Dilma corta oito pastas e reduz salário de ministros em 10%


Reforma tenta reconstruir base no Congresso e barrar impeachment; presidente também anuncia extinção de 3 mil cargos de confiança

Por Bernardo Caram, Isadora Peron, Rachel Gamarski e Victor Martins

Atualizado às 14h28

Brasília - Ao anunciar a nova configuração da Esplanada dos Ministérios, a presidente Dilma Rousseff admitiu que a reforma ministerial que cortou oito pastas teve como objetivo ampliar a base do governo no Congresso e garantir “estabilidade política”.

“Essa reforma tem também o propósito de atualizar a base política do governo buscando uma maioria que amplie a nossa governabilidade. Ao alterar alguns dos dirigentes dos ministérios, nós estamos tornando a nossa coalizão de governo mais equilibrada, fortalecendo assim as relações com os partidos e com os parlamentares que nos dão sustentação política”, disse Dilma.

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A presidente Dilma Rousseff durante anúncio da reforma ministerial realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta sexta-feira, 2 de outubro. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
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A presidente aproveitou seu discurso para rebater as críticas da oposição e afirmou que a troca de cargos por apoio no Congresso era uma “ação legítima de um governo de coalizão”. “Trata-se de articulação política para construir um ambiente de diálogo, um ambiente de coesão parlamentar. Trata-se de uma articulação política que respeita os partidos que fizeram parte de uma coalizão que me elegeu e que tem direito e dever de governar comigo”, afirmou.

Além de mudanças no desenho da Esplanada, a presidente anunciou ainda a criação de uma Comissão Permanente para a Reforma do Estado e uma série de medidas com o objetivo de enxugar a máquina de governo e reduzir gastos como parte da reforma administrativa. Entre os anúncios estão a redução nos salários de todos os ministros em 10% e o corte de 3 mil cargos comissionados. Os vencimentos da presidente e de seu vice também serão reduzidos em 10%. De acordo com Dilma, gastos de custeio e contratações do Executivo serão reduzidos em 20%. Uma central de automóveis para centralizar o atendimento aos ministérios será criada e haverá metas de gastos com água e energia, além de limites para uso de telefones, diárias e passagens aéreas. Além da extinção de ministérios, deixarão de existir 30 secretarias das pastas que continuarão com suas atividades. Também serão revistos contratos de aluguel, de tecnologia da informação e segurança.

Mudanças. Durante a cerimônia, a presidente também anunciou os nomes que irão compor o novo ministério. Assim como o esperado, Jaques Wagner vai para a Casa Civil, Aloizio Mercadante para a Educação e Aldo Rebelo para a Defesa. Da cota do PMDB, os deputados Marcelo Castro e Celso Pansera foram confirmados, respectivamente, na Saúde e na Ciência e Tecnologia. O ministro Helder Barbalho foi realocado da Pesca para a Secretaria dos Portos.

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A Secretaria de Governo, que acaba de ser criada pela presidente, será dirigida por Ricardo Berzoini, que até então comandava o ministério das Comunicações que passará para as mãos de André Figueiredo.

A pasta que uniu Trabalho e Previdência ficará com Miguel Rossetto. Já o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos será de Nilma Lima.

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Brasília - Ao anunciar a nova configuração da Esplanada dos Ministérios, a presidente Dilma Rousseff admitiu que a reforma ministerial que cortou oito pastas teve como objetivo ampliar a base do governo no Congresso e garantir “estabilidade política”.

“Essa reforma tem também o propósito de atualizar a base política do governo buscando uma maioria que amplie a nossa governabilidade. Ao alterar alguns dos dirigentes dos ministérios, nós estamos tornando a nossa coalizão de governo mais equilibrada, fortalecendo assim as relações com os partidos e com os parlamentares que nos dão sustentação política”, disse Dilma.

