Paes tira foco da polarização nacional e troca farpas com Castro na disputa pela prefeitura do Rio


Candidato à reeleição pelo PSD busca associar Alexandre Ramagem (PL) ao governado do Estado e evita citar apoios do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro

Por Rayanderson Guerra

RIO – Candidato à reeleição para prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), busca se contrapor ao governador Cláudio Castro (PL) em uma estratégia para desconstruir a principal narrativa dos adversários bolsonaristas na disputa, Alexandre Ramagem (PL), apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Rodrigo Amorim (União): o apelo para segurança pública. A relação institucional entre Paes e Castro, adotada durante a gestão do Executivo carioca e o comando do Estado, deu espaço a uma “guerra campal” em entrevistas, debates e redes sociais.

Ao associar Ramagem à política de segurança pública tocada por Castro no governo do Estado, Paes mina a principal arma do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que é a exploração da ligação com Bolsonaro. O foco do candidato do PSD é desnacionalizar a campanha e evitar uma disputa “Lula x Bolsonaro” em âmbito municipal no berço do bolsonarismo no País.

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da República, Lula da Silva, e o ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado de Alexandre Ramagem.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão e Marcos Correa/PR

A primeira troca de farpas ocorreu no debate promovido pela TV Band. Paes deu indícios do que deve ser a tônica da campanha ao associar Ramagem ao governador do Rio, sem citar o ex-presidente Bolsonaro ao menos uma vez.

“Deputado Ramagem, o senhor era aliado do Wilson Witzel, aliado do Cláudio Castro. Vocês mandam na segurança há seis anos. O secretário de Segurança do Rio de Janeiro é indicação sua e do senador Flávio Bolsonaro. O que você acha das indicações políticas para comandantes de batalhões e delegacias?”, questionou Paes a Ramagem.

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Eduardo Paes e Alexandre Ramagem no debate da TV Band no Rio de Janeiro Foto: @tvbandrio via YouTube

Já Ramagem seguiu à risca a estratégia de campanha ao chamar Paes de “soldado de Lula”. A candidatura de Paes tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Ramagem se apoia na associação a Jair Bolsonaro. Ramagem é uma aposta pessoal do ex-presidente para manter a influência em seu reduto eleitoral.

No fim de semana, Paes voltou a criticar Ramagem e associá-lo a Castro nas redes sociais. O candidato do PSD reagiu a uma notícia do jornal O Globo sobre uma tentativa do governador de desidratar a coligação do prefeito do Rio.

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“É isso mesmo: Cláudio Castro é Ramagem, o Witzel das eleições de 2024! Aliás, os responsáveis pela segurança pública no Rio!”, escreveu o prefeito no X (antigo Twitter).

Castro rebateu e disse que Paes “é o maior estelionatário dessas eleições”.

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Castro, que até a campanha posava ao lado de Paes em agendas conjuntas do governo do Estado e da prefeitura do Rio, partiu para o ataque e chamou o candidato do PSD de “traidor” e “nervosinho” – apelido atribuído ao prefeito por empreiteiros da Odebrecht em delação premiada. O caso foi arquivado.

“Aliás, Eduardo é o maior colecionador de traições da história do Brasil: já traiu César Maia, Lula, Dilma, Pezão e o seu sócio e pai, Sérgio Cabral”, escreveu Castro.

O prefeito Eduardo Paes e o governador Cláudio Castro Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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Paes é favorito com folga nas pesquisas de intenção de voto. Com um recall político de três mandatos à frente da segunda maior cidade do País, Paes chega à disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro com alta popularidade e a expectativa de vitória em primeiro turno – a pesquisa Datafolha mais recente aponta Paes com 53% dos votos válidos. Ramagem apareceu empatado na margem de erro, com 9%, com o pré-candidato do PSOL, Tarcísio Motta, que tem 7%.

RIO – Candidato à reeleição para prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), busca se contrapor ao governador Cláudio Castro (PL) em uma estratégia para desconstruir a principal narrativa dos adversários bolsonaristas na disputa, Alexandre Ramagem (PL), apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Rodrigo Amorim (União): o apelo para segurança pública. A relação institucional entre Paes e Castro, adotada durante a gestão do Executivo carioca e o comando do Estado, deu espaço a uma “guerra campal” em entrevistas, debates e redes sociais.

