Datena desistiu de outras quatro eleições antes de ser oficializado candidato; veja trajetória


Histórico de debandadas do apresentador levantava dúvidas quanto a possibilidade dele seguir na disputa deste ano

Por Pedro Lima
Atualização:

O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) foi oficializado, pela primeira vez em sua vida, como o candidato à Prefeitura de São Paulo durante convenção realizada neste sábado, 27, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O evento também confirmou o ex-senador José Aníbal (PSDB) para compor a vice da chapa “puro-sangue”. Anteriormente, o jornalista já havia desistido de quatro eleições: duas para o Senado e outras duas vezes em pleitos municipais.

Convenção do PSDB define, na manhã deste sábado (27), Datena e José Anibal, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, nas eleições municipais em São Paulo. FOTO Taba Benedicto/Estadão Foto: Taba Benedicto/Estadão
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2016

As eleições municipais de 2016 marcam a primeira desistência de um pleito de Datena. O anúncio foi feito no dia 18 de janeiro daquele ano durante seu programa na antiga rádio Bradesco Esportes FM, do Grupo Bandeirantes.

A declaração aconteceu um dia depois de uma manchete da edição de domingo do Estadão anunciar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) estimava em R$ 358 milhões o total de propinas obtidas pelo Partido Progressistas (PP), sigla em que estava filiado no momento, entre os anos de 2006 e 2014 no esquema de corrupção na Petrobras.

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“Não posso permanecer em um partido que tomou mais de R$ 300 milhões da Petrobras”, afirmou o jornalista na rádio. Depois do programa, em uma entrevista concedida ao Broadcast Político, Datena confirmou que diante das novas informações sobre o esquema de corrupção na sigla, se sentia “pouco à vontade para continuar como candidato pelo PP”. Na época, acrescentou: “saio do partido e não entro mais em partido nenhum. Não quero mais saber de política, pelo menos até que eu ache factível voltar.”

Apenas em 2024, o jornalista esteve em dois partidos diferentes: o PSB e, agora, o PSDB – a 11ª legenda em sua carreira política.

2018

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Doze dias após anunciar a pré-candidatura ao Senado Federal, em chapa com João Doria, que concorria pelo PSDB ao governo do Estado, Datena comunicou ao vivo em seu programa de TV, ‘Brasil Urgente’, que desistia da corrida eleitoral. O apresentador disse que conversou com ‘família, amigos, Deus e o povo na rua’ para tomar a decisão. “Achei que não era a hora de participar dessa política do jeito que ela está aí.”

Evento do dia do anúncio de sua candidatura ao Senado ao lado de nomes conhecidos da política como João Doria, Gilberto Kassab e Rodrigo Maia. Foto: Werther Santana / Estadão

O anúncio foi feito no dia 9 de julho. Apresentadores de programas, radialistas ou comentaristas que desejam se candidatar a algum cargo, precisavam se afastar da programação de suas emissoras até o dia 30 de junho pela legislação. Essa tinha sido a primeira aparição do jornalista na TV desde sua pré-candidatura e filiação ao Democratas (DEM) - que se fundiu com o Partido Social Liberal (PSL) para criação do União Brasil (UNIÃO).

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Datena já havia indicado dois dias antes ao Estadão que sua entrada na disputa já não era mais certa. “A decisão ainda não está tomada.”

2020

No primeiro ano da pandemia, Datena chegou a ser cotado como candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa à reeleição de Bruno Covas (PSDB). Ao declarar desistência, em 11 de agosto, data limite naquele ano para deixar a apresentação do ‘Brasil Urgente’, ele afirmou no ar que “o sonho de entrar para a política” aconteceria em 2022.

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Na ocasião, esse prazo foi prorrogado para agosto já que, por conta da pandemia, as eleições de 2020 ocorreram em novembro, não em outubro.

Com isso, segundo ele, optou por seguir um pedido da Band e continuar como apresentador durante o agravamento da emergência da covid-19, em um momento em que a emissora “precisava de seus apresentadores mais experientes”.