A presidente Dilma Rousseff durante anúncio da reforma ministerial realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta sexta-feira, 2 de outubro. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

A presidente aproveitou seu discurso para rebater as críticas da oposição e afirmou que a troca de cargos por apoio no Congresso era uma “ação legítima de um governo de coalizão”. “Trata-se de articulação política para construir um ambiente de diálogo, um ambiente de coesão parlamentar. Trata-se de uma articulação política que respeita os partidos que fizeram parte de uma coalizão que me elegeu e que tem direito e dever de governar comigo”, afirmou.

Além de mudanças no desenho da Esplanada, a presidente anunciou ainda a criação de uma Comissão Permanente para a Reforma do Estado e uma série de medidas com o objetivo de enxugar a máquina de governo e reduzir gastos como parte da reforma administrativa. Entre os anúncios estão a redução nos salários de todos os ministros em 10% e o corte de 3 mil cargos comissionados. Os vencimentos da presidente e de seu vice também serão reduzidos em 10%. De acordo com Dilma, gastos de custeio e contratações do Executivo serão reduzidos em 20%. Uma central de automóveis para centralizar o atendimento aos ministérios será criada e haverá metas de gastos com água e energia, além de limites para uso de telefones, diárias e passagens aéreas. Além da extinção de ministérios, deixarão de existir 30 secretarias das pastas que continuarão com suas atividades. Também serão revistos contratos de aluguel, de tecnologia da informação e segurança.

Mudanças. Durante a cerimônia, a presidente também anunciou os nomes que irão compor o novo ministério. Assim como o esperado, Jaques Wagner vai para a Casa Civil, Aloizio Mercadante para a Educação e Aldo Rebelo para a Defesa. Da cota do PMDB, os deputados Marcelo Castro e Celso Pansera foram confirmados, respectivamente, na Saúde e na Ciência e Tecnologia. O ministro Helder Barbalho foi realocado da Pesca para a Secretaria dos Portos.

A Secretaria de Governo, que acaba de ser criada pela presidente, será dirigida por Ricardo Berzoini, que até então comandava o ministério das Comunicações que passará para as mãos de André Figueiredo.

A pasta que uniu Trabalho e Previdência ficará com Miguel Rossetto. Já o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos será de Nilma Lima.

Atualizado às 14h28

Brasília - Ao anunciar a nova configuração da Esplanada dos Ministérios, a presidente Dilma Rousseff admitiu que a reforma ministerial que cortou oito pastas teve como objetivo ampliar a base do governo no Congresso e garantir “estabilidade política”.

“Essa reforma tem também o propósito de atualizar a base política do governo buscando uma maioria que amplie a nossa governabilidade. Ao alterar alguns dos dirigentes dos ministérios, nós estamos tornando a nossa coalizão de governo mais equilibrada, fortalecendo assim as relações com os partidos e com os parlamentares que nos dão sustentação política”, disse Dilma.

A presidente Dilma Rousseff durante anúncio da reforma ministerial realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta sexta-feira, 2 de outubro. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

A presidente aproveitou seu discurso para rebater as críticas da oposição e afirmou que a troca de cargos por apoio no Congresso era uma “ação legítima de um governo de coalizão”. “Trata-se de articulação política para construir um ambiente de diálogo, um ambiente de coesão parlamentar. Trata-se de uma articulação política que respeita os partidos que fizeram parte de uma coalizão que me elegeu e que tem direito e dever de governar comigo”, afirmou.

Além de mudanças no desenho da Esplanada, a presidente anunciou ainda a criação de uma Comissão Permanente para a Reforma do Estado e uma série de medidas com o objetivo de enxugar a máquina de governo e reduzir gastos como parte da reforma administrativa. Entre os anúncios estão a redução nos salários de todos os ministros em 10% e o corte de 3 mil cargos comissionados. Os vencimentos da presidente e de seu vice também serão reduzidos em 10%. De acordo com Dilma, gastos de custeio e contratações do Executivo serão reduzidos em 20%. Uma central de automóveis para centralizar o atendimento aos ministérios será criada e haverá metas de gastos com água e energia, além de limites para uso de telefones, diárias e passagens aéreas. Além da extinção de ministérios, deixarão de existir 30 secretarias das pastas que continuarão com suas atividades. Também serão revistos contratos de aluguel, de tecnologia da informação e segurança.

