Datena é de esquerda? Candidato em SP responde às perguntas mais feitas sobre ele no Google


Nome do PSDB à Prefeitura de São Paulo participa do Joga no Google - Especial Eleições; no quadro, ele comenta sobre sua relação com Lula e Jair Bolsonaro

Por Levy Teles e Weslley Galzo
Atualização:

BRASÍLIA – Candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, José Luiz Datena rejeita rótulos. Ele diz que não é nem de esquerda, nem de direita, nem de centro e que o partido dele é o povo. “Meu partido é a Constituição, é o povo. Hoje, é o PSDB. Se eu tiver que trocar pelo 24º partido, eu trocarei. Não vou trocar mais porque não tenho intenção de continuar na carreira política”, afirmou.

continua após a publicidade

O apresentador de TV participa nesta quinta-feira, 26, do Joga no Google - Especial Eleições, quadro do Estadão que traz as perguntas mais feitas pelos cidadãos brasileiros aos principais candidatos nas principais capitais do Brasil.

Datena participou de sabatina feita pelo 'Estadão' nesta quinta-feira. Foto: Werther Santana/Estadão

Ele, assim como outros candidatos à Prefeitura de São Paulo, também participou do quadro no mesmo dia da sabatina realizada pelo Estadão.

continua após a publicidade

Entre outras perguntas, Datena falou sobre seu salário na Band, seu posicionamento político e sobre sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele, que já dialogou com os dois, rejeita mesmo assim que possa ter uma identificação com eles e o que eles representam.

“Sou avesso aos extremos, acho que tem gente boa na esquerda, na direita, não nos extremos, e o centro precisa ser menos aproveitador, parar de pedir emenda, cargo, dinheiro e não transformar o presidente da República, prefeito ou quem quer que seja, em refém”, afirmou.

continua após a publicidade

Veja a entrevista com Datena.

Qual o salário do Datena?

Ah, isso a Receita Federal sabe. Eu só recebo da Band, pago meus impostos, e a Receita Federal está muito bem informada. Mas eu mesmo reduzi o meu salário na última proposta que tive para ajeitar a minha situação com a empresa e, não é que a Band esteja em crise, todos nós da imprensa estamos em crise. Eu reduzi o meu salário em 70%.

continua após a publicidade

Datena operou o quê?

Nossa senhora, é uma lista extensa. Um tumor no pâncreas, tive infarto, coloquei seis stents, é possível que coloque mais um.

Como está a saúde do Datena?

continua após a publicidade

Até por esse currículo médico, não é lá muito boa coisa. Eu tenho problemas sérios de saúde, mas estou me aguentando. Eu sou um velhinho forte. Eu não corro de nenhuma discussão em que eu tenha razão. Tem muito moleque covarde que sai correndo.

Datena é de esquerda?

Claro que não. Eu sou a favor do povo, e pronto, acabou. Não sou de esquerda coisa nenhuma, nem de direita, nem de centro, e eu não quero emenda nem cargo para escolher ideologia. A minha ideologia é o povo. Hoje, para São Paulo, o melhor seria aplicação da social democracia do Lassalle. Por quê? Porque diz a social democracia que não há crise absoluta, que tem 1,3 milhão de pessoas em insegurança alimentar, 9 milhões de pessoas sem emprego, 800 mil pessoas em pobreza total, você não pode pegar esse dinheirão que a Prefeitura recebe, terceiro orçamento do País, e ficar guardando para se eleger fazendo obra no final da sua gestão.

continua após a publicidade

Datena é de qual partido?

Meu partido é a Constituição, é o povo. Hoje, é o PSDB. Se eu tiver que trocar pelo 24º partido, eu trocarei. Não vou trocar mais porque não tenho intenção de continuar na carreira política, mas meu partido é a Constituição brasileira, que é o povo.

Uma curiosidade...

Primeiro, que as pessoas dizem que quando eu entrevistava o Bolsonaro, era de direita; quando eu entrevistava o Lula, eu era de esquerda; quando eu entrevistava o Serra, “ah, centro-esquerda”, e tal. Não é isso, é que eu tenho histórias muito curiosas com essas pessoas aí. De repente, vamos citar, o Lula, ninguém entende porque que o Lula acabou indo na bancada do Jornal Nacional, que ele era veemente contra a Rede Globo, quando ele foi eleito presidente da República pela primeira vez, e qual foi o segundo programa que ele foi? Aí que ninguém acreditou mesmo, era o Cidade Alerta, que era o programa popular, programa policial, isso porque o Lula, dias antes de ser eleito, me ligou e disse assim: “olha, muito obrigado pelas atitudes que você teve”, já nem vem mais ao caso, porque eu praticamente apoiei de peito aberto nas eleições contra o Collor de Mello, que eu achava que era um grande ladrão e faria mal para o Brasil. Inclusive, me custou meu emprego, mas eu apoiei o Lula e recebi uma ligação dele. O Bolsonaro me ligava “Datena, eu caí, bati a cabeça, esqueci quem era eu, pô”. Quem que eu vou entrevistar? Vou entrevistar o Bolsonaro. “Ah, o Datena é de extrema direita.” Coisa nenhuma. Sou avesso aos extremos, acho que tem gente boa na esquerda, na direita, não nos extremos, e o centro precisa ser menos aproveitador, parar de pedir emenda, cargo, dinheiro e não transformar o presidente da República, prefeito ou quem quer que seja, em refém.

