Eduardo Leite diz esperar que relação de Lula com governadores seja melhor e critica Bolsonaro


Governador eleito do Rio Grande do Sul e presidente do PSDB, Bruno Araújo, se reuniram com Geraldo Alckmin nesta quarta-feira, em Brasília

Por Lauriberto Pompeu

BRASÍLIA – O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o presidente do PSDB, Bruno Araújo, se reuniram na noite desta quarta-feira, 9, com Geraldo Alckmin (PSB), futuro vice-presidente da República. À saída, Leite disse ter a expectativa de que a relação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os governadores seja melhor do que com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O vice-presidente Geraldo Alckmin renovou essa disposição do presidente eleito Lula de chamar os governadores logo na primeira quinzena do novo governo. O que por si só, em ocorrendo, já mostra uma postura diferenciada porque, no atual governo, não houve nenhuma reunião chamada pelo presidente da República com os governadores”, afirmou Leite, em tom de crítica. O gaúcho conviveu com Alckmin quando ele era do PSDB.

O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se reúne com Geraldo Alckmin em Brasília e pede que Lula apresente as medidas econômicas. Foto: TV Estadão/Divulgação
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Leite foi convidado por Bruno Araújo para sucedê-lo no comando do PSDB. Disse, no entanto, que ainda não tomou uma decisão sobre o assunto, pois antes precisa saber se poderá conciliar o trabalho de governador com o de dirigente partidário. “Vou conversar com meus correligionários do Rio Grande do Sul sobre a possibilidade de conciliar os papéis. Em havendo a possibilidade, a gente pode avançar nessa direção”, afirmou.

Enfraquecido após perder o comando do governo de São Paulo e eleger apenas 13 deputados federais, o PSDB aposta em Leite como figura nacional, com chance de retomar a relevância do partido. Há também a tentativa de atrair o MDB para a federação PSDB-Cidadania.

Uma federação é uma espécie de fusão temporária, que mantém as direções individuais de cada legenda, mas as obriga a ter as mesmas posições por no mínimo quatro anos. Nesta quarta-feira, 9, líderes do PSDB, como Leite, Araújo, o senador Tasso Jereissati (CE), o deputado Aécio Neves (MG) e o deputado eleito Beto Richa (PR) se reuniram para debater os rumos do partido.

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No segundo turno da eleição de 2018, Leite chegou a apoiar Bolsonaro, mas nunca teve uma relação de proximidade com o presidente durante o mandato. Na disputa deste ano, quando concorreu contra o ex-ministro bolsonarista Onyx Lorenzoni, o tucano teve o aval de petistas gaúchos. Mesmo assim, evitou anunciar publicamente o aval a Lula na disputa presidencial.

Rivais

O PSDB e o PT são rivais históricos e polarizaram as disputas presidenciais de 1994 a 2014. Com a perda de espaço, o PSDB se dividiu no segundo turno deste ano entre aqueles que apoiaram Lula, como a velha-guarda da legenda, e os que ficaram com Bolsonaro, a exemplo da maior parte da bancada na Câmara.

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Perguntado sobre qual será a posição do PSDB em relação ao novo governo de Lula, o presidente do partido afirmou não haver a possibilidade de tucanos integrarem a base aliada, com ocupação de cargos, mas evitou falar em ser oposição. De acordo com Bruno Araújo, a Executiva Nacional ainda vai se reunir para decidir a posição da sigla, mas pautas de interesse do governo, consideradas importantes para o País, terão a ajuda dos tucanos

Na mesma linha, Eduardo Leite afirmou que o PSDB precisa de cautela e descartou uma postura de enfrentamento no início do novo governo. Leite aproveitou para criticar o clima de conflito institucional patrocinado por Bolsonaro e afirmou que o partido não agirá da mesma forma.

“O momento e a circunstância histórica que a gente está vivenciando exigem que ajudemos o País a retomar a serenidade. Houve muito enfrentamento entre União, Estados e municípios. Institucionalmente, o nosso relacionamento federativo foi estressado nesses últimos anos. Houve colocação em cheque da credibilidade de instituições, de membros de instituições, de Poderes”, destacou Leite.

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Para o governador eleito é preciso que Lula deixe claro qual vai ser o tom do governo, principalmente na economia, para que os tucanos decidam qual será sua posição.