Mudanças. Durante a cerimônia, a presidente também anunciou os nomes que irão compor o novo ministério. Assim como o esperado, Jaques Wagner vai para a Casa Civil, Aloizio Mercadante para a Educação e Aldo Rebelo para a Defesa. Da cota do PMDB, os deputados Marcelo Castro e Celso Pansera foram confirmados, respectivamente, na Saúde e na Ciência e Tecnologia. O ministro Helder Barbalho foi realocado da Pesca para a Secretaria dos Portos.

A Secretaria de Governo, que acaba de ser criada pela presidente, será dirigida por Ricardo Berzoini, que até então comandava o ministério das Comunicações que passará para as mãos de André Figueiredo.

A pasta que uniu Trabalho e Previdência ficará com Miguel Rossetto. Já o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos será de Nilma Lima.

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Brasília - Ao anunciar a nova configuração da Esplanada dos Ministérios, a presidente Dilma Rousseff admitiu que a reforma ministerial que cortou oito pastas teve como objetivo ampliar a base do governo no Congresso e garantir “estabilidade política”.

“Essa reforma tem também o propósito de atualizar a base política do governo buscando uma maioria que amplie a nossa governabilidade. Ao alterar alguns dos dirigentes dos ministérios, nós estamos tornando a nossa coalizão de governo mais equilibrada, fortalecendo assim as relações com os partidos e com os parlamentares que nos dão sustentação política”, disse Dilma.

A presidente Dilma Rousseff durante anúncio da reforma ministerial realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta sexta-feira, 2 de outubro. Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

A presidente aproveitou seu discurso para rebater as críticas da oposição e afirmou que a troca de cargos por apoio no Congresso era uma “ação legítima de um governo de coalizão”. “Trata-se de articulação política para construir um ambiente de diálogo, um ambiente de coesão parlamentar. Trata-se de uma articulação política que respeita os partidos que fizeram parte de uma coalizão que me elegeu e que tem direito e dever de governar comigo”, afirmou.

Além de mudanças no desenho da Esplanada, a presidente anunciou ainda a criação de uma Comissão Permanente para a Reforma do Estado e uma série de medidas com o objetivo de enxugar a máquina de governo e reduzir gastos como parte da reforma administrativa. Entre os anúncios estão a redução nos salários de todos os ministros em 10% e o corte de 3 mil cargos comissionados. Os vencimentos da presidente e de seu vice também serão reduzidos em 10%. De acordo com Dilma, gastos de custeio e contratações do Executivo serão reduzidos em 20%. Uma central de automóveis para centralizar o atendimento aos ministérios será criada e haverá metas de gastos com água e energia, além de limites para uso de telefones, diárias e passagens aéreas. Além da extinção de ministérios, deixarão de existir 30 secretarias das pastas que continuarão com suas atividades. Também serão revistos contratos de aluguel, de tecnologia da informação e segurança.

Mudanças. Durante a cerimônia, a presidente também anunciou os nomes que irão compor o novo ministério. Assim como o esperado, Jaques Wagner vai para a Casa Civil, Aloizio Mercadante para a Educação e Aldo Rebelo para a Defesa. Da cota do PMDB, os deputados Marcelo Castro e Celso Pansera foram confirmados, respectivamente, na Saúde e na Ciência e Tecnologia. O ministro Helder Barbalho foi realocado da Pesca para a Secretaria dos Portos.

A Secretaria de Governo, que acaba de ser criada pela presidente, será dirigida por Ricardo Berzoini, que até então comandava o ministério das Comunicações que passará para as mãos de André Figueiredo.

A pasta que uniu Trabalho e Previdência ficará com Miguel Rossetto. Já o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos será de Nilma Lima.

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