Dino visita STF e diz que versão ‘paz e amor’ durante sabatina no Senado é verdadeira


Futuro ministro da Corte assumirá a vaga deixada pela ministra Rosa Weber no dia 22 de fevereiro

Por Gabriel de Sousa e Lavínia Kaucz
Atualização:

BRASÍLIA – Um dia depois de ter sua indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada pela maioria dos senadores, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que sua versão “paz e amor” durante a sabatina no Senado é verdadeira e anunciou que deve tomar posse na Corte somente em fevereiro do próximo ano.

“Esse é o verdadeiro. Na verdade, sempre foi. Tanto que eu exemplifiquei na sabatina”, disse nesta quinta-feira, 14. “Não há dois, não há três, há só um, que procura sempre consertar, compor, convergir, e isso é uma lição fundamental do colegiado”, completou o ministro.

Na sabatina no Senado, que durou mais de dez horas, Dino evitou confronto com senadores de oposição e ainda trocou afagos com o senador Sérgio Moro (União-PR), chegando a brincar com o adversário na audiência.

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Dino disse que não pretende renunciar agora ao mandato de senador nem ao posto de ministro do governo Lula. O ministro foi visitar o STF nesta quinta-feira, onde se reuniu por 20 minutos com o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barrroso, e cumprimentou outros magistrados.

Flávio Dino e Sérgio Moro durante a sabatina na CCJ do Senado Foto: Pedro França/Agência Senado

Dino disse que participará do processo de transição que vai durar de duas a três semanas até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolher seu sucessor para comandar o Ministério da Justiça. A posse no STF foi marcada para o dia 22 de fevereiro.

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Além da transição na Justiça e do recesso de fim de ano, Dino também argumentou que o período até a posse será importante para que ele possa se preparar para o novo cargo no Judiciário, para onde volta após 17 anos de carreira política.

“Esse período também é importante para mim. Exatamente para construir a equipe, identificar o acervo, hierarquizar prioridades e ter, portanto, um novo caminho. A verdade é que eu fui juiz, mas já se vão 17 anos e era em uma outra condição, eu era juiz de primeira instância. Então eu preciso (desse tempo) para poder aprender um pouco, claro”, afirmou.

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Perguntado sobre as mensagens de celular de Moro, aconselhado por uma pessoa próxima a não declarar publicamente voto favorável à indicação de Dino para o STF, o ministro brincou: “Só Deus e ele (Moro) sabem como foi o voto”.

Flávio Dino disse que “achou muito bom” o resultado da votação da sua indicação no Senado, na quarta-feira, 13. Ele recebeu 47 votos de senadores, que equivalem a uma taxa de aprovação de 60%, a segunda mais baixa entre os ministros que atualmente estão no STF. André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve 59%.

“Decepção seria se eu tivesse menos de 41 (votos necessários para a aprovação da sua indicação), mais de 41 está bom”, brincou o futuro ministro do STF.

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Dino diz não ter sido consultado por Lula sobre novo ministro da Justiça

Dino disse ainda que é importante que o Ministério da Justiça mantenha certas prioridades, como o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O ministro afirmou que não foi consultado pelo presidente Lula sobre seu sucessor, mas disse que apresentará mais de uma opção caso seja questionado. Para ele, Lula não vai dividir a pasta entre Justiça e Segurança Pública.

“O presidente da República ainda não indagou a minha opinião, e eu como seu auxiliar até o momento, nesses meses todos, sempre agi como eu gostava que agissem comigo quando eu era governador, ou seja, que me oferecessem várias alternativas”, disse.

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O ministro também afirmou que o último evento que vai participar como chefe da Justiça será uma entrega de viaturas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) na próxima semana.

BRASÍLIA – Um dia depois de ter sua indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada pela maioria dos senadores, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que sua versão “paz e amor” durante a sabatina no Senado é verdadeira e anunciou que deve tomar posse na Corte somente em fevereiro do próximo ano.

“Esse é o verdadeiro. Na verdade, sempre foi. Tanto que eu exemplifiquei na sabatina”, disse nesta quinta-feira, 14. “Não há dois, não há três, há só um, que procura sempre consertar, compor, convergir, e isso é uma lição fundamental do colegiado”, completou o ministro.

Na sabatina no Senado, que durou mais de dez horas, Dino evitou confronto com senadores de oposição e ainda trocou afagos com o senador Sérgio Moro (União-PR), chegando a brincar com o adversário na audiência.

Dino disse que não pretende renunciar agora ao mandato de senador nem ao posto de ministro do governo Lula. O ministro foi visitar o STF nesta quinta-feira, onde se reuniu por 20 minutos com o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barrroso, e cumprimentou outros magistrados.

Flávio Dino e Sérgio Moro durante a sabatina na CCJ do Senado Foto: Pedro França/Agência Senado

Dino disse que participará do processo de transição que vai durar de duas a três semanas até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolher seu sucessor para comandar o Ministério da Justiça. A posse no STF foi marcada para o dia 22 de fevereiro.

Além da transição na Justiça e do recesso de fim de ano, Dino também argumentou que o período até a posse será importante para que ele possa se preparar para o novo cargo no Judiciário, para onde volta após 17 anos de carreira política.

