Delação de Marcelo Odebrecht avança


Dono da maior empreiteira do País, preso há quase dez meses, presta depoimentos a fim de assinar colaboração com a Justiça

Por Alexandre Hisayasu

O empreiteiro Marcelo Odebrecht começou a prestar depoimentos há cerca de duas semanas aos procuradores e delegados da Polícia Federal da Operação Lava Jato, em Curitiba, como parte do acordo de colaboração premiada que pretende firmar com a Justiça. Os depoimentos são dados na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde ele está preso na carceragem do prédio. Para que o acordo seja homologado pela Justiça, Marcelo Odebrecht precisa confessar todos os crimes que tenha praticado e revelar fatos relevantes ainda desconhecidos pela Lava Jato, cuja força-tarefa investiga há dois anos o esquema de corrupção e formação de cartel na Petrobrás.

Marcelo Odebrecht está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba Foto: Felix Leal|Futura Press

Os procuradores esperam também detalhes sobre a corrupção em outras áreas do governo, além da estatal petrolífera. Outro ponto essencial para uma eventual homologação do acordo é que o empresário revele informações sobre pagamentos de palestras, doações e reformas feitas em benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  O escritório do criminalista José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça, está à frente das negociações do acordo de colaboração de Marcelo Odebrecht com a Justiça. Ele informou que não comenta o assunto. O advogado Theo Dias acompanha o caso pessoalmente. O advogado Nabor Bulhões defende Marcelo e o Grupo Odebrecht nas ações judiciais que respondem na Justiça. Ele informou que não está participando das negociações da delação premiada e que vai continuar trabalhando nos processos do seu cliente. Segundo Bulhões, não há incompatibilidade de interesses pelo fato de o empresário estar tentando colaborar com a Justiça. “Posteriormente, é preciso analisar as consequências de uma eventual homologação. Enquanto tiver ação judicial, eu serei o advogado do Marcelo e do Grupo Odebrecht” afirmou Nabor Bulhões. Dossiê. O Estado apurou que a força-tarefa questionou o empreiteiro sobre detalhes de um dossiê que, segundo a Polícia Federal, teria sido comprado pela defesa da Odebrecht, em outubro de 2014. O documento tinha informações que visavam tirar a credibilidade dos policiais que participam das investigações da Lava Jato. Na ocasião, a defesa da empreiteira negou envolvimento na compra do dossiê. A ação, segundo a Polícia Federal, também teve a participação de um dos advogados da doleira Nelma Kodama. A força-tarefa quer que Marcelo Odebrecht fale sobre como o dossiê foi comprado, quem participou das negociações e quem são os policiais federais que venderam essas informações. Os procuradores querem também que o empreiteiro revele quem seriam as pessoas que passaram informações privilegiadas sobre a Lava Jato para ele. Em 23 de março, o Grupo Odebrecht, em comunicado à imprensa, afirmou que havia intenção dos executivos presos da empresa de fechar “uma colaboração efetiva” com a Lava Jato para buscar uma redução de pena. A nota dizia que, “apesar de todas as dificuldades e da consciência de não termos responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na Lava Jato - que revela na verdade a existência de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do País - seguimos acreditando no Brasil”. Na quinta-feira, a assessoria da empreiteira informou que não iria fazer comentários sobre o teor dos novos depoimentos de Marcelo Odebrecht à força-tarefa. O empreiteiro está preso preventivamente desde junho de 2015 e foi condenado a 19 anos prisão pelo juiz Sérgio Moro. Ele também já é réu em outra ação penal da Lava Jato.

O empreiteiro Marcelo Odebrecht começou a prestar depoimentos há cerca de duas semanas aos procuradores e delegados da Polícia Federal da Operação Lava Jato, em Curitiba, como parte do acordo de colaboração premiada que pretende firmar com a Justiça. Os depoimentos são dados na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde ele está preso na carceragem do prédio. Para que o acordo seja homologado pela Justiça, Marcelo Odebrecht precisa confessar todos os crimes que tenha praticado e revelar fatos relevantes ainda desconhecidos pela Lava Jato, cuja força-tarefa investiga há dois anos o esquema de corrupção e formação de cartel na Petrobrás.

