Defesa de Joesley formaliza novo pedido de revogação de prisão temporária


Joesley Batista foi preso novamente na sexta-feira, 9, no âmbito da Operação Capitu, desdobramento da Lava Jato; defesa alega que o empresário deve comparecer à audiência marcada para o dia 12 com Rodrigo Janot

Por Julia Affonso e Pedro Venceslau

A defesa do empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, apresentou neste sábado, 10, mais um pedido de revogação da prisão temporária decretada contra seu cliente pelo Tribunal Federal (TRF-1) da 1ª Região. A solicitação foi feita à desembargadora Mônica Sifuentes, que expediu os mandatos no âmbito da Operação Capitu, desdobramento da Lava Jato.

O empresário Joesley Batista Foto: Dida Sampaio/Estadão

No pedido, a defesa de Joesley argumentou que, até o momento, não houve manifestação do Ministério Público Federal (MPF) sobre a solicitação feita na sexta-feira, 9, para soltar o empresário. A defesa menciona ainda que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, designou audiência para ouvir o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot nesta segunda-feira (12), durante a qual será discutido o pedido de rescisão do acordo de colaboração de Joesley.

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“Na medida em que o requerente compareceu a todos os atos de instrução de referido processo, reitera-se o pedido de revogação de sua prisão temporária a fim de que ele possa comparecer à audiência e evitar sua redesignação”, diz o pedido, assinado pelo advogado André Luis Callegari.

No pedido de sexta, os advogados argumentavam que a prisão temporária do empresário havia sido decretada para que Joesley fosse ouvido e entregasse documentos solicitados pela Justiça. Como a Polícia Federal já havia tomado o depoimento do empresário e os mandados de busca e apreensão também já haviam sido cumpridos, não haveria mais necessidade da prisão, alegava a defesa.

“Não consta dos autos qualquer indício de que o requerente esteja ocultando provas ou obstruindo as investigações. Ao contrário, todos os seus atos revelam o mais absoluto compromisso com o esclarecimento destes e de outros fatos. Desde a assinatura de seu acordo de colaboração, o requerente já prestou dezenas depoimentos e acostou centenas de documentos a pedido das autoridades públicas”, diz a defesa.

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Além de Joesley, na Operação deflagrada no dia 9, também foi preso o executivo da J&F Ricardo Saud. Segundo a magistrada, os delatores “continuam a ocultar os fatos, muito embora se comportem, aparentemente, como se estivessem colaborando com a Justiça, assinando acordos de colaboração premiada”. 

A defesa do empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, apresentou neste sábado, 10, mais um pedido de revogação da prisão temporária decretada contra seu cliente pelo Tribunal Federal (TRF-1) da 1ª Região. A solicitação foi feita à desembargadora Mônica Sifuentes, que expediu os mandatos no âmbito da Operação Capitu, desdobramento da Lava Jato.

O empresário Joesley Batista Foto: Dida Sampaio/Estadão

No pedido, a defesa de Joesley argumentou que, até o momento, não houve manifestação do Ministério Público Federal (MPF) sobre a solicitação feita na sexta-feira, 9, para soltar o empresário. A defesa menciona ainda que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, designou audiência para ouvir o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot nesta segunda-feira (12), durante a qual será discutido o pedido de rescisão do acordo de colaboração de Joesley.

“Na medida em que o requerente compareceu a todos os atos de instrução de referido processo, reitera-se o pedido de revogação de sua prisão temporária a fim de que ele possa comparecer à audiência e evitar sua redesignação”, diz o pedido, assinado pelo advogado André Luis Callegari.

No pedido de sexta, os advogados argumentavam que a prisão temporária do empresário havia sido decretada para que Joesley fosse ouvido e entregasse documentos solicitados pela Justiça. Como a Polícia Federal já havia tomado o depoimento do empresário e os mandados de busca e apreensão também já haviam sido cumpridos, não haveria mais necessidade da prisão, alegava a defesa.

“Não consta dos autos qualquer indício de que o requerente esteja ocultando provas ou obstruindo as investigações. Ao contrário, todos os seus atos revelam o mais absoluto compromisso com o esclarecimento destes e de outros fatos. Desde a assinatura de seu acordo de colaboração, o requerente já prestou dezenas depoimentos e acostou centenas de documentos a pedido das autoridades públicas”, diz a defesa.

Além de Joesley, na Operação deflagrada no dia 9, também foi preso o executivo da J&F Ricardo Saud. Segundo a magistrada, os delatores “continuam a ocultar os fatos, muito embora se comportem, aparentemente, como se estivessem colaborando com a Justiça, assinando acordos de colaboração premiada”. 

A defesa do empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, apresentou neste sábado, 10, mais um pedido de revogação da prisão temporária decretada contra seu cliente pelo Tribunal Federal (TRF-1) da 1ª Região. A solicitação foi feita à desembargadora Mônica Sifuentes, que expediu os mandatos no âmbito da Operação Capitu, desdobramento da Lava Jato.

O empresário Joesley Batista Foto: Dida Sampaio/Estadão

No pedido, a defesa de Joesley argumentou que, até o momento, não houve manifestação do Ministério Público Federal (MPF) sobre a solicitação feita na sexta-feira, 9, para soltar o empresário. A defesa menciona ainda que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, designou audiência para ouvir o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot nesta segunda-feira (12), durante a qual será discutido o pedido de rescisão do acordo de colaboração de Joesley.

“Na medida em que o requerente compareceu a todos os atos de instrução de referido processo, reitera-se o pedido de revogação de sua prisão temporária a fim de que ele possa comparecer à audiência e evitar sua redesignação”, diz o pedido, assinado pelo advogado André Luis Callegari.

No pedido de sexta, os advogados argumentavam que a prisão temporária do empresário havia sido decretada para que Joesley fosse ouvido e entregasse documentos solicitados pela Justiça. Como a Polícia Federal já havia tomado o depoimento do empresário e os mandados de busca e apreensão também já haviam sido cumpridos, não haveria mais necessidade da prisão, alegava a defesa.

“Não consta dos autos qualquer indício de que o requerente esteja ocultando provas ou obstruindo as investigações. Ao contrário, todos os seus atos revelam o mais absoluto compromisso com o esclarecimento destes e de outros fatos. Desde a assinatura de seu acordo de colaboração, o requerente já prestou dezenas depoimentos e acostou centenas de documentos a pedido das autoridades públicas”, diz a defesa.

Além de Joesley, na Operação deflagrada no dia 9, também foi preso o executivo da J&F Ricardo Saud. Segundo a magistrada, os delatores “continuam a ocultar os fatos, muito embora se comportem, aparentemente, como se estivessem colaborando com a Justiça, assinando acordos de colaboração premiada”. 

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