2022

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Em 2022, assim como em 2018, a aparição de Datena na TV em 30 de junho, um dia após o prazo permitido para pré-candidatos apresentarem seus programas, encerrou a possibilidade do jornalista disputar um cargo no Senado naquele ano. Na época, ele era o primeiro colocado nas pesquisas eleitorais para o posto de senador.

Apoiado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), Datena chegou a ter reuniões com o ex-mandatário e iria concorrer em chapa com o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Em primeiro lugar, eu queria deixar a minha palavra de carinho para com o presidente da República, que hoje deu uma declaração que tinha me escolhido como candidato ao Senado de São Paulo, e foi isso mesmo que foi acordado. Mas eu pensei bem e resolvi seguir o meu caminho”, disse o jornalista mais uma vez ao vivo no ‘Brasil Urgente’.

Na época, Datena já era filiado ao Partido Social Cristão (PSC). Em março, porém, o PSDB e o União Brasil anunciaram Datena como candidato ao Senado pela coligação, em uma chapa com o então governador Rodrigo Garcia (PSDB). Oito dias após o anúncio, entretanto, o apresentador deixou o partido de Antônio de Rueda e se filiou ao PSC.

O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) foi oficializado, pela primeira vez em sua vida, como o candidato à Prefeitura de São Paulo durante convenção realizada neste sábado, 27, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O evento também confirmou o ex-senador José Aníbal (PSDB) para compor a vice da chapa “puro-sangue”. Anteriormente, o jornalista já havia desistido de quatro eleições: duas para o Senado e outras duas vezes em pleitos municipais.

Convenção do PSDB define, na manhã deste sábado (27), Datena e José Anibal, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, nas eleições municipais em São Paulo. FOTO Taba Benedicto/Estadão Foto: Taba Benedicto/Estadão

2016

As eleições municipais de 2016 marcam a primeira desistência de um pleito de Datena. O anúncio foi feito no dia 18 de janeiro daquele ano durante seu programa na antiga rádio Bradesco Esportes FM, do Grupo Bandeirantes.

A declaração aconteceu um dia depois de uma manchete da edição de domingo do Estadão anunciar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) estimava em R$ 358 milhões o total de propinas obtidas pelo Partido Progressistas (PP), sigla em que estava filiado no momento, entre os anos de 2006 e 2014 no esquema de corrupção na Petrobras.

“Não posso permanecer em um partido que tomou mais de R$ 300 milhões da Petrobras”, afirmou o jornalista na rádio. Depois do programa, em uma entrevista concedida ao Broadcast Político, Datena confirmou que diante das novas informações sobre o esquema de corrupção na sigla, se sentia “pouco à vontade para continuar como candidato pelo PP”. Na época, acrescentou: “saio do partido e não entro mais em partido nenhum. Não quero mais saber de política, pelo menos até que eu ache factível voltar.”

Apenas em 2024, o jornalista esteve em dois partidos diferentes: o PSB e, agora, o PSDB – a 11ª legenda em sua carreira política.

2018

Doze dias após anunciar a pré-candidatura ao Senado Federal, em chapa com João Doria, que concorria pelo PSDB ao governo do Estado, Datena comunicou ao vivo em seu programa de TV, ‘Brasil Urgente’, que desistia da corrida eleitoral. O apresentador disse que conversou com ‘família, amigos, Deus e o povo na rua’ para tomar a decisão. “Achei que não era a hora de participar dessa política do jeito que ela está aí.”

Evento do dia do anúncio de sua candidatura ao Senado ao lado de nomes conhecidos da política como João Doria, Gilberto Kassab e Rodrigo Maia. Foto: Werther Santana / Estadão

O anúncio foi feito no dia 9 de julho. Apresentadores de programas, radialistas ou comentaristas que desejam se candidatar a algum cargo, precisavam se afastar da programação de suas emissoras até o dia 30 de junho pela legislação. Essa tinha sido a primeira aparição do jornalista na TV desde sua pré-candidatura e filiação ao Democratas (DEM) - que se fundiu com o Partido Social Liberal (PSL) para criação do União Brasil (UNIÃO).

