Dom Phillips e Bruno Pereira: Cão farejador é levado para área de buscas


Fiona, uma pastora-belga-malinois, foi treinada pela PM do Amazonas e é capaz de identificar vestígios humanos

Por Vinícius Valfré
Atualização:

ATALAIA DO NORTE (AM), ENVIADO ESPECIAL – Um cão farejador foi trazido de Manaus para Atalaia do Norte para auxiliar nas buscas pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips a partir desta quarta-feira, 15.

Fiona, uma cadela da raça pastor-belga-malinois, é treinada no canil da Polícia Militar do Amazonas. O animal é capaz de identificar vestígios humanos. O cachorro foi colocado a bordo de uma embarcação guiada por policiais e bombeiros militares, por volta das 9h30, horário local (11h30 em Brasília). Ficará à disposição de agentes da Polícia Federal na área de buscas. A Polícia Civil, responsável pelo inquérito, trata o caso como suposto homicídio. Até agora, dois suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Pereira e Phillips foram presos temporariamente. Um terceiro suspeito também é procurado pela polícia.

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Cão farejador é levado para auxiliar nas buscas a Bruno e Dom. Foto: Wilton Junior

Como mostrou o Estadão, as buscas entram hoje pelo décimo dia sem que o barco tenha sido localizado. Autoridades procuram, nas águas do Alto Solimões, uma baleeira de ferro de cerca de sete metros de comprimento, capaz de transportar sete pessoas e equipada com um motor de popa de 40 cavalos de potência.

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Até agora, no entanto, para o sofrimento de amigos e familiares dos desaparecidos, os dias em Atalaia do Norte, no extremo oeste do Amazonas, terminam sem pistas sobre o paradeiro da dupla. A agonia é aprofundada por desinformação e pistas falsas que circulam na internet e atrapalham o foco das equipes em campo.

O barco é novo, incorporado à frota da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) em 2020. Com ele, Pereira visitava aldeias indígenas para treinamentos e orientações. A última viagem pela Amazônia começou pelo Alto Curuçá, no Acre, a 21 de maio, a bordo de um outro barco, o dos marubos da aldeia Maronal. Pereira vinha orientando membros dessa etnia moradores da floresta sobre como fazer as “picadas” – a “limpeza” dos limites da terra indígena.

O barco desaparecido foi assumido por Bruno Pereira em Atalaia numa sexta-feira, a 3 de junho, no dia seguinte ao fim da primeira “perna” da viagem. No porto da cidade que dá acesso ao Vale do Javari, localizada às margens do rio de mesmo nome na fronteira com o Peru, o jornalista Dominic Phillips subiu a bordo para uma nova bateria de entrevistas com indígenas para o livro que vinha produzindo e para conhecer a equipe de vigilância indígena criada por Bruno.

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A parada foi na localidade do Lago do Jaburu, perto de base da Fundação Nacional do Índio (Funai), que rotineiramente sofre intimidações a tiros do crime organizado e está instalada no entroncamento dos rios Itaquaí e Ituí. Num domingo, a 5 de junho, os dois voltavam sozinhos em direção a Atalaia. O barco com motor considerado pequeno seria capaz de concluir todo o percurso em não mais do que duas horas. A baleeira, Bruno e Dom não foram mais avistados.

Ribeirinhos, indígenas e policiais têm hipóteses sobre o paradeiro do barco. A chance de acidente está praticamente descartada, pois, nesse caso, Bruno Pereira teria soltado galões vazios de gasolina para chamar a atenção de moradores, o que não ocorreu. A suspeita mais forte é a de que agressores colocaram um lastro na baleeira e forçado um furo para que ela afundasse. É por isso que militares usam uma garateia, um tipo de âncora com garras, para revirar o fundo do Itaquaí.

ATALAIA DO NORTE (AM), ENVIADO ESPECIAL – Um cão farejador foi trazido de Manaus para Atalaia do Norte para auxiliar nas buscas pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips a partir desta quarta-feira, 15.

Fiona, uma cadela da raça pastor-belga-malinois, é treinada no canil da Polícia Militar do Amazonas. O animal é capaz de identificar vestígios humanos. O cachorro foi colocado a bordo de uma embarcação guiada por policiais e bombeiros militares, por volta das 9h30, horário local (11h30 em Brasília). Ficará à disposição de agentes da Polícia Federal na área de buscas. A Polícia Civil, responsável pelo inquérito, trata o caso como suposto homicídio. Até agora, dois suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Pereira e Phillips foram presos temporariamente. Um terceiro suspeito também é procurado pela polícia.

Cão farejador é levado para auxiliar nas buscas a Bruno e Dom. Foto: Wilton Junior

Como mostrou o Estadão, as buscas entram hoje pelo décimo dia sem que o barco tenha sido localizado. Autoridades procuram, nas águas do Alto Solimões, uma baleeira de ferro de cerca de sete metros de comprimento, capaz de transportar sete pessoas e equipada com um motor de popa de 40 cavalos de potência.

Até agora, no entanto, para o sofrimento de amigos e familiares dos desaparecidos, os dias em Atalaia do Norte, no extremo oeste do Amazonas, terminam sem pistas sobre o paradeiro da dupla. A agonia é aprofundada por desinformação e pistas falsas que circulam na internet e atrapalham o foco das equipes em campo.

