Denúncia de propina atrai PF para CPI das Bets e senadores pressionam por ‘pizza’


Empresário de Teresina teria sido abordado por lobista que ofereceria promessa de blindagem na comissão parlamentar em troca de pagamentos; o empresário não comentou, lobista não foi localizado e a relatora da CPI diz que parlamentares atuam em favor das empresas

Por Vinícius Valfré

BRASÍLIA - A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar uma suposta cobrança de propina no funcionamento da CPI das Bets, em curso no Senado.

A denúncia é a de que um lobista se apresenta a representantes de casas de apostas e promete blindá-los de convocações e indiciamentos na CPI com base na influência que teria sobre integrantes da comissão.

O plenário do Senado Federal Foto: Edilson Rodrigues
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Ao menos um pedido de propina teria sido apresentado pelo lobista Silvio Barbosa de Assis ao empresário Fernando Oliveira Lima, o Fernandin Oig, de Teresina (PI).

Os advogados de Fernando não comentaram. A reportagem não conseguiu contato com Assis. Ele tem negado a denúncia e afirmado que comparece às reuniões da CPI por interesse na produção de um documentário sobre o tema.

A entrada da PF no caso foi publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo” e confirmada pelo Estadão.

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Em funcionamento desde o início de novembro, a CPI foi criada para investigar “a crescente influência dos jogos virtuais de apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras”.

O colegiado é presidido pelo senador Hiran Gonçalves (PP-RR) e tem a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) como relatora.

A relatora Soraya Thronycke é próxima de Silvio de Assis e emprega um irmão dele no próprio gabinete. A parlamentar retruca as acusações.

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Diz que, na verdade, tem sido ameaçada e intimidada por senadores que atuam conforme o interesse das bets e que agem para que elas não sejam investigadas.

Em nota, a senadora diz que tem “recebido denúncias graves e preocupantes sobre o possível envolvimento de parlamentares e seus familiares em esquemas ilícitos, incluindo a realização de lobby para empresários donos de sites de apostas ilegais e influenciadores, com o objetivo de evitar convocações para comparecimento à CPI”.

Fernando é dono do One Internet Group (Oig), empresa baseada no Piauí, e apontado como um dos principais difusores do “jogo do tigrinho” no Brasil. Ele chegou a ser convocado pela CPI e prestou depoimento no dia 26.

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A convocação do empresário foi requerida pela relatora. No depoimento, ele afirmou que sua empresa tem autorização para funcionar no Brasil e segue as regras mais recentes do Ministério da Fazenda.

A reportagem ouviu três empresários de casas de apostas, que só aceitaram falar sob reserva. Eles afirmam que, de fato, Silvio de Assis estabeleceu contatos com representantes do segmento e com senadores que viriam a compor a comissão tão logo ela foi confirmada. A consulta seria para oferecer o serviço de “relações governamentais”.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) também pediu para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abra uma investigação.

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Com a denúncia de propina, uma parte dos membros da CPI, especialmente os mais próximos à “bancada das bets” afirma que a credibilidade dos trabalhos da comissão está ameaçada. A ideia é pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para esvaziar a CPI e encerrá-la por antecipação.

BRASÍLIA - A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar uma suposta cobrança de propina no funcionamento da CPI das Bets, em curso no Senado.

A denúncia é a de que um lobista se apresenta a representantes de casas de apostas e promete blindá-los de convocações e indiciamentos na CPI com base na influência que teria sobre integrantes da comissão.

O plenário do Senado Federal Foto: Edilson Rodrigues

Ao menos um pedido de propina teria sido apresentado pelo lobista Silvio Barbosa de Assis ao empresário Fernando Oliveira Lima, o Fernandin Oig, de Teresina (PI).

Os advogados de Fernando não comentaram. A reportagem não conseguiu contato com Assis. Ele tem negado a denúncia e afirmado que comparece às reuniões da CPI por interesse na produção de um documentário sobre o tema.

A entrada da PF no caso foi publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo” e confirmada pelo Estadão.

Em funcionamento desde o início de novembro, a CPI foi criada para investigar “a crescente influência dos jogos virtuais de apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras”.

O colegiado é presidido pelo senador Hiran Gonçalves (PP-RR) e tem a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) como relatora.

A relatora Soraya Thronycke é próxima de Silvio de Assis e emprega um irmão dele no próprio gabinete. A parlamentar retruca as acusações.

