Disputa pela presidência do Senado: 37 já declaram voto em Pacheco e 30 em Marinho


Atual presidente da Casa soma mais manifestações de apoios; voto secreto e número de senadores que não aceitam abrir escolha, porém, mantêm indefinida a eleição no Congresso

Por Adriana Ferraz e Davi Medeiros
Atualização: Correção:

A definição do comando do Congresso na legislatura que se inicia nesta quarta-feira, 1º, tem na eleição para a presidência do Senado sua disputa mais acirrada. O atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD), e o ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN) protagonizam a disputa. Pacheco tem 37 votos declarados em sua tentativa de se reeleger; Marinho soma 30 apoios e Eduardo Girão (Podemos-CE) contabiliza dois votos declarados.

Nas últimas duas semanas, a reportagem consultou todos os 81 senadores que irão compor a próxima legislatura, entre eleitos e reeleitos, e levou em conta também anúncios feitos nas redes sociais. Nesta terça, 31, por exemplo, o atual ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), e o ex-ministro da mesma pasta Sérgio Moro (União-PR) posicionaram-se oficialmente. Dino vai se licenciar do cargo para assumir o mandato de senador e votar em Pacheco. Já Moro tomará posse e apoiará Marinho.

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Para se tornar presidente da Casa no biênio 2023/2025 qualquer um dos candidatos precisa obter maioria simples, ou seja 41 votos em primeiro ou segundo turno.

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A disputa pelo comando da Casa ganhou contornos de terceiro turno. Pacheco e Marinho, apoiados, respectivamente, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, reproduzem a polarização que marcou a corrida de 2022, principalmente nas redes sociais. Representantes do bolsonarismo, dentro e fora do Senado, trabalham para levar a eleição para o segundo turno. Girão buscou se firmar como uma “terceira via”.

Neste ano, a disputa no Senado desperta mais atenção do que a eleição na Câmara, onde o deputado Arthur Lira (PP-AL) deve ser reconduzido com apoio maciço de parlamentares governistas e da oposição também nesta quarta.

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Divisão interna

Apesar de as principais bancadas já terem se posicionado na disputa, alguns senadores evitam abrir seus votos. Parlamentares correligionários dos principais candidatos, como Irajá (PSD-TO), Zequinha Marinho (PL-PA) e Romário (PL-RJ), não responderam. E em outro grupo estão os senadores do União Brasil e Podemos, cujas lideranças não escolheram nenhum dos lados, liberando seus representantes que, em sua maioria, ainda não declararam voto.

Nos últimos dez dias, no entanto, o número de parlamentares que aceitaram assumir posição - a eleição ocorre de forma secreta, segundo regimento do Senado - aumentou substancialmente. Em 23 de janeiro, Pacheco tinha 22 apoios oficiais declarados e hoje, soma 38. A candidatura de Marinho também cresceu no número de apoios declarados: tem agora ao menos 28 votos, ante 13 registrados pela reportagem anteriormente.

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De acordo com a programação oficial, os novos 27 novos senadores eleitos ano passado tomarão posse às 15h desta quarta e, em seguida, será iniciada a eleição.

A definição do comando do Congresso na legislatura que se inicia nesta quarta-feira, 1º, tem na eleição para a presidência do Senado sua disputa mais acirrada. O atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD), e o ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN) protagonizam a disputa. Pacheco tem 37 votos declarados em sua tentativa de se reeleger; Marinho soma 30 apoios e Eduardo Girão (Podemos-CE) contabiliza dois votos declarados.

Nas últimas duas semanas, a reportagem consultou todos os 81 senadores que irão compor a próxima legislatura, entre eleitos e reeleitos, e levou em conta também anúncios feitos nas redes sociais. Nesta terça, 31, por exemplo, o atual ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), e o ex-ministro da mesma pasta Sérgio Moro (União-PR) posicionaram-se oficialmente. Dino vai se licenciar do cargo para assumir o mandato de senador e votar em Pacheco. Já Moro tomará posse e apoiará Marinho.

Para se tornar presidente da Casa no biênio 2023/2025 qualquer um dos candidatos precisa obter maioria simples, ou seja 41 votos em primeiro ou segundo turno.

