Dilma 'está se recuperando e vai terminar o mandato', diz Temer


Em viagem a Moscou, vice-presidente afirma que presidente não está em sua última chance e que cortes são 'um bom passo'

Por Andrei Netto

MOSCOU - O vice-presidente Michel Temer afirmou segunda-feira, 14, em Moscou, que a presidente Dilma Rousseff vai completar o mandato para o qual foi eleita. Questionado pelo Estado sobre se a presidente está em sua "última chance", Temer respondeu: "Não, imagine! A presidente está se recuperando cada vez mais e tenho certeza que terminará o mandato", afirmou.

As declarações foram feitas em rápida conversa com a imprensa no pavilhão do Brasil World Food Moscou, feira especializada sobre produtos alimentícios. De início, Temer disse que não falaria sobre questões políticas, mas apenas sobre sua visita à Rússia. "Só vou falar sobre feira. Sobre o Brasil, eu vou falar no Brasil", garantiu.

O vice-presidente, MichelTemer Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
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Mas, indagado sobre o pacote de cortes orçamentários de R$ 22 bilhões que deve ser anunciado pelo governo ainda hoje e sobre se a austeridade seria suficiente para dar ao governo uma última chance, o vice-presidente respondeu: "É uma oportunidade. Foi pregado intensamente no sentido que se faça os cortes. Mas os cortes não estão definidos ainda", ponderou. "Se houver cortes, acho que é um bom passo e um atendimento a vários setores que pleiteiam exatamente cortes."

Sobre as propostas de aumento da carga tributária para ampliar as receitas e garantir o superávit de 0,7% em 2016, Temer se recusou a falar. Na semana passada, a hipótese de mais impostos, evocada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em visita a Paris, havia sido reprovada por ele. "Sobre isso eu vou falar no Brasil", desconversou.

Temer disse, ainda, que não foi questionado pelas autoridades russas com as quais se encontrou sobre a instabilidade política no Brasil. O vice-presidente faz visita a Moscou, onde teve encontro com Sergei Naryshkin, presidente da Câmara de Deputados da Rússia, a Duma. Na quarta-feira, 16, ele representa o país na 7ª Reunião da Comissão de Alto Nível (CAN) de Brasil e Rússia, quando terá encontro com o primeiro-ministro e ex-presidente russo Dmitri Medvedev.

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Impopularidade. No último dia 3, o vice-presidente afirmou, em palestra em São Paulo, que "ninguém resiste" mais três anos e meio com uma popularidade tão baixa quanto a que o governo Dilma tem atualmente. "Se continuar assim, 7% de popularidade, de fato fica difícil passar de 3 anos", afirmou na ocasião. A declaração gerou controvérsia e o vice-presidente disse a aliados que foi mal interpretado e, suas frases, tiradas de contexto. No mesmo evento, Temer disse esperar que o governo vá até 2018, até as eleições. 

MOSCOU - O vice-presidente Michel Temer afirmou segunda-feira, 14, em Moscou, que a presidente Dilma Rousseff vai completar o mandato para o qual foi eleita. Questionado pelo Estado sobre se a presidente está em sua "última chance", Temer respondeu: "Não, imagine! A presidente está se recuperando cada vez mais e tenho certeza que terminará o mandato", afirmou.

As declarações foram feitas em rápida conversa com a imprensa no pavilhão do Brasil World Food Moscou, feira especializada sobre produtos alimentícios. De início, Temer disse que não falaria sobre questões políticas, mas apenas sobre sua visita à Rússia. "Só vou falar sobre feira. Sobre o Brasil, eu vou falar no Brasil", garantiu.

O vice-presidente, MichelTemer Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Mas, indagado sobre o pacote de cortes orçamentários de R$ 22 bilhões que deve ser anunciado pelo governo ainda hoje e sobre se a austeridade seria suficiente para dar ao governo uma última chance, o vice-presidente respondeu: "É uma oportunidade. Foi pregado intensamente no sentido que se faça os cortes. Mas os cortes não estão definidos ainda", ponderou. "Se houver cortes, acho que é um bom passo e um atendimento a vários setores que pleiteiam exatamente cortes."

Sobre as propostas de aumento da carga tributária para ampliar as receitas e garantir o superávit de 0,7% em 2016, Temer se recusou a falar. Na semana passada, a hipótese de mais impostos, evocada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em visita a Paris, havia sido reprovada por ele. "Sobre isso eu vou falar no Brasil", desconversou.

Temer disse, ainda, que não foi questionado pelas autoridades russas com as quais se encontrou sobre a instabilidade política no Brasil. O vice-presidente faz visita a Moscou, onde teve encontro com Sergei Naryshkin, presidente da Câmara de Deputados da Rússia, a Duma. Na quarta-feira, 16, ele representa o país na 7ª Reunião da Comissão de Alto Nível (CAN) de Brasil e Rússia, quando terá encontro com o primeiro-ministro e ex-presidente russo Dmitri Medvedev.

Impopularidade. No último dia 3, o vice-presidente afirmou, em palestra em São Paulo, que "ninguém resiste" mais três anos e meio com uma popularidade tão baixa quanto a que o governo Dilma tem atualmente. "Se continuar assim, 7% de popularidade, de fato fica difícil passar de 3 anos", afirmou na ocasião. A declaração gerou controvérsia e o vice-presidente disse a aliados que foi mal interpretado e, suas frases, tiradas de contexto. No mesmo evento, Temer disse esperar que o governo vá até 2018, até as eleições. 

