Datena diz que será candidato, após receber respaldo do presidente do PSDB: ‘Já basta’


Apresentador havia dito na segunda-feira que poderia desistir como fez Joe Biden caso não houvesse consenso no partido em torno de seu nome

Por Pedro Augusto Figueiredo e Pedro Lima
Atualização:

O apresentador José Luiz Datena (PSDB) disse ao Estadão nesta terça-feira, 23, que será candidato a prefeito de São Paulo mesmo diante da movimentação de uma ala do partido para contestar sua candidatura e impedir que ele dispute a eleição. Datena recebeu o apoio do presidente nacional da sigla, Marconi Perillo (PSDB), que declarou que ele terá respaldo do comando da sigla. Com isso, o jornalista reforçou que concorrerá no pleito de outubro.

Mais tarde, em entrevista concedida ao Flow Podcast, Datena reafirmou que não desistiu da disputa municipal, e espera ir “até o fim e ganhar a prefeitura”. O jornalista reforçou que precisa do apoio de seu partido para ter sua candidatura viabilizada, mas que confia em Perillo, seguindo o que já havia afirmado ao Estadão anteriormente. “Dizem que é um sujeito muito duro, mas ele (Perillo) tem palavra. Ele me deu a palavra que eu seria o candidato.”

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Na segunda-feira, Datena disse em uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que poderia recuar da candidatura, a exemplo do presidente americano Joe Biden, se não houvesse consenso no PSDB em torno do nome dele. Como mostrou o Estadão, uma ala tucana que defende apoiar Nunes articula lançar o ex-presidente municipal, Fernando Alfredo (PSDB), e disputar voto a voto a indicação contra Datena na convenção marcada para o próximo sábado, 27.

A estratégia foi escolhida para não arrastar Nunes para a disputa interna do PSDB, ao mesmo tempo que pode ajudar o prefeito a barrar a candidatura de um adversário. Perillo, no entanto, disse ao Estadão que não há risco da candidatura de Datena não ser homologada e que ele terá apoio integral das executivas da federação e do partido, responsáveis por escolher quem será o candidato.

Após recuar quatro vezes em eleições anteriores, Datena realizou primeira agenda de rua como pré-candidato na semana passada ao caminhar pelo Mercadão Municipal. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão
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“[Quero] Consenso de quem me apoia e tem peso político e palavra. Marconi é um exemplo, já basta”, disse Datena ao Estadão, acrescentando, em seguida, que manterá a pré-candidatura. “Democracia com respeito aceita o princípio do contrário. Com respeito”, continuou ao ser questionado sobre a possível candidatura de Alfredo.

A declaração do apresentador vai na contramão da entrevista na segunda-feira, quando declarou que poderia desistir a qualquer momento e reclamou que integrantes do PSDB agiam nos bastidores para atrapalhar sua candidatura e ameaçou não ir à convenção partidária.

“Se sábado eu sentir que os caras vão me encher o saco na convenção, eu não vou. Acabou”, disse à Folha de São Paulo, antes de acrescentar o desejo de ser aclamado pelos tucanos assim como Guilherme Boulos (PSOL) foi na convenção que confirmou sua candidatura.

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Na entrevista ao Flow desta terça, 23, o locutor também ressaltou que seus principais adversários precisam “assumir suas candidaturas”. “A convenção de sábado (do PSOL) foi do Lula. A do Nunes vai ser do Bolsonaro. Capaz que no dia da eleição apareça a foto do Lula (na urna) para o cara que vai votar no Boulos e a do Bolsonaro para quem vai votar no Nunes”, completa. Datena diz, ainda, que Boulos e Nunes parecem “marionetes” de seus padrinhos políticos.

O PSDB realizou mudanças na composição da federação com o Cidadania e também no diretório paulistano para dar respaldo político a Datena e minimizar eventual oposição interna ao jornalista.

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Alfredo, um dos líderes do movimento pró-Nunes, foi retirado da federação, onde era suplente, enquanto Mario Covas Neto (PSDB), aliado do apresentador, foi alçado ao cargo de presidente do colegiado. Mesmo assim, Datena demonstrou insatisfação por não ter sido avisado das alterações.

