Análise|Disputa pela Prefeitura de São Paulo será tira-teima de 2022, ao menos para Lula


Petista quer mostrar que tem força para fazer com que Guilherme Boulos (PSOL) enfrente - e vença - a corrida contra o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que contará com o apoio de Jair Bolsonaro (PL)

Por Renato Andrade
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro neste sábado que pretende fazer da eleição municipal em São Paulo uma espécie de tira-teima do embate de dois anos atrás entre ele e seu melhor arquirrival: o inelegível (até o momento) ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mais do que uma prévia de 2026, cenário muito longínquo e que pode contar com outros nomes no páreo pela cadeira mais importante do terceiro andar do Palácio do Planalto, o que Lula quer fazer é mostrar que passados dois anos de seu terceiro mandato presidencial, ele tem força suficiente para emplacar um nome no comando de São Paulo, apesar da vitória apertada contra Bolsonaro em 2022.

Na disputa em São Paulo, Lula aposta suas fichas em Guilherme Boulos (PSOL) no embate contra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que contará com o apoio de Jair Bolsonaro Foto: Felipe Rau/Estadão
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Pela primeira vez em quatro décadas, os eleitores da maior cidade do País não terão um nome petista encabeçando uma das chapas que se enfrentarão durante a campanha eleitoral. Mas isso não significa que o paulistano não será provocado a entrar no embate entre o Lulismo e o Bolsonarismo.

Durante a convenção do PSOL, que oficializou neste sábado a campanha de Guilherme Boulos e Marta Suplicy na disputa pela prefeitura paulista, Lula não deixou margem para dúvidas: ele não quer ver petistas tratando o deputado psolista meramente com um “apoiado”.

O presidente quer que todos tratem o ex-coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) como o “seu” candidato na disputa. Em outras palavras, Boulos é o nome escolhido por Lula para representar o PT no enfrentamento do candidato que contará com o apoio de Bolsonaro, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). E Lula não quer perder essa disputa.

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Essa lógica pode forçar uma nacionalização da campanha que é prejudicial ao morador de São Paulo. No embate entre o presidente e seu antecessor, há pouco espaço para discutir questões como saneamento, segurança e urbanismo.

Apesar da aposta num nome que conseguiu ser o deputado federal mais bem votado em São Paulo de 2022, o histórico dos embates entre “nomes petistas” e seus rivais é desfavorável à legenda de Lula. Desde que o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceu a corrida eleitoral contra o tucano José Serra, em 2012, o PT amargou uma série ininterrupta de derrotas. Que o jogo comece.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro neste sábado que pretende fazer da eleição municipal em São Paulo uma espécie de tira-teima do embate de dois anos atrás entre ele e seu melhor arquirrival: o inelegível (até o momento) ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mais do que uma prévia de 2026, cenário muito longínquo e que pode contar com outros nomes no páreo pela cadeira mais importante do terceiro andar do Palácio do Planalto, o que Lula quer fazer é mostrar que passados dois anos de seu terceiro mandato presidencial, ele tem força suficiente para emplacar um nome no comando de São Paulo, apesar da vitória apertada contra Bolsonaro em 2022.

Na disputa em São Paulo, Lula aposta suas fichas em Guilherme Boulos (PSOL) no embate contra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que contará com o apoio de Jair Bolsonaro Foto: Felipe Rau/Estadão

Pela primeira vez em quatro décadas, os eleitores da maior cidade do País não terão um nome petista encabeçando uma das chapas que se enfrentarão durante a campanha eleitoral. Mas isso não significa que o paulistano não será provocado a entrar no embate entre o Lulismo e o Bolsonarismo.

Durante a convenção do PSOL, que oficializou neste sábado a campanha de Guilherme Boulos e Marta Suplicy na disputa pela prefeitura paulista, Lula não deixou margem para dúvidas: ele não quer ver petistas tratando o deputado psolista meramente com um “apoiado”.

O presidente quer que todos tratem o ex-coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) como o “seu” candidato na disputa. Em outras palavras, Boulos é o nome escolhido por Lula para representar o PT no enfrentamento do candidato que contará com o apoio de Bolsonaro, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). E Lula não quer perder essa disputa.

Essa lógica pode forçar uma nacionalização da campanha que é prejudicial ao morador de São Paulo. No embate entre o presidente e seu antecessor, há pouco espaço para discutir questões como saneamento, segurança e urbanismo.

