Deputado que disse ter financiado acampamento golpista contrata Demóstenes Torres para evitar prisão


Amauri Ribeiro, de Goiás, afirmou que ‘deveria estar preso’ por financiar acampamentos bolsonaristas; ele protocolou documento no STF para rejeitar ‘eventual pedido de prisão’ da PF

Por Alessandra Monnerat

O deputado estadual de Goiás Amauri Ribeiro (União Brasil) protocolou uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 9, para evitar um “eventual pedido de prisão preventiva” pela Polícia Federal (PF). O parlamentar contratou o ex-senador e advogado Demóstenes Torres para atuar em seu favor. Na terça-feira, 6, Ribeiro disse em discurso na Assembleia Legislativa goiana (Alego) que ”deveria estar preso” por financiar acampamentos bolsonaristas. Ele afirmou que, além de dar dinheiro, participou dos acampamentos e levou água e comida para manifestantes.

Na petição ao STF, a defesa do deputado argumenta que a fala dele “foi completamente tirada de contexto”. O parlamentar afirma no documento que considera “vândalos, bandidos e delinquentes os que participaram das depredações ocorridas em 8 de janeiro desse ano”.

“Em sessão plenária, debati com os deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) e disse que não considerava bandidos os que estavam acampados na porta do quartel em Goiânia; por questões humanitárias levei água e alimentos para os mais carentes que lá estavam”, afirmou Amauri em declaração anexada à petição.

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Deputado estadual de Goiás Amauri Ribeiro (União) Foto: Maykon Cardoso/Alego

A petição foi protocolada após o jornal O Globo noticiar que a PF encaminharia ao STF um pedido de prisão do deputado. Procurados pelo Estadão, nem a PF nem o STF confirmaram o pedido de prisão. A defesa de Amauri argumenta que a Constituição estabelece que “os deputados não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável”.

No plenário, deputado disse: ‘Pode me prender’

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No discurso na Assembleia de Goiás, o deputado respondeu a uma declaração do colega Mauro Rubem (PT), que anteriormente havia defendido a punição daqueles que estimularam atos antidemocráticos. O parlamentar bolsonarista também se referia à prisão do coronel Benito Franco, ex-comandante da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas). O policial foi preso pela Polícia Federal em abril, na décima fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele foi solto na quarta-feira, 7.

“A prisão do Coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem desse Estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso, respondendo ao senhor deputado Mauro Rubem”, disse, irônico. “Eu ajudei a bancar quem estava lá. Mande me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, eu levei comida, eu levei água, eu dei dinheiro, eu acampei lá e também fiquei na porta. Porque sou patriota.”

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Ribeiro acrescentou que o dinheiro para financiar os protestos contra o resultado das eleições “não veio de fora, veio de gente que acredita nessa nação e que defende esse País e que não concorda com o governo corrupto e bandido”.

O deputado estadual de Goiás Amauri Ribeiro (União Brasil) protocolou uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 9, para evitar um “eventual pedido de prisão preventiva” pela Polícia Federal (PF). O parlamentar contratou o ex-senador e advogado Demóstenes Torres para atuar em seu favor. Na terça-feira, 6, Ribeiro disse em discurso na Assembleia Legislativa goiana (Alego) que ”deveria estar preso” por financiar acampamentos bolsonaristas. Ele afirmou que, além de dar dinheiro, participou dos acampamentos e levou água e comida para manifestantes.

Na petição ao STF, a defesa do deputado argumenta que a fala dele “foi completamente tirada de contexto”. O parlamentar afirma no documento que considera “vândalos, bandidos e delinquentes os que participaram das depredações ocorridas em 8 de janeiro desse ano”.

“Em sessão plenária, debati com os deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) e disse que não considerava bandidos os que estavam acampados na porta do quartel em Goiânia; por questões humanitárias levei água e alimentos para os mais carentes que lá estavam”, afirmou Amauri em declaração anexada à petição.

