‘Dobradinha’ de Haddad e Tarcísio contra Garcia falha e petista vira alvo em debate


Candidato do PT ficou irritado após tentar estratégia arriscada contra o governador tucano, candidato à reeleição

Por Pedro Venceslau e Mariana Carneiro
Atualização:

Em uma tentativa de isolar o governador Rodrigo Garcia (PSDB), o ex- ministro Fernando Haddad (PT) adotou uma estratégia arriscada no início do debate da Band, neste domingo em São Paulo. Logo na primeira pergunta, ensaiou uma “dobradinha” com o ex-ministro Tarcísio Freitas (Republicanos) com uma pergunta em tom ameno e chamando o adversário para uma crítica contra o governador tucano. Não deu certo. E Haddad tornou-se o principal alvo da noite.

O tropeço deixou o petista irritado, o que marcaria sua atuação no debate. O ex-prefeito chegou a reclamar do barulho da torcida de Rodrigo Garcia e adotou um tom mais exaltado do que os adversários.

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Ao ser questionado sobre propostas para a educação, Freitas pegou o petista de surpresa ao disparar: “Pergunto para a plateia: digitem no Google: pior prefeito de São Paulo”.

Debate da BAND contou com a presença de Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB), Vinícius Poit (Novo) e Elvis Cezar (PDT)- FOTO ALEX SILVA/ESTADAO  Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Haddad sentiu o golpe ali mesmo. “Fui agredido pelo Tarcísio. Se forem ao Google, digitem genocida. Lamento essa agressividade na primeira resposta. Você está chegando agora a São Paulo e eu dei as boas vindas. Se adeque ao nosso padrão de civilidade”, respondeu.

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Não bastasse ter sofrido o primeiro ataque da noite, Haddad foi em seguida criticado por Garcia.

Líder nas pesquisas de intenção de voto para o governo de São Paulo, o ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad foi alvo preferencial dos rivais no debate da Band. Foto: Alex Silva/Estadão

Apesar de tentar se vender como distante dos dois rivais, ele subiu o tom ao dizer que Haddad “acorda tarde e não trabalha”.

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“Vocês observaram que um bate boca com outro. É a briga ideológica e política que prejudica sua vida (...). Talvez o Haddad não saiba porque ele sempre é distraído e chega mais tarde e acorda tarde. Eu fui responsável por mais do que dobrar o número de Poupatempos”.

Garcia se tornou, depois disso, o principal rival do petista no debate.

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O confronto com o tucano desalinhou a estratégia do PT, que prefere rivalizar com Tarcísio e replicar, em São Paulo, a polarização nacional entre Lula e Jair Bolsonaro.

A estratégia tem amparo em pesquisas. Os petistas também acreditam que é mais fácil bater Tarcísio do que Garcia em um eventual segundo turno.

Candidato a vice de Garcia, Geninho Zuliani (União) comemorou o desempenho de Garcia. “Tarcísio é o terceiro, vai votar na gente no segundo turno”, disse durante um dos intervalos.

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Candidatos levaram assessores e políticos convidados para acompanharem o debate no estúdio da emissora. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) tinha a maior torcida. Foto: Alex Silva/Estadão

A torcida de Garcia era a maior e mais rumorosa, o que deu ao governador vantagem também nos bastidores. Ao fim do confronto, aliados parabenizaram o tucano. Haddad foi o primeiro a sair do estúdio, sem muitos afagos. Já Tarcísio comemorou ter passado na primeira prova como político profissional.

Em uma tentativa de isolar o governador Rodrigo Garcia (PSDB), o ex- ministro Fernando Haddad (PT) adotou uma estratégia arriscada no início do debate da Band, neste domingo em São Paulo. Logo na primeira pergunta, ensaiou uma “dobradinha” com o ex-ministro Tarcísio Freitas (Republicanos) com uma pergunta em tom ameno e chamando o adversário para uma crítica contra o governador tucano. Não deu certo. E Haddad tornou-se o principal alvo da noite.

O tropeço deixou o petista irritado, o que marcaria sua atuação no debate. O ex-prefeito chegou a reclamar do barulho da torcida de Rodrigo Garcia e adotou um tom mais exaltado do que os adversários.

Ao ser questionado sobre propostas para a educação, Freitas pegou o petista de surpresa ao disparar: “Pergunto para a plateia: digitem no Google: pior prefeito de São Paulo”.

