Do Val fabrica versões conflitantes sobre plano golpista e tenta levantar suspeita sobre Moraes


Senador diz que família Bolsonaro é “parceiraça” e tenta isentar ex-presidente de tentativa de golpe; Segundo o parlamentar, depoimento à Polícia Federal foi uma “reunião de amigos”

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - Após revelar uma trama golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e contar versões divergentes sobre o caso, o senador Marcos Do Val (Podemos-ES) alegou que fez isso para chamar a atenção. Em dois dias, o parlamentar capixaba fabricou pelo menos cinco versões diferentes do plano elaborado no Palácio da Alvorada para impedir a diplomação e posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta sexta-feira, dia 3, Do Val soltou a mais recente variação de sua “denúncia”: disse que tudo o que falou foi de caso pensado. Agiu para “ludibriar o inimigo”, declarou numa entrevista. E explicou o motivo: quer pedir o afastamento de Alexandre de Moraes da função de relator de inquérito sobre atos antidemocráticos que tramita no do Supremo Tribunal Federal (STF). Do Val disse que o ex-presidente está sendo comunicado de seus passos e agradeceu o apoio dos filhos parlamentares dele, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem chamou de “parceiraços”.

Na madrugada de quinta-feira, o senador lançou na redes sua primeira versão. Contou que a revista Veja publicaria reportagem contando plano de Jair Bolsonaro para dar um golpe. Do Val postou um vídeo dizendo que foi coagido pelo então presidente em dezembro do ano passado a gravar o ministro do STF Alexandre de Moraes para obter dele uma declaração comprometedora que servisse para anular as eleições e impedir a posse de Lula.

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Procurado pelos filhos de Bolsonaro, Do Val deu início a segunda versão. Atendeu a imprensa em seu gabinete e começou a dizer que Bolsonaro não tinha bolado o tal plano. A ideia era do deputado Daniel Silveira, que participara da conversa no Alvorada. Uma terceira versão foi apresentada em seguida na Globonews, dizendo que só foi se reunir com o então presidente depois de consultar o ministro Alexandre de Moraes que teria dito que era importante ir lá “porque todas as informações são importantes”.

A quarta versão apresentou à Polícia Federal. Ao prestar depoimento na noite de quinta-feira, Do Val alegou que só tinha gravado vídeo relatando coação de Bolsonaro porque estava com raiva de ataques que sofridos nas redes sociais de bolsonaristas.

Aliados do governo Lula no Senado querem cassar o mandato do senador Marcos do Val - Foto: EFE/André Borges  
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Nesta sexta-feira, o senador apresentou a quinta versão. Alegou que faz uso de técnicas de contrainteligência, dando declarações antagônicas, e admitiu que mentiu ao dizer que renunciaria ao cargo apenas chamar atenção. Ele afirmou que estava propositalmente divulgando informações confusas para tumultuar a narrativa e reclamou de comentários de que estaria com “distúrbios mentais”.

“Quem trabalha no setor de inteligência sabe que a gente não faz um histórico de começo, meio e fim. Nós soltamos informações em cada emissora de uma forma exatamente para ludibriar o inimigo. Estou deixando todo mundo tonto, eu solto uma informação para um, uma informação para outra...”, afirmou Do Val, que atua na área policial, a seus seguidores no Instagram.

“Estou usando de artimanhas estratégicas, de todo o meu histórico de conhecimento e lidando com o mundo estratégico. Tem repórter dizendo que ‘o senador está se contradizendo, está tendo desequilíbrio emocional’. Tudo isso é proposital. Falei para vocês do bad cop, good cop (mau policial, bom policial). Tem várias técnicas que são utilizadas e estou fazendo uso de todas elas. Ontem vocês viram eu dizendo que ia renunciar. E a imprensa veio sedenta por esta questão. Não vai acontecer isso. Isso foi uma jogada para eu conseguir fazer com que a imprensa pudesse vier em peso, para que pudesse dar início à nossa estratégia.”

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Também na live mais recente, o senador afirmou que foi muito bem tratado na PF e negou que possa ser preso. O parlamentar de fato falou na condição de testemunha. Segundo conta, não permitiu que nenhum agente ou delegado consultasse mensagens trocadas com o clã Bolsonaro. Mas entregou extratos de diálogos privados com Moraes e Silveira. “A PF me atendeu melhor que na minha casa”, disse Marcos Do Val. ”Sorte por causa do meu passado de lidar e treinar policiais, encontrei muitos amigos, não foi nem um depoimento como testemunha normal, foi uma reunião de amigos, onde conseguimos colocar tudo passo a passo. Mostrei toda a conversa minha e do ministro e do Daniel. Não autorizei e não mostrei nenhuma conversa do presidente Bolsonaro, não mostrei e não permiti nenhuma conversa minha com Flávio Bolsonaro, não mostrei e não permiti ninguém visualizar minha conversa com o Eduardo Bolsonaro.”