Datena já havia indicado dois dias antes ao Estadão que sua entrada na disputa já não era mais certa. “A decisão ainda não está tomada.”

2020

No primeiro ano da pandemia, Datena chegou a ser cotado como candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa à reeleição de Bruno Covas (PSDB). Ao declarar desistência, em 11 de agosto, data limite naquele ano para deixar a apresentação do ‘Brasil Urgente’, ele afirmou no ar que “o sonho de entrar para a política” aconteceria em 2022.

Na ocasião, esse prazo foi prorrogado para agosto já que, por conta da pandemia, as eleições de 2020 ocorreram em novembro, não em outubro.

Com isso, segundo ele, optou por seguir um pedido da Band e continuar como apresentador durante o agravamento da emergência da covid-19, em um momento em que a emissora “precisava de seus apresentadores mais experientes”.

2022

Em 2022, assim como em 2018, a aparição de Datena na TV em 30 de junho, um dia após o prazo permitido para pré-candidatos apresentarem seus programas, encerrou a possibilidade do jornalista disputar um cargo no Senado naquele ano. Na época, ele era o primeiro colocado nas pesquisas eleitorais para o posto de senador.

Apoiado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), Datena chegou a ter reuniões com o ex-mandatário e iria concorrer em chapa com o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Em primeiro lugar, eu queria deixar a minha palavra de carinho para com o presidente da República, que hoje deu uma declaração que tinha me escolhido como candidato ao Senado de São Paulo, e foi isso mesmo que foi acordado. Mas eu pensei bem e resolvi seguir o meu caminho”, disse o jornalista mais uma vez ao vivo no ‘Brasil Urgente’.

Na época, Datena já era filiado ao Partido Social Cristão (PSC). Em março, porém, o PSDB e o União Brasil anunciaram Datena como candidato ao Senado pela coligação, em uma chapa com o então governador Rodrigo Garcia (PSDB). Oito dias após o anúncio, entretanto, o apresentador deixou o partido de Antônio de Rueda e se filiou ao PSC.

O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) foi oficializado, pela primeira vez em sua vida, como o candidato à Prefeitura de São Paulo durante convenção realizada neste sábado, 27, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O evento também confirmou o ex-senador José Aníbal (PSDB) para compor a vice da chapa “puro-sangue”. Anteriormente, o jornalista já havia desistido de quatro eleições: duas para o Senado e outras duas vezes em pleitos municipais.

Convenção do PSDB define, na manhã deste sábado (27), Datena e José Anibal, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, nas eleições municipais em São Paulo. FOTO Taba Benedicto/Estadão Foto: Taba Benedicto/Estadão

2016

As eleições municipais de 2016 marcam a primeira desistência de um pleito de Datena. O anúncio foi feito no dia 18 de janeiro daquele ano durante seu programa na antiga rádio Bradesco Esportes FM, do Grupo Bandeirantes.

A declaração aconteceu um dia depois de uma manchete da edição de domingo do Estadão anunciar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) estimava em R$ 358 milhões o total de propinas obtidas pelo Partido Progressistas (PP), sigla em que estava filiado no momento, entre os anos de 2006 e 2014 no esquema de corrupção na Petrobras.

“Não posso permanecer em um partido que tomou mais de R$ 300 milhões da Petrobras”, afirmou o jornalista na rádio. Depois do programa, em uma entrevista concedida ao Broadcast Político, Datena confirmou que diante das novas informações sobre o esquema de corrupção na sigla, se sentia “pouco à vontade para continuar como candidato pelo PP”. Na época, acrescentou: “saio do partido e não entro mais em partido nenhum. Não quero mais saber de política, pelo menos até que eu ache factível voltar.”

Apenas em 2024, o jornalista esteve em dois partidos diferentes: o PSB e, agora, o PSDB – a 11ª legenda em sua carreira política.

