Deputada da oposição pede que TCU e MPF investiguem gastos com equipe ‘informal’ de Janja


Carla Zambelli protocolou representação junto à PGR e ao TCU pedindo apuração sobre supostas irregularidades na composição do ‘time’ da primeira-dama

BRASÍLIA - Após o Estadão revelar que que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, tem uma equipe informal de ao menos 12 pessoas à sua disposição, embora ela não tenha formalmente cargo no governo, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pediu investigação sobre os gastos.

Zambelli protocolou uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) e Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo apuração sobre supostas irregularidades nos gastos e na composição da equipe de Janja. A deputada pede que os responsáveis sejam intimados a esclarecer o caso.

Carla Zambelli após depoimento à PF sobre o caso da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça Foto: WILTON JUNIOR
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O “time” de Janja, que inclui assessora de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar como ajudante de ordens, custa cerca de R$ 160 mil mensais em salários por mês e seus integrantes já gastaram R$ 1,2 milhão em viagens, desde o começo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2023.

Dois nomes se sobressaem no time de Janja: Neudicléia Neres de Oliveira, a Neudi; e Brunna Rosa Alfaia. Formalmente, Neudi é assessora especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República. No organograma do time de Janja, porém, ela é considerada uma espécie de chefe de gabinete.

Brunna Rosa, por sua vez, não está lotada no Gabinete Pessoal, mas na Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência. Ela chefia a Secretaria de Estratégia e Redes (Seres) da Secom, e comanda algumas das principais contas de redes sociais do governo, como o perfil SecomVc, que soma 223 mil seguidores no Instagram.

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A influência de Janja no governo se estende além do núcleo de 12 pessoas sob o comando dela. A socióloga paranaense emplacou a amiga Maria Helena Guarezi como a número 2 (secretária-executiva) do Ministério das Mulheres. Também teve sucesso em indicar a cantora baiana Margareth Menezes para o Ministério da Cultura e é muito próxima do braço direito dela, o secretário-executivo Márcio Tavares.

A reportagem do Estadão enviou à Secom da Presidência da República a lista de integrantes da equipe informal de Janja, bem como os salários de cada um e os gastos com viagens até o momento. A Secom não contestou as informações – apenas respondeu com os cargos oficiais exercidos por cada um dos auxiliares. Segundo a Secretaria de Comunicação, os servidores “compõem quadros de diferentes órgãos da Presidência da República e exercem suas funções de acordo com as atribuições fixadas na Lei nº. 14.600/2023″. A lei mencionada é a que reorganizou a Esplanada dos Ministérios no começo do terceiro mandato de Lula.

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Zambelli protocolou uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) e Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo apuração sobre supostas irregularidades nos gastos e na composição da equipe de Janja. A deputada pede que os responsáveis sejam intimados a esclarecer o caso.

Carla Zambelli após depoimento à PF sobre o caso da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça Foto: WILTON JUNIOR

O “time” de Janja, que inclui assessora de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar como ajudante de ordens, custa cerca de R$ 160 mil mensais em salários por mês e seus integrantes já gastaram R$ 1,2 milhão em viagens, desde o começo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2023.

Dois nomes se sobressaem no time de Janja: Neudicléia Neres de Oliveira, a Neudi; e Brunna Rosa Alfaia. Formalmente, Neudi é assessora especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República. No organograma do time de Janja, porém, ela é considerada uma espécie de chefe de gabinete.

Brunna Rosa, por sua vez, não está lotada no Gabinete Pessoal, mas na Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência. Ela chefia a Secretaria de Estratégia e Redes (Seres) da Secom, e comanda algumas das principais contas de redes sociais do governo, como o perfil SecomVc, que soma 223 mil seguidores no Instagram.

A influência de Janja no governo se estende além do núcleo de 12 pessoas sob o comando dela. A socióloga paranaense emplacou a amiga Maria Helena Guarezi como a número 2 (secretária-executiva) do Ministério das Mulheres. Também teve sucesso em indicar a cantora baiana Margareth Menezes para o Ministério da Cultura e é muito próxima do braço direito dela, o secretário-executivo Márcio Tavares.

A reportagem do Estadão enviou à Secom da Presidência da República a lista de integrantes da equipe informal de Janja, bem como os salários de cada um e os gastos com viagens até o momento. A Secom não contestou as informações – apenas respondeu com os cargos oficiais exercidos por cada um dos auxiliares. Segundo a Secretaria de Comunicação, os servidores “compõem quadros de diferentes órgãos da Presidência da República e exercem suas funções de acordo com as atribuições fixadas na Lei nº. 14.600/2023″. A lei mencionada é a que reorganizou a Esplanada dos Ministérios no começo do terceiro mandato de Lula.

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Zambelli protocolou uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) e Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo apuração sobre supostas irregularidades nos gastos e na composição da equipe de Janja. A deputada pede que os responsáveis sejam intimados a esclarecer o caso.

Carla Zambelli após depoimento à PF sobre o caso da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça Foto: WILTON JUNIOR

O “time” de Janja, que inclui assessora de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar como ajudante de ordens, custa cerca de R$ 160 mil mensais em salários por mês e seus integrantes já gastaram R$ 1,2 milhão em viagens, desde o começo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2023.

Dois nomes se sobressaem no time de Janja: Neudicléia Neres de Oliveira, a Neudi; e Brunna Rosa Alfaia. Formalmente, Neudi é assessora especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República. No organograma do time de Janja, porém, ela é considerada uma espécie de chefe de gabinete.

Brunna Rosa, por sua vez, não está lotada no Gabinete Pessoal, mas na Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência. Ela chefia a Secretaria de Estratégia e Redes (Seres) da Secom, e comanda algumas das principais contas de redes sociais do governo, como o perfil SecomVc, que soma 223 mil seguidores no Instagram.

A influência de Janja no governo se estende além do núcleo de 12 pessoas sob o comando dela. A socióloga paranaense emplacou a amiga Maria Helena Guarezi como a número 2 (secretária-executiva) do Ministério das Mulheres. Também teve sucesso em indicar a cantora baiana Margareth Menezes para o Ministério da Cultura e é muito próxima do braço direito dela, o secretário-executivo Márcio Tavares.

A reportagem do Estadão enviou à Secom da Presidência da República a lista de integrantes da equipe informal de Janja, bem como os salários de cada um e os gastos com viagens até o momento. A Secom não contestou as informações – apenas respondeu com os cargos oficiais exercidos por cada um dos auxiliares. Segundo a Secretaria de Comunicação, os servidores “compõem quadros de diferentes órgãos da Presidência da República e exercem suas funções de acordo com as atribuições fixadas na Lei nº. 14.600/2023″. A lei mencionada é a que reorganizou a Esplanada dos Ministérios no começo do terceiro mandato de Lula.

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