MOSCOU - O vice-presidente Michel Temer afirmou segunda-feira, 14, em Moscou, que a presidente Dilma Rousseff vai completar o mandato para o qual foi eleita. Questionado pelo Estado sobre se a presidente está em sua "última chance", Temer respondeu: "Não, imagine! A presidente está se recuperando cada vez mais e tenho certeza que terminará o mandato", afirmou.

As declarações foram feitas em rápida conversa com a imprensa no pavilhão do Brasil World Food Moscou, feira especializada sobre produtos alimentícios. De início, Temer disse que não falaria sobre questões políticas, mas apenas sobre sua visita à Rússia. "Só vou falar sobre feira. Sobre o Brasil, eu vou falar no Brasil", garantiu.

O vice-presidente, MichelTemer Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Mas, indagado sobre o pacote de cortes orçamentários de R$ 22 bilhões que deve ser anunciado pelo governo ainda hoje e sobre se a austeridade seria suficiente para dar ao governo uma última chance, o vice-presidente respondeu: "É uma oportunidade. Foi pregado intensamente no sentido que se faça os cortes. Mas os cortes não estão definidos ainda", ponderou. "Se houver cortes, acho que é um bom passo e um atendimento a vários setores que pleiteiam exatamente cortes."

Sobre as propostas de aumento da carga tributária para ampliar as receitas e garantir o superávit de 0,7% em 2016, Temer se recusou a falar. Na semana passada, a hipótese de mais impostos, evocada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em visita a Paris, havia sido reprovada por ele. "Sobre isso eu vou falar no Brasil", desconversou.

Temer disse, ainda, que não foi questionado pelas autoridades russas com as quais se encontrou sobre a instabilidade política no Brasil. O vice-presidente faz visita a Moscou, onde teve encontro com Sergei Naryshkin, presidente da Câmara de Deputados da Rússia, a Duma. Na quarta-feira, 16, ele representa o país na 7ª Reunião da Comissão de Alto Nível (CAN) de Brasil e Rússia, quando terá encontro com o primeiro-ministro e ex-presidente russo Dmitri Medvedev.

Impopularidade. No último dia 3, o vice-presidente afirmou, em palestra em São Paulo, que "ninguém resiste" mais três anos e meio com uma popularidade tão baixa quanto a que o governo Dilma tem atualmente. "Se continuar assim, 7% de popularidade, de fato fica difícil passar de 3 anos", afirmou na ocasião. A declaração gerou controvérsia e o vice-presidente disse a aliados que foi mal interpretado e, suas frases, tiradas de contexto. No mesmo evento, Temer disse esperar que o governo vá até 2018, até as eleições. 

MOSCOU - O vice-presidente Michel Temer afirmou segunda-feira, 14, em Moscou, que a presidente Dilma Rousseff vai completar o mandato para o qual foi eleita. Questionado pelo Estado sobre se a presidente está em sua "última chance", Temer respondeu: "Não, imagine! A presidente está se recuperando cada vez mais e tenho certeza que terminará o mandato", afirmou.

As declarações foram feitas em rápida conversa com a imprensa no pavilhão do Brasil World Food Moscou, feira especializada sobre produtos alimentícios. De início, Temer disse que não falaria sobre questões políticas, mas apenas sobre sua visita à Rússia. "Só vou falar sobre feira. Sobre o Brasil, eu vou falar no Brasil", garantiu.

O vice-presidente, MichelTemer Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Mas, indagado sobre o pacote de cortes orçamentários de R$ 22 bilhões que deve ser anunciado pelo governo ainda hoje e sobre se a austeridade seria suficiente para dar ao governo uma última chance, o vice-presidente respondeu: "É uma oportunidade. Foi pregado intensamente no sentido que se faça os cortes. Mas os cortes não estão definidos ainda", ponderou. "Se houver cortes, acho que é um bom passo e um atendimento a vários setores que pleiteiam exatamente cortes."

Sobre as propostas de aumento da carga tributária para ampliar as receitas e garantir o superávit de 0,7% em 2016, Temer se recusou a falar. Na semana passada, a hipótese de mais impostos, evocada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em visita a Paris, havia sido reprovada por ele. "Sobre isso eu vou falar no Brasil", desconversou.

Temer disse, ainda, que não foi questionado pelas autoridades russas com as quais se encontrou sobre a instabilidade política no Brasil. O vice-presidente faz visita a Moscou, onde teve encontro com Sergei Naryshkin, presidente da Câmara de Deputados da Rússia, a Duma. Na quarta-feira, 16, ele representa o país na 7ª Reunião da Comissão de Alto Nível (CAN) de Brasil e Rússia, quando terá encontro com o primeiro-ministro e ex-presidente russo Dmitri Medvedev.

Impopularidade. No último dia 3, o vice-presidente afirmou, em palestra em São Paulo, que "ninguém resiste" mais três anos e meio com uma popularidade tão baixa quanto a que o governo Dilma tem atualmente. "Se continuar assim, 7% de popularidade, de fato fica difícil passar de 3 anos", afirmou na ocasião. A declaração gerou controvérsia e o vice-presidente disse a aliados que foi mal interpretado e, suas frases, tiradas de contexto. No mesmo evento, Temer disse esperar que o governo vá até 2018, até as eleições. 

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