BRASÍLIA – Candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, José Luiz Datena rejeita rótulos. Ele diz que não é nem de esquerda, nem de direita, nem de centro e que o partido dele é o povo. “Meu partido é a Constituição, é o povo. Hoje, é o PSDB. Se eu tiver que trocar pelo 24º partido, eu trocarei. Não vou trocar mais porque não tenho intenção de continuar na carreira política”, afirmou.

O apresentador de TV participa nesta quinta-feira, 26, do Joga no Google - Especial Eleições, quadro do Estadão que traz as perguntas mais feitas pelos cidadãos brasileiros aos principais candidatos nas principais capitais do Brasil.

Datena participou de sabatina feita pelo 'Estadão' nesta quinta-feira. Foto: Werther Santana/Estadão

Ele, assim como outros candidatos à Prefeitura de São Paulo, também participou do quadro no mesmo dia da sabatina realizada pelo Estadão.

Entre outras perguntas, Datena falou sobre seu salário na Band, seu posicionamento político e sobre sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele, que já dialogou com os dois, rejeita mesmo assim que possa ter uma identificação com eles e o que eles representam.

“Sou avesso aos extremos, acho que tem gente boa na esquerda, na direita, não nos extremos, e o centro precisa ser menos aproveitador, parar de pedir emenda, cargo, dinheiro e não transformar o presidente da República, prefeito ou quem quer que seja, em refém”, afirmou.

Veja a entrevista com Datena.

Qual o salário do Datena?

Ah, isso a Receita Federal sabe. Eu só recebo da Band, pago meus impostos, e a Receita Federal está muito bem informada. Mas eu mesmo reduzi o meu salário na última proposta que tive para ajeitar a minha situação com a empresa e, não é que a Band esteja em crise, todos nós da imprensa estamos em crise. Eu reduzi o meu salário em 70%.

Datena operou o quê?

Nossa senhora, é uma lista extensa. Um tumor no pâncreas, tive infarto, coloquei seis stents, é possível que coloque mais um.

Como está a saúde do Datena?

Até por esse currículo médico, não é lá muito boa coisa. Eu tenho problemas sérios de saúde, mas estou me aguentando. Eu sou um velhinho forte. Eu não corro de nenhuma discussão em que eu tenha razão. Tem muito moleque covarde que sai correndo.

Datena é de esquerda?

Claro que não. Eu sou a favor do povo, e pronto, acabou. Não sou de esquerda coisa nenhuma, nem de direita, nem de centro, e eu não quero emenda nem cargo para escolher ideologia. A minha ideologia é o povo. Hoje, para São Paulo, o melhor seria aplicação da social democracia do Lassalle. Por quê? Porque diz a social democracia que não há crise absoluta, que tem 1,3 milhão de pessoas em insegurança alimentar, 9 milhões de pessoas sem emprego, 800 mil pessoas em pobreza total, você não pode pegar esse dinheirão que a Prefeitura recebe, terceiro orçamento do País, e ficar guardando para se eleger fazendo obra no final da sua gestão.

Datena é de qual partido?

Meu partido é a Constituição, é o povo. Hoje, é o PSDB. Se eu tiver que trocar pelo 24º partido, eu trocarei. Não vou trocar mais porque não tenho intenção de continuar na carreira política, mas meu partido é a Constituição brasileira, que é o povo.

Uma curiosidade...

Primeiro, que as pessoas dizem que quando eu entrevistava o Bolsonaro, era de direita; quando eu entrevistava o Lula, eu era de esquerda; quando eu entrevistava o Serra, “ah, centro-esquerda”, e tal. Não é isso, é que eu tenho histórias muito curiosas com essas pessoas aí. De repente, vamos citar, o Lula, ninguém entende porque que o Lula acabou indo na bancada do Jornal Nacional, que ele era veemente contra a Rede Globo, quando ele foi eleito presidente da República pela primeira vez, e qual foi o segundo programa que ele foi? Aí que ninguém acreditou mesmo, era o Cidade Alerta, que era o programa popular, programa policial, isso porque o Lula, dias antes de ser eleito, me ligou e disse assim: “olha, muito obrigado pelas atitudes que você teve”, já nem vem mais ao caso, porque eu praticamente apoiei de peito aberto nas eleições contra o Collor de Mello, que eu achava que era um grande ladrão e faria mal para o Brasil. Inclusive, me custou meu emprego, mas eu apoiei o Lula e recebi uma ligação dele. O Bolsonaro me ligava “Datena, eu caí, bati a cabeça, esqueci quem era eu, pô”. Quem que eu vou entrevistar? Vou entrevistar o Bolsonaro. “Ah, o Datena é de extrema direita.” Coisa nenhuma. Sou avesso aos extremos, acho que tem gente boa na esquerda, na direita, não nos extremos, e o centro precisa ser menos aproveitador, parar de pedir emenda, cargo, dinheiro e não transformar o presidente da República, prefeito ou quem quer que seja, em refém.