Do Val disse em vídeo publicado em sua conta no Instagram que os filhos do ex-presidente são “parceiraços”, e relatou que Bolsonaro já foi comunicado e que estão atuando de forma “estratégica”. “Bolsonaro está sendo comunicado, gentilmente disponibilizou o ministro da Comunicação dele. Então, Flávio Bolsonaro, parceiraço, Eduardo Bolsonaro, parceiraço. Fiquem tranquilos que estamos trabalhando de forma estratégica”, disse.

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O senador disse que foi convidado para se filiar ao PL pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto. Ele se disse de direita, negou que tenha traído o bolsonarismo e disse ter como objetivo provocar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos extremistas de 8 de janeiro.

“Não tem movimento nenhum de tentar descredibilizar o presidente, não tem absolutamente nada nesse sentido”, conta. “O próprio Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, o (ex-) presidente (Jair Bolsonaro), os ministros, eu quero aqui agradecer o apoio de todos, do Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, dos ex-ministros que estão dando nos bastidores. Prefiro estar nessa batalha sozinho, para não incluir o partido, como se tivesse se formado um grupo contra o presidente ou contra a democracia”, afirmou. “Estamos entrando em rota de colisão com ele (Lula) e com o ministro da Justiça (Flávio Dino). Não vou recuar. Daqui para a frente vai ser uma batalha cada fez maior. Meu objetivo é tornar claro o crime de prevaricação dos ministros e do atual presidente da República.”

“Não vou dizer agora o que está planejado para acontecer. Vai ser realizado um desejo de todos os brasileiros. Vocês sempre me diziam que não estavam aguentando mais o movimento de uma certa pessoa com totais poderes, vamos conseguir fazer com que ele recue”, disse o parlamentar capixaba, que anunciaria em entrevista à CNN na sequência o pedido de afastamento de Alexandre de Moraes. “Hoje vou dar uma única exclusiva para uma repórter que eu confio, ela vai transmitir isso e vamos dar o start na segunda fase da nossa estratégia.”

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Ao canal de TV, o senador afirmou que irá solicitar à Procuradoria Geral da República o afastamento de Alexandre de Moraes da relatoria referente aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Do Val afirma que teria como provar que ao comunicar o ministro sobre o que estava acontecendo em relação ao plano de golpe que foi convidado a participar, não recebeu, em nenhum momento, orientações para realizar a formalização. “Não fui orientado para formalizar absolutamente nada, nem por respostas às mensagens que enviei, nem pessoalmente durante o encontro que tivemos”, relatou ao ler o documento.

BRASÍLIA - Após revelar uma trama golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e contar versões divergentes sobre o caso, o senador Marcos Do Val (Podemos-ES) alegou que fez isso para chamar a atenção. Em dois dias, o parlamentar capixaba fabricou pelo menos cinco versões diferentes do plano elaborado no Palácio da Alvorada para impedir a diplomação e posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta sexta-feira, dia 3, Do Val soltou a mais recente variação de sua “denúncia”: disse que tudo o que falou foi de caso pensado. Agiu para “ludibriar o inimigo”, declarou numa entrevista. E explicou o motivo: quer pedir o afastamento de Alexandre de Moraes da função de relator de inquérito sobre atos antidemocráticos que tramita no do Supremo Tribunal Federal (STF). Do Val disse que o ex-presidente está sendo comunicado de seus passos e agradeceu o apoio dos filhos parlamentares dele, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem chamou de “parceiraços”.

Na madrugada de quinta-feira, o senador lançou na redes sua primeira versão. Contou que a revista Veja publicaria reportagem contando plano de Jair Bolsonaro para dar um golpe. Do Val postou um vídeo dizendo que foi coagido pelo então presidente em dezembro do ano passado a gravar o ministro do STF Alexandre de Moraes para obter dele uma declaração comprometedora que servisse para anular as eleições e impedir a posse de Lula.