2018

Doze dias após anunciar a pré-candidatura ao Senado Federal, em chapa com João Doria, que concorria pelo PSDB ao governo do Estado, Datena comunicou ao vivo em seu programa de TV, ‘Brasil Urgente’, que desistia da corrida eleitoral. O apresentador disse que conversou com ‘família, amigos, Deus e o povo na rua’ para tomar a decisão. “Achei que não era a hora de participar dessa política do jeito que ela está aí.”

Evento do dia do anúncio de sua candidatura ao Senado ao lado de nomes conhecidos da política como João Doria, Gilberto Kassab e Rodrigo Maia. Foto: Werther Santana / Estadão

O anúncio foi feito no dia 9 de julho. Apresentadores de programas, radialistas ou comentaristas que desejam se candidatar a algum cargo, precisavam se afastar da programação de suas emissoras até o dia 30 de junho pela legislação. Essa tinha sido a primeira aparição do jornalista na TV desde sua pré-candidatura e filiação ao Democratas (DEM) - que se fundiu com o Partido Social Liberal (PSL) para criação do União Brasil (UNIÃO).

Datena já havia indicado dois dias antes ao Estadão que sua entrada na disputa já não era mais certa. “A decisão ainda não está tomada.”

2020

No primeiro ano da pandemia, Datena chegou a ser cotado como candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa à reeleição de Bruno Covas (PSDB). Ao declarar desistência, em 11 de agosto, data limite naquele ano para deixar a apresentação do ‘Brasil Urgente’, ele afirmou no ar que “o sonho de entrar para a política” aconteceria em 2022.

Na ocasião, esse prazo foi prorrogado para agosto já que, por conta da pandemia, as eleições de 2020 ocorreram em novembro, não em outubro.

Com isso, segundo ele, optou por seguir um pedido da Band e continuar como apresentador durante o agravamento da emergência da covid-19, em um momento em que a emissora “precisava de seus apresentadores mais experientes”.

2022

Em 2022, assim como em 2018, a aparição de Datena na TV em 30 de junho, um dia após o prazo permitido para pré-candidatos apresentarem seus programas, encerrou a possibilidade do jornalista disputar um cargo no Senado naquele ano. Na época, ele era o primeiro colocado nas pesquisas eleitorais para o posto de senador.

Apoiado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), Datena chegou a ter reuniões com o ex-mandatário e iria concorrer em chapa com o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Em primeiro lugar, eu queria deixar a minha palavra de carinho para com o presidente da República, que hoje deu uma declaração que tinha me escolhido como candidato ao Senado de São Paulo, e foi isso mesmo que foi acordado. Mas eu pensei bem e resolvi seguir o meu caminho”, disse o jornalista mais uma vez ao vivo no ‘Brasil Urgente’.

Na época, Datena já era filiado ao Partido Social Cristão (PSC). Em março, porém, o PSDB e o União Brasil anunciaram Datena como candidato ao Senado pela coligação, em uma chapa com o então governador Rodrigo Garcia (PSDB). Oito dias após o anúncio, entretanto, o apresentador deixou o partido de Antônio de Rueda e se filiou ao PSC.

O apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) foi oficializado, pela primeira vez em sua vida, como o candidato à Prefeitura de São Paulo durante convenção realizada neste sábado, 27, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O evento também confirmou o ex-senador José Aníbal (PSDB) para compor a vice da chapa “puro-sangue”. Anteriormente, o jornalista já havia desistido de quatro eleições: duas para o Senado e outras duas vezes em pleitos municipais.

Convenção do PSDB define, na manhã deste sábado (27), Datena e José Anibal, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, nas eleições municipais em São Paulo. FOTO Taba Benedicto/Estadão Foto: Taba Benedicto/Estadão

2016

As eleições municipais de 2016 marcam a primeira desistência de um pleito de Datena. O anúncio foi feito no dia 18 de janeiro daquele ano durante seu programa na antiga rádio Bradesco Esportes FM, do Grupo Bandeirantes.

