Debate na Band: Marçal, Boulos e Tabata ganham evidência nas redes, mostra estudo da FGV


Apesar de contar com o apoio de Jair Bolsonaro (PL) e estar na liderança da corrida eleitoral na última pesquisa Datafolha, empatado tecnicamente com candidato do PSOL, Ricardo Nunes (MDB) teve uma presença discreta nas redes, mesmo entre os apoiadores da direita

Por Bianca Gomes

Estudo da FGV Comunicação Rio obtido com exclusividade pelo Estadão revela que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) concentrou a repercussão das maiores polêmicas do primeiro debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo. Autor de ataques que envolvem expressões como “comedor de açúcar” e “para-choque de comunista”, o empresário protagonizou os principais embates da noite, especialmente com Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL).

“Temas abordados durante o debate, como mobilidade urbana, educação e violência urbana tiveram baixa repercussão nas redes. A troca de acusações entre candidatos foi o principal motor do engajamento digital, tanto na repercussão entre apoiadores quanto na produção de vídeos e conteúdos publicados nas redes dos candidatos”, diz o relatório.

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Ricardo Nunes(MDB), Pablo Marçal (PRTB), José Luiz Datena (PSDB), Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL), no debate promovido pela Band Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O relatório da FGV Comunicação Rio analisou publicações no X, Facebook, Instagram, TikTok e YouTube referentes à noite do debate televisivo da Band e à manhã seguinte. De acordo com o estudo, apesar de contar com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e liderar a corrida eleitoral na pesquisa Datafolha, empatado tecnicamente com Boulos, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teve uma presença discreta nas redes, mesmo entre os apoiadores da direita.

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Os candidatos fizeram 238 postagens, gerando 5,1 milhões de interações. Destas, 85% ocorreram no Instagram. Marçal foi o candidato com o maior volume e engajamento em todas as redes, com 91 posts no período analisado, seguido por Boulos (61) e Tabata Amaral (49). Datena e Nunes tiveram um desempenho modesto em todas as plataformas.

Engajamento dos candidatos à Prefeitura de São Paulo nas redes sociais durante e depois o debate da Band Foto: Instagram, X, Facebook, YouTube e TikTok. Elaboração: FGV Comunicação Rio

“Em relação ao conteúdo, há uma diferença relevante na abordagem entre os candidatos: enquanto Tabata e Boulos usam a rede para confirmar e provar acusações contra Marçal, o candidato do PRTB investe em uma intensa produção de cortes com propaganda negativa contra adversários a partir de controvérsias geradas no próprio debate, sem acionar o elemento de prova das acusações e apostando em reforçar a imagem de que teria ‘vencido’ os adversários”, afirma o relatório.

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As trocas de acusações entre os candidatos durante o debate também ganharam destaque nas redes, evidenciando a conexão entre a performance dos candidatos e suas estratégias digitais, diz o estudo.

Nesse contexto, a fala de Marçal chamando Boulos de “comedor de açúcar” teve grande repercussão entre seus apoiadores. Associações entre Boulos, Datena e o presidente Lula (PT) também foram amplamente compartilhadas pelos apoiadores de Marçal. Por outro lado, os seguidores de Boulos divulgaram uma sentença em que Marçal foi condenado por furto qualificado e intensificaram críticas à gestão de Nunes, com foco em suspeitas de irregularidades em licitações da Prefeitura de São Paulo.

Principais termos no "X" sobre o debate da Band Foto: Fonte: X | Elaboração: FGV Comunicação Rio
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Apesar da diversidade de candidatos, no X o debate se dividiu em dois grupos, de acordo com o relatório. O campo conservador, em azul (veja a foto abaixo), mobilizou 50,5% das interações e 46,3% dos perfis, enquanto o campo progressista, em laranja, somou 41,4% da interações e 40,8% dos perfis:

Mapa de interações sobre o debate de SP no X Foto: X | Elaboração: FGV Comunicação Rio

Direita fragmentada nas redes

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Apesar de contar com o apoio de Jair Bolsonaro e liderar a disputa pela prefeitura de São Paulo, empatado com Boulos no último Datafolha, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teve uma atuação discreta nas redes, mesmo entre os apoiadores da direita. “Perfis de grande relevância na defesa do ex-presidente, em diferentes redes, se uniram na repercussão positiva das falas de Marçal, especialmente motivados pela linguagem ácida e acusatória contra os adversários. Essa tendência já vinha sendo observada ao longo da pré-campanha, mas se intensificou durante o debate, abrindo uma indefinição em relação ao engajamento em torno da candidatura de Nunes”, afirma o relatório.