Procurado pelos filhos de Bolsonaro, Do Val deu início a segunda versão. Atendeu a imprensa em seu gabinete e começou a dizer que Bolsonaro não tinha bolado o tal plano. A ideia era do deputado Daniel Silveira, que participara da conversa no Alvorada. Uma terceira versão foi apresentada em seguida na Globonews, dizendo que só foi se reunir com o então presidente depois de consultar o ministro Alexandre de Moraes que teria dito que era importante ir lá “porque todas as informações são importantes”.

A quarta versão apresentou à Polícia Federal. Ao prestar depoimento na noite de quinta-feira, Do Val alegou que só tinha gravado vídeo relatando coação de Bolsonaro porque estava com raiva de ataques que sofridos nas redes sociais de bolsonaristas.

Aliados do governo Lula no Senado querem cassar o mandato do senador Marcos do Val - Foto: EFE/André Borges  

Nesta sexta-feira, o senador apresentou a quinta versão. Alegou que faz uso de técnicas de contrainteligência, dando declarações antagônicas, e admitiu que mentiu ao dizer que renunciaria ao cargo apenas chamar atenção. Ele afirmou que estava propositalmente divulgando informações confusas para tumultuar a narrativa e reclamou de comentários de que estaria com “distúrbios mentais”.

“Quem trabalha no setor de inteligência sabe que a gente não faz um histórico de começo, meio e fim. Nós soltamos informações em cada emissora de uma forma exatamente para ludibriar o inimigo. Estou deixando todo mundo tonto, eu solto uma informação para um, uma informação para outra...”, afirmou Do Val, que atua na área policial, a seus seguidores no Instagram.

“Estou usando de artimanhas estratégicas, de todo o meu histórico de conhecimento e lidando com o mundo estratégico. Tem repórter dizendo que ‘o senador está se contradizendo, está tendo desequilíbrio emocional’. Tudo isso é proposital. Falei para vocês do bad cop, good cop (mau policial, bom policial). Tem várias técnicas que são utilizadas e estou fazendo uso de todas elas. Ontem vocês viram eu dizendo que ia renunciar. E a imprensa veio sedenta por esta questão. Não vai acontecer isso. Isso foi uma jogada para eu conseguir fazer com que a imprensa pudesse vier em peso, para que pudesse dar início à nossa estratégia.”

Também na live mais recente, o senador afirmou que foi muito bem tratado na PF e negou que possa ser preso. O parlamentar de fato falou na condição de testemunha. Segundo conta, não permitiu que nenhum agente ou delegado consultasse mensagens trocadas com o clã Bolsonaro. Mas entregou extratos de diálogos privados com Moraes e Silveira. “A PF me atendeu melhor que na minha casa”, disse Marcos Do Val. ”Sorte por causa do meu passado de lidar e treinar policiais, encontrei muitos amigos, não foi nem um depoimento como testemunha normal, foi uma reunião de amigos, onde conseguimos colocar tudo passo a passo. Mostrei toda a conversa minha e do ministro e do Daniel. Não autorizei e não mostrei nenhuma conversa do presidente Bolsonaro, não mostrei e não permiti nenhuma conversa minha com Flávio Bolsonaro, não mostrei e não permiti ninguém visualizar minha conversa com o Eduardo Bolsonaro.”

Do Val disse em vídeo publicado em sua conta no Instagram que os filhos do ex-presidente são “parceiraços”, e relatou que Bolsonaro já foi comunicado e que estão atuando de forma “estratégica”. “Bolsonaro está sendo comunicado, gentilmente disponibilizou o ministro da Comunicação dele. Então, Flávio Bolsonaro, parceiraço, Eduardo Bolsonaro, parceiraço. Fiquem tranquilos que estamos trabalhando de forma estratégica”, disse.

O senador disse que foi convidado para se filiar ao PL pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto. Ele se disse de direita, negou que tenha traído o bolsonarismo e disse ter como objetivo provocar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos extremistas de 8 de janeiro.

“Não tem movimento nenhum de tentar descredibilizar o presidente, não tem absolutamente nada nesse sentido”, conta. “O próprio Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, o (ex-) presidente (Jair Bolsonaro), os ministros, eu quero aqui agradecer o apoio de todos, do Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, dos ex-ministros que estão dando nos bastidores. Prefiro estar nessa batalha sozinho, para não incluir o partido, como se tivesse se formado um grupo contra o presidente ou contra a democracia”, afirmou. “Estamos entrando em rota de colisão com ele (Lula) e com o ministro da Justiça (Flávio Dino). Não vou recuar. Daqui para a frente vai ser uma batalha cada fez maior. Meu objetivo é tornar claro o crime de prevaricação dos ministros e do atual presidente da República.”

