Diplomação de Lula marca, de uma vez por todas, defesa do processo eleitoral; leia análise


Presidente eleito e Alexandre de Moraes, presidente do TSE, defenderam o processo e criticaram notícias falsas e movimento antidemocrático

Por João Villaverde
Atualização:

O clima era “de uma vez por todas”. Quem acompanhou a cerimônia de diplomação da chapa Lula-Alckmin no TSE seguramente terminou o evento com essa sensação.

Alexandre de Moraes, o presidente do tribunal, balizou todo o seu discurso como se estivesse dizendo “de uma vez por todas” que todos aqueles que atentam contra as eleições e a democracia pagarão criminalmente. Diplomado presidente, Lula falou “de uma vez por todas” que o resultado eleitoral foi claro e deve ser respeitado.

A eleição foi a mais apertada de nossa história. Jair Bolsonaro teve o melhor resultado que um 2º colocado jamais registrou. Mas Lula teve mais votos que ele. Lula venceu e Bolsonaro perdeu. Pronto. A cerimônia da tarde desta segunda-feira, 12, um protocolo que normalmente tinha pouca (ou nenhuma) importância, serviu de marco simbólico relevante nesses tempos incertos.

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Alexandre de Moraes defendeu processo eleitoral e criticou fake news Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

Diante de uma parcela de extremistas que bloqueiam rodovias e destroem patrimônio público e privado, o País assistiu no TSE duas falas seguidas que capturaram perfeitamente o tom do momento. Era preciso dizer uma última vez, como quem fala “de uma vez por todas”, que as eleições acabaram. Lula venceu e Bolsonaro perdeu.

A fala do presidente eleito foi a mais cerimoniosa entre as três das quais ele participou (as anteriores ocorreram em dezembro de 2002 e dezembro de 2006). Agora, o rito em si da diplomação importava. Lula se emocionou, mas foi quando falou seriamente que sua mensagem foi mais clara: o País permanece rachado, mas dezenas de milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro estão dispostos a aceitar o resultado eleitoral. Os que promovem baderna são minoria. Barulhentos, mas minoritários. Lula sabe disso. O discurso claramente foi orientado aos que não votaram na chapa da frente ampla. Bom sinal.

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Desde o governo José Sarney (1985-1990) que há democracia plena: todos os adultos, mesmo os analfabetos, podem votar em quem quiserem. Isso não existia mesmo antes da ditadura militar. Foi simbólico, portanto, que Sarney lá estivesse acompanhando a cerimônia do TSE.

Alexandre de Moraes foi direto: ao marcar que o tribunal lutou para “impedir que a desinformação maculasse” as eleições, ele também cravou que aqueles que espalham notícias falsas e atentam contra a democracia serão responsabilizados. Ele está certo. Por mais que seja óbvio – criminosos, afinal, devem pagar por seus crimes – era preciso repetir “de uma vez por todas”.

*João Villaverde é mestre e professor de Administração Pública e Governo na FGV-SP.

O clima era “de uma vez por todas”. Quem acompanhou a cerimônia de diplomação da chapa Lula-Alckmin no TSE seguramente terminou o evento com essa sensação.

Alexandre de Moraes, o presidente do tribunal, balizou todo o seu discurso como se estivesse dizendo “de uma vez por todas” que todos aqueles que atentam contra as eleições e a democracia pagarão criminalmente. Diplomado presidente, Lula falou “de uma vez por todas” que o resultado eleitoral foi claro e deve ser respeitado.

A eleição foi a mais apertada de nossa história. Jair Bolsonaro teve o melhor resultado que um 2º colocado jamais registrou. Mas Lula teve mais votos que ele. Lula venceu e Bolsonaro perdeu. Pronto. A cerimônia da tarde desta segunda-feira, 12, um protocolo que normalmente tinha pouca (ou nenhuma) importância, serviu de marco simbólico relevante nesses tempos incertos.

Alexandre de Moraes defendeu processo eleitoral e criticou fake news Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

Diante de uma parcela de extremistas que bloqueiam rodovias e destroem patrimônio público e privado, o País assistiu no TSE duas falas seguidas que capturaram perfeitamente o tom do momento. Era preciso dizer uma última vez, como quem fala “de uma vez por todas”, que as eleições acabaram. Lula venceu e Bolsonaro perdeu.