Aliado de Datena, o presidente do PSDB paulistano, José Aníbal, trata o movimento apenas como “provocação” e diz que quem apoia o atual prefeito “nada tem a ver com o PSDB e hoje são bolsonaristas”. “São lacaios do Nunes. Não tem potencial para coisa nenhuma no PSDB e na candidatura do Datena”, afirmou.

Fernando Alfredo afirma que o movimento por uma candidatura para rivalizar com Datena surgiu da militância e de fundadores que estão preocupados com a imagem do PSDB e a ausência de discussões internas sobre os rumos da legenda.

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Ele defende o apoio a Nunes, que foi alçado ao cargo de prefeito após ser vice de Bruno Covas, morto vítima de um câncer em 2021. “Lançar candidato pela conveniência momentânea não vai fazer com que o PSDB se reconstrua, ainda mais sendo o Datena”, diz Alfredo.

É a quinta vez que Datena se lança como pré-candidato. Nas quatro anteriores, ele recuou sob a justificativa de ter sido vítima de “sacanagens” de integrantes dos partidos aos quais era filiado. Fora da televisão desde o final de julho, como exige a legislação eleitoral, ele realizou a primeira agenda de pré-campanha de sua vida ao caminhar pelo Mercadão Municipal na semana passada no que foi visto como um sinal de que ele estará nas urnas em outubro.

O PSDB também tem lhe dado estrutura: alugou uma nova sede para o diretório municipal, que se transformará no comitê de campanha e contratou o marqueteiro Felipe Soutello para realizar a campanha eleitoral do apresentador. No Mercadão, por exemplo, havia uma equipe de captação de vídeo colhendo imagens que serão utilizadas nas redes sociais e na propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

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Datena começou a pré-campanha no PSB e com convite para ser vice de Tabata Amaral (PSB). A deputada articulou a ida dele para o PSDB, em uma tentativa de conseguir o apoio dos tucanos à sua pré-candidatura. A articulação naufragou depois que o PSDB convidou Datena para ser candidato a prefeito.

O jornalista negou no início da semana ter traído a deputada. “Ela insistiu, eu fui para o PSDB. Se o PSDB me convidou para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB”, declarou em sabatina promovida pelo UOL. “Foi a Tabata que me jogou no colo do PSDB, e não o contrário”.

“Eu vi a fala do Datena e achei engraçada porque ele é bem grandinho para ser empurrado ou colocado no colo de alguém. Ele pode responder pelas próprias escolhas”, respondeu Tabata na última sexta-feira.

O apresentador José Luiz Datena (PSDB) disse ao Estadão nesta terça-feira, 23, que será candidato a prefeito de São Paulo mesmo diante da movimentação de uma ala do partido para contestar sua candidatura e impedir que ele dispute a eleição. Datena recebeu o apoio do presidente nacional da sigla, Marconi Perillo (PSDB), que declarou que ele terá respaldo do comando da sigla. Com isso, o jornalista reforçou que concorrerá no pleito de outubro.

Mais tarde, em entrevista concedida ao Flow Podcast, Datena reafirmou que não desistiu da disputa municipal, e espera ir “até o fim e ganhar a prefeitura”. O jornalista reforçou que precisa do apoio de seu partido para ter sua candidatura viabilizada, mas que confia em Perillo, seguindo o que já havia afirmado ao Estadão anteriormente. “Dizem que é um sujeito muito duro, mas ele (Perillo) tem palavra. Ele me deu a palavra que eu seria o candidato.”

Na segunda-feira, Datena disse em uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que poderia recuar da candidatura, a exemplo do presidente americano Joe Biden, se não houvesse consenso no PSDB em torno do nome dele. Como mostrou o Estadão, uma ala tucana que defende apoiar Nunes articula lançar o ex-presidente municipal, Fernando Alfredo (PSDB), e disputar voto a voto a indicação contra Datena na convenção marcada para o próximo sábado, 27.