Boulos, por outro lado, parece conseguir aglutinar o campo progressista, mostra a análise de publicações do Facebook. Além de compartilhar pesquisas de intenção de voto que mostram a força do candidato nas urnas, a campanha e os apoiadores de Boulos apelam a uma retórica mais bem-humorada, a partir de montagens iconográficas, e combativa, destacando principalmente os embates com Marçal.

Estudo da FGV Comunicação Rio obtido com exclusividade pelo Estadão revela que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) concentrou a repercussão das maiores polêmicas do primeiro debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo. Autor de ataques que envolvem expressões como “comedor de açúcar” e “para-choque de comunista”, o empresário protagonizou os principais embates da noite, especialmente com Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL).

“Temas abordados durante o debate, como mobilidade urbana, educação e violência urbana tiveram baixa repercussão nas redes. A troca de acusações entre candidatos foi o principal motor do engajamento digital, tanto na repercussão entre apoiadores quanto na produção de vídeos e conteúdos publicados nas redes dos candidatos”, diz o relatório.

Ricardo Nunes(MDB), Pablo Marçal (PRTB), José Luiz Datena (PSDB), Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL), no debate promovido pela Band Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O relatório da FGV Comunicação Rio analisou publicações no X, Facebook, Instagram, TikTok e YouTube referentes à noite do debate televisivo da Band e à manhã seguinte. De acordo com o estudo, apesar de contar com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e liderar a corrida eleitoral na pesquisa Datafolha, empatado tecnicamente com Boulos, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teve uma presença discreta nas redes, mesmo entre os apoiadores da direita.

Os candidatos fizeram 238 postagens, gerando 5,1 milhões de interações. Destas, 85% ocorreram no Instagram. Marçal foi o candidato com o maior volume e engajamento em todas as redes, com 91 posts no período analisado, seguido por Boulos (61) e Tabata Amaral (49). Datena e Nunes tiveram um desempenho modesto em todas as plataformas.

Engajamento dos candidatos à Prefeitura de São Paulo nas redes sociais durante e depois o debate da Band Foto: Instagram, X, Facebook, YouTube e TikTok. Elaboração: FGV Comunicação Rio

“Em relação ao conteúdo, há uma diferença relevante na abordagem entre os candidatos: enquanto Tabata e Boulos usam a rede para confirmar e provar acusações contra Marçal, o candidato do PRTB investe em uma intensa produção de cortes com propaganda negativa contra adversários a partir de controvérsias geradas no próprio debate, sem acionar o elemento de prova das acusações e apostando em reforçar a imagem de que teria ‘vencido’ os adversários”, afirma o relatório.

As trocas de acusações entre os candidatos durante o debate também ganharam destaque nas redes, evidenciando a conexão entre a performance dos candidatos e suas estratégias digitais, diz o estudo.

Nesse contexto, a fala de Marçal chamando Boulos de “comedor de açúcar” teve grande repercussão entre seus apoiadores. Associações entre Boulos, Datena e o presidente Lula (PT) também foram amplamente compartilhadas pelos apoiadores de Marçal. Por outro lado, os seguidores de Boulos divulgaram uma sentença em que Marçal foi condenado por furto qualificado e intensificaram críticas à gestão de Nunes, com foco em suspeitas de irregularidades em licitações da Prefeitura de São Paulo.

Principais termos no "X" sobre o debate da Band Foto: Fonte: X | Elaboração: FGV Comunicação Rio

Apesar da diversidade de candidatos, no X o debate se dividiu em dois grupos, de acordo com o relatório. O campo conservador, em azul (veja a foto abaixo), mobilizou 50,5% das interações e 46,3% dos perfis, enquanto o campo progressista, em laranja, somou 41,4% da interações e 40,8% dos perfis:

Mapa de interações sobre o debate de SP no X Foto: X | Elaboração: FGV Comunicação Rio

Direita fragmentada nas redes

Apesar de contar com o apoio de Jair Bolsonaro e liderar a disputa pela prefeitura de São Paulo, empatado com Boulos no último Datafolha, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teve uma atuação discreta nas redes, mesmo entre os apoiadores da direita. “Perfis de grande relevância na defesa do ex-presidente, em diferentes redes, se uniram na repercussão positiva das falas de Marçal, especialmente motivados pela linguagem ácida e acusatória contra os adversários. Essa tendência já vinha sendo observada ao longo da pré-campanha, mas se intensificou durante o debate, abrindo uma indefinição em relação ao engajamento em torno da candidatura de Nunes”, afirma o relatório.