A fala do presidente eleito foi a mais cerimoniosa entre as três das quais ele participou (as anteriores ocorreram em dezembro de 2002 e dezembro de 2006). Agora, o rito em si da diplomação importava. Lula se emocionou, mas foi quando falou seriamente que sua mensagem foi mais clara: o País permanece rachado, mas dezenas de milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro estão dispostos a aceitar o resultado eleitoral. Os que promovem baderna são minoria. Barulhentos, mas minoritários. Lula sabe disso. O discurso claramente foi orientado aos que não votaram na chapa da frente ampla. Bom sinal.

Desde o governo José Sarney (1985-1990) que há democracia plena: todos os adultos, mesmo os analfabetos, podem votar em quem quiserem. Isso não existia mesmo antes da ditadura militar. Foi simbólico, portanto, que Sarney lá estivesse acompanhando a cerimônia do TSE.

Alexandre de Moraes foi direto: ao marcar que o tribunal lutou para “impedir que a desinformação maculasse” as eleições, ele também cravou que aqueles que espalham notícias falsas e atentam contra a democracia serão responsabilizados. Ele está certo. Por mais que seja óbvio – criminosos, afinal, devem pagar por seus crimes – era preciso repetir “de uma vez por todas”.

*João Villaverde é mestre e professor de Administração Pública e Governo na FGV-SP.

O clima era “de uma vez por todas”. Quem acompanhou a cerimônia de diplomação da chapa Lula-Alckmin no TSE seguramente terminou o evento com essa sensação.

Alexandre de Moraes, o presidente do tribunal, balizou todo o seu discurso como se estivesse dizendo “de uma vez por todas” que todos aqueles que atentam contra as eleições e a democracia pagarão criminalmente. Diplomado presidente, Lula falou “de uma vez por todas” que o resultado eleitoral foi claro e deve ser respeitado.

A eleição foi a mais apertada de nossa história. Jair Bolsonaro teve o melhor resultado que um 2º colocado jamais registrou. Mas Lula teve mais votos que ele. Lula venceu e Bolsonaro perdeu. Pronto. A cerimônia da tarde desta segunda-feira, 12, um protocolo que normalmente tinha pouca (ou nenhuma) importância, serviu de marco simbólico relevante nesses tempos incertos.

Alexandre de Moraes defendeu processo eleitoral e criticou fake news Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

Diante de uma parcela de extremistas que bloqueiam rodovias e destroem patrimônio público e privado, o País assistiu no TSE duas falas seguidas que capturaram perfeitamente o tom do momento. Era preciso dizer uma última vez, como quem fala “de uma vez por todas”, que as eleições acabaram. Lula venceu e Bolsonaro perdeu.

A fala do presidente eleito foi a mais cerimoniosa entre as três das quais ele participou (as anteriores ocorreram em dezembro de 2002 e dezembro de 2006). Agora, o rito em si da diplomação importava. Lula se emocionou, mas foi quando falou seriamente que sua mensagem foi mais clara: o País permanece rachado, mas dezenas de milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro estão dispostos a aceitar o resultado eleitoral. Os que promovem baderna são minoria. Barulhentos, mas minoritários. Lula sabe disso. O discurso claramente foi orientado aos que não votaram na chapa da frente ampla. Bom sinal.

Desde o governo José Sarney (1985-1990) que há democracia plena: todos os adultos, mesmo os analfabetos, podem votar em quem quiserem. Isso não existia mesmo antes da ditadura militar. Foi simbólico, portanto, que Sarney lá estivesse acompanhando a cerimônia do TSE.

Alexandre de Moraes foi direto: ao marcar que o tribunal lutou para “impedir que a desinformação maculasse” as eleições, ele também cravou que aqueles que espalham notícias falsas e atentam contra a democracia serão responsabilizados. Ele está certo. Por mais que seja óbvio – criminosos, afinal, devem pagar por seus crimes – era preciso repetir “de uma vez por todas”.

*João Villaverde é mestre e professor de Administração Pública e Governo na FGV-SP.

O clima era “de uma vez por todas”. Quem acompanhou a cerimônia de diplomação da chapa Lula-Alckmin no TSE seguramente terminou o evento com essa sensação.

Alexandre de Moraes, o presidente do tribunal, balizou todo o seu discurso como se estivesse dizendo “de uma vez por todas” que todos aqueles que atentam contra as eleições e a democracia pagarão criminalmente. Diplomado presidente, Lula falou “de uma vez por todas” que o resultado eleitoral foi claro e deve ser respeitado.

A eleição foi a mais apertada de nossa história. Jair Bolsonaro teve o melhor resultado que um 2º colocado jamais registrou. Mas Lula teve mais votos que ele. Lula venceu e Bolsonaro perdeu. Pronto. A cerimônia da tarde desta segunda-feira, 12, um protocolo que normalmente tinha pouca (ou nenhuma) importância, serviu de marco simbólico relevante nesses tempos incertos.

