Toffoli na Segunda Turma pode ajudar indicação de Zanin ao Supremo; entenda


Mudança nas cadeiras no STF pode tirar processos da Lava Jato do gabinete do sucessor de Ricardo Lewandowski, reduzindo polêmicas em torno da possível nomeação do advogado de Lula

Por Isabella Alonso Panho
Atualização:

O pedido do ministro Dias Toffoli de mudança da primeira para a segunda turma no Supremo Tribunal Federal (STF), feito nesta quinta-feira, 27, por meio de um ofício dirigido à presidente da Corte, Rosa Weber, pode favorecer a indicação do advogado Cristiano Zanin Martins para a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no começo de abril. Se indicado, o nome de Zanin precisa ser aprovado pelo Senado.

O advogado de Lula é um dos favoritos para a cadeira, ao lado do advogado Manoel Carlos Almeida Netto, ex-secretário-geral do TSE e do STF nas gestões de Lewandowski. O nome de Zanin, porém, é cercado de polêmicas, por causa da sua atuação na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos da Operação Lava Jato. A grande virada no caso, que permitiu que o petista voltasse ao cenário eleitoral, foram as vitórias obtidas no Supremo, que declarou a parcialidade do ex-juiz federal Sérgio Moro – hoje senador pelo União Brasil.

Se a mudança de Toffoli for autorizada, processos da Lava Jato, nos quais Zanin atuou, saem da jurisdição da cadeira de Lewandowski, hoje vaga no Supremo Foto: REUTERS/Diego Vara
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O STF opera hoje em duas turmas. Na primeira, em que Toffoli ainda está, ficam Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Na segunda, estão André Mendonça, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Nunes Marques - além da cadeira vazia de Lewandowski. O plenário, onde todos os ministros decidem, pode rever as decisões das turmas e delibera, de forma originária, em circunstâncias específicas e mais complexas juridicamente.

Os processos envolvendo a Operação Lava Jato ficam na Segunda Turma e serão herdados pelo sucessor de Lewandowski. Caso a mudança de Toffoli seja aprovada e ele saia da primeira turma, esses processos ficarão para ele, e não para o futuro novo ministro.

Essa configuração pode favorecer o ingresso de Zanin, porque, caso ele venha a ser ministro do Supremo, não terá os casos da Lava Jato sob sua jurisdição – o que resolveria um dos maiores dilemas éticos em torno da indicação do seu nome. Caso ele se torne ministro e ficasse na Segunda Turma, Zanin poderia ter se declarar suspeito em casos da Lava Jato. A cadeira de Lewandowski está vaga desde o último dia 11, quando o ministro se aposentou, aos 75 anos.

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Dança das cadeiras

Como o presidente do STF fica de fora das duas turmas, a cada dois anos, quando um novo ministro assume a posição, há uma dança das cadeiras, decisiva para o curso dos processos da Corte.

Desde que Ricardo Lewandowski se aposentou, em 11 de abril, ainda não há um sucessor para o seu gabinete Foto: WILTON JUNIOR
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Em março de 2015, Toffoli fez o mesmo pedido – mudança da primeira turma para a segunda, que já cuidava dos casos da Lava Jato. Na época, Lewandowski ocupava a presidência do Supremo. Toffoli ficou na segunda turma do Supremo até 2018, ano em que se encerrou a gestão de Cármen Lúcia e ministro deu início ao seu mandato na chefia da Corte.

Historicamente, Toffoli tomou decisões que desfavoreceram a Operação Lava Jato. Em novembro de 2019, quando o Supremo deliberou sobre a possibilidade de prisão em segunda instância, partiu do ministro o voto decisivo, que abriu caminho para que Lula fosse solto.

De acordo com o regimento interno do Supremo, o pedido de mudança de Corte fica a critério do presidente, que hoje é a ministra Rosa Weber. Caso algum outro magistrado peça a mudança para a cadeira de Lewandowski, concorrendo com Toffoli, aquele que tiver mais tempo de casa terá a preferência.

O pedido do ministro Dias Toffoli de mudança da primeira para a segunda turma no Supremo Tribunal Federal (STF), feito nesta quinta-feira, 27, por meio de um ofício dirigido à presidente da Corte, Rosa Weber, pode favorecer a indicação do advogado Cristiano Zanin Martins para a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no começo de abril. Se indicado, o nome de Zanin precisa ser aprovado pelo Senado.