Ao associar Ramagem à política de segurança pública tocada por Castro no governo do Estado, Paes mina a principal arma do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que é a exploração da ligação com Bolsonaro. O foco do candidato do PSD é desnacionalizar a campanha e evitar uma disputa “Lula x Bolsonaro” em âmbito municipal no berço do bolsonarismo no País.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da República, Lula da Silva, e o ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado de Alexandre Ramagem.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão e Marcos Correa/PR

A primeira troca de farpas ocorreu no debate promovido pela TV Band. Paes deu indícios do que deve ser a tônica da campanha ao associar Ramagem ao governador do Rio, sem citar o ex-presidente Bolsonaro ao menos uma vez.

“Deputado Ramagem, o senhor era aliado do Wilson Witzel, aliado do Cláudio Castro. Vocês mandam na segurança há seis anos. O secretário de Segurança do Rio de Janeiro é indicação sua e do senador Flávio Bolsonaro. O que você acha das indicações políticas para comandantes de batalhões e delegacias?”, questionou Paes a Ramagem.

Eduardo Paes e Alexandre Ramagem no debate da TV Band no Rio de Janeiro Foto: @tvbandrio via YouTube

Já Ramagem seguiu à risca a estratégia de campanha ao chamar Paes de “soldado de Lula”. A candidatura de Paes tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Ramagem se apoia na associação a Jair Bolsonaro. Ramagem é uma aposta pessoal do ex-presidente para manter a influência em seu reduto eleitoral.

No fim de semana, Paes voltou a criticar Ramagem e associá-lo a Castro nas redes sociais. O candidato do PSD reagiu a uma notícia do jornal O Globo sobre uma tentativa do governador de desidratar a coligação do prefeito do Rio.

“É isso mesmo: Cláudio Castro é Ramagem, o Witzel das eleições de 2024! Aliás, os responsáveis pela segurança pública no Rio!”, escreveu o prefeito no X (antigo Twitter).

Castro rebateu e disse que Paes “é o maior estelionatário dessas eleições”.

Castro, que até a campanha posava ao lado de Paes em agendas conjuntas do governo do Estado e da prefeitura do Rio, partiu para o ataque e chamou o candidato do PSD de “traidor” e “nervosinho” – apelido atribuído ao prefeito por empreiteiros da Odebrecht em delação premiada. O caso foi arquivado.

“Aliás, Eduardo é o maior colecionador de traições da história do Brasil: já traiu César Maia, Lula, Dilma, Pezão e o seu sócio e pai, Sérgio Cabral”, escreveu Castro.

O prefeito Eduardo Paes e o governador Cláudio Castro Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Paes é favorito com folga nas pesquisas de intenção de voto. Com um recall político de três mandatos à frente da segunda maior cidade do País, Paes chega à disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro com alta popularidade e a expectativa de vitória em primeiro turno – a pesquisa Datafolha mais recente aponta Paes com 53% dos votos válidos. Ramagem apareceu empatado na margem de erro, com 9%, com o pré-candidato do PSOL, Tarcísio Motta, que tem 7%.

RIO – Candidato à reeleição para prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), busca se contrapor ao governador Cláudio Castro (PL) em uma estratégia para desconstruir a principal narrativa dos adversários bolsonaristas na disputa, Alexandre Ramagem (PL), apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Rodrigo Amorim (União): o apelo para segurança pública. A relação institucional entre Paes e Castro, adotada durante a gestão do Executivo carioca e o comando do Estado, deu espaço a uma “guerra campal” em entrevistas, debates e redes sociais.

Ao associar Ramagem à política de segurança pública tocada por Castro no governo do Estado, Paes mina a principal arma do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que é a exploração da ligação com Bolsonaro. O foco do candidato do PSD é desnacionalizar a campanha e evitar uma disputa “Lula x Bolsonaro” em âmbito municipal no berço do bolsonarismo no País.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da República, Lula da Silva, e o ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado de Alexandre Ramagem.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão e Marcos Correa/PR

A primeira troca de farpas ocorreu no debate promovido pela TV Band. Paes deu indícios do que deve ser a tônica da campanha ao associar Ramagem ao governador do Rio, sem citar o ex-presidente Bolsonaro ao menos uma vez.

