Três em cada quatro brasileiros preferem democracia à ditadura, aponta Datafolha


Índice segue elevado, mas oscilou para baixo desde o último levantamento do gênero; instituto mede o apoio à democracia desde 1989

Por Juliano Galisi

Quase três em cada quatro brasileiros creem que a democracia é o melhor regime político para o Brasil, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 21. O índice é elevado, mas diminuiu para além da margem de erro em relação ao mais recente levantamento com a pergunta — hoje, são 74% dos entrevistados, frente a 79% em outubro do ano passado.

Para 15% dos questionados pelo instituto, tanto faz se o País é uma democracia ou uma ditadura. Na última pesquisa, essa resposta correspondia a 11% do público. O índice dos que afirmam que “em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático”, por sua vez, oscilou de 5% para 7%.

O Datafolha entrevistou 2.004 pessoas em 135 cidades de todo o País. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

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Maiores e menores patamares da história

É a primeira pesquisa a esse respeito desde os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foi depredada. O patamar de apoio à democracia é auferido pelo instituto desde 1989 e havia atingido a máxima histórica em outubro do ano passado, com 79% de adeptos de um regime democrático.

Ato pela democracia em 9 de janeiro de 2023, na Avenida Paulista Foto: Taba_Benedicto
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O menor índice da série histórica se deu em fevereiro de 1992. Naquele momento, o então presidente Fernando Collor de Mello enfrentava uma crise política e institucional sem precedentes e a confiança na democracia como regime de governo recuou para 42%. Em setembro daquele ano, o apoio à ditadura atingiu o maior patamar histórico na pesquisa, com 23%, e em dezembro Collor renunciou em meio a um processo de impeachment.

Preferência política por instrução, renda e gênero

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira aponta uma correlação entre preferência política, grau de escolaridade e nível de renda dos entrevistados.

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Entre os que estudaram até o fundamental, 61% preferem a democracia; entre os que têm ensino superior, o índice chega a 89%. O apoio ao regime democrático é de 67% entre quem ganha até dois salários mínimos; entre os que ganham mais de cinco salários mínimos por mês, 88%.

Quanto menor o grau de instrução e renda, maior é o índice da indiferença em relação à forma de governo. Entre os menos instruídos, a opção “Tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura” chega a 23%; entre os mais pobres, o patamar é de 20%.

Quanto ao gênero, 78% dos homens apoiam a democracia, preferência de 69% das mulheres.

Quase três em cada quatro brasileiros creem que a democracia é o melhor regime político para o Brasil, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 21. O índice é elevado, mas diminuiu para além da margem de erro em relação ao mais recente levantamento com a pergunta — hoje, são 74% dos entrevistados, frente a 79% em outubro do ano passado.

Para 15% dos questionados pelo instituto, tanto faz se o País é uma democracia ou uma ditadura. Na última pesquisa, essa resposta correspondia a 11% do público. O índice dos que afirmam que “em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático”, por sua vez, oscilou de 5% para 7%.

O Datafolha entrevistou 2.004 pessoas em 135 cidades de todo o País. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Maiores e menores patamares da história

É a primeira pesquisa a esse respeito desde os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foi depredada. O patamar de apoio à democracia é auferido pelo instituto desde 1989 e havia atingido a máxima histórica em outubro do ano passado, com 79% de adeptos de um regime democrático.

Ato pela democracia em 9 de janeiro de 2023, na Avenida Paulista Foto: Taba_Benedicto

O menor índice da série histórica se deu em fevereiro de 1992. Naquele momento, o então presidente Fernando Collor de Mello enfrentava uma crise política e institucional sem precedentes e a confiança na democracia como regime de governo recuou para 42%. Em setembro daquele ano, o apoio à ditadura atingiu o maior patamar histórico na pesquisa, com 23%, e em dezembro Collor renunciou em meio a um processo de impeachment.

Preferência política por instrução, renda e gênero

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira aponta uma correlação entre preferência política, grau de escolaridade e nível de renda dos entrevistados.

Entre os que estudaram até o fundamental, 61% preferem a democracia; entre os que têm ensino superior, o índice chega a 89%. O apoio ao regime democrático é de 67% entre quem ganha até dois salários mínimos; entre os que ganham mais de cinco salários mínimos por mês, 88%.

Quanto menor o grau de instrução e renda, maior é o índice da indiferença em relação à forma de governo. Entre os menos instruídos, a opção “Tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura” chega a 23%; entre os mais pobres, o patamar é de 20%.

Quanto ao gênero, 78% dos homens apoiam a democracia, preferência de 69% das mulheres.

Quase três em cada quatro brasileiros creem que a democracia é o melhor regime político para o Brasil, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 21. O índice é elevado, mas diminuiu para além da margem de erro em relação ao mais recente levantamento com a pergunta — hoje, são 74% dos entrevistados, frente a 79% em outubro do ano passado.

Para 15% dos questionados pelo instituto, tanto faz se o País é uma democracia ou uma ditadura. Na última pesquisa, essa resposta correspondia a 11% do público. O índice dos que afirmam que “em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático”, por sua vez, oscilou de 5% para 7%.

O Datafolha entrevistou 2.004 pessoas em 135 cidades de todo o País. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Maiores e menores patamares da história

É a primeira pesquisa a esse respeito desde os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foi depredada. O patamar de apoio à democracia é auferido pelo instituto desde 1989 e havia atingido a máxima histórica em outubro do ano passado, com 79% de adeptos de um regime democrático.

Ato pela democracia em 9 de janeiro de 2023, na Avenida Paulista Foto: Taba_Benedicto

O menor índice da série histórica se deu em fevereiro de 1992. Naquele momento, o então presidente Fernando Collor de Mello enfrentava uma crise política e institucional sem precedentes e a confiança na democracia como regime de governo recuou para 42%. Em setembro daquele ano, o apoio à ditadura atingiu o maior patamar histórico na pesquisa, com 23%, e em dezembro Collor renunciou em meio a um processo de impeachment.

Preferência política por instrução, renda e gênero

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira aponta uma correlação entre preferência política, grau de escolaridade e nível de renda dos entrevistados.

Entre os que estudaram até o fundamental, 61% preferem a democracia; entre os que têm ensino superior, o índice chega a 89%. O apoio ao regime democrático é de 67% entre quem ganha até dois salários mínimos; entre os que ganham mais de cinco salários mínimos por mês, 88%.

Quanto menor o grau de instrução e renda, maior é o índice da indiferença em relação à forma de governo. Entre os menos instruídos, a opção “Tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura” chega a 23%; entre os mais pobres, o patamar é de 20%.

Quanto ao gênero, 78% dos homens apoiam a democracia, preferência de 69% das mulheres.

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