“Não vou dizer agora o que está planejado para acontecer. Vai ser realizado um desejo de todos os brasileiros. Vocês sempre me diziam que não estavam aguentando mais o movimento de uma certa pessoa com totais poderes, vamos conseguir fazer com que ele recue”, disse o parlamentar capixaba, que anunciaria em entrevista à CNN na sequência o pedido de afastamento de Alexandre de Moraes. “Hoje vou dar uma única exclusiva para uma repórter que eu confio, ela vai transmitir isso e vamos dar o start na segunda fase da nossa estratégia.”

Ao canal de TV, o senador afirmou que irá solicitar à Procuradoria Geral da República o afastamento de Alexandre de Moraes da relatoria referente aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Do Val afirma que teria como provar que ao comunicar o ministro sobre o que estava acontecendo em relação ao plano de golpe que foi convidado a participar, não recebeu, em nenhum momento, orientações para realizar a formalização. “Não fui orientado para formalizar absolutamente nada, nem por respostas às mensagens que enviei, nem pessoalmente durante o encontro que tivemos”, relatou ao ler o documento.

BRASÍLIA - Após revelar uma trama golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e contar versões divergentes sobre o caso, o senador Marcos Do Val (Podemos-ES) alegou que fez isso para chamar a atenção. Em dois dias, o parlamentar capixaba fabricou pelo menos cinco versões diferentes do plano elaborado no Palácio da Alvorada para impedir a diplomação e posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta sexta-feira, dia 3, Do Val soltou a mais recente variação de sua “denúncia”: disse que tudo o que falou foi de caso pensado. Agiu para “ludibriar o inimigo”, declarou numa entrevista. E explicou o motivo: quer pedir o afastamento de Alexandre de Moraes da função de relator de inquérito sobre atos antidemocráticos que tramita no do Supremo Tribunal Federal (STF). Do Val disse que o ex-presidente está sendo comunicado de seus passos e agradeceu o apoio dos filhos parlamentares dele, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem chamou de “parceiraços”.

Na madrugada de quinta-feira, o senador lançou na redes sua primeira versão. Contou que a revista Veja publicaria reportagem contando plano de Jair Bolsonaro para dar um golpe. Do Val postou um vídeo dizendo que foi coagido pelo então presidente em dezembro do ano passado a gravar o ministro do STF Alexandre de Moraes para obter dele uma declaração comprometedora que servisse para anular as eleições e impedir a posse de Lula.

Procurado pelos filhos de Bolsonaro, Do Val deu início a segunda versão. Atendeu a imprensa em seu gabinete e começou a dizer que Bolsonaro não tinha bolado o tal plano. A ideia era do deputado Daniel Silveira, que participara da conversa no Alvorada. Uma terceira versão foi apresentada em seguida na Globonews, dizendo que só foi se reunir com o então presidente depois de consultar o ministro Alexandre de Moraes que teria dito que era importante ir lá “porque todas as informações são importantes”.

A quarta versão apresentou à Polícia Federal. Ao prestar depoimento na noite de quinta-feira, Do Val alegou que só tinha gravado vídeo relatando coação de Bolsonaro porque estava com raiva de ataques que sofridos nas redes sociais de bolsonaristas.

Aliados do governo Lula no Senado querem cassar o mandato do senador Marcos do Val - Foto: EFE/André Borges  

Nesta sexta-feira, o senador apresentou a quinta versão. Alegou que faz uso de técnicas de contrainteligência, dando declarações antagônicas, e admitiu que mentiu ao dizer que renunciaria ao cargo apenas chamar atenção. Ele afirmou que estava propositalmente divulgando informações confusas para tumultuar a narrativa e reclamou de comentários de que estaria com “distúrbios mentais”.

“Quem trabalha no setor de inteligência sabe que a gente não faz um histórico de começo, meio e fim. Nós soltamos informações em cada emissora de uma forma exatamente para ludibriar o inimigo. Estou deixando todo mundo tonto, eu solto uma informação para um, uma informação para outra...”, afirmou Do Val, que atua na área policial, a seus seguidores no Instagram.

“Estou usando de artimanhas estratégicas, de todo o meu histórico de conhecimento e lidando com o mundo estratégico. Tem repórter dizendo que ‘o senador está se contradizendo, está tendo desequilíbrio emocional’. Tudo isso é proposital. Falei para vocês do bad cop, good cop (mau policial, bom policial). Tem várias técnicas que são utilizadas e estou fazendo uso de todas elas. Ontem vocês viram eu dizendo que ia renunciar. E a imprensa veio sedenta por esta questão. Não vai acontecer isso. Isso foi uma jogada para eu conseguir fazer com que a imprensa pudesse vier em peso, para que pudesse dar início à nossa estratégia.”