Marcelo Odebrecht está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba Foto: Felix Leal|Futura Press

Os procuradores esperam também detalhes sobre a corrupção em outras áreas do governo, além da estatal petrolífera. Outro ponto essencial para uma eventual homologação do acordo é que o empresário revele informações sobre pagamentos de palestras, doações e reformas feitas em benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  O escritório do criminalista José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça, está à frente das negociações do acordo de colaboração de Marcelo Odebrecht com a Justiça. Ele informou que não comenta o assunto. O advogado Theo Dias acompanha o caso pessoalmente. O advogado Nabor Bulhões defende Marcelo e o Grupo Odebrecht nas ações judiciais que respondem na Justiça. Ele informou que não está participando das negociações da delação premiada e que vai continuar trabalhando nos processos do seu cliente. Segundo Bulhões, não há incompatibilidade de interesses pelo fato de o empresário estar tentando colaborar com a Justiça. “Posteriormente, é preciso analisar as consequências de uma eventual homologação. Enquanto tiver ação judicial, eu serei o advogado do Marcelo e do Grupo Odebrecht” afirmou Nabor Bulhões. Dossiê. O Estado apurou que a força-tarefa questionou o empreiteiro sobre detalhes de um dossiê que, segundo a Polícia Federal, teria sido comprado pela defesa da Odebrecht, em outubro de 2014. O documento tinha informações que visavam tirar a credibilidade dos policiais que participam das investigações da Lava Jato. Na ocasião, a defesa da empreiteira negou envolvimento na compra do dossiê. A ação, segundo a Polícia Federal, também teve a participação de um dos advogados da doleira Nelma Kodama. A força-tarefa quer que Marcelo Odebrecht fale sobre como o dossiê foi comprado, quem participou das negociações e quem são os policiais federais que venderam essas informações. Os procuradores querem também que o empreiteiro revele quem seriam as pessoas que passaram informações privilegiadas sobre a Lava Jato para ele. Em 23 de março, o Grupo Odebrecht, em comunicado à imprensa, afirmou que havia intenção dos executivos presos da empresa de fechar “uma colaboração efetiva” com a Lava Jato para buscar uma redução de pena. A nota dizia que, “apesar de todas as dificuldades e da consciência de não termos responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na Lava Jato - que revela na verdade a existência de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do País - seguimos acreditando no Brasil”. Na quinta-feira, a assessoria da empreiteira informou que não iria fazer comentários sobre o teor dos novos depoimentos de Marcelo Odebrecht à força-tarefa. O empreiteiro está preso preventivamente desde junho de 2015 e foi condenado a 19 anos prisão pelo juiz Sérgio Moro. Ele também já é réu em outra ação penal da Lava Jato.

O empreiteiro Marcelo Odebrecht começou a prestar depoimentos há cerca de duas semanas aos procuradores e delegados da Polícia Federal da Operação Lava Jato, em Curitiba, como parte do acordo de colaboração premiada que pretende firmar com a Justiça. Os depoimentos são dados na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde ele está preso na carceragem do prédio. Para que o acordo seja homologado pela Justiça, Marcelo Odebrecht precisa confessar todos os crimes que tenha praticado e revelar fatos relevantes ainda desconhecidos pela Lava Jato, cuja força-tarefa investiga há dois anos o esquema de corrupção e formação de cartel na Petrobrás.

Marcelo Odebrecht está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba Foto: Felix Leal|Futura Press

Os procuradores esperam também detalhes sobre a corrupção em outras áreas do governo, além da estatal petrolífera. Outro ponto essencial para uma eventual homologação do acordo é que o empresário revele informações sobre pagamentos de palestras, doações e reformas feitas em benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  O escritório do criminalista José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça, está à frente das negociações do acordo de colaboração de Marcelo Odebrecht com a Justiça. Ele informou que não comenta o assunto. O advogado Theo Dias acompanha o caso pessoalmente. O advogado Nabor Bulhões defende Marcelo e o Grupo Odebrecht nas ações judiciais que respondem na Justiça. Ele informou que não está participando das negociações da delação premiada e que vai continuar trabalhando nos processos do seu cliente. Segundo Bulhões, não há incompatibilidade de interesses pelo fato de o empresário estar tentando colaborar com a Justiça. “Posteriormente, é preciso analisar as consequências de uma eventual homologação. Enquanto tiver ação judicial, eu serei o advogado do Marcelo e do Grupo Odebrecht” afirmou Nabor Bulhões. Dossiê. O Estado apurou que a força-tarefa questionou o empreiteiro sobre detalhes de um dossiê que, segundo a Polícia Federal, teria sido comprado pela defesa da Odebrecht, em outubro de 2014. O documento tinha informações que visavam tirar a credibilidade dos policiais que participam das investigações da Lava Jato. Na ocasião, a defesa da empreiteira negou envolvimento na compra do dossiê. A ação, segundo a Polícia Federal, também teve a participação de um dos advogados da doleira Nelma Kodama. A força-tarefa quer que Marcelo Odebrecht fale sobre como o dossiê foi comprado, quem participou das negociações e quem são os policiais federais que venderam essas informações. Os procuradores querem também que o empreiteiro revele quem seriam as pessoas que passaram informações privilegiadas sobre a Lava Jato para ele. Em 23 de março, o Grupo Odebrecht, em comunicado à imprensa, afirmou que havia intenção dos executivos presos da empresa de fechar “uma colaboração efetiva” com a Lava Jato para buscar uma redução de pena. A nota dizia que, “apesar de todas as dificuldades e da consciência de não termos responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na Lava Jato - que revela na verdade a existência de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do País - seguimos acreditando no Brasil”. Na quinta-feira, a assessoria da empreiteira informou que não iria fazer comentários sobre o teor dos novos depoimentos de Marcelo Odebrecht à força-tarefa. O empreiteiro está preso preventivamente desde junho de 2015 e foi condenado a 19 anos prisão pelo juiz Sérgio Moro. Ele também já é réu em outra ação penal da Lava Jato.