Boulos, por outro lado, parece conseguir aglutinar o campo progressista, mostra a análise de publicações do Facebook. Além de compartilhar pesquisas de intenção de voto que mostram a força do candidato nas urnas, a campanha e os apoiadores de Boulos apelam a uma retórica mais bem-humorada, a partir de montagens iconográficas, e combativa, destacando principalmente os embates com Marçal.

Estudo da FGV Comunicação Rio obtido com exclusividade pelo Estadão revela que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) concentrou a repercussão das maiores polêmicas do primeiro debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo. Autor de ataques que envolvem expressões como “comedor de açúcar” e “para-choque de comunista”, o empresário protagonizou os principais embates da noite, especialmente com Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL).

“Temas abordados durante o debate, como mobilidade urbana, educação e violência urbana tiveram baixa repercussão nas redes. A troca de acusações entre candidatos foi o principal motor do engajamento digital, tanto na repercussão entre apoiadores quanto na produção de vídeos e conteúdos publicados nas redes dos candidatos”, diz o relatório.

Ricardo Nunes(MDB), Pablo Marçal (PRTB), José Luiz Datena (PSDB), Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL), no debate promovido pela Band Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O relatório da FGV Comunicação Rio analisou publicações no X, Facebook, Instagram, TikTok e YouTube referentes à noite do debate televisivo da Band e à manhã seguinte. De acordo com o estudo, apesar de contar com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e liderar a corrida eleitoral na pesquisa Datafolha, empatado tecnicamente com Boulos, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teve uma presença discreta nas redes, mesmo entre os apoiadores da direita.

Os candidatos fizeram 238 postagens, gerando 5,1 milhões de interações. Destas, 85% ocorreram no Instagram. Marçal foi o candidato com o maior volume e engajamento em todas as redes, com 91 posts no período analisado, seguido por Boulos (61) e Tabata Amaral (49). Datena e Nunes tiveram um desempenho modesto em todas as plataformas.

Engajamento dos candidatos à Prefeitura de São Paulo nas redes sociais durante e depois o debate da Band Foto: Instagram, X, Facebook, YouTube e TikTok. Elaboração: FGV Comunicação Rio

“Em relação ao conteúdo, há uma diferença relevante na abordagem entre os candidatos: enquanto Tabata e Boulos usam a rede para confirmar e provar acusações contra Marçal, o candidato do PRTB investe em uma intensa produção de cortes com propaganda negativa contra adversários a partir de controvérsias geradas no próprio debate, sem acionar o elemento de prova das acusações e apostando em reforçar a imagem de que teria ‘vencido’ os adversários”, afirma o relatório.

As trocas de acusações entre os candidatos durante o debate também ganharam destaque nas redes, evidenciando a conexão entre a performance dos candidatos e suas estratégias digitais, diz o estudo.

Nesse contexto, a fala de Marçal chamando Boulos de “comedor de açúcar” teve grande repercussão entre seus apoiadores. Associações entre Boulos, Datena e o presidente Lula (PT) também foram amplamente compartilhadas pelos apoiadores de Marçal. Por outro lado, os seguidores de Boulos divulgaram uma sentença em que Marçal foi condenado por furto qualificado e intensificaram críticas à gestão de Nunes, com foco em suspeitas de irregularidades em licitações da Prefeitura de São Paulo.

Principais termos no "X" sobre o debate da Band Foto: Fonte: X | Elaboração: FGV Comunicação Rio

Apesar da diversidade de candidatos, no X o debate se dividiu em dois grupos, de acordo com o relatório. O campo conservador, em azul (veja a foto abaixo), mobilizou 50,5% das interações e 46,3% dos perfis, enquanto o campo progressista, em laranja, somou 41,4% da interações e 40,8% dos perfis:

Mapa de interações sobre o debate de SP no X Foto: X | Elaboração: FGV Comunicação Rio

Direita fragmentada nas redes

Apesar de contar com o apoio de Jair Bolsonaro e liderar a disputa pela prefeitura de São Paulo, empatado com Boulos no último Datafolha, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teve uma atuação discreta nas redes, mesmo entre os apoiadores da direita. “Perfis de grande relevância na defesa do ex-presidente, em diferentes redes, se uniram na repercussão positiva das falas de Marçal, especialmente motivados pela linguagem ácida e acusatória contra os adversários. Essa tendência já vinha sendo observada ao longo da pré-campanha, mas se intensificou durante o debate, abrindo uma indefinição em relação ao engajamento em torno da candidatura de Nunes”, afirma o relatório.

Boulos, por outro lado, parece conseguir aglutinar o campo progressista, mostra a análise de publicações do Facebook. Além de compartilhar pesquisas de intenção de voto que mostram a força do candidato nas urnas, a campanha e os apoiadores de Boulos apelam a uma retórica mais bem-humorada, a partir de montagens iconográficas, e combativa, destacando principalmente os embates com Marçal.

