Discussão sobre aborto é única polêmica do evento


Por Redação

Na única votação que lembrou o PT dos tempos de oposição, com debates acalorados, gritos e vaias no plenário, o 3º Congresso decidiu ontem apoiar a descriminalização do aborto e sua regulamentação pela rede pública de saúde. Defendida pela ministra de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, e pela deputada Iriny Lopes (ES), a proposta foi aprovada por ampla maioria, em mais um movimento da legenda em direção à esquerda e aos movimentos sociais. "Estou aqui defendendo o direito à vida e à cidadania porque as mulheres não podem fazer abortos clandestinos", disse Matilde. "É um crime, é um homicídio", rebateu a ex-deputada Ângela Guadagnin, que combateu a proposta. Recebeu um misto de aplausos e vaias e foi voto vencido. ACORDO Na tentativa de costurar o acordo, o termo "legalização" foi substituído por "descriminalização". No microfone, o deputado Odair Cunha (MG) pediu que o PT não mexesse nesse vespeiro. Foi vaiado. "Eu respeito os argumentos de vocês e gostaria que vocês respeitassem os meus", afirmou Cunha. A proposta aprovada desagrada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já se posicionou várias vezes contra o aborto, e enfrenta resistências no governo. Mas o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, já defendeu publicamente a legalização do aborto. Durante a discussão, mulheres favoráveis à proposição chegaram a formar um cordão em frente do palco onde ficava a mesa que comandava os trabalhos. A vitória foi saudada com um velho grito de guerra petista, ligeiramente modificado: "Partido, partido, é das trabalhadoras". "É importante que o PT tenha um posicionamento,", disse Matilde. "Essa é uma questão da sociedade e não só do PT."

Na única votação que lembrou o PT dos tempos de oposição, com debates acalorados, gritos e vaias no plenário, o 3º Congresso decidiu ontem apoiar a descriminalização do aborto e sua regulamentação pela rede pública de saúde. Defendida pela ministra de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, e pela deputada Iriny Lopes (ES), a proposta foi aprovada por ampla maioria, em mais um movimento da legenda em direção à esquerda e aos movimentos sociais. "Estou aqui defendendo o direito à vida e à cidadania porque as mulheres não podem fazer abortos clandestinos", disse Matilde. "É um crime, é um homicídio", rebateu a ex-deputada Ângela Guadagnin, que combateu a proposta. Recebeu um misto de aplausos e vaias e foi voto vencido. ACORDO Na tentativa de costurar o acordo, o termo "legalização" foi substituído por "descriminalização". No microfone, o deputado Odair Cunha (MG) pediu que o PT não mexesse nesse vespeiro. Foi vaiado. "Eu respeito os argumentos de vocês e gostaria que vocês respeitassem os meus", afirmou Cunha. A proposta aprovada desagrada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já se posicionou várias vezes contra o aborto, e enfrenta resistências no governo. Mas o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, já defendeu publicamente a legalização do aborto. Durante a discussão, mulheres favoráveis à proposição chegaram a formar um cordão em frente do palco onde ficava a mesa que comandava os trabalhos. A vitória foi saudada com um velho grito de guerra petista, ligeiramente modificado: "Partido, partido, é das trabalhadoras". "É importante que o PT tenha um posicionamento,", disse Matilde. "Essa é uma questão da sociedade e não só do PT."

Na única votação que lembrou o PT dos tempos de oposição, com debates acalorados, gritos e vaias no plenário, o 3º Congresso decidiu ontem apoiar a descriminalização do aborto e sua regulamentação pela rede pública de saúde. Defendida pela ministra de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, e pela deputada Iriny Lopes (ES), a proposta foi aprovada por ampla maioria, em mais um movimento da legenda em direção à esquerda e aos movimentos sociais. "Estou aqui defendendo o direito à vida e à cidadania porque as mulheres não podem fazer abortos clandestinos", disse Matilde. "É um crime, é um homicídio", rebateu a ex-deputada Ângela Guadagnin, que combateu a proposta. Recebeu um misto de aplausos e vaias e foi voto vencido. ACORDO Na tentativa de costurar o acordo, o termo "legalização" foi substituído por "descriminalização". No microfone, o deputado Odair Cunha (MG) pediu que o PT não mexesse nesse vespeiro. Foi vaiado. "Eu respeito os argumentos de vocês e gostaria que vocês respeitassem os meus", afirmou Cunha. A proposta aprovada desagrada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já se posicionou várias vezes contra o aborto, e enfrenta resistências no governo. Mas o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, já defendeu publicamente a legalização do aborto. Durante a discussão, mulheres favoráveis à proposição chegaram a formar um cordão em frente do palco onde ficava a mesa que comandava os trabalhos. A vitória foi saudada com um velho grito de guerra petista, ligeiramente modificado: "Partido, partido, é das trabalhadoras". "É importante que o PT tenha um posicionamento,", disse Matilde. "Essa é uma questão da sociedade e não só do PT."

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