BRASÍLIA – Candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, José Luiz Datena rejeita rótulos. Ele diz que não é nem de esquerda, nem de direita, nem de centro e que o partido dele é o povo. “Meu partido é a Constituição, é o povo. Hoje, é o PSDB. Se eu tiver que trocar pelo 24º partido, eu trocarei. Não vou trocar mais porque não tenho intenção de continuar na carreira política”, afirmou.

O apresentador de TV participa nesta quinta-feira, 26, do Joga no Google - Especial Eleições, quadro do Estadão que traz as perguntas mais feitas pelos cidadãos brasileiros aos principais candidatos nas principais capitais do Brasil.

Datena participou de sabatina feita pelo 'Estadão' nesta quinta-feira. Foto: Werther Santana/Estadão

Ele, assim como outros candidatos à Prefeitura de São Paulo, também participou do quadro no mesmo dia da sabatina realizada pelo Estadão.

Entre outras perguntas, Datena falou sobre seu salário na Band, seu posicionamento político e sobre sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele, que já dialogou com os dois, rejeita mesmo assim que possa ter uma identificação com eles e o que eles representam.

“Sou avesso aos extremos, acho que tem gente boa na esquerda, na direita, não nos extremos, e o centro precisa ser menos aproveitador, parar de pedir emenda, cargo, dinheiro e não transformar o presidente da República, prefeito ou quem quer que seja, em refém”, afirmou.

Veja a entrevista com Datena.

Qual o salário do Datena?

Ah, isso a Receita Federal sabe. Eu só recebo da Band, pago meus impostos, e a Receita Federal está muito bem informada. Mas eu mesmo reduzi o meu salário na última proposta que tive para ajeitar a minha situação com a empresa e, não é que a Band esteja em crise, todos nós da imprensa estamos em crise. Eu reduzi o meu salário em 70%.

Datena operou o quê?

Nossa senhora, é uma lista extensa. Um tumor no pâncreas, tive infarto, coloquei seis stents, é possível que coloque mais um.

Como está a saúde do Datena?

Até por esse currículo médico, não é lá muito boa coisa. Eu tenho problemas sérios de saúde, mas estou me aguentando. Eu sou um velhinho forte. Eu não corro de nenhuma discussão em que eu tenha razão. Tem muito moleque covarde que sai correndo.

Datena é de esquerda?

Claro que não. Eu sou a favor do povo, e pronto, acabou. Não sou de esquerda coisa nenhuma, nem de direita, nem de centro, e eu não quero emenda nem cargo para escolher ideologia. A minha ideologia é o povo. Hoje, para São Paulo, o melhor seria aplicação da social democracia do Lassalle. Por quê? Porque diz a social democracia que não há crise absoluta, que tem 1,3 milhão de pessoas em insegurança alimentar, 9 milhões de pessoas sem emprego, 800 mil pessoas em pobreza total, você não pode pegar esse dinheirão que a Prefeitura recebe, terceiro orçamento do País, e ficar guardando para se eleger fazendo obra no final da sua gestão.

Datena é de qual partido?

Meu partido é a Constituição, é o povo. Hoje, é o PSDB. Se eu tiver que trocar pelo 24º partido, eu trocarei. Não vou trocar mais porque não tenho intenção de continuar na carreira política, mas meu partido é a Constituição brasileira, que é o povo.

Uma curiosidade...

Primeiro, que as pessoas dizem que quando eu entrevistava o Bolsonaro, era de direita; quando eu entrevistava o Lula, eu era de esquerda; quando eu entrevistava o Serra, “ah, centro-esquerda”, e tal. Não é isso, é que eu tenho histórias muito curiosas com essas pessoas aí. De repente, vamos citar, o Lula, ninguém entende porque que o Lula acabou indo na bancada do Jornal Nacional, que ele era veemente contra a Rede Globo, quando ele foi eleito presidente da República pela primeira vez, e qual foi o segundo programa que ele foi? Aí que ninguém acreditou mesmo, era o Cidade Alerta, que era o programa popular, programa policial, isso porque o Lula, dias antes de ser eleito, me ligou e disse assim: “olha, muito obrigado pelas atitudes que você teve”, já nem vem mais ao caso, porque eu praticamente apoiei de peito aberto nas eleições contra o Collor de Mello, que eu achava que era um grande ladrão e faria mal para o Brasil. Inclusive, me custou meu emprego, mas eu apoiei o Lula e recebi uma ligação dele. O Bolsonaro me ligava “Datena, eu caí, bati a cabeça, esqueci quem era eu, pô”. Quem que eu vou entrevistar? Vou entrevistar o Bolsonaro. “Ah, o Datena é de extrema direita.” Coisa nenhuma. Sou avesso aos extremos, acho que tem gente boa na esquerda, na direita, não nos extremos, e o centro precisa ser menos aproveitador, parar de pedir emenda, cargo, dinheiro e não transformar o presidente da República, prefeito ou quem quer que seja, em refém.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.