A estratégia foi escolhida para não arrastar Nunes para a disputa interna do PSDB, ao mesmo tempo que pode ajudar o prefeito a barrar a candidatura de um adversário. Perillo, no entanto, disse ao Estadão que não há risco da candidatura de Datena não ser homologada e que ele terá apoio integral das executivas da federação e do partido, responsáveis por escolher quem será o candidato.

Após recuar quatro vezes em eleições anteriores, Datena realizou primeira agenda de rua como pré-candidato na semana passada ao caminhar pelo Mercadão Municipal. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

“[Quero] Consenso de quem me apoia e tem peso político e palavra. Marconi é um exemplo, já basta”, disse Datena ao Estadão, acrescentando, em seguida, que manterá a pré-candidatura. “Democracia com respeito aceita o princípio do contrário. Com respeito”, continuou ao ser questionado sobre a possível candidatura de Alfredo.

A declaração do apresentador vai na contramão da entrevista na segunda-feira, quando declarou que poderia desistir a qualquer momento e reclamou que integrantes do PSDB agiam nos bastidores para atrapalhar sua candidatura e ameaçou não ir à convenção partidária.

“Se sábado eu sentir que os caras vão me encher o saco na convenção, eu não vou. Acabou”, disse à Folha de São Paulo, antes de acrescentar o desejo de ser aclamado pelos tucanos assim como Guilherme Boulos (PSOL) foi na convenção que confirmou sua candidatura.

Na entrevista ao Flow desta terça, 23, o locutor também ressaltou que seus principais adversários precisam “assumir suas candidaturas”. “A convenção de sábado (do PSOL) foi do Lula. A do Nunes vai ser do Bolsonaro. Capaz que no dia da eleição apareça a foto do Lula (na urna) para o cara que vai votar no Boulos e a do Bolsonaro para quem vai votar no Nunes”, completa. Datena diz, ainda, que Boulos e Nunes parecem “marionetes” de seus padrinhos políticos.

O PSDB realizou mudanças na composição da federação com o Cidadania e também no diretório paulistano para dar respaldo político a Datena e minimizar eventual oposição interna ao jornalista.

Alfredo, um dos líderes do movimento pró-Nunes, foi retirado da federação, onde era suplente, enquanto Mario Covas Neto (PSDB), aliado do apresentador, foi alçado ao cargo de presidente do colegiado. Mesmo assim, Datena demonstrou insatisfação por não ter sido avisado das alterações.

Aliado de Datena, o presidente do PSDB paulistano, José Aníbal, trata o movimento apenas como “provocação” e diz que quem apoia o atual prefeito “nada tem a ver com o PSDB e hoje são bolsonaristas”. “São lacaios do Nunes. Não tem potencial para coisa nenhuma no PSDB e na candidatura do Datena”, afirmou.

Fernando Alfredo afirma que o movimento por uma candidatura para rivalizar com Datena surgiu da militância e de fundadores que estão preocupados com a imagem do PSDB e a ausência de discussões internas sobre os rumos da legenda.

Ele defende o apoio a Nunes, que foi alçado ao cargo de prefeito após ser vice de Bruno Covas, morto vítima de um câncer em 2021. “Lançar candidato pela conveniência momentânea não vai fazer com que o PSDB se reconstrua, ainda mais sendo o Datena”, diz Alfredo.

É a quinta vez que Datena se lança como pré-candidato. Nas quatro anteriores, ele recuou sob a justificativa de ter sido vítima de “sacanagens” de integrantes dos partidos aos quais era filiado. Fora da televisão desde o final de julho, como exige a legislação eleitoral, ele realizou a primeira agenda de pré-campanha de sua vida ao caminhar pelo Mercadão Municipal na semana passada no que foi visto como um sinal de que ele estará nas urnas em outubro.

