Deputado Da Cunha é acusado de espancar companheira até desmaiar e ela pede proteção


Segundo boletim de ocorrência feito pela vítima, deputado tinha bebido antes das agressões. Mulher foi enforcada e ameaçada de levar um tiro na cabeça

Por Tácio Lorran

BRASÍLIA - O deputado federal Delegado da Cunha (PP-SP) é acusado de agredir a própria mulher, a nutricionista Betina Raísa Grusiecki Marques, de 28 anos, de acordo com o boletim de ocorrência registrado pela vítima.

As agressões teriam ocorrido no sábado, 14, em um apartamento em Santos (SP). Da Cunha comemorava 46 anos e estava bêbado, segundo a vítima. O deputado federal xingou a mulher, ameaçou matá-la e bateu a cabeça dela na parede por duas vezes. Betina relatou que foi enforcada e chegou a desmaiar devido aos ataques.

Deputado Delegado da Cunha (PP - SP) em audiência na Câmara. Foto: PABLO VALADARES/AGENCIA CAMARA  Foto: DIV
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Os relatos constam no boletim de ocorrência feito na Delegacia da Mulher de Santos nesse domingo, 15. O Estadão teve acesso ao documento. Na delegacia, ela pediu que fossem adotadas medidas protetivas para que o deputado fosse mantido afastado dela.

“Hoje o autor, após consumir bebida alcoólica, promoveu uma discussão e atacou a sua honra, dizendo ‘putinha, não serve para nada, lixo’, passando a bater a sua cabeça na parede, e apertando o seu pescoço, vindo a vítima a desmaiar e, ao recordar, ele veio novamente em sua direção, e a vítima jogou um secador na cabeça dele, neste interregno, ele bate sua cabeça novamente na parede e disse: ‘Vou encher de tiros a sua cabeça, vou te matar e vou matar a sua mãe’, quebrando seus óculos e jogando cloro nas roupas da vítima”, diz o boletim.

Betina e Da Cunha tinham uma união estável há três anos. A reportagem tenta contato com o parlamentar. Ele tem negado as acusações.

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Da Cunha foi eleito em 2022 pelo estado de São Paulo com 181,5 mil votos. Ele ganhou popularidade nas redes sociais após produzir vídeos em operações policiais. É acusado, no entanto, de inventar prisões e simular ações. A ex-mulher do deputado, a advogada Camila Rezende da Cunha, também já o acusou de violência doméstica, mas ela se disse arrependida, ao jornal Folha de S. Paulo, de ter registrado o boletim de ocorrência.

BRASÍLIA - O deputado federal Delegado da Cunha (PP-SP) é acusado de agredir a própria mulher, a nutricionista Betina Raísa Grusiecki Marques, de 28 anos, de acordo com o boletim de ocorrência registrado pela vítima.

As agressões teriam ocorrido no sábado, 14, em um apartamento em Santos (SP). Da Cunha comemorava 46 anos e estava bêbado, segundo a vítima. O deputado federal xingou a mulher, ameaçou matá-la e bateu a cabeça dela na parede por duas vezes. Betina relatou que foi enforcada e chegou a desmaiar devido aos ataques.

Deputado Delegado da Cunha (PP - SP) em audiência na Câmara. Foto: PABLO VALADARES/AGENCIA CAMARA  Foto: DIV

Os relatos constam no boletim de ocorrência feito na Delegacia da Mulher de Santos nesse domingo, 15. O Estadão teve acesso ao documento. Na delegacia, ela pediu que fossem adotadas medidas protetivas para que o deputado fosse mantido afastado dela.

“Hoje o autor, após consumir bebida alcoólica, promoveu uma discussão e atacou a sua honra, dizendo ‘putinha, não serve para nada, lixo’, passando a bater a sua cabeça na parede, e apertando o seu pescoço, vindo a vítima a desmaiar e, ao recordar, ele veio novamente em sua direção, e a vítima jogou um secador na cabeça dele, neste interregno, ele bate sua cabeça novamente na parede e disse: ‘Vou encher de tiros a sua cabeça, vou te matar e vou matar a sua mãe’, quebrando seus óculos e jogando cloro nas roupas da vítima”, diz o boletim.

Betina e Da Cunha tinham uma união estável há três anos. A reportagem tenta contato com o parlamentar. Ele tem negado as acusações.

Da Cunha foi eleito em 2022 pelo estado de São Paulo com 181,5 mil votos. Ele ganhou popularidade nas redes sociais após produzir vídeos em operações policiais. É acusado, no entanto, de inventar prisões e simular ações. A ex-mulher do deputado, a advogada Camila Rezende da Cunha, também já o acusou de violência doméstica, mas ela se disse arrependida, ao jornal Folha de S. Paulo, de ter registrado o boletim de ocorrência.

BRASÍLIA - O deputado federal Delegado da Cunha (PP-SP) é acusado de agredir a própria mulher, a nutricionista Betina Raísa Grusiecki Marques, de 28 anos, de acordo com o boletim de ocorrência registrado pela vítima.

As agressões teriam ocorrido no sábado, 14, em um apartamento em Santos (SP). Da Cunha comemorava 46 anos e estava bêbado, segundo a vítima. O deputado federal xingou a mulher, ameaçou matá-la e bateu a cabeça dela na parede por duas vezes. Betina relatou que foi enforcada e chegou a desmaiar devido aos ataques.

Deputado Delegado da Cunha (PP - SP) em audiência na Câmara. Foto: PABLO VALADARES/AGENCIA CAMARA  Foto: DIV

Os relatos constam no boletim de ocorrência feito na Delegacia da Mulher de Santos nesse domingo, 15. O Estadão teve acesso ao documento. Na delegacia, ela pediu que fossem adotadas medidas protetivas para que o deputado fosse mantido afastado dela.

“Hoje o autor, após consumir bebida alcoólica, promoveu uma discussão e atacou a sua honra, dizendo ‘putinha, não serve para nada, lixo’, passando a bater a sua cabeça na parede, e apertando o seu pescoço, vindo a vítima a desmaiar e, ao recordar, ele veio novamente em sua direção, e a vítima jogou um secador na cabeça dele, neste interregno, ele bate sua cabeça novamente na parede e disse: ‘Vou encher de tiros a sua cabeça, vou te matar e vou matar a sua mãe’, quebrando seus óculos e jogando cloro nas roupas da vítima”, diz o boletim.

Betina e Da Cunha tinham uma união estável há três anos. A reportagem tenta contato com o parlamentar. Ele tem negado as acusações.

Da Cunha foi eleito em 2022 pelo estado de São Paulo com 181,5 mil votos. Ele ganhou popularidade nas redes sociais após produzir vídeos em operações policiais. É acusado, no entanto, de inventar prisões e simular ações. A ex-mulher do deputado, a advogada Camila Rezende da Cunha, também já o acusou de violência doméstica, mas ela se disse arrependida, ao jornal Folha de S. Paulo, de ter registrado o boletim de ocorrência.

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