Defesa da democracia gera manifestos: 5 já foram lançados após Bolsonaro reunir embaixadores


Reação é provocada após o presidente repetir, sem provas, que sistema eleitoral é falho

Por Redação
Atualização:

A série de ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasileiro gerou forte reação na sociedade civil. Ao menos cinco manifestos em defesa da democracia foram organizados após Bolsonaro usar um encontro com embaixadores para atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Supremo Tribunal Federal (STF) e urnas eletrônicas sem provas.

Faculdade de Direito da USP

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A carta pela democracia, organizada na Faculdade de Direito da USP, bateu a marca de 700 mil. No dia 11 de agosto, no pátio da faculdade, uma reedição da “Carta aos Brasileiros”, será lida pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. O manifesto, criado por ex-alunos, é inspirado na “Carta” de 1977, lida por Goffredo da Silva Telles Jr., que pedia o restabelecimento de um estado democrático de direito e manifestava repúdio ao regime militar, vigente na época.

Até o momento, a carta pela democracia organizada pela Faculdade de Direito da USP já recebem 735 mil assinaturas, e expectativa é que alcance 1 milhão até dia 11 de agosto, quando será realizado ato no pátio das arcadas Foto: Helcio Nagamine / Estadão

Fiesp

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Organizado pela Fiesp, um manifesto em defesa da democracia já recebeu adesão de mais de 100 entidades, dentre elas a Fundação Fernando Henrique Cardoso, Ordem dos Advogados do Brasil e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), conforme lista preliminar obtida pelo Estadão.

Academia Paulista de Letras

Já a Academia Paulista de Letras (APL) divulgou no dia 26 de junho um manifesto em defesa do estado democrático de direito, das instituições, da segurança do sistema eleitoral e do respeito ao resultado das urnas. Em nota, a APL afirmou que o Brasil está sob ameaça de repetir as cenas vistas nos Estados Unidos durante a invasão do Capitólio, no início de 2021, um dos mais radicais ataques às instituições já vistos no país.

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A entidade ainda apontou uma “ausência de liderança efetiva” no Executivo, Legislativo e Judiciário, o que estaria colocando em risco o futuro do País. “A sociedade, anestesiada pela crise em todos os níveis, tem de despertar e exercer seus direitos de cidadania”, diz o texto.

Delegados de polícia

Publicada na quarta-feira, 4, uma carta em defesa da democracia elaborada por delegados de polícia é outro manifesto que se soma à reação dos ataques de Bolsonaro às eleições. Intitulado ‘Carta aberta dos delegados de polícia pela democracia’, o texto afirma rechaçar ‘qualquer tentativa de desrespeito à ordem constitucional ou arroubos autoritários’.

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Apoio a Bolsonaro

Em resposta às reações de diferentes instituições da sociedade civil contra o presidente Jair Bolsonaro, o Movimento Advogados de Direita Brasil (ADBR) lançou a carta em “defesa do Brasil e das liberdades do povo”. O texto recebeu mais de 700 mil assinaturas na plataforma change.org.

A série de ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasileiro gerou forte reação na sociedade civil. Ao menos cinco manifestos em defesa da democracia foram organizados após Bolsonaro usar um encontro com embaixadores para atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Supremo Tribunal Federal (STF) e urnas eletrônicas sem provas.

Faculdade de Direito da USP

A carta pela democracia, organizada na Faculdade de Direito da USP, bateu a marca de 700 mil. No dia 11 de agosto, no pátio da faculdade, uma reedição da “Carta aos Brasileiros”, será lida pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. O manifesto, criado por ex-alunos, é inspirado na “Carta” de 1977, lida por Goffredo da Silva Telles Jr., que pedia o restabelecimento de um estado democrático de direito e manifestava repúdio ao regime militar, vigente na época.

Até o momento, a carta pela democracia organizada pela Faculdade de Direito da USP já recebem 735 mil assinaturas, e expectativa é que alcance 1 milhão até dia 11 de agosto, quando será realizado ato no pátio das arcadas Foto: Helcio Nagamine / Estadão

Fiesp

Organizado pela Fiesp, um manifesto em defesa da democracia já recebeu adesão de mais de 100 entidades, dentre elas a Fundação Fernando Henrique Cardoso, Ordem dos Advogados do Brasil e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), conforme lista preliminar obtida pelo Estadão.