Debate da BAND contou com a presença de Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB), Vinícius Poit (Novo) e Elvis Cezar (PDT)- FOTO ALEX SILVA/ESTADAO  Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Haddad sentiu o golpe ali mesmo. “Fui agredido pelo Tarcísio. Se forem ao Google, digitem genocida. Lamento essa agressividade na primeira resposta. Você está chegando agora a São Paulo e eu dei as boas vindas. Se adeque ao nosso padrão de civilidade”, respondeu.

Não bastasse ter sofrido o primeiro ataque da noite, Haddad foi em seguida criticado por Garcia.

Líder nas pesquisas de intenção de voto para o governo de São Paulo, o ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad foi alvo preferencial dos rivais no debate da Band. Foto: Alex Silva/Estadão

Apesar de tentar se vender como distante dos dois rivais, ele subiu o tom ao dizer que Haddad “acorda tarde e não trabalha”.

“Vocês observaram que um bate boca com outro. É a briga ideológica e política que prejudica sua vida (...). Talvez o Haddad não saiba porque ele sempre é distraído e chega mais tarde e acorda tarde. Eu fui responsável por mais do que dobrar o número de Poupatempos”.

Garcia se tornou, depois disso, o principal rival do petista no debate.

O confronto com o tucano desalinhou a estratégia do PT, que prefere rivalizar com Tarcísio e replicar, em São Paulo, a polarização nacional entre Lula e Jair Bolsonaro.

A estratégia tem amparo em pesquisas. Os petistas também acreditam que é mais fácil bater Tarcísio do que Garcia em um eventual segundo turno.

Candidato a vice de Garcia, Geninho Zuliani (União) comemorou o desempenho de Garcia. “Tarcísio é o terceiro, vai votar na gente no segundo turno”, disse durante um dos intervalos.

Candidatos levaram assessores e políticos convidados para acompanharem o debate no estúdio da emissora. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) tinha a maior torcida. Foto: Alex Silva/Estadão

A torcida de Garcia era a maior e mais rumorosa, o que deu ao governador vantagem também nos bastidores. Ao fim do confronto, aliados parabenizaram o tucano. Haddad foi o primeiro a sair do estúdio, sem muitos afagos. Já Tarcísio comemorou ter passado na primeira prova como político profissional.

Em uma tentativa de isolar o governador Rodrigo Garcia (PSDB), o ex- ministro Fernando Haddad (PT) adotou uma estratégia arriscada no início do debate da Band, neste domingo em São Paulo. Logo na primeira pergunta, ensaiou uma “dobradinha” com o ex-ministro Tarcísio Freitas (Republicanos) com uma pergunta em tom ameno e chamando o adversário para uma crítica contra o governador tucano. Não deu certo. E Haddad tornou-se o principal alvo da noite.

O tropeço deixou o petista irritado, o que marcaria sua atuação no debate. O ex-prefeito chegou a reclamar do barulho da torcida de Rodrigo Garcia e adotou um tom mais exaltado do que os adversários.

Ao ser questionado sobre propostas para a educação, Freitas pegou o petista de surpresa ao disparar: “Pergunto para a plateia: digitem no Google: pior prefeito de São Paulo”.

Debate da BAND contou com a presença de Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB), Vinícius Poit (Novo) e Elvis Cezar (PDT)- FOTO ALEX SILVA/ESTADAO  Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Haddad sentiu o golpe ali mesmo. “Fui agredido pelo Tarcísio. Se forem ao Google, digitem genocida. Lamento essa agressividade na primeira resposta. Você está chegando agora a São Paulo e eu dei as boas vindas. Se adeque ao nosso padrão de civilidade”, respondeu.

Não bastasse ter sofrido o primeiro ataque da noite, Haddad foi em seguida criticado por Garcia.

Líder nas pesquisas de intenção de voto para o governo de São Paulo, o ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad foi alvo preferencial dos rivais no debate da Band. Foto: Alex Silva/Estadão

Apesar de tentar se vender como distante dos dois rivais, ele subiu o tom ao dizer que Haddad “acorda tarde e não trabalha”.

“Vocês observaram que um bate boca com outro. É a briga ideológica e política que prejudica sua vida (...). Talvez o Haddad não saiba porque ele sempre é distraído e chega mais tarde e acorda tarde. Eu fui responsável por mais do que dobrar o número de Poupatempos”.