“Deputado Ramagem, o senhor era aliado do Wilson Witzel, aliado do Cláudio Castro. Vocês mandam na segurança há seis anos. O secretário de Segurança do Rio de Janeiro é indicação sua e do senador Flávio Bolsonaro. O que você acha das indicações políticas para comandantes de batalhões e delegacias?”, questionou Paes a Ramagem.

Eduardo Paes e Alexandre Ramagem no debate da TV Band no Rio de Janeiro Foto: @tvbandrio via YouTube

Já Ramagem seguiu à risca a estratégia de campanha ao chamar Paes de “soldado de Lula”. A candidatura de Paes tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Ramagem se apoia na associação a Jair Bolsonaro. Ramagem é uma aposta pessoal do ex-presidente para manter a influência em seu reduto eleitoral.

No fim de semana, Paes voltou a criticar Ramagem e associá-lo a Castro nas redes sociais. O candidato do PSD reagiu a uma notícia do jornal O Globo sobre uma tentativa do governador de desidratar a coligação do prefeito do Rio.

“É isso mesmo: Cláudio Castro é Ramagem, o Witzel das eleições de 2024! Aliás, os responsáveis pela segurança pública no Rio!”, escreveu o prefeito no X (antigo Twitter).

Castro rebateu e disse que Paes “é o maior estelionatário dessas eleições”.

Castro, que até a campanha posava ao lado de Paes em agendas conjuntas do governo do Estado e da prefeitura do Rio, partiu para o ataque e chamou o candidato do PSD de “traidor” e “nervosinho” – apelido atribuído ao prefeito por empreiteiros da Odebrecht em delação premiada. O caso foi arquivado.

“Aliás, Eduardo é o maior colecionador de traições da história do Brasil: já traiu César Maia, Lula, Dilma, Pezão e o seu sócio e pai, Sérgio Cabral”, escreveu Castro.

O prefeito Eduardo Paes e o governador Cláudio Castro Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Paes é favorito com folga nas pesquisas de intenção de voto. Com um recall político de três mandatos à frente da segunda maior cidade do País, Paes chega à disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro com alta popularidade e a expectativa de vitória em primeiro turno – a pesquisa Datafolha mais recente aponta Paes com 53% dos votos válidos. Ramagem apareceu empatado na margem de erro, com 9%, com o pré-candidato do PSOL, Tarcísio Motta, que tem 7%.

RIO – Candidato à reeleição para prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), busca se contrapor ao governador Cláudio Castro (PL) em uma estratégia para desconstruir a principal narrativa dos adversários bolsonaristas na disputa, Alexandre Ramagem (PL), apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Rodrigo Amorim (União): o apelo para segurança pública. A relação institucional entre Paes e Castro, adotada durante a gestão do Executivo carioca e o comando do Estado, deu espaço a uma “guerra campal” em entrevistas, debates e redes sociais.

Ao associar Ramagem à política de segurança pública tocada por Castro no governo do Estado, Paes mina a principal arma do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que é a exploração da ligação com Bolsonaro. O foco do candidato do PSD é desnacionalizar a campanha e evitar uma disputa “Lula x Bolsonaro” em âmbito municipal no berço do bolsonarismo no País.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da República, Lula da Silva, e o ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado de Alexandre Ramagem.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão e Marcos Correa/PR

A primeira troca de farpas ocorreu no debate promovido pela TV Band. Paes deu indícios do que deve ser a tônica da campanha ao associar Ramagem ao governador do Rio, sem citar o ex-presidente Bolsonaro ao menos uma vez.

“Deputado Ramagem, o senhor era aliado do Wilson Witzel, aliado do Cláudio Castro. Vocês mandam na segurança há seis anos. O secretário de Segurança do Rio de Janeiro é indicação sua e do senador Flávio Bolsonaro. O que você acha das indicações políticas para comandantes de batalhões e delegacias?”, questionou Paes a Ramagem.

