Dino interrompe depoimento após bate-boca e palavrões entre deputados; veja vídeos


Carla Zambelli (PL-SP) manda Duarte Junior (PSB-MA) ‘tomar no c...’

Por Levy Teles
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Flávio Dino, interrompeu seu depoimento na Comissão de Segurança Pública nesta terça-feira, 11, após a sessão virar palco de confronto entre deputados da oposição e do governo. Os parlamentares trocaram insultos e até palavrões.

Quando o ministro se levantou para deixar a sessão, oposicionistas fizeram coro chamando Dino de “fujão”. “Para cá voltarei quantas vezes for necessário, agora desde que tenha debate, e não esse tumulto. Não tem argumento. Perderam a eleição, querem impor a sua pauta, não vão conseguir”, disse Dino.

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Após a debandada do ministro da comissão, o líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), defendeu aprovar um novo requerimento. Dessa vez de convocação do ministro, instrumento que obriga a presença de Dino. “A base do governo foi pra Comissão para tumultuar num jogo combinado com o ministro. Os personagens são sempre os mesmos. Não temos outra alternativa senão convocar Dino, pois desta forma ele não sairá da comissão após seus capachos fazerem todas gracinhas e ataques que ele orientou a fazer”, disse Jordy.

O presidente do colegiado, Sanderson (PL-RS), descarta a convocação, mas acredita que deputados do governo tumultuaram para fazer a sessão encerrrar. “Eles jogaram a isca e infelizmente muitos deputados caíram nela”, afirmou.

No começo da audiência, o ministro da Justiça foi cobrado pela proibição do registro novos para colecionadores, caçadores e atiradores profissionais, os CACs.

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O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) chegou a comparar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler, Mao Tsé-Tung, Josef Stalin e Fidel Castro, comparação endossada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar alegou que o presidente brasileiro, como os demais, quer desarmar a população. Dino protestou com o que chamou de comparação indevida. Ele ameaçou deixar a sessão se o clima for de insultos. Dino afirmou que não existe liberdade total no Brasil para porte de arma. Do mesmo jeito que o Estado concede o direito ele pode tirar.

Eduardo ainda questionou Dino sobre a posição contrária do governo às armas e a uma investigação parlamentar dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Durante a sessão, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) xingou o deputado Duarte Junior (PSB-MA) mandando-o “tomar no c.”. O parlamentar protocolou uma representação contra Zambelli no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar.

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Duas diferentes pessoas acusaram o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) de fazer ameaças durante a audiência. A reportagem o flagrou falando para a deputada constituinte Raquel Cândido. “A senhora veio para bagunçar de novo, a senhora gosta de uma bagunça. Você gosta de defender bandido. Aqui vai ter medo, aqui tem polícia”, disse. A fala prontificou Cândido a perguntar se aquilo era uma ameaça. “É para ter medo mesmo. Você defende bandido”, treplicou Gilvan.

“Eu sou constituinte. Isso aqui não é lugar pra ter medo de nada. Isso é lugar de debate”, disse Cândido à reportagem. Em seguida, o deputado Márcio Jerry disse que Gilvan o teria ameaçado a resolverem as divergências fora da Câmara. “Vamos lá fora para eu ver se tu é valentão”, teria dito Gilvan para Jerry, que estuda abrir outra representação no conselho de ética da Câmara. O episódio gerou uma briga.

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Foram dois os outros episódios que levaram ao encerramento da sessão. Lídice da Mata (PSB-BA) vinha, desde o início da sessão, pedindo para que o deputado que sentava ao seu lado, Rodolfo Nogueira (PL-MS), parasse de pedir que ela se acalmasse. “Esse negócio de mulher está nervosa não está do meu agrado. Então não me peça para me calar”, disse. O episódio se repetiu por três vezes até chegar ao estopim. Deputados começaram a trocar ofensas e acusações.