O barco é novo, incorporado à frota da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) em 2020. Com ele, Pereira visitava aldeias indígenas para treinamentos e orientações. A última viagem pela Amazônia começou pelo Alto Curuçá, no Acre, a 21 de maio, a bordo de um outro barco, o dos marubos da aldeia Maronal. Pereira vinha orientando membros dessa etnia moradores da floresta sobre como fazer as “picadas” – a “limpeza” dos limites da terra indígena.

O barco desaparecido foi assumido por Bruno Pereira em Atalaia numa sexta-feira, a 3 de junho, no dia seguinte ao fim da primeira “perna” da viagem. No porto da cidade que dá acesso ao Vale do Javari, localizada às margens do rio de mesmo nome na fronteira com o Peru, o jornalista Dominic Phillips subiu a bordo para uma nova bateria de entrevistas com indígenas para o livro que vinha produzindo e para conhecer a equipe de vigilância indígena criada por Bruno.

A parada foi na localidade do Lago do Jaburu, perto de base da Fundação Nacional do Índio (Funai), que rotineiramente sofre intimidações a tiros do crime organizado e está instalada no entroncamento dos rios Itaquaí e Ituí. Num domingo, a 5 de junho, os dois voltavam sozinhos em direção a Atalaia. O barco com motor considerado pequeno seria capaz de concluir todo o percurso em não mais do que duas horas. A baleeira, Bruno e Dom não foram mais avistados.

Ribeirinhos, indígenas e policiais têm hipóteses sobre o paradeiro do barco. A chance de acidente está praticamente descartada, pois, nesse caso, Bruno Pereira teria soltado galões vazios de gasolina para chamar a atenção de moradores, o que não ocorreu. A suspeita mais forte é a de que agressores colocaram um lastro na baleeira e forçado um furo para que ela afundasse. É por isso que militares usam uma garateia, um tipo de âncora com garras, para revirar o fundo do Itaquaí.

ATALAIA DO NORTE (AM), ENVIADO ESPECIAL – Um cão farejador foi trazido de Manaus para Atalaia do Norte para auxiliar nas buscas pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips a partir desta quarta-feira, 15.

Fiona, uma cadela da raça pastor-belga-malinois, é treinada no canil da Polícia Militar do Amazonas. O animal é capaz de identificar vestígios humanos. O cachorro foi colocado a bordo de uma embarcação guiada por policiais e bombeiros militares, por volta das 9h30, horário local (11h30 em Brasília). Ficará à disposição de agentes da Polícia Federal na área de buscas. A Polícia Civil, responsável pelo inquérito, trata o caso como suposto homicídio. Até agora, dois suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Pereira e Phillips foram presos temporariamente. Um terceiro suspeito também é procurado pela polícia.

Cão farejador é levado para auxiliar nas buscas a Bruno e Dom. Foto: Wilton Junior

Como mostrou o Estadão, as buscas entram hoje pelo décimo dia sem que o barco tenha sido localizado. Autoridades procuram, nas águas do Alto Solimões, uma baleeira de ferro de cerca de sete metros de comprimento, capaz de transportar sete pessoas e equipada com um motor de popa de 40 cavalos de potência.

Até agora, no entanto, para o sofrimento de amigos e familiares dos desaparecidos, os dias em Atalaia do Norte, no extremo oeste do Amazonas, terminam sem pistas sobre o paradeiro da dupla. A agonia é aprofundada por desinformação e pistas falsas que circulam na internet e atrapalham o foco das equipes em campo.

O barco é novo, incorporado à frota da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) em 2020. Com ele, Pereira visitava aldeias indígenas para treinamentos e orientações. A última viagem pela Amazônia começou pelo Alto Curuçá, no Acre, a 21 de maio, a bordo de um outro barco, o dos marubos da aldeia Maronal. Pereira vinha orientando membros dessa etnia moradores da floresta sobre como fazer as “picadas” – a “limpeza” dos limites da terra indígena.

O barco desaparecido foi assumido por Bruno Pereira em Atalaia numa sexta-feira, a 3 de junho, no dia seguinte ao fim da primeira “perna” da viagem. No porto da cidade que dá acesso ao Vale do Javari, localizada às margens do rio de mesmo nome na fronteira com o Peru, o jornalista Dominic Phillips subiu a bordo para uma nova bateria de entrevistas com indígenas para o livro que vinha produzindo e para conhecer a equipe de vigilância indígena criada por Bruno.

A parada foi na localidade do Lago do Jaburu, perto de base da Fundação Nacional do Índio (Funai), que rotineiramente sofre intimidações a tiros do crime organizado e está instalada no entroncamento dos rios Itaquaí e Ituí. Num domingo, a 5 de junho, os dois voltavam sozinhos em direção a Atalaia. O barco com motor considerado pequeno seria capaz de concluir todo o percurso em não mais do que duas horas. A baleeira, Bruno e Dom não foram mais avistados.

Ribeirinhos, indígenas e policiais têm hipóteses sobre o paradeiro do barco. A chance de acidente está praticamente descartada, pois, nesse caso, Bruno Pereira teria soltado galões vazios de gasolina para chamar a atenção de moradores, o que não ocorreu. A suspeita mais forte é a de que agressores colocaram um lastro na baleeira e forçado um furo para que ela afundasse. É por isso que militares usam uma garateia, um tipo de âncora com garras, para revirar o fundo do Itaquaí.

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