Alexandre de Moraes defendeu processo eleitoral e criticou fake news Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

Diante de uma parcela de extremistas que bloqueiam rodovias e destroem patrimônio público e privado, o País assistiu no TSE duas falas seguidas que capturaram perfeitamente o tom do momento. Era preciso dizer uma última vez, como quem fala “de uma vez por todas”, que as eleições acabaram. Lula venceu e Bolsonaro perdeu.

A fala do presidente eleito foi a mais cerimoniosa entre as três das quais ele participou (as anteriores ocorreram em dezembro de 2002 e dezembro de 2006). Agora, o rito em si da diplomação importava. Lula se emocionou, mas foi quando falou seriamente que sua mensagem foi mais clara: o País permanece rachado, mas dezenas de milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro estão dispostos a aceitar o resultado eleitoral. Os que promovem baderna são minoria. Barulhentos, mas minoritários. Lula sabe disso. O discurso claramente foi orientado aos que não votaram na chapa da frente ampla. Bom sinal.

Desde o governo José Sarney (1985-1990) que há democracia plena: todos os adultos, mesmo os analfabetos, podem votar em quem quiserem. Isso não existia mesmo antes da ditadura militar. Foi simbólico, portanto, que Sarney lá estivesse acompanhando a cerimônia do TSE.

Alexandre de Moraes foi direto: ao marcar que o tribunal lutou para “impedir que a desinformação maculasse” as eleições, ele também cravou que aqueles que espalham notícias falsas e atentam contra a democracia serão responsabilizados. Ele está certo. Por mais que seja óbvio – criminosos, afinal, devem pagar por seus crimes – era preciso repetir “de uma vez por todas”.

*João Villaverde é mestre e professor de Administração Pública e Governo na FGV-SP.

O clima era “de uma vez por todas”. Quem acompanhou a cerimônia de diplomação da chapa Lula-Alckmin no TSE seguramente terminou o evento com essa sensação.

Alexandre de Moraes, o presidente do tribunal, balizou todo o seu discurso como se estivesse dizendo “de uma vez por todas” que todos aqueles que atentam contra as eleições e a democracia pagarão criminalmente. Diplomado presidente, Lula falou “de uma vez por todas” que o resultado eleitoral foi claro e deve ser respeitado.

A eleição foi a mais apertada de nossa história. Jair Bolsonaro teve o melhor resultado que um 2º colocado jamais registrou. Mas Lula teve mais votos que ele. Lula venceu e Bolsonaro perdeu. Pronto. A cerimônia da tarde desta segunda-feira, 12, um protocolo que normalmente tinha pouca (ou nenhuma) importância, serviu de marco simbólico relevante nesses tempos incertos.

Alexandre de Moraes defendeu processo eleitoral e criticou fake news Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO

Diante de uma parcela de extremistas que bloqueiam rodovias e destroem patrimônio público e privado, o País assistiu no TSE duas falas seguidas que capturaram perfeitamente o tom do momento. Era preciso dizer uma última vez, como quem fala “de uma vez por todas”, que as eleições acabaram. Lula venceu e Bolsonaro perdeu.

A fala do presidente eleito foi a mais cerimoniosa entre as três das quais ele participou (as anteriores ocorreram em dezembro de 2002 e dezembro de 2006). Agora, o rito em si da diplomação importava. Lula se emocionou, mas foi quando falou seriamente que sua mensagem foi mais clara: o País permanece rachado, mas dezenas de milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro estão dispostos a aceitar o resultado eleitoral. Os que promovem baderna são minoria. Barulhentos, mas minoritários. Lula sabe disso. O discurso claramente foi orientado aos que não votaram na chapa da frente ampla. Bom sinal.

Desde o governo José Sarney (1985-1990) que há democracia plena: todos os adultos, mesmo os analfabetos, podem votar em quem quiserem. Isso não existia mesmo antes da ditadura militar. Foi simbólico, portanto, que Sarney lá estivesse acompanhando a cerimônia do TSE.

Alexandre de Moraes foi direto: ao marcar que o tribunal lutou para “impedir que a desinformação maculasse” as eleições, ele também cravou que aqueles que espalham notícias falsas e atentam contra a democracia serão responsabilizados. Ele está certo. Por mais que seja óbvio – criminosos, afinal, devem pagar por seus crimes – era preciso repetir “de uma vez por todas”.

*João Villaverde é mestre e professor de Administração Pública e Governo na FGV-SP.

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