O PSDB também tem lhe dado estrutura: alugou uma nova sede para o diretório municipal, que se transformará no comitê de campanha e contratou o marqueteiro Felipe Soutello para realizar a campanha eleitoral do apresentador. No Mercadão, por exemplo, havia uma equipe de captação de vídeo colhendo imagens que serão utilizadas nas redes sociais e na propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

Datena começou a pré-campanha no PSB e com convite para ser vice de Tabata Amaral (PSB). A deputada articulou a ida dele para o PSDB, em uma tentativa de conseguir o apoio dos tucanos à sua pré-candidatura. A articulação naufragou depois que o PSDB convidou Datena para ser candidato a prefeito.

O jornalista negou no início da semana ter traído a deputada. “Ela insistiu, eu fui para o PSDB. Se o PSDB me convidou para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB”, declarou em sabatina promovida pelo UOL. “Foi a Tabata que me jogou no colo do PSDB, e não o contrário”.

“Eu vi a fala do Datena e achei engraçada porque ele é bem grandinho para ser empurrado ou colocado no colo de alguém. Ele pode responder pelas próprias escolhas”, respondeu Tabata na última sexta-feira.

O apresentador José Luiz Datena (PSDB) disse ao Estadão nesta terça-feira, 23, que será candidato a prefeito de São Paulo mesmo diante da movimentação de uma ala do partido para contestar sua candidatura e impedir que ele dispute a eleição. Datena recebeu o apoio do presidente nacional da sigla, Marconi Perillo (PSDB), que declarou que ele terá respaldo do comando da sigla. Com isso, o jornalista reforçou que concorrerá no pleito de outubro.

Mais tarde, em entrevista concedida ao Flow Podcast, Datena reafirmou que não desistiu da disputa municipal, e espera ir “até o fim e ganhar a prefeitura”. O jornalista reforçou que precisa do apoio de seu partido para ter sua candidatura viabilizada, mas que confia em Perillo, seguindo o que já havia afirmado ao Estadão anteriormente. “Dizem que é um sujeito muito duro, mas ele (Perillo) tem palavra. Ele me deu a palavra que eu seria o candidato.”

Na segunda-feira, Datena disse em uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que poderia recuar da candidatura, a exemplo do presidente americano Joe Biden, se não houvesse consenso no PSDB em torno do nome dele. Como mostrou o Estadão, uma ala tucana que defende apoiar Nunes articula lançar o ex-presidente municipal, Fernando Alfredo (PSDB), e disputar voto a voto a indicação contra Datena na convenção marcada para o próximo sábado, 27.

A estratégia foi escolhida para não arrastar Nunes para a disputa interna do PSDB, ao mesmo tempo que pode ajudar o prefeito a barrar a candidatura de um adversário. Perillo, no entanto, disse ao Estadão que não há risco da candidatura de Datena não ser homologada e que ele terá apoio integral das executivas da federação e do partido, responsáveis por escolher quem será o candidato.

Após recuar quatro vezes em eleições anteriores, Datena realizou primeira agenda de rua como pré-candidato na semana passada ao caminhar pelo Mercadão Municipal. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

“[Quero] Consenso de quem me apoia e tem peso político e palavra. Marconi é um exemplo, já basta”, disse Datena ao Estadão, acrescentando, em seguida, que manterá a pré-candidatura. “Democracia com respeito aceita o princípio do contrário. Com respeito”, continuou ao ser questionado sobre a possível candidatura de Alfredo.

A declaração do apresentador vai na contramão da entrevista na segunda-feira, quando declarou que poderia desistir a qualquer momento e reclamou que integrantes do PSDB agiam nos bastidores para atrapalhar sua candidatura e ameaçou não ir à convenção partidária.

“Se sábado eu sentir que os caras vão me encher o saco na convenção, eu não vou. Acabou”, disse à Folha de São Paulo, antes de acrescentar o desejo de ser aclamado pelos tucanos assim como Guilherme Boulos (PSOL) foi na convenção que confirmou sua candidatura.