A disputa pelo comando da Casa ganhou contornos de terceiro turno. Pacheco e Marinho, apoiados, respectivamente, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, reproduzem a polarização que marcou a corrida de 2022, principalmente nas redes sociais. Representantes do bolsonarismo, dentro e fora do Senado, trabalham para levar a eleição para o segundo turno. Girão buscou se firmar como uma “terceira via”.

Neste ano, a disputa no Senado desperta mais atenção do que a eleição na Câmara, onde o deputado Arthur Lira (PP-AL) deve ser reconduzido com apoio maciço de parlamentares governistas e da oposição também nesta quarta.

Divisão interna

Apesar de as principais bancadas já terem se posicionado na disputa, alguns senadores evitam abrir seus votos. Parlamentares correligionários dos principais candidatos, como Irajá (PSD-TO), Zequinha Marinho (PL-PA) e Romário (PL-RJ), não responderam. E em outro grupo estão os senadores do União Brasil e Podemos, cujas lideranças não escolheram nenhum dos lados, liberando seus representantes que, em sua maioria, ainda não declararam voto.

Nos últimos dez dias, no entanto, o número de parlamentares que aceitaram assumir posição - a eleição ocorre de forma secreta, segundo regimento do Senado - aumentou substancialmente. Em 23 de janeiro, Pacheco tinha 22 apoios oficiais declarados e hoje, soma 38. A candidatura de Marinho também cresceu no número de apoios declarados: tem agora ao menos 28 votos, ante 13 registrados pela reportagem anteriormente.

De acordo com a programação oficial, os novos 27 novos senadores eleitos ano passado tomarão posse às 15h desta quarta e, em seguida, será iniciada a eleição.

A definição do comando do Congresso na legislatura que se inicia nesta quarta-feira, 1º, tem na eleição para a presidência do Senado sua disputa mais acirrada. O atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD), e o ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN) protagonizam a disputa. Pacheco tem 37 votos declarados em sua tentativa de se reeleger; Marinho soma 30 apoios e Eduardo Girão (Podemos-CE) contabiliza dois votos declarados.

Nas últimas duas semanas, a reportagem consultou todos os 81 senadores que irão compor a próxima legislatura, entre eleitos e reeleitos, e levou em conta também anúncios feitos nas redes sociais. Nesta terça, 31, por exemplo, o atual ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), e o ex-ministro da mesma pasta Sérgio Moro (União-PR) posicionaram-se oficialmente. Dino vai se licenciar do cargo para assumir o mandato de senador e votar em Pacheco. Já Moro tomará posse e apoiará Marinho.

Para se tornar presidente da Casa no biênio 2023/2025 qualquer um dos candidatos precisa obter maioria simples, ou seja 41 votos em primeiro ou segundo turno.

A disputa pelo comando da Casa ganhou contornos de terceiro turno. Pacheco e Marinho, apoiados, respectivamente, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, reproduzem a polarização que marcou a corrida de 2022, principalmente nas redes sociais. Representantes do bolsonarismo, dentro e fora do Senado, trabalham para levar a eleição para o segundo turno. Girão buscou se firmar como uma “terceira via”.

Neste ano, a disputa no Senado desperta mais atenção do que a eleição na Câmara, onde o deputado Arthur Lira (PP-AL) deve ser reconduzido com apoio maciço de parlamentares governistas e da oposição também nesta quarta.

Divisão interna

Apesar de as principais bancadas já terem se posicionado na disputa, alguns senadores evitam abrir seus votos. Parlamentares correligionários dos principais candidatos, como Irajá (PSD-TO), Zequinha Marinho (PL-PA) e Romário (PL-RJ), não responderam. E em outro grupo estão os senadores do União Brasil e Podemos, cujas lideranças não escolheram nenhum dos lados, liberando seus representantes que, em sua maioria, ainda não declararam voto.

Nos últimos dez dias, no entanto, o número de parlamentares que aceitaram assumir posição - a eleição ocorre de forma secreta, segundo regimento do Senado - aumentou substancialmente. Em 23 de janeiro, Pacheco tinha 22 apoios oficiais declarados e hoje, soma 38. A candidatura de Marinho também cresceu no número de apoios declarados: tem agora ao menos 28 votos, ante 13 registrados pela reportagem anteriormente.

De acordo com a programação oficial, os novos 27 novos senadores eleitos ano passado tomarão posse às 15h desta quarta e, em seguida, será iniciada a eleição.

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