Apesar da aposta num nome que conseguiu ser o deputado federal mais bem votado em São Paulo de 2022, o histórico dos embates entre “nomes petistas” e seus rivais é desfavorável à legenda de Lula. Desde que o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceu a corrida eleitoral contra o tucano José Serra, em 2012, o PT amargou uma série ininterrupta de derrotas. Que o jogo comece.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro neste sábado que pretende fazer da eleição municipal em São Paulo uma espécie de tira-teima do embate de dois anos atrás entre ele e seu melhor arquirrival: o inelegível (até o momento) ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mais do que uma prévia de 2026, cenário muito longínquo e que pode contar com outros nomes no páreo pela cadeira mais importante do terceiro andar do Palácio do Planalto, o que Lula quer fazer é mostrar que passados dois anos de seu terceiro mandato presidencial, ele tem força suficiente para emplacar um nome no comando de São Paulo, apesar da vitória apertada contra Bolsonaro em 2022.

Na disputa em São Paulo, Lula aposta suas fichas em Guilherme Boulos (PSOL) no embate contra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que contará com o apoio de Jair Bolsonaro Foto: Felipe Rau/Estadão

Pela primeira vez em quatro décadas, os eleitores da maior cidade do País não terão um nome petista encabeçando uma das chapas que se enfrentarão durante a campanha eleitoral. Mas isso não significa que o paulistano não será provocado a entrar no embate entre o Lulismo e o Bolsonarismo.

Durante a convenção do PSOL, que oficializou neste sábado a campanha de Guilherme Boulos e Marta Suplicy na disputa pela prefeitura paulista, Lula não deixou margem para dúvidas: ele não quer ver petistas tratando o deputado psolista meramente com um “apoiado”.

O presidente quer que todos tratem o ex-coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) como o “seu” candidato na disputa. Em outras palavras, Boulos é o nome escolhido por Lula para representar o PT no enfrentamento do candidato que contará com o apoio de Bolsonaro, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). E Lula não quer perder essa disputa.

Essa lógica pode forçar uma nacionalização da campanha que é prejudicial ao morador de São Paulo. No embate entre o presidente e seu antecessor, há pouco espaço para discutir questões como saneamento, segurança e urbanismo.

Apesar da aposta num nome que conseguiu ser o deputado federal mais bem votado em São Paulo de 2022, o histórico dos embates entre “nomes petistas” e seus rivais é desfavorável à legenda de Lula. Desde que o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceu a corrida eleitoral contra o tucano José Serra, em 2012, o PT amargou uma série ininterrupta de derrotas. Que o jogo comece.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro neste sábado que pretende fazer da eleição municipal em São Paulo uma espécie de tira-teima do embate de dois anos atrás entre ele e seu melhor arquirrival: o inelegível (até o momento) ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mais do que uma prévia de 2026, cenário muito longínquo e que pode contar com outros nomes no páreo pela cadeira mais importante do terceiro andar do Palácio do Planalto, o que Lula quer fazer é mostrar que passados dois anos de seu terceiro mandato presidencial, ele tem força suficiente para emplacar um nome no comando de São Paulo, apesar da vitória apertada contra Bolsonaro em 2022.

Na disputa em São Paulo, Lula aposta suas fichas em Guilherme Boulos (PSOL) no embate contra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que contará com o apoio de Jair Bolsonaro Foto: Felipe Rau/Estadão

Pela primeira vez em quatro décadas, os eleitores da maior cidade do País não terão um nome petista encabeçando uma das chapas que se enfrentarão durante a campanha eleitoral. Mas isso não significa que o paulistano não será provocado a entrar no embate entre o Lulismo e o Bolsonarismo.

Durante a convenção do PSOL, que oficializou neste sábado a campanha de Guilherme Boulos e Marta Suplicy na disputa pela prefeitura paulista, Lula não deixou margem para dúvidas: ele não quer ver petistas tratando o deputado psolista meramente com um “apoiado”.

O presidente quer que todos tratem o ex-coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) como o “seu” candidato na disputa. Em outras palavras, Boulos é o nome escolhido por Lula para representar o PT no enfrentamento do candidato que contará com o apoio de Bolsonaro, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). E Lula não quer perder essa disputa.

Essa lógica pode forçar uma nacionalização da campanha que é prejudicial ao morador de São Paulo. No embate entre o presidente e seu antecessor, há pouco espaço para discutir questões como saneamento, segurança e urbanismo.

Apesar da aposta num nome que conseguiu ser o deputado federal mais bem votado em São Paulo de 2022, o histórico dos embates entre “nomes petistas” e seus rivais é desfavorável à legenda de Lula. Desde que o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceu a corrida eleitoral contra o tucano José Serra, em 2012, o PT amargou uma série ininterrupta de derrotas. Que o jogo comece.

Análise por Renato Andrade

Editor executivo de Política, é pós-graduado em Políticas Públicas pela London School of Economics (LSE) e um dos autores do livro "A Crise Fiscal e Monetária Brasileira". Passou pelos maiores veículos de comunicação do País e nas principais agências internacionais, com trabalhos no Brasil, Canadá e Reino Unido.

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