Diz que, na verdade, tem sido ameaçada e intimidada por senadores que atuam conforme o interesse das bets e que agem para que elas não sejam investigadas.

Em nota, a senadora diz que tem “recebido denúncias graves e preocupantes sobre o possível envolvimento de parlamentares e seus familiares em esquemas ilícitos, incluindo a realização de lobby para empresários donos de sites de apostas ilegais e influenciadores, com o objetivo de evitar convocações para comparecimento à CPI”.

Fernando é dono do One Internet Group (Oig), empresa baseada no Piauí, e apontado como um dos principais difusores do “jogo do tigrinho” no Brasil. Ele chegou a ser convocado pela CPI e prestou depoimento no dia 26.

A convocação do empresário foi requerida pela relatora. No depoimento, ele afirmou que sua empresa tem autorização para funcionar no Brasil e segue as regras mais recentes do Ministério da Fazenda.

A reportagem ouviu três empresários de casas de apostas, que só aceitaram falar sob reserva. Eles afirmam que, de fato, Silvio de Assis estabeleceu contatos com representantes do segmento e com senadores que viriam a compor a comissão tão logo ela foi confirmada. A consulta seria para oferecer o serviço de “relações governamentais”.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) também pediu para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abra uma investigação.

Com a denúncia de propina, uma parte dos membros da CPI, especialmente os mais próximos à “bancada das bets” afirma que a credibilidade dos trabalhos da comissão está ameaçada. A ideia é pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para esvaziar a CPI e encerrá-la por antecipação.

BRASÍLIA - A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar uma suposta cobrança de propina no funcionamento da CPI das Bets, em curso no Senado.

A denúncia é a de que um lobista se apresenta a representantes de casas de apostas e promete blindá-los de convocações e indiciamentos na CPI com base na influência que teria sobre integrantes da comissão.

O plenário do Senado Federal Foto: Edilson Rodrigues

Ao menos um pedido de propina teria sido apresentado pelo lobista Silvio Barbosa de Assis ao empresário Fernando Oliveira Lima, o Fernandin Oig, de Teresina (PI).

Os advogados de Fernando não comentaram. A reportagem não conseguiu contato com Assis. Ele tem negado a denúncia e afirmado que comparece às reuniões da CPI por interesse na produção de um documentário sobre o tema.

A entrada da PF no caso foi publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo” e confirmada pelo Estadão.

Em funcionamento desde o início de novembro, a CPI foi criada para investigar “a crescente influência dos jogos virtuais de apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras”.

O colegiado é presidido pelo senador Hiran Gonçalves (PP-RR) e tem a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) como relatora.

A relatora Soraya Thronycke é próxima de Silvio de Assis e emprega um irmão dele no próprio gabinete. A parlamentar retruca as acusações.

Diz que, na verdade, tem sido ameaçada e intimidada por senadores que atuam conforme o interesse das bets e que agem para que elas não sejam investigadas.

Em nota, a senadora diz que tem “recebido denúncias graves e preocupantes sobre o possível envolvimento de parlamentares e seus familiares em esquemas ilícitos, incluindo a realização de lobby para empresários donos de sites de apostas ilegais e influenciadores, com o objetivo de evitar convocações para comparecimento à CPI”.

Fernando é dono do One Internet Group (Oig), empresa baseada no Piauí, e apontado como um dos principais difusores do “jogo do tigrinho” no Brasil. Ele chegou a ser convocado pela CPI e prestou depoimento no dia 26.

A convocação do empresário foi requerida pela relatora. No depoimento, ele afirmou que sua empresa tem autorização para funcionar no Brasil e segue as regras mais recentes do Ministério da Fazenda.

A reportagem ouviu três empresários de casas de apostas, que só aceitaram falar sob reserva. Eles afirmam que, de fato, Silvio de Assis estabeleceu contatos com representantes do segmento e com senadores que viriam a compor a comissão tão logo ela foi confirmada. A consulta seria para oferecer o serviço de “relações governamentais”.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) também pediu para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abra uma investigação.

Com a denúncia de propina, uma parte dos membros da CPI, especialmente os mais próximos à “bancada das bets” afirma que a credibilidade dos trabalhos da comissão está ameaçada. A ideia é pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para esvaziar a CPI e encerrá-la por antecipação.

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