Garcia se tornou, depois disso, o principal rival do petista no debate.

O confronto com o tucano desalinhou a estratégia do PT, que prefere rivalizar com Tarcísio e replicar, em São Paulo, a polarização nacional entre Lula e Jair Bolsonaro.

A estratégia tem amparo em pesquisas. Os petistas também acreditam que é mais fácil bater Tarcísio do que Garcia em um eventual segundo turno.

Candidato a vice de Garcia, Geninho Zuliani (União) comemorou o desempenho de Garcia. “Tarcísio é o terceiro, vai votar na gente no segundo turno”, disse durante um dos intervalos.

Candidatos levaram assessores e políticos convidados para acompanharem o debate no estúdio da emissora. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) tinha a maior torcida. Foto: Alex Silva/Estadão

A torcida de Garcia era a maior e mais rumorosa, o que deu ao governador vantagem também nos bastidores. Ao fim do confronto, aliados parabenizaram o tucano. Haddad foi o primeiro a sair do estúdio, sem muitos afagos. Já Tarcísio comemorou ter passado na primeira prova como político profissional.

Em uma tentativa de isolar o governador Rodrigo Garcia (PSDB), o ex- ministro Fernando Haddad (PT) adotou uma estratégia arriscada no início do debate da Band, neste domingo em São Paulo. Logo na primeira pergunta, ensaiou uma “dobradinha” com o ex-ministro Tarcísio Freitas (Republicanos) com uma pergunta em tom ameno e chamando o adversário para uma crítica contra o governador tucano. Não deu certo. E Haddad tornou-se o principal alvo da noite.

O tropeço deixou o petista irritado, o que marcaria sua atuação no debate. O ex-prefeito chegou a reclamar do barulho da torcida de Rodrigo Garcia e adotou um tom mais exaltado do que os adversários.

Ao ser questionado sobre propostas para a educação, Freitas pegou o petista de surpresa ao disparar: “Pergunto para a plateia: digitem no Google: pior prefeito de São Paulo”.

Debate da BAND contou com a presença de Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB), Vinícius Poit (Novo) e Elvis Cezar (PDT)- FOTO ALEX SILVA/ESTADAO  Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

Haddad sentiu o golpe ali mesmo. “Fui agredido pelo Tarcísio. Se forem ao Google, digitem genocida. Lamento essa agressividade na primeira resposta. Você está chegando agora a São Paulo e eu dei as boas vindas. Se adeque ao nosso padrão de civilidade”, respondeu.

Não bastasse ter sofrido o primeiro ataque da noite, Haddad foi em seguida criticado por Garcia.

Líder nas pesquisas de intenção de voto para o governo de São Paulo, o ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad foi alvo preferencial dos rivais no debate da Band. Foto: Alex Silva/Estadão

Apesar de tentar se vender como distante dos dois rivais, ele subiu o tom ao dizer que Haddad “acorda tarde e não trabalha”.

“Vocês observaram que um bate boca com outro. É a briga ideológica e política que prejudica sua vida (...). Talvez o Haddad não saiba porque ele sempre é distraído e chega mais tarde e acorda tarde. Eu fui responsável por mais do que dobrar o número de Poupatempos”.

Garcia se tornou, depois disso, o principal rival do petista no debate.

O confronto com o tucano desalinhou a estratégia do PT, que prefere rivalizar com Tarcísio e replicar, em São Paulo, a polarização nacional entre Lula e Jair Bolsonaro.

A estratégia tem amparo em pesquisas. Os petistas também acreditam que é mais fácil bater Tarcísio do que Garcia em um eventual segundo turno.

Candidato a vice de Garcia, Geninho Zuliani (União) comemorou o desempenho de Garcia. “Tarcísio é o terceiro, vai votar na gente no segundo turno”, disse durante um dos intervalos.

Candidatos levaram assessores e políticos convidados para acompanharem o debate no estúdio da emissora. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) tinha a maior torcida. Foto: Alex Silva/Estadão

A torcida de Garcia era a maior e mais rumorosa, o que deu ao governador vantagem também nos bastidores. Ao fim do confronto, aliados parabenizaram o tucano. Haddad foi o primeiro a sair do estúdio, sem muitos afagos. Já Tarcísio comemorou ter passado na primeira prova como político profissional.

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