Deputado estadual de Goiás Amauri Ribeiro (União) Foto: Maykon Cardoso/Alego

A petição foi protocolada após o jornal O Globo noticiar que a PF encaminharia ao STF um pedido de prisão do deputado. Procurados pelo Estadão, nem a PF nem o STF confirmaram o pedido de prisão. A defesa de Amauri argumenta que a Constituição estabelece que “os deputados não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável”.

No plenário, deputado disse: ‘Pode me prender’

No discurso na Assembleia de Goiás, o deputado respondeu a uma declaração do colega Mauro Rubem (PT), que anteriormente havia defendido a punição daqueles que estimularam atos antidemocráticos. O parlamentar bolsonarista também se referia à prisão do coronel Benito Franco, ex-comandante da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas). O policial foi preso pela Polícia Federal em abril, na décima fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele foi solto na quarta-feira, 7.

“A prisão do Coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem desse Estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso, respondendo ao senhor deputado Mauro Rubem”, disse, irônico. “Eu ajudei a bancar quem estava lá. Mande me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, eu levei comida, eu levei água, eu dei dinheiro, eu acampei lá e também fiquei na porta. Porque sou patriota.”

Ribeiro acrescentou que o dinheiro para financiar os protestos contra o resultado das eleições “não veio de fora, veio de gente que acredita nessa nação e que defende esse País e que não concorda com o governo corrupto e bandido”.

O deputado estadual de Goiás Amauri Ribeiro (União Brasil) protocolou uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 9, para evitar um “eventual pedido de prisão preventiva” pela Polícia Federal (PF). O parlamentar contratou o ex-senador e advogado Demóstenes Torres para atuar em seu favor. Na terça-feira, 6, Ribeiro disse em discurso na Assembleia Legislativa goiana (Alego) que ”deveria estar preso” por financiar acampamentos bolsonaristas. Ele afirmou que, além de dar dinheiro, participou dos acampamentos e levou água e comida para manifestantes.

Na petição ao STF, a defesa do deputado argumenta que a fala dele “foi completamente tirada de contexto”. O parlamentar afirma no documento que considera “vândalos, bandidos e delinquentes os que participaram das depredações ocorridas em 8 de janeiro desse ano”.

“Em sessão plenária, debati com os deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) e disse que não considerava bandidos os que estavam acampados na porta do quartel em Goiânia; por questões humanitárias levei água e alimentos para os mais carentes que lá estavam”, afirmou Amauri em declaração anexada à petição.

Deputado estadual de Goiás Amauri Ribeiro (União) Foto: Maykon Cardoso/Alego

A petição foi protocolada após o jornal O Globo noticiar que a PF encaminharia ao STF um pedido de prisão do deputado. Procurados pelo Estadão, nem a PF nem o STF confirmaram o pedido de prisão. A defesa de Amauri argumenta que a Constituição estabelece que “os deputados não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável”.

No plenário, deputado disse: ‘Pode me prender’

No discurso na Assembleia de Goiás, o deputado respondeu a uma declaração do colega Mauro Rubem (PT), que anteriormente havia defendido a punição daqueles que estimularam atos antidemocráticos. O parlamentar bolsonarista também se referia à prisão do coronel Benito Franco, ex-comandante da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas). O policial foi preso pela Polícia Federal em abril, na décima fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele foi solto na quarta-feira, 7.

“A prisão do Coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem desse Estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso, respondendo ao senhor deputado Mauro Rubem”, disse, irônico. “Eu ajudei a bancar quem estava lá. Mande me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, eu levei comida, eu levei água, eu dei dinheiro, eu acampei lá e também fiquei na porta. Porque sou patriota.”

Ribeiro acrescentou que o dinheiro para financiar os protestos contra o resultado das eleições “não veio de fora, veio de gente que acredita nessa nação e que defende esse País e que não concorda com o governo corrupto e bandido”.

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