Na entrevista ao Flow desta terça, 23, o locutor também ressaltou que seus principais adversários precisam “assumir suas candidaturas”. “A convenção de sábado (do PSOL) foi do Lula. A do Nunes vai ser do Bolsonaro. Capaz que no dia da eleição apareça a foto do Lula (na urna) para o cara que vai votar no Boulos e a do Bolsonaro para quem vai votar no Nunes”, completa. Datena diz, ainda, que Boulos e Nunes parecem “marionetes” de seus padrinhos políticos.

O PSDB realizou mudanças na composição da federação com o Cidadania e também no diretório paulistano para dar respaldo político a Datena e minimizar eventual oposição interna ao jornalista.

Alfredo, um dos líderes do movimento pró-Nunes, foi retirado da federação, onde era suplente, enquanto Mario Covas Neto (PSDB), aliado do apresentador, foi alçado ao cargo de presidente do colegiado. Mesmo assim, Datena demonstrou insatisfação por não ter sido avisado das alterações.

Aliado de Datena, o presidente do PSDB paulistano, José Aníbal, trata o movimento apenas como “provocação” e diz que quem apoia o atual prefeito “nada tem a ver com o PSDB e hoje são bolsonaristas”. “São lacaios do Nunes. Não tem potencial para coisa nenhuma no PSDB e na candidatura do Datena”, afirmou.

Fernando Alfredo afirma que o movimento por uma candidatura para rivalizar com Datena surgiu da militância e de fundadores que estão preocupados com a imagem do PSDB e a ausência de discussões internas sobre os rumos da legenda.

Ele defende o apoio a Nunes, que foi alçado ao cargo de prefeito após ser vice de Bruno Covas, morto vítima de um câncer em 2021. “Lançar candidato pela conveniência momentânea não vai fazer com que o PSDB se reconstrua, ainda mais sendo o Datena”, diz Alfredo.

É a quinta vez que Datena se lança como pré-candidato. Nas quatro anteriores, ele recuou sob a justificativa de ter sido vítima de “sacanagens” de integrantes dos partidos aos quais era filiado. Fora da televisão desde o final de julho, como exige a legislação eleitoral, ele realizou a primeira agenda de pré-campanha de sua vida ao caminhar pelo Mercadão Municipal na semana passada no que foi visto como um sinal de que ele estará nas urnas em outubro.

O PSDB também tem lhe dado estrutura: alugou uma nova sede para o diretório municipal, que se transformará no comitê de campanha e contratou o marqueteiro Felipe Soutello para realizar a campanha eleitoral do apresentador. No Mercadão, por exemplo, havia uma equipe de captação de vídeo colhendo imagens que serão utilizadas nas redes sociais e na propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

Datena começou a pré-campanha no PSB e com convite para ser vice de Tabata Amaral (PSB). A deputada articulou a ida dele para o PSDB, em uma tentativa de conseguir o apoio dos tucanos à sua pré-candidatura. A articulação naufragou depois que o PSDB convidou Datena para ser candidato a prefeito.

O jornalista negou no início da semana ter traído a deputada. “Ela insistiu, eu fui para o PSDB. Se o PSDB me convidou para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB”, declarou em sabatina promovida pelo UOL. “Foi a Tabata que me jogou no colo do PSDB, e não o contrário”.

“Eu vi a fala do Datena e achei engraçada porque ele é bem grandinho para ser empurrado ou colocado no colo de alguém. Ele pode responder pelas próprias escolhas”, respondeu Tabata na última sexta-feira.

O apresentador José Luiz Datena (PSDB) disse ao Estadão nesta terça-feira, 23, que será candidato a prefeito de São Paulo mesmo diante da movimentação de uma ala do partido para contestar sua candidatura e impedir que ele dispute a eleição. Datena recebeu o apoio do presidente nacional da sigla, Marconi Perillo (PSDB), que declarou que ele terá respaldo do comando da sigla. Com isso, o jornalista reforçou que concorrerá no pleito de outubro.