De frente para o presidente, por sua vez, Duarte chamou o deputado General Girão (PL-RN) de “velho”, o que o fez levantar e seguir em direção ao parlamentar maranhense. “Não me chame de velho”, rebateu, com o dedo em riste. “Os deputados estavam se peitando. Tive que encerrar a sessão”, comentou Sanderson sobre o incidente.

“A comissão de segurança teve que encerrar a audiência por falta de segurança. Tanto oposição como governo têm que se respeitar. Política virou entretenimento. Estou no meu quarto mandato, nunca vi isso. O desrespeito está num nível fora do normal”, disse o deputado Marco Feliciano (PL-SP). “Tenho vergonha, me senti envergonhado.”

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A oposição prometia “dar o troco” na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. no primeiro encontro, na Comissão de Constituição e Justiça, Dino e deputados da base governista debochou dos principais nomes do bolsonarismo que marcaram presença no colegiado presidido por Rui Falcão (PT-SP). Desta vez, Sanderson (PL-RS), membro da bancada da bala, está no comando.

O líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), afirmou que combinou uma estratégia com parlamentares para coibir o ministro a responder com piadas, como foi há três semanas. Dino é o principal alvo de bolsonaristas por ser a figura que coordena o plano antiarmas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também que ajudou a operação do governo para deter manifestantes vândalos que participaram dos atos golpistas do 8 de janeiro.

Nesta quarta-feira, a comissão se reúne para ouvir o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, no que também promete ser uma sessão com provocações e ataques. Apenas nesta semana, outros cinco ministros devem comparecer à Câmara nesta semana para prestar esclarecimentos aos deputados, indicando a desarticulação política do Palácio do Planalto no momento em que o Congresso tenta montar comissões mistas para a votação de medidas provisórias.

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Flávio Dino, interrompeu seu depoimento na Comissão de Segurança Pública nesta terça-feira, 11, após a sessão virar palco de confronto entre deputados da oposição e do governo. Os parlamentares trocaram insultos e até palavrões.

Quando o ministro se levantou para deixar a sessão, oposicionistas fizeram coro chamando Dino de “fujão”. “Para cá voltarei quantas vezes for necessário, agora desde que tenha debate, e não esse tumulto. Não tem argumento. Perderam a eleição, querem impor a sua pauta, não vão conseguir”, disse Dino.

Após a debandada do ministro da comissão, o líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), defendeu aprovar um novo requerimento. Dessa vez de convocação do ministro, instrumento que obriga a presença de Dino. “A base do governo foi pra Comissão para tumultuar num jogo combinado com o ministro. Os personagens são sempre os mesmos. Não temos outra alternativa senão convocar Dino, pois desta forma ele não sairá da comissão após seus capachos fazerem todas gracinhas e ataques que ele orientou a fazer”, disse Jordy.

O presidente do colegiado, Sanderson (PL-RS), descarta a convocação, mas acredita que deputados do governo tumultuaram para fazer a sessão encerrrar. “Eles jogaram a isca e infelizmente muitos deputados caíram nela”, afirmou.

No começo da audiência, o ministro da Justiça foi cobrado pela proibição do registro novos para colecionadores, caçadores e atiradores profissionais, os CACs.

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) chegou a comparar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler, Mao Tsé-Tung, Josef Stalin e Fidel Castro, comparação endossada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar alegou que o presidente brasileiro, como os demais, quer desarmar a população. Dino protestou com o que chamou de comparação indevida. Ele ameaçou deixar a sessão se o clima for de insultos. Dino afirmou que não existe liberdade total no Brasil para porte de arma. Do mesmo jeito que o Estado concede o direito ele pode tirar.

Eduardo ainda questionou Dino sobre a posição contrária do governo às armas e a uma investigação parlamentar dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Durante a sessão, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) xingou o deputado Duarte Junior (PSB-MA) mandando-o “tomar no c.”. O parlamentar protocolou uma representação contra Zambelli no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar.

