Deputado bolsonarista defende Glauber Braga por chutar militante do MBL: ‘Eu quebrava na porrada’


Em sessão no Conselho de Ética que analisa perda de mandato do deputado do PSOL, Fraga relativizou chutes do parlamentar em manifestante do MBL e disse que ‘quem cassa deputado é o povo’. Veja vídeo

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA – O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) defendeu o colega Glauber Braga (PSOL-RJ) em sessão do Conselho de Ética da Câmara que analisa um pedido de cassação do mandato do parlamentar do PSOL, realizada nesta quarta-feira, 30. Braga é acusado de quebra de decoro por agredir um manifestante do Movimento Brasil Livre (MBL), que fez ataques à mãe dele no Congresso Nacional. Segundo Fraga, se o fato ocorresse com ele, ia “esperar passar a porta para quebrar na porrada”.

“Se tivessem xingado a minha mãe, eu teria esperado passar a porta para quebrar na porrada”, afirmou Fraga em resposta a um questionamento do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

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No dia 16 de abril deste ano, Glauber expulsou da Câmara dos Deputados o influenciador Gabriel Costenaro, integrante do MBL, aos chutes. Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.

Fraga foi convocado pelo relator do processo, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), por ter se envolvido em outra desavença com Braga na Comissão de Segurança Pública, presidida pelo parlamentar do PL. Além dele, foram ouvidos o deputado Kim Kataguiri (União-SP) – um dos fundadores do MBL –, um policial legislativo que presenciou a confusão e o próprio manifestante agredido.

O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados
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No depoimento prestado para o Conselho de Ética, Fraga disse que não concorda com a cassação de Braga e criticou o Código de Ética da Câmara, que estipula a perda de mandato por quebra de decoro.

“O Código de Ética desta Casa deixa muito a desejar. Nós não podemos ter atitudes drásticas demais como a da cassação. Quem tem que cassar o deputado é o povo. É evidente que a gente não pode aceitar aqui agressões, mas o Código de Ética podia prever: ‘xingou a mãe, uma punição’, ’deu um tapa, cassação’”, afirmou Fraga.

Em setembro, o Conselho aprovou por dez votos a dois um relatório que recomenda dar prosseguimento ao processo de cassação. O caso está na fase de oitivas e solicitação de documentos. Passada essa etapa, o colegiado vai decidir sobre o futuro do deputado do PSOL, sendo necessária uma maioria simples de parlamentares que defendam a perda de mandato.

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Se isso ocorrer, o pedido de cassação do deputado vai ao plenário da Câmara, onde é necessário que 257 dos 513 deputados votem pela perda do mandato para que Glauber Braga deixe de ser deputado federal. Em 2022, ele foi eleito com 78.048 votos.

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BRASÍLIA – O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) defendeu o colega Glauber Braga (PSOL-RJ) em sessão do Conselho de Ética da Câmara que analisa um pedido de cassação do mandato do parlamentar do PSOL, realizada nesta quarta-feira, 30. Braga é acusado de quebra de decoro por agredir um manifestante do Movimento Brasil Livre (MBL), que fez ataques à mãe dele no Congresso Nacional. Segundo Fraga, se o fato ocorresse com ele, ia “esperar passar a porta para quebrar na porrada”.

“Se tivessem xingado a minha mãe, eu teria esperado passar a porta para quebrar na porrada”, afirmou Fraga em resposta a um questionamento do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

No dia 16 de abril deste ano, Glauber expulsou da Câmara dos Deputados o influenciador Gabriel Costenaro, integrante do MBL, aos chutes. Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.

Fraga foi convocado pelo relator do processo, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), por ter se envolvido em outra desavença com Braga na Comissão de Segurança Pública, presidida pelo parlamentar do PL. Além dele, foram ouvidos o deputado Kim Kataguiri (União-SP) – um dos fundadores do MBL –, um policial legislativo que presenciou a confusão e o próprio manifestante agredido.

O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

No depoimento prestado para o Conselho de Ética, Fraga disse que não concorda com a cassação de Braga e criticou o Código de Ética da Câmara, que estipula a perda de mandato por quebra de decoro.

“O Código de Ética desta Casa deixa muito a desejar. Nós não podemos ter atitudes drásticas demais como a da cassação. Quem tem que cassar o deputado é o povo. É evidente que a gente não pode aceitar aqui agressões, mas o Código de Ética podia prever: ‘xingou a mãe, uma punição’, ’deu um tapa, cassação’”, afirmou Fraga.

Em setembro, o Conselho aprovou por dez votos a dois um relatório que recomenda dar prosseguimento ao processo de cassação. O caso está na fase de oitivas e solicitação de documentos. Passada essa etapa, o colegiado vai decidir sobre o futuro do deputado do PSOL, sendo necessária uma maioria simples de parlamentares que defendam a perda de mandato.

Se isso ocorrer, o pedido de cassação do deputado vai ao plenário da Câmara, onde é necessário que 257 dos 513 deputados votem pela perda do mandato para que Glauber Braga deixe de ser deputado federal. Em 2022, ele foi eleito com 78.048 votos.

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“Se tivessem xingado a minha mãe, eu teria esperado passar a porta para quebrar na porrada”, afirmou Fraga em resposta a um questionamento do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

No dia 16 de abril deste ano, Glauber expulsou da Câmara dos Deputados o influenciador Gabriel Costenaro, integrante do MBL, aos chutes. Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.