“Não está esclarecido quais serão as diretrizes econômicas, a equipe, qual o será o caminho que será apresentado ao País. No momento em que isso for apresentado, vamos exercer nosso papel como partido que tem programa e uma visão sobre como a economia deve ser organizada”, disse Leite.

BRASÍLIA – O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o presidente do PSDB, Bruno Araújo, se reuniram na noite desta quarta-feira, 9, com Geraldo Alckmin (PSB), futuro vice-presidente da República. À saída, Leite disse ter a expectativa de que a relação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os governadores seja melhor do que com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O vice-presidente Geraldo Alckmin renovou essa disposição do presidente eleito Lula de chamar os governadores logo na primeira quinzena do novo governo. O que por si só, em ocorrendo, já mostra uma postura diferenciada porque, no atual governo, não houve nenhuma reunião chamada pelo presidente da República com os governadores”, afirmou Leite, em tom de crítica. O gaúcho conviveu com Alckmin quando ele era do PSDB.

O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se reúne com Geraldo Alckmin em Brasília e pede que Lula apresente as medidas econômicas. Foto: TV Estadão/Divulgação

Leite foi convidado por Bruno Araújo para sucedê-lo no comando do PSDB. Disse, no entanto, que ainda não tomou uma decisão sobre o assunto, pois antes precisa saber se poderá conciliar o trabalho de governador com o de dirigente partidário. “Vou conversar com meus correligionários do Rio Grande do Sul sobre a possibilidade de conciliar os papéis. Em havendo a possibilidade, a gente pode avançar nessa direção”, afirmou.

Enfraquecido após perder o comando do governo de São Paulo e eleger apenas 13 deputados federais, o PSDB aposta em Leite como figura nacional, com chance de retomar a relevância do partido. Há também a tentativa de atrair o MDB para a federação PSDB-Cidadania.

Uma federação é uma espécie de fusão temporária, que mantém as direções individuais de cada legenda, mas as obriga a ter as mesmas posições por no mínimo quatro anos. Nesta quarta-feira, 9, líderes do PSDB, como Leite, Araújo, o senador Tasso Jereissati (CE), o deputado Aécio Neves (MG) e o deputado eleito Beto Richa (PR) se reuniram para debater os rumos do partido.

No segundo turno da eleição de 2018, Leite chegou a apoiar Bolsonaro, mas nunca teve uma relação de proximidade com o presidente durante o mandato. Na disputa deste ano, quando concorreu contra o ex-ministro bolsonarista Onyx Lorenzoni, o tucano teve o aval de petistas gaúchos. Mesmo assim, evitou anunciar publicamente o aval a Lula na disputa presidencial.

Rivais

O PSDB e o PT são rivais históricos e polarizaram as disputas presidenciais de 1994 a 2014. Com a perda de espaço, o PSDB se dividiu no segundo turno deste ano entre aqueles que apoiaram Lula, como a velha-guarda da legenda, e os que ficaram com Bolsonaro, a exemplo da maior parte da bancada na Câmara.

Perguntado sobre qual será a posição do PSDB em relação ao novo governo de Lula, o presidente do partido afirmou não haver a possibilidade de tucanos integrarem a base aliada, com ocupação de cargos, mas evitou falar em ser oposição. De acordo com Bruno Araújo, a Executiva Nacional ainda vai se reunir para decidir a posição da sigla, mas pautas de interesse do governo, consideradas importantes para o País, terão a ajuda dos tucanos

Na mesma linha, Eduardo Leite afirmou que o PSDB precisa de cautela e descartou uma postura de enfrentamento no início do novo governo. Leite aproveitou para criticar o clima de conflito institucional patrocinado por Bolsonaro e afirmou que o partido não agirá da mesma forma.

“O momento e a circunstância histórica que a gente está vivenciando exigem que ajudemos o País a retomar a serenidade. Houve muito enfrentamento entre União, Estados e municípios. Institucionalmente, o nosso relacionamento federativo foi estressado nesses últimos anos. Houve colocação em cheque da credibilidade de instituições, de membros de instituições, de Poderes”, destacou Leite.

Para o governador eleito é preciso que Lula deixe claro qual vai ser o tom do governo, principalmente na economia, para que os tucanos decidam qual será sua posição.