Duas diferentes pessoas acusaram o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) de fazer ameaças durante a audiência. A reportagem o flagrou falando para a deputada constituinte Raquel Cândido. “A senhora veio para bagunçar de novo, a senhora gosta de uma bagunça. Você gosta de defender bandido. Aqui vai ter medo, aqui tem polícia”, disse. A fala prontificou Cândido a perguntar se aquilo era uma ameaça. “É para ter medo mesmo. Você defende bandido”, treplicou Gilvan.

“Eu sou constituinte. Isso aqui não é lugar pra ter medo de nada. Isso é lugar de debate”, disse Cândido à reportagem. Em seguida, o deputado Márcio Jerry disse que Gilvan o teria ameaçado a resolverem as divergências fora da Câmara. “Vamos lá fora para eu ver se tu é valentão”, teria dito Gilvan para Jerry, que estuda abrir outra representação no conselho de ética da Câmara. O episódio gerou uma briga.

Foram dois os outros episódios que levaram ao encerramento da sessão. Lídice da Mata (PSB-BA) vinha, desde o início da sessão, pedindo para que o deputado que sentava ao seu lado, Rodolfo Nogueira (PL-MS), parasse de pedir que ela se acalmasse. “Esse negócio de mulher está nervosa não está do meu agrado. Então não me peça para me calar”, disse. O episódio se repetiu por três vezes até chegar ao estopim. Deputados começaram a trocar ofensas e acusações.

De frente para o presidente, por sua vez, Duarte chamou o deputado General Girão (PL-RN) de “velho”, o que o fez levantar e seguir em direção ao parlamentar maranhense. “Não me chame de velho”, rebateu, com o dedo em riste. “Os deputados estavam se peitando. Tive que encerrar a sessão”, comentou Sanderson sobre o incidente.

“A comissão de segurança teve que encerrar a audiência por falta de segurança. Tanto oposição como governo têm que se respeitar. Política virou entretenimento. Estou no meu quarto mandato, nunca vi isso. O desrespeito está num nível fora do normal”, disse o deputado Marco Feliciano (PL-SP). “Tenho vergonha, me senti envergonhado.”

A oposição prometia “dar o troco” na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. no primeiro encontro, na Comissão de Constituição e Justiça, Dino e deputados da base governista debochou dos principais nomes do bolsonarismo que marcaram presença no colegiado presidido por Rui Falcão (PT-SP). Desta vez, Sanderson (PL-RS), membro da bancada da bala, está no comando.

O líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), afirmou que combinou uma estratégia com parlamentares para coibir o ministro a responder com piadas, como foi há três semanas. Dino é o principal alvo de bolsonaristas por ser a figura que coordena o plano antiarmas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também que ajudou a operação do governo para deter manifestantes vândalos que participaram dos atos golpistas do 8 de janeiro.

Nesta quarta-feira, a comissão se reúne para ouvir o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, no que também promete ser uma sessão com provocações e ataques. Apenas nesta semana, outros cinco ministros devem comparecer à Câmara nesta semana para prestar esclarecimentos aos deputados, indicando a desarticulação política do Palácio do Planalto no momento em que o Congresso tenta montar comissões mistas para a votação de medidas provisórias.

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Flávio Dino, interrompeu seu depoimento na Comissão de Segurança Pública nesta terça-feira, 11, após a sessão virar palco de confronto entre deputados da oposição e do governo. Os parlamentares trocaram insultos e até palavrões.

Quando o ministro se levantou para deixar a sessão, oposicionistas fizeram coro chamando Dino de “fujão”. “Para cá voltarei quantas vezes for necessário, agora desde que tenha debate, e não esse tumulto. Não tem argumento. Perderam a eleição, querem impor a sua pauta, não vão conseguir”, disse Dino.

