Desembargador diz que cultura do Paraná é ‘superior’ à das regiões Norte e Nordeste; veja vídeo


Magistrado afirma que ‘não houve intenção de menosprezar’ e diz lamentar o ocorrido; Tribunal de Justiça do Paraná reforça que não endossa os comentários

Por Rubens Anater

O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Mário Helton Jorge disse que o Paraná “tem nível cultural superior ao Norte e ao Nordeste”. Em sessão da 2ª Câmara Criminal, em Curitiba, na quinta-feira, 13, o magistrado ainda afirmou que o Paraná não teria o que chamou de “jogo político dos outros estados”.

A comparação foi feita durante uma crítica à “roubalheira generalizada” que, segundo ele, haveria no Estado. Confira o trecho no vídeo:

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Mário Helton Jorge fez a declaração durante sessão da 2ª Câmara Criminal, em Curitiba

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Em nota pública divulgada pelo Tribunal de Justiça do Paraná, Mário Helton Jorge desculpou-se pela expressão e afirmou que “não houve intenção de menosprezar ou estabelecer comparação de cunho preconceituoso contra qualquer pessoa, instituição ou região”.

Ao Estadão, o próprio TJ-PR declarou “que não endossa comentários feitos pelo desembargador Mário Helton Jorge” e que “não compartilha de qualquer afirmativa que possa ser discriminatória ou depreciativa”.

Discriminação

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O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino declarou em suas redes sociais que vai enviar o caso, que descreveu como “abordagem discriminatória”, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Ministério Público Federal (MPF). “Precisamos de uma Justiça antirracista no Brasil”, afirmou Dino.

O Estadão entrou em contato com a CNJ e com o MPF, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Mário Helton Jorge disse que o Paraná “tem nível cultural superior ao Norte e ao Nordeste”. Em sessão da 2ª Câmara Criminal, em Curitiba, na quinta-feira, 13, o magistrado ainda afirmou que o Paraná não teria o que chamou de “jogo político dos outros estados”.

A comparação foi feita durante uma crítica à “roubalheira generalizada” que, segundo ele, haveria no Estado. Confira o trecho no vídeo:

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Mário Helton Jorge fez a declaração durante sessão da 2ª Câmara Criminal, em Curitiba

Em nota pública divulgada pelo Tribunal de Justiça do Paraná, Mário Helton Jorge desculpou-se pela expressão e afirmou que “não houve intenção de menosprezar ou estabelecer comparação de cunho preconceituoso contra qualquer pessoa, instituição ou região”.

Ao Estadão, o próprio TJ-PR declarou “que não endossa comentários feitos pelo desembargador Mário Helton Jorge” e que “não compartilha de qualquer afirmativa que possa ser discriminatória ou depreciativa”.

Discriminação

O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino declarou em suas redes sociais que vai enviar o caso, que descreveu como “abordagem discriminatória”, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Ministério Público Federal (MPF). “Precisamos de uma Justiça antirracista no Brasil”, afirmou Dino.

O Estadão entrou em contato com a CNJ e com o MPF, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Mário Helton Jorge disse que o Paraná “tem nível cultural superior ao Norte e ao Nordeste”. Em sessão da 2ª Câmara Criminal, em Curitiba, na quinta-feira, 13, o magistrado ainda afirmou que o Paraná não teria o que chamou de “jogo político dos outros estados”.

A comparação foi feita durante uma crítica à “roubalheira generalizada” que, segundo ele, haveria no Estado. Confira o trecho no vídeo:

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Mário Helton Jorge fez a declaração durante sessão da 2ª Câmara Criminal, em Curitiba

Em nota pública divulgada pelo Tribunal de Justiça do Paraná, Mário Helton Jorge desculpou-se pela expressão e afirmou que “não houve intenção de menosprezar ou estabelecer comparação de cunho preconceituoso contra qualquer pessoa, instituição ou região”.

Ao Estadão, o próprio TJ-PR declarou “que não endossa comentários feitos pelo desembargador Mário Helton Jorge” e que “não compartilha de qualquer afirmativa que possa ser discriminatória ou depreciativa”.

Discriminação

O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino declarou em suas redes sociais que vai enviar o caso, que descreveu como “abordagem discriminatória”, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Ministério Público Federal (MPF). “Precisamos de uma Justiça antirracista no Brasil”, afirmou Dino.

O Estadão entrou em contato com a CNJ e com o MPF, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

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