Mais tarde, em entrevista concedida ao Flow Podcast, Datena reafirmou que não desistiu da disputa municipal, e espera ir “até o fim e ganhar a prefeitura”. O jornalista reforçou que precisa do apoio de seu partido para ter sua candidatura viabilizada, mas que confia em Perillo, seguindo o que já havia afirmado ao Estadão anteriormente. “Dizem que é um sujeito muito duro, mas ele (Perillo) tem palavra. Ele me deu a palavra que eu seria o candidato.”

Na segunda-feira, Datena disse em uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que poderia recuar da candidatura, a exemplo do presidente americano Joe Biden, se não houvesse consenso no PSDB em torno do nome dele. Como mostrou o Estadão, uma ala tucana que defende apoiar Nunes articula lançar o ex-presidente municipal, Fernando Alfredo (PSDB), e disputar voto a voto a indicação contra Datena na convenção marcada para o próximo sábado, 27.

A estratégia foi escolhida para não arrastar Nunes para a disputa interna do PSDB, ao mesmo tempo que pode ajudar o prefeito a barrar a candidatura de um adversário. Perillo, no entanto, disse ao Estadão que não há risco da candidatura de Datena não ser homologada e que ele terá apoio integral das executivas da federação e do partido, responsáveis por escolher quem será o candidato.

Após recuar quatro vezes em eleições anteriores, Datena realizou primeira agenda de rua como pré-candidato na semana passada ao caminhar pelo Mercadão Municipal. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

“[Quero] Consenso de quem me apoia e tem peso político e palavra. Marconi é um exemplo, já basta”, disse Datena ao Estadão, acrescentando, em seguida, que manterá a pré-candidatura. “Democracia com respeito aceita o princípio do contrário. Com respeito”, continuou ao ser questionado sobre a possível candidatura de Alfredo.

A declaração do apresentador vai na contramão da entrevista na segunda-feira, quando declarou que poderia desistir a qualquer momento e reclamou que integrantes do PSDB agiam nos bastidores para atrapalhar sua candidatura e ameaçou não ir à convenção partidária.

“Se sábado eu sentir que os caras vão me encher o saco na convenção, eu não vou. Acabou”, disse à Folha de São Paulo, antes de acrescentar o desejo de ser aclamado pelos tucanos assim como Guilherme Boulos (PSOL) foi na convenção que confirmou sua candidatura.

Na entrevista ao Flow desta terça, 23, o locutor também ressaltou que seus principais adversários precisam “assumir suas candidaturas”. “A convenção de sábado (do PSOL) foi do Lula. A do Nunes vai ser do Bolsonaro. Capaz que no dia da eleição apareça a foto do Lula (na urna) para o cara que vai votar no Boulos e a do Bolsonaro para quem vai votar no Nunes”, completa. Datena diz, ainda, que Boulos e Nunes parecem “marionetes” de seus padrinhos políticos.

O PSDB realizou mudanças na composição da federação com o Cidadania e também no diretório paulistano para dar respaldo político a Datena e minimizar eventual oposição interna ao jornalista.

Alfredo, um dos líderes do movimento pró-Nunes, foi retirado da federação, onde era suplente, enquanto Mario Covas Neto (PSDB), aliado do apresentador, foi alçado ao cargo de presidente do colegiado. Mesmo assim, Datena demonstrou insatisfação por não ter sido avisado das alterações.

Aliado de Datena, o presidente do PSDB paulistano, José Aníbal, trata o movimento apenas como “provocação” e diz que quem apoia o atual prefeito “nada tem a ver com o PSDB e hoje são bolsonaristas”. “São lacaios do Nunes. Não tem potencial para coisa nenhuma no PSDB e na candidatura do Datena”, afirmou.

Fernando Alfredo afirma que o movimento por uma candidatura para rivalizar com Datena surgiu da militância e de fundadores que estão preocupados com a imagem do PSDB e a ausência de discussões internas sobre os rumos da legenda.

Ele defende o apoio a Nunes, que foi alçado ao cargo de prefeito após ser vice de Bruno Covas, morto vítima de um câncer em 2021. “Lançar candidato pela conveniência momentânea não vai fazer com que o PSDB se reconstrua, ainda mais sendo o Datena”, diz Alfredo.