Estudo da FGV Comunicação Rio obtido com exclusividade pelo Estadão revela que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) concentrou a repercussão das maiores polêmicas do primeiro debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo. Autor de ataques que envolvem expressões como “comedor de açúcar” e “para-choque de comunista”, o empresário protagonizou os principais embates da noite, especialmente com Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL).

“Temas abordados durante o debate, como mobilidade urbana, educação e violência urbana tiveram baixa repercussão nas redes. A troca de acusações entre candidatos foi o principal motor do engajamento digital, tanto na repercussão entre apoiadores quanto na produção de vídeos e conteúdos publicados nas redes dos candidatos”, diz o relatório.

Ricardo Nunes(MDB), Pablo Marçal (PRTB), José Luiz Datena (PSDB), Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL), no debate promovido pela Band Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O relatório da FGV Comunicação Rio analisou publicações no X, Facebook, Instagram, TikTok e YouTube referentes à noite do debate televisivo da Band e à manhã seguinte. De acordo com o estudo, apesar de contar com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e liderar a corrida eleitoral na pesquisa Datafolha, empatado tecnicamente com Boulos, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teve uma presença discreta nas redes, mesmo entre os apoiadores da direita.

Os candidatos fizeram 238 postagens, gerando 5,1 milhões de interações. Destas, 85% ocorreram no Instagram. Marçal foi o candidato com o maior volume e engajamento em todas as redes, com 91 posts no período analisado, seguido por Boulos (61) e Tabata Amaral (49). Datena e Nunes tiveram um desempenho modesto em todas as plataformas.

Engajamento dos candidatos à Prefeitura de São Paulo nas redes sociais durante e depois o debate da Band Foto: Instagram, X, Facebook, YouTube e TikTok. Elaboração: FGV Comunicação Rio

“Em relação ao conteúdo, há uma diferença relevante na abordagem entre os candidatos: enquanto Tabata e Boulos usam a rede para confirmar e provar acusações contra Marçal, o candidato do PRTB investe em uma intensa produção de cortes com propaganda negativa contra adversários a partir de controvérsias geradas no próprio debate, sem acionar o elemento de prova das acusações e apostando em reforçar a imagem de que teria ‘vencido’ os adversários”, afirma o relatório.

As trocas de acusações entre os candidatos durante o debate também ganharam destaque nas redes, evidenciando a conexão entre a performance dos candidatos e suas estratégias digitais, diz o estudo.

Nesse contexto, a fala de Marçal chamando Boulos de “comedor de açúcar” teve grande repercussão entre seus apoiadores. Associações entre Boulos, Datena e o presidente Lula (PT) também foram amplamente compartilhadas pelos apoiadores de Marçal. Por outro lado, os seguidores de Boulos divulgaram uma sentença em que Marçal foi condenado por furto qualificado e intensificaram críticas à gestão de Nunes, com foco em suspeitas de irregularidades em licitações da Prefeitura de São Paulo.

Principais termos no "X" sobre o debate da Band Foto: Fonte: X | Elaboração: FGV Comunicação Rio

Apesar da diversidade de candidatos, no X o debate se dividiu em dois grupos, de acordo com o relatório. O campo conservador, em azul (veja a foto abaixo), mobilizou 50,5% das interações e 46,3% dos perfis, enquanto o campo progressista, em laranja, somou 41,4% da interações e 40,8% dos perfis:

Mapa de interações sobre o debate de SP no X Foto: X | Elaboração: FGV Comunicação Rio

Direita fragmentada nas redes

Apesar de contar com o apoio de Jair Bolsonaro e liderar a disputa pela prefeitura de São Paulo, empatado com Boulos no último Datafolha, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, teve uma atuação discreta nas redes, mesmo entre os apoiadores da direita. “Perfis de grande relevância na defesa do ex-presidente, em diferentes redes, se uniram na repercussão positiva das falas de Marçal, especialmente motivados pela linguagem ácida e acusatória contra os adversários. Essa tendência já vinha sendo observada ao longo da pré-campanha, mas se intensificou durante o debate, abrindo uma indefinição em relação ao engajamento em torno da candidatura de Nunes”, afirma o relatório.

Boulos, por outro lado, parece conseguir aglutinar o campo progressista, mostra a análise de publicações do Facebook. Além de compartilhar pesquisas de intenção de voto que mostram a força do candidato nas urnas, a campanha e os apoiadores de Boulos apelam a uma retórica mais bem-humorada, a partir de montagens iconográficas, e combativa, destacando principalmente os embates com Marçal.

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