Também na live mais recente, o senador afirmou que foi muito bem tratado na PF e negou que possa ser preso. O parlamentar de fato falou na condição de testemunha. Segundo conta, não permitiu que nenhum agente ou delegado consultasse mensagens trocadas com o clã Bolsonaro. Mas entregou extratos de diálogos privados com Moraes e Silveira. “A PF me atendeu melhor que na minha casa”, disse Marcos Do Val. ”Sorte por causa do meu passado de lidar e treinar policiais, encontrei muitos amigos, não foi nem um depoimento como testemunha normal, foi uma reunião de amigos, onde conseguimos colocar tudo passo a passo. Mostrei toda a conversa minha e do ministro e do Daniel. Não autorizei e não mostrei nenhuma conversa do presidente Bolsonaro, não mostrei e não permiti nenhuma conversa minha com Flávio Bolsonaro, não mostrei e não permiti ninguém visualizar minha conversa com o Eduardo Bolsonaro.”

Do Val disse em vídeo publicado em sua conta no Instagram que os filhos do ex-presidente são “parceiraços”, e relatou que Bolsonaro já foi comunicado e que estão atuando de forma “estratégica”. “Bolsonaro está sendo comunicado, gentilmente disponibilizou o ministro da Comunicação dele. Então, Flávio Bolsonaro, parceiraço, Eduardo Bolsonaro, parceiraço. Fiquem tranquilos que estamos trabalhando de forma estratégica”, disse.

O senador disse que foi convidado para se filiar ao PL pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto. Ele se disse de direita, negou que tenha traído o bolsonarismo e disse ter como objetivo provocar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos extremistas de 8 de janeiro.

“Não tem movimento nenhum de tentar descredibilizar o presidente, não tem absolutamente nada nesse sentido”, conta. “O próprio Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, o (ex-) presidente (Jair Bolsonaro), os ministros, eu quero aqui agradecer o apoio de todos, do Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, dos ex-ministros que estão dando nos bastidores. Prefiro estar nessa batalha sozinho, para não incluir o partido, como se tivesse se formado um grupo contra o presidente ou contra a democracia”, afirmou. “Estamos entrando em rota de colisão com ele (Lula) e com o ministro da Justiça (Flávio Dino). Não vou recuar. Daqui para a frente vai ser uma batalha cada fez maior. Meu objetivo é tornar claro o crime de prevaricação dos ministros e do atual presidente da República.”

“Não vou dizer agora o que está planejado para acontecer. Vai ser realizado um desejo de todos os brasileiros. Vocês sempre me diziam que não estavam aguentando mais o movimento de uma certa pessoa com totais poderes, vamos conseguir fazer com que ele recue”, disse o parlamentar capixaba, que anunciaria em entrevista à CNN na sequência o pedido de afastamento de Alexandre de Moraes. “Hoje vou dar uma única exclusiva para uma repórter que eu confio, ela vai transmitir isso e vamos dar o start na segunda fase da nossa estratégia.”

Ao canal de TV, o senador afirmou que irá solicitar à Procuradoria Geral da República o afastamento de Alexandre de Moraes da relatoria referente aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Do Val afirma que teria como provar que ao comunicar o ministro sobre o que estava acontecendo em relação ao plano de golpe que foi convidado a participar, não recebeu, em nenhum momento, orientações para realizar a formalização. “Não fui orientado para formalizar absolutamente nada, nem por respostas às mensagens que enviei, nem pessoalmente durante o encontro que tivemos”, relatou ao ler o documento.

BRASÍLIA - Após revelar uma trama golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e contar versões divergentes sobre o caso, o senador Marcos Do Val (Podemos-ES) alegou que fez isso para chamar a atenção. Em dois dias, o parlamentar capixaba fabricou pelo menos cinco versões diferentes do plano elaborado no Palácio da Alvorada para impedir a diplomação e posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta sexta-feira, dia 3, Do Val soltou a mais recente variação de sua “denúncia”: disse que tudo o que falou foi de caso pensado. Agiu para “ludibriar o inimigo”, declarou numa entrevista. E explicou o motivo: quer pedir o afastamento de Alexandre de Moraes da função de relator de inquérito sobre atos antidemocráticos que tramita no do Supremo Tribunal Federal (STF). Do Val disse que o ex-presidente está sendo comunicado de seus passos e agradeceu o apoio dos filhos parlamentares dele, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem chamou de “parceiraços”.