A declaração aconteceu um dia depois de uma manchete da edição de domingo do Estadão anunciar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) estimava em R$ 358 milhões o total de propinas obtidas pelo Partido Progressistas (PP), sigla em que estava filiado no momento, entre os anos de 2006 e 2014 no esquema de corrupção na Petrobras.

“Não posso permanecer em um partido que tomou mais de R$ 300 milhões da Petrobras”, afirmou o jornalista na rádio. Depois do programa, em uma entrevista concedida ao Broadcast Político, Datena confirmou que diante das novas informações sobre o esquema de corrupção na sigla, se sentia “pouco à vontade para continuar como candidato pelo PP”. Na época, acrescentou: “saio do partido e não entro mais em partido nenhum. Não quero mais saber de política, pelo menos até que eu ache factível voltar.”

Apenas em 2024, o jornalista esteve em dois partidos diferentes: o PSB e, agora, o PSDB – a 11ª legenda em sua carreira política.

2018

Doze dias após anunciar a pré-candidatura ao Senado Federal, em chapa com João Doria, que concorria pelo PSDB ao governo do Estado, Datena comunicou ao vivo em seu programa de TV, ‘Brasil Urgente’, que desistia da corrida eleitoral. O apresentador disse que conversou com ‘família, amigos, Deus e o povo na rua’ para tomar a decisão. “Achei que não era a hora de participar dessa política do jeito que ela está aí.”

Evento do dia do anúncio de sua candidatura ao Senado ao lado de nomes conhecidos da política como João Doria, Gilberto Kassab e Rodrigo Maia. Foto: Werther Santana / Estadão

O anúncio foi feito no dia 9 de julho. Apresentadores de programas, radialistas ou comentaristas que desejam se candidatar a algum cargo, precisavam se afastar da programação de suas emissoras até o dia 30 de junho pela legislação. Essa tinha sido a primeira aparição do jornalista na TV desde sua pré-candidatura e filiação ao Democratas (DEM) - que se fundiu com o Partido Social Liberal (PSL) para criação do União Brasil (UNIÃO).

Datena já havia indicado dois dias antes ao Estadão que sua entrada na disputa já não era mais certa. “A decisão ainda não está tomada.”

2020

No primeiro ano da pandemia, Datena chegou a ser cotado como candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa à reeleição de Bruno Covas (PSDB). Ao declarar desistência, em 11 de agosto, data limite naquele ano para deixar a apresentação do ‘Brasil Urgente’, ele afirmou no ar que “o sonho de entrar para a política” aconteceria em 2022.

Na ocasião, esse prazo foi prorrogado para agosto já que, por conta da pandemia, as eleições de 2020 ocorreram em novembro, não em outubro.

Com isso, segundo ele, optou por seguir um pedido da Band e continuar como apresentador durante o agravamento da emergência da covid-19, em um momento em que a emissora “precisava de seus apresentadores mais experientes”.

2022

Em 2022, assim como em 2018, a aparição de Datena na TV em 30 de junho, um dia após o prazo permitido para pré-candidatos apresentarem seus programas, encerrou a possibilidade do jornalista disputar um cargo no Senado naquele ano. Na época, ele era o primeiro colocado nas pesquisas eleitorais para o posto de senador.

Apoiado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), Datena chegou a ter reuniões com o ex-mandatário e iria concorrer em chapa com o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Em primeiro lugar, eu queria deixar a minha palavra de carinho para com o presidente da República, que hoje deu uma declaração que tinha me escolhido como candidato ao Senado de São Paulo, e foi isso mesmo que foi acordado. Mas eu pensei bem e resolvi seguir o meu caminho”, disse o jornalista mais uma vez ao vivo no ‘Brasil Urgente’.

Na época, Datena já era filiado ao Partido Social Cristão (PSC). Em março, porém, o PSDB e o União Brasil anunciaram Datena como candidato ao Senado pela coligação, em uma chapa com o então governador Rodrigo Garcia (PSDB). Oito dias após o anúncio, entretanto, o apresentador deixou o partido de Antônio de Rueda e se filiou ao PSC.

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