“Não está esclarecido quais serão as diretrizes econômicas, a equipe, qual o será o caminho que será apresentado ao País. No momento em que isso for apresentado, vamos exercer nosso papel como partido que tem programa e uma visão sobre como a economia deve ser organizada”, disse Leite.

BRASÍLIA – O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o presidente do PSDB, Bruno Araújo, se reuniram na noite desta quarta-feira, 9, com Geraldo Alckmin (PSB), futuro vice-presidente da República. À saída, Leite disse ter a expectativa de que a relação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os governadores seja melhor do que com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O vice-presidente Geraldo Alckmin renovou essa disposição do presidente eleito Lula de chamar os governadores logo na primeira quinzena do novo governo. O que por si só, em ocorrendo, já mostra uma postura diferenciada porque, no atual governo, não houve nenhuma reunião chamada pelo presidente da República com os governadores”, afirmou Leite, em tom de crítica. O gaúcho conviveu com Alckmin quando ele era do PSDB.

O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se reúne com Geraldo Alckmin em Brasília e pede que Lula apresente as medidas econômicas. Foto: TV Estadão/Divulgação

Leite foi convidado por Bruno Araújo para sucedê-lo no comando do PSDB. Disse, no entanto, que ainda não tomou uma decisão sobre o assunto, pois antes precisa saber se poderá conciliar o trabalho de governador com o de dirigente partidário. “Vou conversar com meus correligionários do Rio Grande do Sul sobre a possibilidade de conciliar os papéis. Em havendo a possibilidade, a gente pode avançar nessa direção”, afirmou.

Enfraquecido após perder o comando do governo de São Paulo e eleger apenas 13 deputados federais, o PSDB aposta em Leite como figura nacional, com chance de retomar a relevância do partido. Há também a tentativa de atrair o MDB para a federação PSDB-Cidadania.

Uma federação é uma espécie de fusão temporária, que mantém as direções individuais de cada legenda, mas as obriga a ter as mesmas posições por no mínimo quatro anos. Nesta quarta-feira, 9, líderes do PSDB, como Leite, Araújo, o senador Tasso Jereissati (CE), o deputado Aécio Neves (MG) e o deputado eleito Beto Richa (PR) se reuniram para debater os rumos do partido.

No segundo turno da eleição de 2018, Leite chegou a apoiar Bolsonaro, mas nunca teve uma relação de proximidade com o presidente durante o mandato. Na disputa deste ano, quando concorreu contra o ex-ministro bolsonarista Onyx Lorenzoni, o tucano teve o aval de petistas gaúchos. Mesmo assim, evitou anunciar publicamente o aval a Lula na disputa presidencial.

Rivais

O PSDB e o PT são rivais históricos e polarizaram as disputas presidenciais de 1994 a 2014. Com a perda de espaço, o PSDB se dividiu no segundo turno deste ano entre aqueles que apoiaram Lula, como a velha-guarda da legenda, e os que ficaram com Bolsonaro, a exemplo da maior parte da bancada na Câmara.

Perguntado sobre qual será a posição do PSDB em relação ao novo governo de Lula, o presidente do partido afirmou não haver a possibilidade de tucanos integrarem a base aliada, com ocupação de cargos, mas evitou falar em ser oposição. De acordo com Bruno Araújo, a Executiva Nacional ainda vai se reunir para decidir a posição da sigla, mas pautas de interesse do governo, consideradas importantes para o País, terão a ajuda dos tucanos

Na mesma linha, Eduardo Leite afirmou que o PSDB precisa de cautela e descartou uma postura de enfrentamento no início do novo governo. Leite aproveitou para criticar o clima de conflito institucional patrocinado por Bolsonaro e afirmou que o partido não agirá da mesma forma.

“O momento e a circunstância histórica que a gente está vivenciando exigem que ajudemos o País a retomar a serenidade. Houve muito enfrentamento entre União, Estados e municípios. Institucionalmente, o nosso relacionamento federativo foi estressado nesses últimos anos. Houve colocação em cheque da credibilidade de instituições, de membros de instituições, de Poderes”, destacou Leite.

Para o governador eleito é preciso que Lula deixe claro qual vai ser o tom do governo, principalmente na economia, para que os tucanos decidam qual será sua posição.

“Não está esclarecido quais serão as diretrizes econômicas, a equipe, qual o será o caminho que será apresentado ao País. No momento em que isso for apresentado, vamos exercer nosso papel como partido que tem programa e uma visão sobre como a economia deve ser organizada”, disse Leite.

