Delegados da PF criticam governo Lula por cortes no orçamento e alertam sobre desmonte da corporação


A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal divulga carta com críticas ao governo federal, incluindo ressalvas à PEC da Segurança Pública, ao apontar a falta de diálogo com as forças de segurança em sua elaboração e o desalinhamento com as reais necessidades da segurança pública no País

Por Hugo Henud

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou uma carta aberta com críticas ao governo federal, apontando cortes no orçamento da Polícia Federal (PF) para 2025 e a falta de investimentos na corporação — fatores que, segundo a entidade, enfraquecem a instituição. O documento, assinado na quarta-feira, 13, também apresenta ressalvas à PEC da Segurança Pública, proposta liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Na carta, a ADPF alerta para o risco de desmantelamento da PF, enfatizando que os cortes orçamentários e a ausência de investimentos contínuos prejudicam a instituição, dificultando o combate ao crime organizado. A entidade questiona quem se beneficia desse enfraquecimento e ressalta que, ao comprometerem a autonomia e a capacidade operacional da PF, as ações do governo colocam em risco a segurança pública.

O presidente Luiza Inácio Lula da Silva em solenidade ao lado do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski e o presidente Lula Foto: wilton junior/Estadão
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“O fim do sobreaviso remunerado trouxe dificuldades adicionais para os delegados, afetando diretamente a disponibilidade e a prontidão de nossos profissionais, levantando a indagação: a quem interessa desmantelar a PF?”, afirmam os delegados no documento.

A ADPF também criticou a PEC da Segurança Pública, apontando a falta de diálogo com as forças de segurança em sua elaboração e o desalinhamento da proposta com as reais necessidades da segurança pública no País. Segundo a entidade, a medida não fortalece a estrutura da PF nem enfrenta os desafios estruturais do setor, sendo considerada uma iniciativa política paliativa.

“O texto proposto não traz absolutamente nenhum incremento da capacidade de resposta da Polícia Federal no enfrentamento à criminalidade e não atende às reais necessidades dos órgãos de segurança pública”, pontua a entidade.

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Entre as mudanças, a PEC prevê a atualização das competências da PF, ampliando seu escopo de atuação para incluir o combate a crimes ambientais, organizações criminosas e milícias com alcance interestadual ou internacional.

As críticas estão detalhadas em uma carta divulgada após o 9º Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal, realizado na Bahia e promovido pela ADPF.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou uma carta aberta com críticas ao governo federal, apontando cortes no orçamento da Polícia Federal (PF) para 2025 e a falta de investimentos na corporação — fatores que, segundo a entidade, enfraquecem a instituição. O documento, assinado na quarta-feira, 13, também apresenta ressalvas à PEC da Segurança Pública, proposta liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Na carta, a ADPF alerta para o risco de desmantelamento da PF, enfatizando que os cortes orçamentários e a ausência de investimentos contínuos prejudicam a instituição, dificultando o combate ao crime organizado. A entidade questiona quem se beneficia desse enfraquecimento e ressalta que, ao comprometerem a autonomia e a capacidade operacional da PF, as ações do governo colocam em risco a segurança pública.

O presidente Luiza Inácio Lula da Silva em solenidade ao lado do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski e o presidente Lula Foto: wilton junior/Estadão

“O fim do sobreaviso remunerado trouxe dificuldades adicionais para os delegados, afetando diretamente a disponibilidade e a prontidão de nossos profissionais, levantando a indagação: a quem interessa desmantelar a PF?”, afirmam os delegados no documento.

A ADPF também criticou a PEC da Segurança Pública, apontando a falta de diálogo com as forças de segurança em sua elaboração e o desalinhamento da proposta com as reais necessidades da segurança pública no País. Segundo a entidade, a medida não fortalece a estrutura da PF nem enfrenta os desafios estruturais do setor, sendo considerada uma iniciativa política paliativa.

“O texto proposto não traz absolutamente nenhum incremento da capacidade de resposta da Polícia Federal no enfrentamento à criminalidade e não atende às reais necessidades dos órgãos de segurança pública”, pontua a entidade.

Entre as mudanças, a PEC prevê a atualização das competências da PF, ampliando seu escopo de atuação para incluir o combate a crimes ambientais, organizações criminosas e milícias com alcance interestadual ou internacional.

As críticas estão detalhadas em uma carta divulgada após o 9º Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal, realizado na Bahia e promovido pela ADPF.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou uma carta aberta com críticas ao governo federal, apontando cortes no orçamento da Polícia Federal (PF) para 2025 e a falta de investimentos na corporação — fatores que, segundo a entidade, enfraquecem a instituição. O documento, assinado na quarta-feira, 13, também apresenta ressalvas à PEC da Segurança Pública, proposta liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Na carta, a ADPF alerta para o risco de desmantelamento da PF, enfatizando que os cortes orçamentários e a ausência de investimentos contínuos prejudicam a instituição, dificultando o combate ao crime organizado. A entidade questiona quem se beneficia desse enfraquecimento e ressalta que, ao comprometerem a autonomia e a capacidade operacional da PF, as ações do governo colocam em risco a segurança pública.

O presidente Luiza Inácio Lula da Silva em solenidade ao lado do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski e o presidente Lula Foto: wilton junior/Estadão

“O fim do sobreaviso remunerado trouxe dificuldades adicionais para os delegados, afetando diretamente a disponibilidade e a prontidão de nossos profissionais, levantando a indagação: a quem interessa desmantelar a PF?”, afirmam os delegados no documento.

A ADPF também criticou a PEC da Segurança Pública, apontando a falta de diálogo com as forças de segurança em sua elaboração e o desalinhamento da proposta com as reais necessidades da segurança pública no País. Segundo a entidade, a medida não fortalece a estrutura da PF nem enfrenta os desafios estruturais do setor, sendo considerada uma iniciativa política paliativa.

“O texto proposto não traz absolutamente nenhum incremento da capacidade de resposta da Polícia Federal no enfrentamento à criminalidade e não atende às reais necessidades dos órgãos de segurança pública”, pontua a entidade.

Entre as mudanças, a PEC prevê a atualização das competências da PF, ampliando seu escopo de atuação para incluir o combate a crimes ambientais, organizações criminosas e milícias com alcance interestadual ou internacional.

As críticas estão detalhadas em uma carta divulgada após o 9º Congresso Nacional dos Delegados de Polícia Federal, realizado na Bahia e promovido pela ADPF.

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