O empreiteiro Marcelo Odebrecht começou a prestar depoimentos há cerca de duas semanas aos procuradores e delegados da Polícia Federal da Operação Lava Jato, em Curitiba, como parte do acordo de colaboração premiada que pretende firmar com a Justiça. Os depoimentos são dados na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde ele está preso na carceragem do prédio. Para que o acordo seja homologado pela Justiça, Marcelo Odebrecht precisa confessar todos os crimes que tenha praticado e revelar fatos relevantes ainda desconhecidos pela Lava Jato, cuja força-tarefa investiga há dois anos o esquema de corrupção e formação de cartel na Petrobrás.

Marcelo Odebrecht está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba Foto: Felix Leal|Futura Press

Os procuradores esperam também detalhes sobre a corrupção em outras áreas do governo, além da estatal petrolífera. Outro ponto essencial para uma eventual homologação do acordo é que o empresário revele informações sobre pagamentos de palestras, doações e reformas feitas em benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  O escritório do criminalista José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça, está à frente das negociações do acordo de colaboração de Marcelo Odebrecht com a Justiça. Ele informou que não comenta o assunto. O advogado Theo Dias acompanha o caso pessoalmente. O advogado Nabor Bulhões defende Marcelo e o Grupo Odebrecht nas ações judiciais que respondem na Justiça. Ele informou que não está participando das negociações da delação premiada e que vai continuar trabalhando nos processos do seu cliente. Segundo Bulhões, não há incompatibilidade de interesses pelo fato de o empresário estar tentando colaborar com a Justiça. “Posteriormente, é preciso analisar as consequências de uma eventual homologação. Enquanto tiver ação judicial, eu serei o advogado do Marcelo e do Grupo Odebrecht” afirmou Nabor Bulhões. Dossiê. O Estado apurou que a força-tarefa questionou o empreiteiro sobre detalhes de um dossiê que, segundo a Polícia Federal, teria sido comprado pela defesa da Odebrecht, em outubro de 2014. O documento tinha informações que visavam tirar a credibilidade dos policiais que participam das investigações da Lava Jato. Na ocasião, a defesa da empreiteira negou envolvimento na compra do dossiê. A ação, segundo a Polícia Federal, também teve a participação de um dos advogados da doleira Nelma Kodama. A força-tarefa quer que Marcelo Odebrecht fale sobre como o dossiê foi comprado, quem participou das negociações e quem são os policiais federais que venderam essas informações. Os procuradores querem também que o empreiteiro revele quem seriam as pessoas que passaram informações privilegiadas sobre a Lava Jato para ele. Em 23 de março, o Grupo Odebrecht, em comunicado à imprensa, afirmou que havia intenção dos executivos presos da empresa de fechar “uma colaboração efetiva” com a Lava Jato para buscar uma redução de pena. A nota dizia que, “apesar de todas as dificuldades e da consciência de não termos responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na Lava Jato - que revela na verdade a existência de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do País - seguimos acreditando no Brasil”. Na quinta-feira, a assessoria da empreiteira informou que não iria fazer comentários sobre o teor dos novos depoimentos de Marcelo Odebrecht à força-tarefa. O empreiteiro está preso preventivamente desde junho de 2015 e foi condenado a 19 anos prisão pelo juiz Sérgio Moro. Ele também já é réu em outra ação penal da Lava Jato.

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