Fraga foi convocado pelo relator do processo, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), por ter se envolvido em outra desavença com Braga na Comissão de Segurança Pública, presidida pelo parlamentar do PL. Além dele, foram ouvidos o deputado Kim Kataguiri (União-SP) – um dos fundadores do MBL –, um policial legislativo que presenciou a confusão e o próprio manifestante agredido.

O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

No depoimento prestado para o Conselho de Ética, Fraga disse que não concorda com a cassação de Braga e criticou o Código de Ética da Câmara, que estipula a perda de mandato por quebra de decoro.

“O Código de Ética desta Casa deixa muito a desejar. Nós não podemos ter atitudes drásticas demais como a da cassação. Quem tem que cassar o deputado é o povo. É evidente que a gente não pode aceitar aqui agressões, mas o Código de Ética podia prever: ‘xingou a mãe, uma punição’, ’deu um tapa, cassação’”, afirmou Fraga.

Em setembro, o Conselho aprovou por dez votos a dois um relatório que recomenda dar prosseguimento ao processo de cassação. O caso está na fase de oitivas e solicitação de documentos. Passada essa etapa, o colegiado vai decidir sobre o futuro do deputado do PSOL, sendo necessária uma maioria simples de parlamentares que defendam a perda de mandato.

Se isso ocorrer, o pedido de cassação do deputado vai ao plenário da Câmara, onde é necessário que 257 dos 513 deputados votem pela perda do mandato para que Glauber Braga deixe de ser deputado federal. Em 2022, ele foi eleito com 78.048 votos.

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“Se tivessem xingado a minha mãe, eu teria esperado passar a porta para quebrar na porrada”, afirmou Fraga em resposta a um questionamento do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

No dia 16 de abril deste ano, Glauber expulsou da Câmara dos Deputados o influenciador Gabriel Costenaro, integrante do MBL, aos chutes. Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.

Fraga foi convocado pelo relator do processo, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), por ter se envolvido em outra desavença com Braga na Comissão de Segurança Pública, presidida pelo parlamentar do PL. Além dele, foram ouvidos o deputado Kim Kataguiri (União-SP) – um dos fundadores do MBL –, um policial legislativo que presenciou a confusão e o próprio manifestante agredido.

O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

No depoimento prestado para o Conselho de Ética, Fraga disse que não concorda com a cassação de Braga e criticou o Código de Ética da Câmara, que estipula a perda de mandato por quebra de decoro.

“O Código de Ética desta Casa deixa muito a desejar. Nós não podemos ter atitudes drásticas demais como a da cassação. Quem tem que cassar o deputado é o povo. É evidente que a gente não pode aceitar aqui agressões, mas o Código de Ética podia prever: ‘xingou a mãe, uma punição’, ’deu um tapa, cassação’”, afirmou Fraga.

Em setembro, o Conselho aprovou por dez votos a dois um relatório que recomenda dar prosseguimento ao processo de cassação. O caso está na fase de oitivas e solicitação de documentos. Passada essa etapa, o colegiado vai decidir sobre o futuro do deputado do PSOL, sendo necessária uma maioria simples de parlamentares que defendam a perda de mandato.

Se isso ocorrer, o pedido de cassação do deputado vai ao plenário da Câmara, onde é necessário que 257 dos 513 deputados votem pela perda do mandato para que Glauber Braga deixe de ser deputado federal. Em 2022, ele foi eleito com 78.048 votos.

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“Se tivessem xingado a minha mãe, eu teria esperado passar a porta para quebrar na porrada”, afirmou Fraga em resposta a um questionamento do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

No dia 16 de abril deste ano, Glauber expulsou da Câmara dos Deputados o influenciador Gabriel Costenaro, integrante do MBL, aos chutes. Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.

Fraga foi convocado pelo relator do processo, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), por ter se envolvido em outra desavença com Braga na Comissão de Segurança Pública, presidida pelo parlamentar do PL. Além dele, foram ouvidos o deputado Kim Kataguiri (União-SP) – um dos fundadores do MBL –, um policial legislativo que presenciou a confusão e o próprio manifestante agredido.

O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

No depoimento prestado para o Conselho de Ética, Fraga disse que não concorda com a cassação de Braga e criticou o Código de Ética da Câmara, que estipula a perda de mandato por quebra de decoro.

“O Código de Ética desta Casa deixa muito a desejar. Nós não podemos ter atitudes drásticas demais como a da cassação. Quem tem que cassar o deputado é o povo. É evidente que a gente não pode aceitar aqui agressões, mas o Código de Ética podia prever: ‘xingou a mãe, uma punição’, ’deu um tapa, cassação’”, afirmou Fraga.

Em setembro, o Conselho aprovou por dez votos a dois um relatório que recomenda dar prosseguimento ao processo de cassação. O caso está na fase de oitivas e solicitação de documentos. Passada essa etapa, o colegiado vai decidir sobre o futuro do deputado do PSOL, sendo necessária uma maioria simples de parlamentares que defendam a perda de mandato.

Se isso ocorrer, o pedido de cassação do deputado vai ao plenário da Câmara, onde é necessário que 257 dos 513 deputados votem pela perda do mandato para que Glauber Braga deixe de ser deputado federal. Em 2022, ele foi eleito com 78.048 votos.

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