Na madrugada de quinta-feira, o senador lançou na redes sua primeira versão. Contou que a revista Veja publicaria reportagem contando plano de Jair Bolsonaro para dar um golpe. Do Val postou um vídeo dizendo que foi coagido pelo então presidente em dezembro do ano passado a gravar o ministro do STF Alexandre de Moraes para obter dele uma declaração comprometedora que servisse para anular as eleições e impedir a posse de Lula.

Procurado pelos filhos de Bolsonaro, Do Val deu início a segunda versão. Atendeu a imprensa em seu gabinete e começou a dizer que Bolsonaro não tinha bolado o tal plano. A ideia era do deputado Daniel Silveira, que participara da conversa no Alvorada. Uma terceira versão foi apresentada em seguida na Globonews, dizendo que só foi se reunir com o então presidente depois de consultar o ministro Alexandre de Moraes que teria dito que era importante ir lá “porque todas as informações são importantes”.

A quarta versão apresentou à Polícia Federal. Ao prestar depoimento na noite de quinta-feira, Do Val alegou que só tinha gravado vídeo relatando coação de Bolsonaro porque estava com raiva de ataques que sofridos nas redes sociais de bolsonaristas.

Aliados do governo Lula no Senado querem cassar o mandato do senador Marcos do Val - Foto: EFE/André Borges  

Nesta sexta-feira, o senador apresentou a quinta versão. Alegou que faz uso de técnicas de contrainteligência, dando declarações antagônicas, e admitiu que mentiu ao dizer que renunciaria ao cargo apenas chamar atenção. Ele afirmou que estava propositalmente divulgando informações confusas para tumultuar a narrativa e reclamou de comentários de que estaria com “distúrbios mentais”.

“Quem trabalha no setor de inteligência sabe que a gente não faz um histórico de começo, meio e fim. Nós soltamos informações em cada emissora de uma forma exatamente para ludibriar o inimigo. Estou deixando todo mundo tonto, eu solto uma informação para um, uma informação para outra...”, afirmou Do Val, que atua na área policial, a seus seguidores no Instagram.

“Estou usando de artimanhas estratégicas, de todo o meu histórico de conhecimento e lidando com o mundo estratégico. Tem repórter dizendo que ‘o senador está se contradizendo, está tendo desequilíbrio emocional’. Tudo isso é proposital. Falei para vocês do bad cop, good cop (mau policial, bom policial). Tem várias técnicas que são utilizadas e estou fazendo uso de todas elas. Ontem vocês viram eu dizendo que ia renunciar. E a imprensa veio sedenta por esta questão. Não vai acontecer isso. Isso foi uma jogada para eu conseguir fazer com que a imprensa pudesse vier em peso, para que pudesse dar início à nossa estratégia.”

Também na live mais recente, o senador afirmou que foi muito bem tratado na PF e negou que possa ser preso. O parlamentar de fato falou na condição de testemunha. Segundo conta, não permitiu que nenhum agente ou delegado consultasse mensagens trocadas com o clã Bolsonaro. Mas entregou extratos de diálogos privados com Moraes e Silveira. “A PF me atendeu melhor que na minha casa”, disse Marcos Do Val. ”Sorte por causa do meu passado de lidar e treinar policiais, encontrei muitos amigos, não foi nem um depoimento como testemunha normal, foi uma reunião de amigos, onde conseguimos colocar tudo passo a passo. Mostrei toda a conversa minha e do ministro e do Daniel. Não autorizei e não mostrei nenhuma conversa do presidente Bolsonaro, não mostrei e não permiti nenhuma conversa minha com Flávio Bolsonaro, não mostrei e não permiti ninguém visualizar minha conversa com o Eduardo Bolsonaro.”

Do Val disse em vídeo publicado em sua conta no Instagram que os filhos do ex-presidente são “parceiraços”, e relatou que Bolsonaro já foi comunicado e que estão atuando de forma “estratégica”. “Bolsonaro está sendo comunicado, gentilmente disponibilizou o ministro da Comunicação dele. Então, Flávio Bolsonaro, parceiraço, Eduardo Bolsonaro, parceiraço. Fiquem tranquilos que estamos trabalhando de forma estratégica”, disse.

O senador disse que foi convidado para se filiar ao PL pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto. Ele se disse de direita, negou que tenha traído o bolsonarismo e disse ter como objetivo provocar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos extremistas de 8 de janeiro.

