Em pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 1º, após as sabatinas do Jornal Nacional, da TV Globo, do início do horário eleitoral na TV e no rádio, e do primeiro debate na Band TV, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) melhoraram o desempenho nas intenções de voto. Com o avanço, os candidatos reduzem a chance de a disputa ser definida no primeiro turno.
Na comparação com o levantamento do dia 18 de agosto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança, mas oscilou de 47% para 45% das intenções de voto. Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu o desempenho, com 32%. Ciro passou de 7% para 9%, e Simone Tebet foi de 2% para 5% – acima da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Soraya Thronicke pontua pela primeira vez nas pesquisas, com 1%, mesmo número que Pablo Marçal (PROS) e Felipe d’Avila (Novo). Vera Lúcia (PSTU), José Maria Eymael (DC), Sofia Manzano (PCB), Roberto Jefferson (PTB) e Léo Péricles (UP) não pontuaram. 4% dos entrevistados disseram que não irão votar e 2% não sabem
No segundo turno, Lula venceria Bolsonaro com 53%, ante 38% do candidato à reeleição. Na pesquisa de agosto, Lula tinha 54% e Bolsonaro 37%.
O instituto entrevistou 5734 eleitores entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro em 285 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no protocolo sob o número BR-00433/2022.
As últimas pesquisas divulgadas após o início de campanha e do horário político na televisão mostram que candidaturas como as de Tebet e Ciro dificultam a escolha de um voto útil em Lula e Bolsonaro líderes das pesquisas, que mantém o cenário de polarização.
A maior exposição a candidaturas alternativas afeta a possibilidade do petista em consolidar a vitória ainda no primeiro turno. Segundo o Agregador de Pesquisas do Estadão, Bolsonaro está próximo de seu teto. Em reunião com eurodeputados na semana passada, porém, Lula chegou a afirmar que a eleição no Brasil “não está ganha”.