Academia Paulista de Letras

Já a Academia Paulista de Letras (APL) divulgou no dia 26 de junho um manifesto em defesa do estado democrático de direito, das instituições, da segurança do sistema eleitoral e do respeito ao resultado das urnas. Em nota, a APL afirmou que o Brasil está sob ameaça de repetir as cenas vistas nos Estados Unidos durante a invasão do Capitólio, no início de 2021, um dos mais radicais ataques às instituições já vistos no país.

A entidade ainda apontou uma “ausência de liderança efetiva” no Executivo, Legislativo e Judiciário, o que estaria colocando em risco o futuro do País. “A sociedade, anestesiada pela crise em todos os níveis, tem de despertar e exercer seus direitos de cidadania”, diz o texto.

Delegados de polícia

Publicada na quarta-feira, 4, uma carta em defesa da democracia elaborada por delegados de polícia é outro manifesto que se soma à reação dos ataques de Bolsonaro às eleições. Intitulado ‘Carta aberta dos delegados de polícia pela democracia’, o texto afirma rechaçar ‘qualquer tentativa de desrespeito à ordem constitucional ou arroubos autoritários’.

Apoio a Bolsonaro

Em resposta às reações de diferentes instituições da sociedade civil contra o presidente Jair Bolsonaro, o Movimento Advogados de Direita Brasil (ADBR) lançou a carta em “defesa do Brasil e das liberdades do povo”. O texto recebeu mais de 700 mil assinaturas na plataforma change.org.

A série de ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasileiro gerou forte reação na sociedade civil. Ao menos cinco manifestos em defesa da democracia foram organizados após Bolsonaro usar um encontro com embaixadores para atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Supremo Tribunal Federal (STF) e urnas eletrônicas sem provas.

Faculdade de Direito da USP

A carta pela democracia, organizada na Faculdade de Direito da USP, bateu a marca de 700 mil. No dia 11 de agosto, no pátio da faculdade, uma reedição da “Carta aos Brasileiros”, será lida pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. O manifesto, criado por ex-alunos, é inspirado na “Carta” de 1977, lida por Goffredo da Silva Telles Jr., que pedia o restabelecimento de um estado democrático de direito e manifestava repúdio ao regime militar, vigente na época.

Até o momento, a carta pela democracia organizada pela Faculdade de Direito da USP já recebem 735 mil assinaturas, e expectativa é que alcance 1 milhão até dia 11 de agosto, quando será realizado ato no pátio das arcadas Foto: Helcio Nagamine / Estadão

Fiesp

Organizado pela Fiesp, um manifesto em defesa da democracia já recebeu adesão de mais de 100 entidades, dentre elas a Fundação Fernando Henrique Cardoso, Ordem dos Advogados do Brasil e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), conforme lista preliminar obtida pelo Estadão.

Academia Paulista de Letras

Já a Academia Paulista de Letras (APL) divulgou no dia 26 de junho um manifesto em defesa do estado democrático de direito, das instituições, da segurança do sistema eleitoral e do respeito ao resultado das urnas. Em nota, a APL afirmou que o Brasil está sob ameaça de repetir as cenas vistas nos Estados Unidos durante a invasão do Capitólio, no início de 2021, um dos mais radicais ataques às instituições já vistos no país.

A entidade ainda apontou uma “ausência de liderança efetiva” no Executivo, Legislativo e Judiciário, o que estaria colocando em risco o futuro do País. “A sociedade, anestesiada pela crise em todos os níveis, tem de despertar e exercer seus direitos de cidadania”, diz o texto.

Delegados de polícia

Publicada na quarta-feira, 4, uma carta em defesa da democracia elaborada por delegados de polícia é outro manifesto que se soma à reação dos ataques de Bolsonaro às eleições. Intitulado ‘Carta aberta dos delegados de polícia pela democracia’, o texto afirma rechaçar ‘qualquer tentativa de desrespeito à ordem constitucional ou arroubos autoritários’.

Apoio a Bolsonaro

Em resposta às reações de diferentes instituições da sociedade civil contra o presidente Jair Bolsonaro, o Movimento Advogados de Direita Brasil (ADBR) lançou a carta em “defesa do Brasil e das liberdades do povo”. O texto recebeu mais de 700 mil assinaturas na plataforma change.org.

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