“Não tem movimento nenhum de tentar descredibilizar o presidente, não tem absolutamente nada nesse sentido”, conta. “O próprio Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, o (ex-) presidente (Jair Bolsonaro), os ministros, eu quero aqui agradecer o apoio de todos, do Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, dos ex-ministros que estão dando nos bastidores. Prefiro estar nessa batalha sozinho, para não incluir o partido, como se tivesse se formado um grupo contra o presidente ou contra a democracia”, afirmou. “Estamos entrando em rota de colisão com ele (Lula) e com o ministro da Justiça (Flávio Dino). Não vou recuar. Daqui para a frente vai ser uma batalha cada fez maior. Meu objetivo é tornar claro o crime de prevaricação dos ministros e do atual presidente da República.”

“Não vou dizer agora o que está planejado para acontecer. Vai ser realizado um desejo de todos os brasileiros. Vocês sempre me diziam que não estavam aguentando mais o movimento de uma certa pessoa com totais poderes, vamos conseguir fazer com que ele recue”, disse o parlamentar capixaba, que anunciaria em entrevista à CNN na sequência o pedido de afastamento de Alexandre de Moraes. “Hoje vou dar uma única exclusiva para uma repórter que eu confio, ela vai transmitir isso e vamos dar o start na segunda fase da nossa estratégia.”

Ao canal de TV, o senador afirmou que irá solicitar à Procuradoria Geral da República o afastamento de Alexandre de Moraes da relatoria referente aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Do Val afirma que teria como provar que ao comunicar o ministro sobre o que estava acontecendo em relação ao plano de golpe que foi convidado a participar, não recebeu, em nenhum momento, orientações para realizar a formalização. “Não fui orientado para formalizar absolutamente nada, nem por respostas às mensagens que enviei, nem pessoalmente durante o encontro que tivemos”, relatou ao ler o documento.

BRASÍLIA - Após revelar uma trama golpista envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e contar versões divergentes sobre o caso, o senador Marcos Do Val (Podemos-ES) alegou que fez isso para chamar a atenção. Em dois dias, o parlamentar capixaba fabricou pelo menos cinco versões diferentes do plano elaborado no Palácio da Alvorada para impedir a diplomação e posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta sexta-feira, dia 3, Do Val soltou a mais recente variação de sua “denúncia”: disse que tudo o que falou foi de caso pensado. Agiu para “ludibriar o inimigo”, declarou numa entrevista. E explicou o motivo: quer pedir o afastamento de Alexandre de Moraes da função de relator de inquérito sobre atos antidemocráticos que tramita no do Supremo Tribunal Federal (STF). Do Val disse que o ex-presidente está sendo comunicado de seus passos e agradeceu o apoio dos filhos parlamentares dele, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem chamou de “parceiraços”.

Na madrugada de quinta-feira, o senador lançou na redes sua primeira versão. Contou que a revista Veja publicaria reportagem contando plano de Jair Bolsonaro para dar um golpe. Do Val postou um vídeo dizendo que foi coagido pelo então presidente em dezembro do ano passado a gravar o ministro do STF Alexandre de Moraes para obter dele uma declaração comprometedora que servisse para anular as eleições e impedir a posse de Lula.

Procurado pelos filhos de Bolsonaro, Do Val deu início a segunda versão. Atendeu a imprensa em seu gabinete e começou a dizer que Bolsonaro não tinha bolado o tal plano. A ideia era do deputado Daniel Silveira, que participara da conversa no Alvorada. Uma terceira versão foi apresentada em seguida na Globonews, dizendo que só foi se reunir com o então presidente depois de consultar o ministro Alexandre de Moraes que teria dito que era importante ir lá “porque todas as informações são importantes”.

A quarta versão apresentou à Polícia Federal. Ao prestar depoimento na noite de quinta-feira, Do Val alegou que só tinha gravado vídeo relatando coação de Bolsonaro porque estava com raiva de ataques que sofridos nas redes sociais de bolsonaristas.

Aliados do governo Lula no Senado querem cassar o mandato do senador Marcos do Val - Foto: EFE/André Borges  

Nesta sexta-feira, o senador apresentou a quinta versão. Alegou que faz uso de técnicas de contrainteligência, dando declarações antagônicas, e admitiu que mentiu ao dizer que renunciaria ao cargo apenas chamar atenção. Ele afirmou que estava propositalmente divulgando informações confusas para tumultuar a narrativa e reclamou de comentários de que estaria com “distúrbios mentais”.