Após a debandada do ministro da comissão, o líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), defendeu aprovar um novo requerimento. Dessa vez de convocação do ministro, instrumento que obriga a presença de Dino. “A base do governo foi pra Comissão para tumultuar num jogo combinado com o ministro. Os personagens são sempre os mesmos. Não temos outra alternativa senão convocar Dino, pois desta forma ele não sairá da comissão após seus capachos fazerem todas gracinhas e ataques que ele orientou a fazer”, disse Jordy.

O presidente do colegiado, Sanderson (PL-RS), descarta a convocação, mas acredita que deputados do governo tumultuaram para fazer a sessão encerrrar. “Eles jogaram a isca e infelizmente muitos deputados caíram nela”, afirmou.

No começo da audiência, o ministro da Justiça foi cobrado pela proibição do registro novos para colecionadores, caçadores e atiradores profissionais, os CACs.

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) chegou a comparar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler, Mao Tsé-Tung, Josef Stalin e Fidel Castro, comparação endossada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar alegou que o presidente brasileiro, como os demais, quer desarmar a população. Dino protestou com o que chamou de comparação indevida. Ele ameaçou deixar a sessão se o clima for de insultos. Dino afirmou que não existe liberdade total no Brasil para porte de arma. Do mesmo jeito que o Estado concede o direito ele pode tirar.

Eduardo ainda questionou Dino sobre a posição contrária do governo às armas e a uma investigação parlamentar dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Durante a sessão, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) xingou o deputado Duarte Junior (PSB-MA) mandando-o “tomar no c.”. O parlamentar protocolou uma representação contra Zambelli no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar.

Duas diferentes pessoas acusaram o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) de fazer ameaças durante a audiência. A reportagem o flagrou falando para a deputada constituinte Raquel Cândido. “A senhora veio para bagunçar de novo, a senhora gosta de uma bagunça. Você gosta de defender bandido. Aqui vai ter medo, aqui tem polícia”, disse. A fala prontificou Cândido a perguntar se aquilo era uma ameaça. “É para ter medo mesmo. Você defende bandido”, treplicou Gilvan.

“Eu sou constituinte. Isso aqui não é lugar pra ter medo de nada. Isso é lugar de debate”, disse Cândido à reportagem. Em seguida, o deputado Márcio Jerry disse que Gilvan o teria ameaçado a resolverem as divergências fora da Câmara. “Vamos lá fora para eu ver se tu é valentão”, teria dito Gilvan para Jerry, que estuda abrir outra representação no conselho de ética da Câmara. O episódio gerou uma briga.

Foram dois os outros episódios que levaram ao encerramento da sessão. Lídice da Mata (PSB-BA) vinha, desde o início da sessão, pedindo para que o deputado que sentava ao seu lado, Rodolfo Nogueira (PL-MS), parasse de pedir que ela se acalmasse. “Esse negócio de mulher está nervosa não está do meu agrado. Então não me peça para me calar”, disse. O episódio se repetiu por três vezes até chegar ao estopim. Deputados começaram a trocar ofensas e acusações.

De frente para o presidente, por sua vez, Duarte chamou o deputado General Girão (PL-RN) de “velho”, o que o fez levantar e seguir em direção ao parlamentar maranhense. “Não me chame de velho”, rebateu, com o dedo em riste. “Os deputados estavam se peitando. Tive que encerrar a sessão”, comentou Sanderson sobre o incidente.

“A comissão de segurança teve que encerrar a audiência por falta de segurança. Tanto oposição como governo têm que se respeitar. Política virou entretenimento. Estou no meu quarto mandato, nunca vi isso. O desrespeito está num nível fora do normal”, disse o deputado Marco Feliciano (PL-SP). “Tenho vergonha, me senti envergonhado.”

A oposição prometia “dar o troco” na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. no primeiro encontro, na Comissão de Constituição e Justiça, Dino e deputados da base governista debochou dos principais nomes do bolsonarismo que marcaram presença no colegiado presidido por Rui Falcão (PT-SP). Desta vez, Sanderson (PL-RS), membro da bancada da bala, está no comando.

O líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), afirmou que combinou uma estratégia com parlamentares para coibir o ministro a responder com piadas, como foi há três semanas. Dino é o principal alvo de bolsonaristas por ser a figura que coordena o plano antiarmas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também que ajudou a operação do governo para deter manifestantes vândalos que participaram dos atos golpistas do 8 de janeiro.

Nesta quarta-feira, a comissão se reúne para ouvir o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, no que também promete ser uma sessão com provocações e ataques. Apenas nesta semana, outros cinco ministros devem comparecer à Câmara nesta semana para prestar esclarecimentos aos deputados, indicando a desarticulação política do Palácio do Planalto no momento em que o Congresso tenta montar comissões mistas para a votação de medidas provisórias.

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Flávio Dino, interrompeu seu depoimento na Comissão de Segurança Pública nesta terça-feira, 11, após a sessão virar palco de confronto entre deputados da oposição e do governo. Os parlamentares trocaram insultos e até palavrões.

Quando o ministro se levantou para deixar a sessão, oposicionistas fizeram coro chamando Dino de “fujão”. “Para cá voltarei quantas vezes for necessário, agora desde que tenha debate, e não esse tumulto. Não tem argumento. Perderam a eleição, querem impor a sua pauta, não vão conseguir”, disse Dino.

Após a debandada do ministro da comissão, o líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), defendeu aprovar um novo requerimento. Dessa vez de convocação do ministro, instrumento que obriga a presença de Dino. “A base do governo foi pra Comissão para tumultuar num jogo combinado com o ministro. Os personagens são sempre os mesmos. Não temos outra alternativa senão convocar Dino, pois desta forma ele não sairá da comissão após seus capachos fazerem todas gracinhas e ataques que ele orientou a fazer”, disse Jordy.

O presidente do colegiado, Sanderson (PL-RS), descarta a convocação, mas acredita que deputados do governo tumultuaram para fazer a sessão encerrrar. “Eles jogaram a isca e infelizmente muitos deputados caíram nela”, afirmou.

No começo da audiência, o ministro da Justiça foi cobrado pela proibição do registro novos para colecionadores, caçadores e atiradores profissionais, os CACs.

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) chegou a comparar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler, Mao Tsé-Tung, Josef Stalin e Fidel Castro, comparação endossada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar alegou que o presidente brasileiro, como os demais, quer desarmar a população. Dino protestou com o que chamou de comparação indevida. Ele ameaçou deixar a sessão se o clima for de insultos. Dino afirmou que não existe liberdade total no Brasil para porte de arma. Do mesmo jeito que o Estado concede o direito ele pode tirar.

Eduardo ainda questionou Dino sobre a posição contrária do governo às armas e a uma investigação parlamentar dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Durante a sessão, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) xingou o deputado Duarte Junior (PSB-MA) mandando-o “tomar no c.”. O parlamentar protocolou uma representação contra Zambelli no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar.

Duas diferentes pessoas acusaram o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) de fazer ameaças durante a audiência. A reportagem o flagrou falando para a deputada constituinte Raquel Cândido. “A senhora veio para bagunçar de novo, a senhora gosta de uma bagunça. Você gosta de defender bandido. Aqui vai ter medo, aqui tem polícia”, disse. A fala prontificou Cândido a perguntar se aquilo era uma ameaça. “É para ter medo mesmo. Você defende bandido”, treplicou Gilvan.

“Eu sou constituinte. Isso aqui não é lugar pra ter medo de nada. Isso é lugar de debate”, disse Cândido à reportagem. Em seguida, o deputado Márcio Jerry disse que Gilvan o teria ameaçado a resolverem as divergências fora da Câmara. “Vamos lá fora para eu ver se tu é valentão”, teria dito Gilvan para Jerry, que estuda abrir outra representação no conselho de ética da Câmara. O episódio gerou uma briga.