É a quinta vez que Datena se lança como pré-candidato. Nas quatro anteriores, ele recuou sob a justificativa de ter sido vítima de “sacanagens” de integrantes dos partidos aos quais era filiado. Fora da televisão desde o final de julho, como exige a legislação eleitoral, ele realizou a primeira agenda de pré-campanha de sua vida ao caminhar pelo Mercadão Municipal na semana passada no que foi visto como um sinal de que ele estará nas urnas em outubro.

O PSDB também tem lhe dado estrutura: alugou uma nova sede para o diretório municipal, que se transformará no comitê de campanha e contratou o marqueteiro Felipe Soutello para realizar a campanha eleitoral do apresentador. No Mercadão, por exemplo, havia uma equipe de captação de vídeo colhendo imagens que serão utilizadas nas redes sociais e na propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

Datena começou a pré-campanha no PSB e com convite para ser vice de Tabata Amaral (PSB). A deputada articulou a ida dele para o PSDB, em uma tentativa de conseguir o apoio dos tucanos à sua pré-candidatura. A articulação naufragou depois que o PSDB convidou Datena para ser candidato a prefeito.

O jornalista negou no início da semana ter traído a deputada. “Ela insistiu, eu fui para o PSDB. Se o PSDB me convidou para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB”, declarou em sabatina promovida pelo UOL. “Foi a Tabata que me jogou no colo do PSDB, e não o contrário”.

“Eu vi a fala do Datena e achei engraçada porque ele é bem grandinho para ser empurrado ou colocado no colo de alguém. Ele pode responder pelas próprias escolhas”, respondeu Tabata na última sexta-feira.

O apresentador José Luiz Datena (PSDB) disse ao Estadão nesta terça-feira, 23, que será candidato a prefeito de São Paulo mesmo diante da movimentação de uma ala do partido para contestar sua candidatura e impedir que ele dispute a eleição. Datena recebeu o apoio do presidente nacional da sigla, Marconi Perillo (PSDB), que declarou que ele terá respaldo do comando da sigla. Com isso, o jornalista reforçou que concorrerá no pleito de outubro.

Mais tarde, em entrevista concedida ao Flow Podcast, Datena reafirmou que não desistiu da disputa municipal, e espera ir “até o fim e ganhar a prefeitura”. O jornalista reforçou que precisa do apoio de seu partido para ter sua candidatura viabilizada, mas que confia em Perillo, seguindo o que já havia afirmado ao Estadão anteriormente. “Dizem que é um sujeito muito duro, mas ele (Perillo) tem palavra. Ele me deu a palavra que eu seria o candidato.”

Na segunda-feira, Datena disse em uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que poderia recuar da candidatura, a exemplo do presidente americano Joe Biden, se não houvesse consenso no PSDB em torno do nome dele. Como mostrou o Estadão, uma ala tucana que defende apoiar Nunes articula lançar o ex-presidente municipal, Fernando Alfredo (PSDB), e disputar voto a voto a indicação contra Datena na convenção marcada para o próximo sábado, 27.

A estratégia foi escolhida para não arrastar Nunes para a disputa interna do PSDB, ao mesmo tempo que pode ajudar o prefeito a barrar a candidatura de um adversário. Perillo, no entanto, disse ao Estadão que não há risco da candidatura de Datena não ser homologada e que ele terá apoio integral das executivas da federação e do partido, responsáveis por escolher quem será o candidato.

Após recuar quatro vezes em eleições anteriores, Datena realizou primeira agenda de rua como pré-candidato na semana passada ao caminhar pelo Mercadão Municipal. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

“[Quero] Consenso de quem me apoia e tem peso político e palavra. Marconi é um exemplo, já basta”, disse Datena ao Estadão, acrescentando, em seguida, que manterá a pré-candidatura. “Democracia com respeito aceita o princípio do contrário. Com respeito”, continuou ao ser questionado sobre a possível candidatura de Alfredo.