BRASÍLIA – O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o presidente do PSDB, Bruno Araújo, se reuniram na noite desta quarta-feira, 9, com Geraldo Alckmin (PSB), futuro vice-presidente da República. À saída, Leite disse ter a expectativa de que a relação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os governadores seja melhor do que com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O vice-presidente Geraldo Alckmin renovou essa disposição do presidente eleito Lula de chamar os governadores logo na primeira quinzena do novo governo. O que por si só, em ocorrendo, já mostra uma postura diferenciada porque, no atual governo, não houve nenhuma reunião chamada pelo presidente da República com os governadores”, afirmou Leite, em tom de crítica. O gaúcho conviveu com Alckmin quando ele era do PSDB.

O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se reúne com Geraldo Alckmin em Brasília e pede que Lula apresente as medidas econômicas. Foto: TV Estadão/Divulgação

Leite foi convidado por Bruno Araújo para sucedê-lo no comando do PSDB. Disse, no entanto, que ainda não tomou uma decisão sobre o assunto, pois antes precisa saber se poderá conciliar o trabalho de governador com o de dirigente partidário. “Vou conversar com meus correligionários do Rio Grande do Sul sobre a possibilidade de conciliar os papéis. Em havendo a possibilidade, a gente pode avançar nessa direção”, afirmou.

Enfraquecido após perder o comando do governo de São Paulo e eleger apenas 13 deputados federais, o PSDB aposta em Leite como figura nacional, com chance de retomar a relevância do partido. Há também a tentativa de atrair o MDB para a federação PSDB-Cidadania.

Uma federação é uma espécie de fusão temporária, que mantém as direções individuais de cada legenda, mas as obriga a ter as mesmas posições por no mínimo quatro anos. Nesta quarta-feira, 9, líderes do PSDB, como Leite, Araújo, o senador Tasso Jereissati (CE), o deputado Aécio Neves (MG) e o deputado eleito Beto Richa (PR) se reuniram para debater os rumos do partido.

No segundo turno da eleição de 2018, Leite chegou a apoiar Bolsonaro, mas nunca teve uma relação de proximidade com o presidente durante o mandato. Na disputa deste ano, quando concorreu contra o ex-ministro bolsonarista Onyx Lorenzoni, o tucano teve o aval de petistas gaúchos. Mesmo assim, evitou anunciar publicamente o aval a Lula na disputa presidencial.

Rivais

O PSDB e o PT são rivais históricos e polarizaram as disputas presidenciais de 1994 a 2014. Com a perda de espaço, o PSDB se dividiu no segundo turno deste ano entre aqueles que apoiaram Lula, como a velha-guarda da legenda, e os que ficaram com Bolsonaro, a exemplo da maior parte da bancada na Câmara.

Perguntado sobre qual será a posição do PSDB em relação ao novo governo de Lula, o presidente do partido afirmou não haver a possibilidade de tucanos integrarem a base aliada, com ocupação de cargos, mas evitou falar em ser oposição. De acordo com Bruno Araújo, a Executiva Nacional ainda vai se reunir para decidir a posição da sigla, mas pautas de interesse do governo, consideradas importantes para o País, terão a ajuda dos tucanos

Na mesma linha, Eduardo Leite afirmou que o PSDB precisa de cautela e descartou uma postura de enfrentamento no início do novo governo. Leite aproveitou para criticar o clima de conflito institucional patrocinado por Bolsonaro e afirmou que o partido não agirá da mesma forma.

“O momento e a circunstância histórica que a gente está vivenciando exigem que ajudemos o País a retomar a serenidade. Houve muito enfrentamento entre União, Estados e municípios. Institucionalmente, o nosso relacionamento federativo foi estressado nesses últimos anos. Houve colocação em cheque da credibilidade de instituições, de membros de instituições, de Poderes”, destacou Leite.

Para o governador eleito é preciso que Lula deixe claro qual vai ser o tom do governo, principalmente na economia, para que os tucanos decidam qual será sua posição.

“Não está esclarecido quais serão as diretrizes econômicas, a equipe, qual o será o caminho que será apresentado ao País. No momento em que isso for apresentado, vamos exercer nosso papel como partido que tem programa e uma visão sobre como a economia deve ser organizada”, disse Leite.

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