O advogado de Lula é um dos favoritos para a cadeira, ao lado do advogado Manoel Carlos Almeida Netto, ex-secretário-geral do TSE e do STF nas gestões de Lewandowski. O nome de Zanin, porém, é cercado de polêmicas, por causa da sua atuação na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos da Operação Lava Jato. A grande virada no caso, que permitiu que o petista voltasse ao cenário eleitoral, foram as vitórias obtidas no Supremo, que declarou a parcialidade do ex-juiz federal Sérgio Moro – hoje senador pelo União Brasil.

Se a mudança de Toffoli for autorizada, processos da Lava Jato, nos quais Zanin atuou, saem da jurisdição da cadeira de Lewandowski, hoje vaga no Supremo Foto: REUTERS/Diego Vara

O STF opera hoje em duas turmas. Na primeira, em que Toffoli ainda está, ficam Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Na segunda, estão André Mendonça, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Nunes Marques - além da cadeira vazia de Lewandowski. O plenário, onde todos os ministros decidem, pode rever as decisões das turmas e delibera, de forma originária, em circunstâncias específicas e mais complexas juridicamente.

Os processos envolvendo a Operação Lava Jato ficam na Segunda Turma e serão herdados pelo sucessor de Lewandowski. Caso a mudança de Toffoli seja aprovada e ele saia da primeira turma, esses processos ficarão para ele, e não para o futuro novo ministro.

Essa configuração pode favorecer o ingresso de Zanin, porque, caso ele venha a ser ministro do Supremo, não terá os casos da Lava Jato sob sua jurisdição – o que resolveria um dos maiores dilemas éticos em torno da indicação do seu nome. Caso ele se torne ministro e ficasse na Segunda Turma, Zanin poderia ter se declarar suspeito em casos da Lava Jato. A cadeira de Lewandowski está vaga desde o último dia 11, quando o ministro se aposentou, aos 75 anos.

Dança das cadeiras

Como o presidente do STF fica de fora das duas turmas, a cada dois anos, quando um novo ministro assume a posição, há uma dança das cadeiras, decisiva para o curso dos processos da Corte.

Desde que Ricardo Lewandowski se aposentou, em 11 de abril, ainda não há um sucessor para o seu gabinete Foto: WILTON JUNIOR

Em março de 2015, Toffoli fez o mesmo pedido – mudança da primeira turma para a segunda, que já cuidava dos casos da Lava Jato. Na época, Lewandowski ocupava a presidência do Supremo. Toffoli ficou na segunda turma do Supremo até 2018, ano em que se encerrou a gestão de Cármen Lúcia e ministro deu início ao seu mandato na chefia da Corte.

Historicamente, Toffoli tomou decisões que desfavoreceram a Operação Lava Jato. Em novembro de 2019, quando o Supremo deliberou sobre a possibilidade de prisão em segunda instância, partiu do ministro o voto decisivo, que abriu caminho para que Lula fosse solto.

De acordo com o regimento interno do Supremo, o pedido de mudança de Corte fica a critério do presidente, que hoje é a ministra Rosa Weber. Caso algum outro magistrado peça a mudança para a cadeira de Lewandowski, concorrendo com Toffoli, aquele que tiver mais tempo de casa terá a preferência.

O pedido do ministro Dias Toffoli de mudança da primeira para a segunda turma no Supremo Tribunal Federal (STF), feito nesta quinta-feira, 27, por meio de um ofício dirigido à presidente da Corte, Rosa Weber, pode favorecer a indicação do advogado Cristiano Zanin Martins para a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no começo de abril. Se indicado, o nome de Zanin precisa ser aprovado pelo Senado.

O advogado de Lula é um dos favoritos para a cadeira, ao lado do advogado Manoel Carlos Almeida Netto, ex-secretário-geral do TSE e do STF nas gestões de Lewandowski. O nome de Zanin, porém, é cercado de polêmicas, por causa da sua atuação na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos da Operação Lava Jato. A grande virada no caso, que permitiu que o petista voltasse ao cenário eleitoral, foram as vitórias obtidas no Supremo, que declarou a parcialidade do ex-juiz federal Sérgio Moro – hoje senador pelo União Brasil.

Se a mudança de Toffoli for autorizada, processos da Lava Jato, nos quais Zanin atuou, saem da jurisdição da cadeira de Lewandowski, hoje vaga no Supremo Foto: REUTERS/Diego Vara

O STF opera hoje em duas turmas. Na primeira, em que Toffoli ainda está, ficam Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Na segunda, estão André Mendonça, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Nunes Marques - além da cadeira vazia de Lewandowski. O plenário, onde todos os ministros decidem, pode rever as decisões das turmas e delibera, de forma originária, em circunstâncias específicas e mais complexas juridicamente.

