O presidente Jair Bolsonaro (PL) se envolveu em uma discussão com o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, falou sobre políticas de seu governo voltadas às mulheres e perguntou ao pedetista poderia ampliá-las. Ciro disse que Bolsonaro “não percebe, não dá valor e não respeita” a questão feminina. Mencionou ainda o comentário de Bolsonaro de que sua única filha teria sido uma “fraquejada”.
Ciro seguiu falando que 78 de cada 100 mulheres brasileiras estão no limite recorde de endividamento. Para isso, propõe uma renda mínima e uma lei “antiganância” contra cobranças altas nos bancos. Disse ainda que o governo Bolsonaro não conseguiu resolver a situação econômica trágica “que herdou” e nem mudar a governança política do País. “O senhor está filiado ao partido do Valdemar Costa Neto, a quem o Lula deu o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para roubar no escândalo do mensalão”, disse.
Bolsonaro replicou que já se desculpou pela fala da fraquejada e atacou Ciro por dizer, em 2002, que a missão mais importante da esposa era “dormir” com ele. O presidente voltou a falar do Auxílio Brasil, atacando a política do “fica em casa” para combater a pandemia. Disse que o auxílio é focado em proteger primeiro à mulher, assim como a titulação de terras.
Ciro disse que 20 anos atrás “cometeu a infelicidade de fazer uma gracinha” com sua mulher e que já se desculpou, mas acrescentou que não é disso que está falando. Afirmou que Bolsonaro corrompeu todas as esposas e os filhos e os envolveu em escândalos de corrupção.