Daniel Silveira, preso por descumprir ordens do STF, irá para batalhão-prisão da PM-RJ, em Niterói


Ex-deputado foi preso em Petrópolis nesta quinta-feira; político também foi acusado pelo senador Marcos do Val de tentar articular golpe contra a posse de Lula

Por Rayanderson Guerra

RIO - O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia no Rio de Janeiro. Preso em Petrópolis na manhã de ontem, o ex-parlamentar bolsonarista será transferido nesta sexta-feira, 3, para a Batalhão Especial Prisional (BEP) da Polícia Militar, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, onde deverá cumprir a prisão preventiva imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele passou a noite no presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte da capital fluminense.

De acordo com o Supremo, a “ata (da audiência de custódia) está no processo sigiloso e não será divulgada”. A mulher de Silveira, Paola Silveira, confirmou que o ex-deputado passou pela audiência no fim da noite de quinta, 2, às 20h. Segundo a defesa, a previsão era que ele fosse ouvido nesta sexta-feira, mas o procedimento foi antecipado pelo STF.

Daniel Silveira foi levado preso para a PF na capital fluminense Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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Silveira foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após descumprir, segundo o magistrado, uma série de medidas cautelares, como as que derterminavam o uso de tornozeleira eletrônica e proibiam acesso a redes sociais. Na decisão, Moraes determinou ainda a busca pessoal e a apreensão em imóveis e automóveis do ex-deputado, autorizou o acesso e a análise do conteúdo em computadores, servidores, redes e dispositivos eletrônicos de Silveira e a apreensão de dinheiro em espécie. Os policiais arrecadaram R$ 280 mil em dinheiro vivo.

Crise

A prisão ocorreu em meio à crise aberta pela acusação do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que afirma ter participado de reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro e Silveira para se aliar a eles em um golpe de Estado. De acordo com o senador, a proposta teria sido apresentada pelo ex-deputado. A ação da PF nesta quinta contra o ex-deputado não tem relação com o episódio narrado por Do Val.

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O ministro expediu um ofício ao diretor-geral da Polícia Federal e ao Comandante do Exército para a suspensão imediata do porte e registro de armas de fogo, além do cancelamento de todos os passaportes, do ex-deputado. Na cadeia, Silveira também fica proibido de receber visitas, com a exceção de seus advogados e de familiares. Ele não poderá conceder entrevistas, salvo mediante autorização da Corte.

RIO - O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia no Rio de Janeiro. Preso em Petrópolis na manhã de ontem, o ex-parlamentar bolsonarista será transferido nesta sexta-feira, 3, para a Batalhão Especial Prisional (BEP) da Polícia Militar, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, onde deverá cumprir a prisão preventiva imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele passou a noite no presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte da capital fluminense.

De acordo com o Supremo, a “ata (da audiência de custódia) está no processo sigiloso e não será divulgada”. A mulher de Silveira, Paola Silveira, confirmou que o ex-deputado passou pela audiência no fim da noite de quinta, 2, às 20h. Segundo a defesa, a previsão era que ele fosse ouvido nesta sexta-feira, mas o procedimento foi antecipado pelo STF.

Daniel Silveira foi levado preso para a PF na capital fluminense Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Silveira foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após descumprir, segundo o magistrado, uma série de medidas cautelares, como as que derterminavam o uso de tornozeleira eletrônica e proibiam acesso a redes sociais. Na decisão, Moraes determinou ainda a busca pessoal e a apreensão em imóveis e automóveis do ex-deputado, autorizou o acesso e a análise do conteúdo em computadores, servidores, redes e dispositivos eletrônicos de Silveira e a apreensão de dinheiro em espécie. Os policiais arrecadaram R$ 280 mil em dinheiro vivo.

Crise

A prisão ocorreu em meio à crise aberta pela acusação do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que afirma ter participado de reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro e Silveira para se aliar a eles em um golpe de Estado. De acordo com o senador, a proposta teria sido apresentada pelo ex-deputado. A ação da PF nesta quinta contra o ex-deputado não tem relação com o episódio narrado por Do Val.

O ministro expediu um ofício ao diretor-geral da Polícia Federal e ao Comandante do Exército para a suspensão imediata do porte e registro de armas de fogo, além do cancelamento de todos os passaportes, do ex-deputado. Na cadeia, Silveira também fica proibido de receber visitas, com a exceção de seus advogados e de familiares. Ele não poderá conceder entrevistas, salvo mediante autorização da Corte.

RIO - O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia no Rio de Janeiro. Preso em Petrópolis na manhã de ontem, o ex-parlamentar bolsonarista será transferido nesta sexta-feira, 3, para a Batalhão Especial Prisional (BEP) da Polícia Militar, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, onde deverá cumprir a prisão preventiva imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele passou a noite no presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte da capital fluminense.

De acordo com o Supremo, a “ata (da audiência de custódia) está no processo sigiloso e não será divulgada”. A mulher de Silveira, Paola Silveira, confirmou que o ex-deputado passou pela audiência no fim da noite de quinta, 2, às 20h. Segundo a defesa, a previsão era que ele fosse ouvido nesta sexta-feira, mas o procedimento foi antecipado pelo STF.

Daniel Silveira foi levado preso para a PF na capital fluminense Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Silveira foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após descumprir, segundo o magistrado, uma série de medidas cautelares, como as que derterminavam o uso de tornozeleira eletrônica e proibiam acesso a redes sociais. Na decisão, Moraes determinou ainda a busca pessoal e a apreensão em imóveis e automóveis do ex-deputado, autorizou o acesso e a análise do conteúdo em computadores, servidores, redes e dispositivos eletrônicos de Silveira e a apreensão de dinheiro em espécie. Os policiais arrecadaram R$ 280 mil em dinheiro vivo.

Crise

A prisão ocorreu em meio à crise aberta pela acusação do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que afirma ter participado de reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro e Silveira para se aliar a eles em um golpe de Estado. De acordo com o senador, a proposta teria sido apresentada pelo ex-deputado. A ação da PF nesta quinta contra o ex-deputado não tem relação com o episódio narrado por Do Val.

O ministro expediu um ofício ao diretor-geral da Polícia Federal e ao Comandante do Exército para a suspensão imediata do porte e registro de armas de fogo, além do cancelamento de todos os passaportes, do ex-deputado. Na cadeia, Silveira também fica proibido de receber visitas, com a exceção de seus advogados e de familiares. Ele não poderá conceder entrevistas, salvo mediante autorização da Corte.

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