Deputado do PT quer tirar Marcos do Val da CPMI do 8 de janeiro


Parlamentar vai argumentar que senador capixaba não pode participar da CPMI já que é investigado por crimes relacionados aos atos golpistas; Do Val foi alvo de operação da PF nesta quinta-feira, 15

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

O deputado Rogério Correia (PT-MG) vai encaminhar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na próxima terça-feira, 20, uma questão de ordem em que solicita a substituição do senador Marcos do Val (Podemos-ES) da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Do Val foi alvo de uma operação de busca de apreensão pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 15. Ele é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Marcos do Val foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 15 
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Ao Estadão, Correia disse que o documento, que ainda está sendo elaborado pelo deputado do PT, vai argumentar que Do Val não pode participar da CPMI já que é investigado por crimes relacionados aos atos golpistas. “Quem está prestes a virar réu não pode estar lá investigando a si mesmo”, disse o parlamentar.

No início deste mês, Rogério Correia já havia apresentado a Rodrigo Pacheco um pedido para a substituição do deputado bolsonarista André Fernandes (PL-CE) na comissão. A PF concluiu, em 26 de maio, que Fernandes – que foi um dos autores do pedido da CPMI do 8 de janeiro – incitou os atos golpistas. Até o momento do fechamento desta reportagem, o parlamentar do PL é um dos 34 titulares da comissão.

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Na segunda-feira, 19, Correia vai se reunir com integrantes da CPMI para apresentar a questão de ordem de substituição de Do Val. O parlamentar disse ao Estadão que espera a assinatura de integrantes de outros partidos alinhados ao governo Lula. ”Eu vou consultar os outros para que todos nós façamos essa solicitação. Todos que estão no campo democrático, tirando os bolsonaristas, que acho que estão lá para tentar evitar que seja investigado a responsabilidade do golpe”, afirmou o petista.

CPMI do 8 de Janeiro

A CPMI do 8 de Janeiro é marcada pela divisão entre parlamentares da base e da oposição. Na terça-feira, 13, em sessão para análise dos requerimentos, o colegiado aprovou a convocação para depoimentos de integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o acesso a dados extraídos pela Polícia Federal (PF) de celular do ex-chefe do Executivo, ao mesmo tempo em que conseguiu impedir o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Gonçalves Dias, de ser convocado.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) vai encaminhar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na próxima terça-feira, 20, uma questão de ordem em que solicita a substituição do senador Marcos do Val (Podemos-ES) da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Do Val foi alvo de uma operação de busca de apreensão pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 15. Ele é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Marcos do Val foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 15 

Ao Estadão, Correia disse que o documento, que ainda está sendo elaborado pelo deputado do PT, vai argumentar que Do Val não pode participar da CPMI já que é investigado por crimes relacionados aos atos golpistas. “Quem está prestes a virar réu não pode estar lá investigando a si mesmo”, disse o parlamentar.

No início deste mês, Rogério Correia já havia apresentado a Rodrigo Pacheco um pedido para a substituição do deputado bolsonarista André Fernandes (PL-CE) na comissão. A PF concluiu, em 26 de maio, que Fernandes – que foi um dos autores do pedido da CPMI do 8 de janeiro – incitou os atos golpistas. Até o momento do fechamento desta reportagem, o parlamentar do PL é um dos 34 titulares da comissão.

Na segunda-feira, 19, Correia vai se reunir com integrantes da CPMI para apresentar a questão de ordem de substituição de Do Val. O parlamentar disse ao Estadão que espera a assinatura de integrantes de outros partidos alinhados ao governo Lula. ”Eu vou consultar os outros para que todos nós façamos essa solicitação. Todos que estão no campo democrático, tirando os bolsonaristas, que acho que estão lá para tentar evitar que seja investigado a responsabilidade do golpe”, afirmou o petista.

CPMI do 8 de Janeiro

A CPMI do 8 de Janeiro é marcada pela divisão entre parlamentares da base e da oposição. Na terça-feira, 13, em sessão para análise dos requerimentos, o colegiado aprovou a convocação para depoimentos de integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o acesso a dados extraídos pela Polícia Federal (PF) de celular do ex-chefe do Executivo, ao mesmo tempo em que conseguiu impedir o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Gonçalves Dias, de ser convocado.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) vai encaminhar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na próxima terça-feira, 20, uma questão de ordem em que solicita a substituição do senador Marcos do Val (Podemos-ES) da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Do Val foi alvo de uma operação de busca de apreensão pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 15. Ele é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Marcos do Val foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 15 

Ao Estadão, Correia disse que o documento, que ainda está sendo elaborado pelo deputado do PT, vai argumentar que Do Val não pode participar da CPMI já que é investigado por crimes relacionados aos atos golpistas. “Quem está prestes a virar réu não pode estar lá investigando a si mesmo”, disse o parlamentar.

No início deste mês, Rogério Correia já havia apresentado a Rodrigo Pacheco um pedido para a substituição do deputado bolsonarista André Fernandes (PL-CE) na comissão. A PF concluiu, em 26 de maio, que Fernandes – que foi um dos autores do pedido da CPMI do 8 de janeiro – incitou os atos golpistas. Até o momento do fechamento desta reportagem, o parlamentar do PL é um dos 34 titulares da comissão.

Na segunda-feira, 19, Correia vai se reunir com integrantes da CPMI para apresentar a questão de ordem de substituição de Do Val. O parlamentar disse ao Estadão que espera a assinatura de integrantes de outros partidos alinhados ao governo Lula. ”Eu vou consultar os outros para que todos nós façamos essa solicitação. Todos que estão no campo democrático, tirando os bolsonaristas, que acho que estão lá para tentar evitar que seja investigado a responsabilidade do golpe”, afirmou o petista.

CPMI do 8 de Janeiro

A CPMI do 8 de Janeiro é marcada pela divisão entre parlamentares da base e da oposição. Na terça-feira, 13, em sessão para análise dos requerimentos, o colegiado aprovou a convocação para depoimentos de integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o acesso a dados extraídos pela Polícia Federal (PF) de celular do ex-chefe do Executivo, ao mesmo tempo em que conseguiu impedir o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Gonçalves Dias, de ser convocado.

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