Os processos envolvendo a Operação Lava Jato ficam na Segunda Turma e serão herdados pelo sucessor de Lewandowski. Caso a mudança de Toffoli seja aprovada e ele saia da primeira turma, esses processos ficarão para ele, e não para o futuro novo ministro.

Essa configuração pode favorecer o ingresso de Zanin, porque, caso ele venha a ser ministro do Supremo, não terá os casos da Lava Jato sob sua jurisdição – o que resolveria um dos maiores dilemas éticos em torno da indicação do seu nome. Caso ele se torne ministro e ficasse na Segunda Turma, Zanin poderia ter se declarar suspeito em casos da Lava Jato. A cadeira de Lewandowski está vaga desde o último dia 11, quando o ministro se aposentou, aos 75 anos.

Dança das cadeiras

Como o presidente do STF fica de fora das duas turmas, a cada dois anos, quando um novo ministro assume a posição, há uma dança das cadeiras, decisiva para o curso dos processos da Corte.

Desde que Ricardo Lewandowski se aposentou, em 11 de abril, ainda não há um sucessor para o seu gabinete Foto: WILTON JUNIOR

Em março de 2015, Toffoli fez o mesmo pedido – mudança da primeira turma para a segunda, que já cuidava dos casos da Lava Jato. Na época, Lewandowski ocupava a presidência do Supremo. Toffoli ficou na segunda turma do Supremo até 2018, ano em que se encerrou a gestão de Cármen Lúcia e ministro deu início ao seu mandato na chefia da Corte.

Historicamente, Toffoli tomou decisões que desfavoreceram a Operação Lava Jato. Em novembro de 2019, quando o Supremo deliberou sobre a possibilidade de prisão em segunda instância, partiu do ministro o voto decisivo, que abriu caminho para que Lula fosse solto.

De acordo com o regimento interno do Supremo, o pedido de mudança de Corte fica a critério do presidente, que hoje é a ministra Rosa Weber. Caso algum outro magistrado peça a mudança para a cadeira de Lewandowski, concorrendo com Toffoli, aquele que tiver mais tempo de casa terá a preferência.

O pedido do ministro Dias Toffoli de mudança da primeira para a segunda turma no Supremo Tribunal Federal (STF), feito nesta quinta-feira, 27, por meio de um ofício dirigido à presidente da Corte, Rosa Weber, pode favorecer a indicação do advogado Cristiano Zanin Martins para a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no começo de abril. Se indicado, o nome de Zanin precisa ser aprovado pelo Senado.

O advogado de Lula é um dos favoritos para a cadeira, ao lado do advogado Manoel Carlos Almeida Netto, ex-secretário-geral do TSE e do STF nas gestões de Lewandowski. O nome de Zanin, porém, é cercado de polêmicas, por causa da sua atuação na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos da Operação Lava Jato. A grande virada no caso, que permitiu que o petista voltasse ao cenário eleitoral, foram as vitórias obtidas no Supremo, que declarou a parcialidade do ex-juiz federal Sérgio Moro – hoje senador pelo União Brasil.

Se a mudança de Toffoli for autorizada, processos da Lava Jato, nos quais Zanin atuou, saem da jurisdição da cadeira de Lewandowski, hoje vaga no Supremo Foto: REUTERS/Diego Vara

O STF opera hoje em duas turmas. Na primeira, em que Toffoli ainda está, ficam Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Na segunda, estão André Mendonça, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Nunes Marques - além da cadeira vazia de Lewandowski. O plenário, onde todos os ministros decidem, pode rever as decisões das turmas e delibera, de forma originária, em circunstâncias específicas e mais complexas juridicamente.

Os processos envolvendo a Operação Lava Jato ficam na Segunda Turma e serão herdados pelo sucessor de Lewandowski. Caso a mudança de Toffoli seja aprovada e ele saia da primeira turma, esses processos ficarão para ele, e não para o futuro novo ministro.

Essa configuração pode favorecer o ingresso de Zanin, porque, caso ele venha a ser ministro do Supremo, não terá os casos da Lava Jato sob sua jurisdição – o que resolveria um dos maiores dilemas éticos em torno da indicação do seu nome. Caso ele se torne ministro e ficasse na Segunda Turma, Zanin poderia ter se declarar suspeito em casos da Lava Jato. A cadeira de Lewandowski está vaga desde o último dia 11, quando o ministro se aposentou, aos 75 anos.

Dança das cadeiras

Como o presidente do STF fica de fora das duas turmas, a cada dois anos, quando um novo ministro assume a posição, há uma dança das cadeiras, decisiva para o curso dos processos da Corte.