A declaração do apresentador vai na contramão da entrevista na segunda-feira, quando declarou que poderia desistir a qualquer momento e reclamou que integrantes do PSDB agiam nos bastidores para atrapalhar sua candidatura e ameaçou não ir à convenção partidária.

“Se sábado eu sentir que os caras vão me encher o saco na convenção, eu não vou. Acabou”, disse à Folha de São Paulo, antes de acrescentar o desejo de ser aclamado pelos tucanos assim como Guilherme Boulos (PSOL) foi na convenção que confirmou sua candidatura.

Na entrevista ao Flow desta terça, 23, o locutor também ressaltou que seus principais adversários precisam “assumir suas candidaturas”. “A convenção de sábado (do PSOL) foi do Lula. A do Nunes vai ser do Bolsonaro. Capaz que no dia da eleição apareça a foto do Lula (na urna) para o cara que vai votar no Boulos e a do Bolsonaro para quem vai votar no Nunes”, completa. Datena diz, ainda, que Boulos e Nunes parecem “marionetes” de seus padrinhos políticos.

O PSDB realizou mudanças na composição da federação com o Cidadania e também no diretório paulistano para dar respaldo político a Datena e minimizar eventual oposição interna ao jornalista.

Alfredo, um dos líderes do movimento pró-Nunes, foi retirado da federação, onde era suplente, enquanto Mario Covas Neto (PSDB), aliado do apresentador, foi alçado ao cargo de presidente do colegiado. Mesmo assim, Datena demonstrou insatisfação por não ter sido avisado das alterações.

Aliado de Datena, o presidente do PSDB paulistano, José Aníbal, trata o movimento apenas como “provocação” e diz que quem apoia o atual prefeito “nada tem a ver com o PSDB e hoje são bolsonaristas”. “São lacaios do Nunes. Não tem potencial para coisa nenhuma no PSDB e na candidatura do Datena”, afirmou.

Fernando Alfredo afirma que o movimento por uma candidatura para rivalizar com Datena surgiu da militância e de fundadores que estão preocupados com a imagem do PSDB e a ausência de discussões internas sobre os rumos da legenda.

Ele defende o apoio a Nunes, que foi alçado ao cargo de prefeito após ser vice de Bruno Covas, morto vítima de um câncer em 2021. “Lançar candidato pela conveniência momentânea não vai fazer com que o PSDB se reconstrua, ainda mais sendo o Datena”, diz Alfredo.

É a quinta vez que Datena se lança como pré-candidato. Nas quatro anteriores, ele recuou sob a justificativa de ter sido vítima de “sacanagens” de integrantes dos partidos aos quais era filiado. Fora da televisão desde o final de julho, como exige a legislação eleitoral, ele realizou a primeira agenda de pré-campanha de sua vida ao caminhar pelo Mercadão Municipal na semana passada no que foi visto como um sinal de que ele estará nas urnas em outubro.

O PSDB também tem lhe dado estrutura: alugou uma nova sede para o diretório municipal, que se transformará no comitê de campanha e contratou o marqueteiro Felipe Soutello para realizar a campanha eleitoral do apresentador. No Mercadão, por exemplo, havia uma equipe de captação de vídeo colhendo imagens que serão utilizadas nas redes sociais e na propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

Datena começou a pré-campanha no PSB e com convite para ser vice de Tabata Amaral (PSB). A deputada articulou a ida dele para o PSDB, em uma tentativa de conseguir o apoio dos tucanos à sua pré-candidatura. A articulação naufragou depois que o PSDB convidou Datena para ser candidato a prefeito.

O jornalista negou no início da semana ter traído a deputada. “Ela insistiu, eu fui para o PSDB. Se o PSDB me convidou para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB”, declarou em sabatina promovida pelo UOL. “Foi a Tabata que me jogou no colo do PSDB, e não o contrário”.

“Eu vi a fala do Datena e achei engraçada porque ele é bem grandinho para ser empurrado ou colocado no colo de alguém. Ele pode responder pelas próprias escolhas”, respondeu Tabata na última sexta-feira.

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