“Quem trabalha no setor de inteligência sabe que a gente não faz um histórico de começo, meio e fim. Nós soltamos informações em cada emissora de uma forma exatamente para ludibriar o inimigo. Estou deixando todo mundo tonto, eu solto uma informação para um, uma informação para outra...”, afirmou Do Val, que atua na área policial, a seus seguidores no Instagram.

“Estou usando de artimanhas estratégicas, de todo o meu histórico de conhecimento e lidando com o mundo estratégico. Tem repórter dizendo que ‘o senador está se contradizendo, está tendo desequilíbrio emocional’. Tudo isso é proposital. Falei para vocês do bad cop, good cop (mau policial, bom policial). Tem várias técnicas que são utilizadas e estou fazendo uso de todas elas. Ontem vocês viram eu dizendo que ia renunciar. E a imprensa veio sedenta por esta questão. Não vai acontecer isso. Isso foi uma jogada para eu conseguir fazer com que a imprensa pudesse vier em peso, para que pudesse dar início à nossa estratégia.”

Também na live mais recente, o senador afirmou que foi muito bem tratado na PF e negou que possa ser preso. O parlamentar de fato falou na condição de testemunha. Segundo conta, não permitiu que nenhum agente ou delegado consultasse mensagens trocadas com o clã Bolsonaro. Mas entregou extratos de diálogos privados com Moraes e Silveira. “A PF me atendeu melhor que na minha casa”, disse Marcos Do Val. ”Sorte por causa do meu passado de lidar e treinar policiais, encontrei muitos amigos, não foi nem um depoimento como testemunha normal, foi uma reunião de amigos, onde conseguimos colocar tudo passo a passo. Mostrei toda a conversa minha e do ministro e do Daniel. Não autorizei e não mostrei nenhuma conversa do presidente Bolsonaro, não mostrei e não permiti nenhuma conversa minha com Flávio Bolsonaro, não mostrei e não permiti ninguém visualizar minha conversa com o Eduardo Bolsonaro.”

Do Val disse em vídeo publicado em sua conta no Instagram que os filhos do ex-presidente são “parceiraços”, e relatou que Bolsonaro já foi comunicado e que estão atuando de forma “estratégica”. “Bolsonaro está sendo comunicado, gentilmente disponibilizou o ministro da Comunicação dele. Então, Flávio Bolsonaro, parceiraço, Eduardo Bolsonaro, parceiraço. Fiquem tranquilos que estamos trabalhando de forma estratégica”, disse.

O senador disse que foi convidado para se filiar ao PL pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto. Ele se disse de direita, negou que tenha traído o bolsonarismo e disse ter como objetivo provocar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos extremistas de 8 de janeiro.

“Não tem movimento nenhum de tentar descredibilizar o presidente, não tem absolutamente nada nesse sentido”, conta. “O próprio Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, o (ex-) presidente (Jair Bolsonaro), os ministros, eu quero aqui agradecer o apoio de todos, do Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, dos ex-ministros que estão dando nos bastidores. Prefiro estar nessa batalha sozinho, para não incluir o partido, como se tivesse se formado um grupo contra o presidente ou contra a democracia”, afirmou. “Estamos entrando em rota de colisão com ele (Lula) e com o ministro da Justiça (Flávio Dino). Não vou recuar. Daqui para a frente vai ser uma batalha cada fez maior. Meu objetivo é tornar claro o crime de prevaricação dos ministros e do atual presidente da República.”

“Não vou dizer agora o que está planejado para acontecer. Vai ser realizado um desejo de todos os brasileiros. Vocês sempre me diziam que não estavam aguentando mais o movimento de uma certa pessoa com totais poderes, vamos conseguir fazer com que ele recue”, disse o parlamentar capixaba, que anunciaria em entrevista à CNN na sequência o pedido de afastamento de Alexandre de Moraes. “Hoje vou dar uma única exclusiva para uma repórter que eu confio, ela vai transmitir isso e vamos dar o start na segunda fase da nossa estratégia.”

Ao canal de TV, o senador afirmou que irá solicitar à Procuradoria Geral da República o afastamento de Alexandre de Moraes da relatoria referente aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Do Val afirma que teria como provar que ao comunicar o ministro sobre o que estava acontecendo em relação ao plano de golpe que foi convidado a participar, não recebeu, em nenhum momento, orientações para realizar a formalização. “Não fui orientado para formalizar absolutamente nada, nem por respostas às mensagens que enviei, nem pessoalmente durante o encontro que tivemos”, relatou ao ler o documento.

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