Foram dois os outros episódios que levaram ao encerramento da sessão. Lídice da Mata (PSB-BA) vinha, desde o início da sessão, pedindo para que o deputado que sentava ao seu lado, Rodolfo Nogueira (PL-MS), parasse de pedir que ela se acalmasse. “Esse negócio de mulher está nervosa não está do meu agrado. Então não me peça para me calar”, disse. O episódio se repetiu por três vezes até chegar ao estopim. Deputados começaram a trocar ofensas e acusações.

De frente para o presidente, por sua vez, Duarte chamou o deputado General Girão (PL-RN) de “velho”, o que o fez levantar e seguir em direção ao parlamentar maranhense. “Não me chame de velho”, rebateu, com o dedo em riste. “Os deputados estavam se peitando. Tive que encerrar a sessão”, comentou Sanderson sobre o incidente.

“A comissão de segurança teve que encerrar a audiência por falta de segurança. Tanto oposição como governo têm que se respeitar. Política virou entretenimento. Estou no meu quarto mandato, nunca vi isso. O desrespeito está num nível fora do normal”, disse o deputado Marco Feliciano (PL-SP). “Tenho vergonha, me senti envergonhado.”

A oposição prometia “dar o troco” na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. no primeiro encontro, na Comissão de Constituição e Justiça, Dino e deputados da base governista debochou dos principais nomes do bolsonarismo que marcaram presença no colegiado presidido por Rui Falcão (PT-SP). Desta vez, Sanderson (PL-RS), membro da bancada da bala, está no comando.

O líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), afirmou que combinou uma estratégia com parlamentares para coibir o ministro a responder com piadas, como foi há três semanas. Dino é o principal alvo de bolsonaristas por ser a figura que coordena o plano antiarmas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também que ajudou a operação do governo para deter manifestantes vândalos que participaram dos atos golpistas do 8 de janeiro.

Nesta quarta-feira, a comissão se reúne para ouvir o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, no que também promete ser uma sessão com provocações e ataques. Apenas nesta semana, outros cinco ministros devem comparecer à Câmara nesta semana para prestar esclarecimentos aos deputados, indicando a desarticulação política do Palácio do Planalto no momento em que o Congresso tenta montar comissões mistas para a votação de medidas provisórias.

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Flávio Dino, interrompeu seu depoimento na Comissão de Segurança Pública nesta terça-feira, 11, após a sessão virar palco de confronto entre deputados da oposição e do governo. Os parlamentares trocaram insultos e até palavrões.

Quando o ministro se levantou para deixar a sessão, oposicionistas fizeram coro chamando Dino de “fujão”. “Para cá voltarei quantas vezes for necessário, agora desde que tenha debate, e não esse tumulto. Não tem argumento. Perderam a eleição, querem impor a sua pauta, não vão conseguir”, disse Dino.

Após a debandada do ministro da comissão, o líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), defendeu aprovar um novo requerimento. Dessa vez de convocação do ministro, instrumento que obriga a presença de Dino. “A base do governo foi pra Comissão para tumultuar num jogo combinado com o ministro. Os personagens são sempre os mesmos. Não temos outra alternativa senão convocar Dino, pois desta forma ele não sairá da comissão após seus capachos fazerem todas gracinhas e ataques que ele orientou a fazer”, disse Jordy.

O presidente do colegiado, Sanderson (PL-RS), descarta a convocação, mas acredita que deputados do governo tumultuaram para fazer a sessão encerrrar. “Eles jogaram a isca e infelizmente muitos deputados caíram nela”, afirmou.

No começo da audiência, o ministro da Justiça foi cobrado pela proibição do registro novos para colecionadores, caçadores e atiradores profissionais, os CACs.