Desde que Ricardo Lewandowski se aposentou, em 11 de abril, ainda não há um sucessor para o seu gabinete Foto: WILTON JUNIOR

Em março de 2015, Toffoli fez o mesmo pedido – mudança da primeira turma para a segunda, que já cuidava dos casos da Lava Jato. Na época, Lewandowski ocupava a presidência do Supremo. Toffoli ficou na segunda turma do Supremo até 2018, ano em que se encerrou a gestão de Cármen Lúcia e ministro deu início ao seu mandato na chefia da Corte.

Historicamente, Toffoli tomou decisões que desfavoreceram a Operação Lava Jato. Em novembro de 2019, quando o Supremo deliberou sobre a possibilidade de prisão em segunda instância, partiu do ministro o voto decisivo, que abriu caminho para que Lula fosse solto.

De acordo com o regimento interno do Supremo, o pedido de mudança de Corte fica a critério do presidente, que hoje é a ministra Rosa Weber. Caso algum outro magistrado peça a mudança para a cadeira de Lewandowski, concorrendo com Toffoli, aquele que tiver mais tempo de casa terá a preferência.

O pedido do ministro Dias Toffoli de mudança da primeira para a segunda turma no Supremo Tribunal Federal (STF), feito nesta quinta-feira, 27, por meio de um ofício dirigido à presidente da Corte, Rosa Weber, pode favorecer a indicação do advogado Cristiano Zanin Martins para a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no começo de abril. Se indicado, o nome de Zanin precisa ser aprovado pelo Senado.

O advogado de Lula é um dos favoritos para a cadeira, ao lado do advogado Manoel Carlos Almeida Netto, ex-secretário-geral do TSE e do STF nas gestões de Lewandowski. O nome de Zanin, porém, é cercado de polêmicas, por causa da sua atuação na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos da Operação Lava Jato. A grande virada no caso, que permitiu que o petista voltasse ao cenário eleitoral, foram as vitórias obtidas no Supremo, que declarou a parcialidade do ex-juiz federal Sérgio Moro – hoje senador pelo União Brasil.

Se a mudança de Toffoli for autorizada, processos da Lava Jato, nos quais Zanin atuou, saem da jurisdição da cadeira de Lewandowski, hoje vaga no Supremo Foto: REUTERS/Diego Vara

O STF opera hoje em duas turmas. Na primeira, em que Toffoli ainda está, ficam Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Na segunda, estão André Mendonça, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Nunes Marques - além da cadeira vazia de Lewandowski. O plenário, onde todos os ministros decidem, pode rever as decisões das turmas e delibera, de forma originária, em circunstâncias específicas e mais complexas juridicamente.

Os processos envolvendo a Operação Lava Jato ficam na Segunda Turma e serão herdados pelo sucessor de Lewandowski. Caso a mudança de Toffoli seja aprovada e ele saia da primeira turma, esses processos ficarão para ele, e não para o futuro novo ministro.

Essa configuração pode favorecer o ingresso de Zanin, porque, caso ele venha a ser ministro do Supremo, não terá os casos da Lava Jato sob sua jurisdição – o que resolveria um dos maiores dilemas éticos em torno da indicação do seu nome. Caso ele se torne ministro e ficasse na Segunda Turma, Zanin poderia ter se declarar suspeito em casos da Lava Jato. A cadeira de Lewandowski está vaga desde o último dia 11, quando o ministro se aposentou, aos 75 anos.

Dança das cadeiras

Como o presidente do STF fica de fora das duas turmas, a cada dois anos, quando um novo ministro assume a posição, há uma dança das cadeiras, decisiva para o curso dos processos da Corte.

Desde que Ricardo Lewandowski se aposentou, em 11 de abril, ainda não há um sucessor para o seu gabinete Foto: WILTON JUNIOR

Em março de 2015, Toffoli fez o mesmo pedido – mudança da primeira turma para a segunda, que já cuidava dos casos da Lava Jato. Na época, Lewandowski ocupava a presidência do Supremo. Toffoli ficou na segunda turma do Supremo até 2018, ano em que se encerrou a gestão de Cármen Lúcia e ministro deu início ao seu mandato na chefia da Corte.

Historicamente, Toffoli tomou decisões que desfavoreceram a Operação Lava Jato. Em novembro de 2019, quando o Supremo deliberou sobre a possibilidade de prisão em segunda instância, partiu do ministro o voto decisivo, que abriu caminho para que Lula fosse solto.

De acordo com o regimento interno do Supremo, o pedido de mudança de Corte fica a critério do presidente, que hoje é a ministra Rosa Weber. Caso algum outro magistrado peça a mudança para a cadeira de Lewandowski, concorrendo com Toffoli, aquele que tiver mais tempo de casa terá a preferência.

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