“Esse período também é importante para mim. Exatamente para construir a equipe, identificar o acervo, hierarquizar prioridades e ter, portanto, um novo caminho. A verdade é que eu fui juiz, mas já se vão 17 anos e era em uma outra condição, eu era juiz de primeira instância. Então eu preciso (desse tempo) para poder aprender um pouco, claro”, afirmou.

Perguntado sobre as mensagens de celular de Moro, aconselhado por uma pessoa próxima a não declarar publicamente voto favorável à indicação de Dino para o STF, o ministro brincou: “Só Deus e ele (Moro) sabem como foi o voto”.

Flávio Dino disse que “achou muito bom” o resultado da votação da sua indicação no Senado, na quarta-feira, 13. Ele recebeu 47 votos de senadores, que equivalem a uma taxa de aprovação de 60%, a segunda mais baixa entre os ministros que atualmente estão no STF. André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve 59%.

“Decepção seria se eu tivesse menos de 41 (votos necessários para a aprovação da sua indicação), mais de 41 está bom”, brincou o futuro ministro do STF.

Dino diz não ter sido consultado por Lula sobre novo ministro da Justiça

Dino disse ainda que é importante que o Ministério da Justiça mantenha certas prioridades, como o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O ministro afirmou que não foi consultado pelo presidente Lula sobre seu sucessor, mas disse que apresentará mais de uma opção caso seja questionado. Para ele, Lula não vai dividir a pasta entre Justiça e Segurança Pública.

“O presidente da República ainda não indagou a minha opinião, e eu como seu auxiliar até o momento, nesses meses todos, sempre agi como eu gostava que agissem comigo quando eu era governador, ou seja, que me oferecessem várias alternativas”, disse.

O ministro também afirmou que o último evento que vai participar como chefe da Justiça será uma entrega de viaturas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) na próxima semana.

BRASÍLIA – Um dia depois de ter sua indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada pela maioria dos senadores, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que sua versão “paz e amor” durante a sabatina no Senado é verdadeira e anunciou que deve tomar posse na Corte somente em fevereiro do próximo ano.

“Esse é o verdadeiro. Na verdade, sempre foi. Tanto que eu exemplifiquei na sabatina”, disse nesta quinta-feira, 14. “Não há dois, não há três, há só um, que procura sempre consertar, compor, convergir, e isso é uma lição fundamental do colegiado”, completou o ministro.

Na sabatina no Senado, que durou mais de dez horas, Dino evitou confronto com senadores de oposição e ainda trocou afagos com o senador Sérgio Moro (União-PR), chegando a brincar com o adversário na audiência.

Dino disse que não pretende renunciar agora ao mandato de senador nem ao posto de ministro do governo Lula. O ministro foi visitar o STF nesta quinta-feira, onde se reuniu por 20 minutos com o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barrroso, e cumprimentou outros magistrados.

Flávio Dino e Sérgio Moro durante a sabatina na CCJ do Senado Foto: Pedro França/Agência Senado

Dino disse que participará do processo de transição que vai durar de duas a três semanas até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolher seu sucessor para comandar o Ministério da Justiça. A posse no STF foi marcada para o dia 22 de fevereiro.

Além da transição na Justiça e do recesso de fim de ano, Dino também argumentou que o período até a posse será importante para que ele possa se preparar para o novo cargo no Judiciário, para onde volta após 17 anos de carreira política.

“Esse período também é importante para mim. Exatamente para construir a equipe, identificar o acervo, hierarquizar prioridades e ter, portanto, um novo caminho. A verdade é que eu fui juiz, mas já se vão 17 anos e era em uma outra condição, eu era juiz de primeira instância. Então eu preciso (desse tempo) para poder aprender um pouco, claro”, afirmou.

Perguntado sobre as mensagens de celular de Moro, aconselhado por uma pessoa próxima a não declarar publicamente voto favorável à indicação de Dino para o STF, o ministro brincou: “Só Deus e ele (Moro) sabem como foi o voto”.

Flávio Dino disse que “achou muito bom” o resultado da votação da sua indicação no Senado, na quarta-feira, 13. Ele recebeu 47 votos de senadores, que equivalem a uma taxa de aprovação de 60%, a segunda mais baixa entre os ministros que atualmente estão no STF. André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve 59%.

“Decepção seria se eu tivesse menos de 41 (votos necessários para a aprovação da sua indicação), mais de 41 está bom”, brincou o futuro ministro do STF.

Dino diz não ter sido consultado por Lula sobre novo ministro da Justiça

Dino disse ainda que é importante que o Ministério da Justiça mantenha certas prioridades, como o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O ministro afirmou que não foi consultado pelo presidente Lula sobre seu sucessor, mas disse que apresentará mais de uma opção caso seja questionado. Para ele, Lula não vai dividir a pasta entre Justiça e Segurança Pública.

“O presidente da República ainda não indagou a minha opinião, e eu como seu auxiliar até o momento, nesses meses todos, sempre agi como eu gostava que agissem comigo quando eu era governador, ou seja, que me oferecessem várias alternativas”, disse.

O ministro também afirmou que o último evento que vai participar como chefe da Justiça será uma entrega de viaturas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) na próxima semana.

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