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) chegou a comparar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler, Mao Tsé-Tung, Josef Stalin e Fidel Castro, comparação endossada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar alegou que o presidente brasileiro, como os demais, quer desarmar a população. Dino protestou com o que chamou de comparação indevida. Ele ameaçou deixar a sessão se o clima for de insultos. Dino afirmou que não existe liberdade total no Brasil para porte de arma. Do mesmo jeito que o Estado concede o direito ele pode tirar.

Eduardo ainda questionou Dino sobre a posição contrária do governo às armas e a uma investigação parlamentar dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Durante a sessão, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) xingou o deputado Duarte Junior (PSB-MA) mandando-o “tomar no c.”. O parlamentar protocolou uma representação contra Zambelli no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar.

Duas diferentes pessoas acusaram o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) de fazer ameaças durante a audiência. A reportagem o flagrou falando para a deputada constituinte Raquel Cândido. “A senhora veio para bagunçar de novo, a senhora gosta de uma bagunça. Você gosta de defender bandido. Aqui vai ter medo, aqui tem polícia”, disse. A fala prontificou Cândido a perguntar se aquilo era uma ameaça. “É para ter medo mesmo. Você defende bandido”, treplicou Gilvan.

“Eu sou constituinte. Isso aqui não é lugar pra ter medo de nada. Isso é lugar de debate”, disse Cândido à reportagem. Em seguida, o deputado Márcio Jerry disse que Gilvan o teria ameaçado a resolverem as divergências fora da Câmara. “Vamos lá fora para eu ver se tu é valentão”, teria dito Gilvan para Jerry, que estuda abrir outra representação no conselho de ética da Câmara. O episódio gerou uma briga.

Foram dois os outros episódios que levaram ao encerramento da sessão. Lídice da Mata (PSB-BA) vinha, desde o início da sessão, pedindo para que o deputado que sentava ao seu lado, Rodolfo Nogueira (PL-MS), parasse de pedir que ela se acalmasse. “Esse negócio de mulher está nervosa não está do meu agrado. Então não me peça para me calar”, disse. O episódio se repetiu por três vezes até chegar ao estopim. Deputados começaram a trocar ofensas e acusações.

De frente para o presidente, por sua vez, Duarte chamou o deputado General Girão (PL-RN) de “velho”, o que o fez levantar e seguir em direção ao parlamentar maranhense. “Não me chame de velho”, rebateu, com o dedo em riste. “Os deputados estavam se peitando. Tive que encerrar a sessão”, comentou Sanderson sobre o incidente.

“A comissão de segurança teve que encerrar a audiência por falta de segurança. Tanto oposição como governo têm que se respeitar. Política virou entretenimento. Estou no meu quarto mandato, nunca vi isso. O desrespeito está num nível fora do normal”, disse o deputado Marco Feliciano (PL-SP). “Tenho vergonha, me senti envergonhado.”

A oposição prometia “dar o troco” na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. no primeiro encontro, na Comissão de Constituição e Justiça, Dino e deputados da base governista debochou dos principais nomes do bolsonarismo que marcaram presença no colegiado presidido por Rui Falcão (PT-SP). Desta vez, Sanderson (PL-RS), membro da bancada da bala, está no comando.

O líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), afirmou que combinou uma estratégia com parlamentares para coibir o ministro a responder com piadas, como foi há três semanas. Dino é o principal alvo de bolsonaristas por ser a figura que coordena o plano antiarmas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também que ajudou a operação do governo para deter manifestantes vândalos que participaram dos atos golpistas do 8 de janeiro.

Nesta quarta-feira, a comissão se reúne para ouvir o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, no que também promete ser uma sessão com provocações e ataques. Apenas nesta semana, outros cinco ministros devem comparecer à Câmara nesta semana para prestar esclarecimentos aos deputados, indicando a desarticulação política do Palácio do Planalto no momento em que o Congresso tenta montar comissões mistas para a votação de medidas provisórias.

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