Eduardo Paes e Alexandre Ramagem no debate da TV Band no Rio de Janeiro Foto: @tvbandrio via YouTube

Já Ramagem seguiu à risca a estratégia de campanha ao chamar Paes de “soldado de Lula”. A candidatura de Paes tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Ramagem se apoia na associação a Jair Bolsonaro. Ramagem é uma aposta pessoal do ex-presidente para manter a influência em seu reduto eleitoral.

No fim de semana, Paes voltou a criticar Ramagem e associá-lo a Castro nas redes sociais. O candidato do PSD reagiu a uma notícia do jornal O Globo sobre uma tentativa do governador de desidratar a coligação do prefeito do Rio.

“É isso mesmo: Cláudio Castro é Ramagem, o Witzel das eleições de 2024! Aliás, os responsáveis pela segurança pública no Rio!”, escreveu o prefeito no X (antigo Twitter).

Castro rebateu e disse que Paes “é o maior estelionatário dessas eleições”.

Castro, que até a campanha posava ao lado de Paes em agendas conjuntas do governo do Estado e da prefeitura do Rio, partiu para o ataque e chamou o candidato do PSD de “traidor” e “nervosinho” – apelido atribuído ao prefeito por empreiteiros da Odebrecht em delação premiada. O caso foi arquivado.

“Aliás, Eduardo é o maior colecionador de traições da história do Brasil: já traiu César Maia, Lula, Dilma, Pezão e o seu sócio e pai, Sérgio Cabral”, escreveu Castro.

O prefeito Eduardo Paes e o governador Cláudio Castro Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Paes é favorito com folga nas pesquisas de intenção de voto. Com um recall político de três mandatos à frente da segunda maior cidade do País, Paes chega à disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro com alta popularidade e a expectativa de vitória em primeiro turno – a pesquisa Datafolha mais recente aponta Paes com 53% dos votos válidos. Ramagem apareceu empatado na margem de erro, com 9%, com o pré-candidato do PSOL, Tarcísio Motta, que tem 7%.

RIO – Candidato à reeleição para prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), busca se contrapor ao governador Cláudio Castro (PL) em uma estratégia para desconstruir a principal narrativa dos adversários bolsonaristas na disputa, Alexandre Ramagem (PL), apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Rodrigo Amorim (União): o apelo para segurança pública. A relação institucional entre Paes e Castro, adotada durante a gestão do Executivo carioca e o comando do Estado, deu espaço a uma “guerra campal” em entrevistas, debates e redes sociais.

Ao associar Ramagem à política de segurança pública tocada por Castro no governo do Estado, Paes mina a principal arma do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que é a exploração da ligação com Bolsonaro. O foco do candidato do PSD é desnacionalizar a campanha e evitar uma disputa “Lula x Bolsonaro” em âmbito municipal no berço do bolsonarismo no País.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da República, Lula da Silva, e o ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado de Alexandre Ramagem.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão e Marcos Correa/PR

A primeira troca de farpas ocorreu no debate promovido pela TV Band. Paes deu indícios do que deve ser a tônica da campanha ao associar Ramagem ao governador do Rio, sem citar o ex-presidente Bolsonaro ao menos uma vez.

“Deputado Ramagem, o senhor era aliado do Wilson Witzel, aliado do Cláudio Castro. Vocês mandam na segurança há seis anos. O secretário de Segurança do Rio de Janeiro é indicação sua e do senador Flávio Bolsonaro. O que você acha das indicações políticas para comandantes de batalhões e delegacias?”, questionou Paes a Ramagem.

Eduardo Paes e Alexandre Ramagem no debate da TV Band no Rio de Janeiro Foto: @tvbandrio via YouTube

Já Ramagem seguiu à risca a estratégia de campanha ao chamar Paes de “soldado de Lula”. A candidatura de Paes tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Ramagem se apoia na associação a Jair Bolsonaro. Ramagem é uma aposta pessoal do ex-presidente para manter a influência em seu reduto eleitoral.

No fim de semana, Paes voltou a criticar Ramagem e associá-lo a Castro nas redes sociais. O candidato do PSD reagiu a uma notícia do jornal O Globo sobre uma tentativa do governador de desidratar a coligação do prefeito do Rio.

“É isso mesmo: Cláudio Castro é Ramagem, o Witzel das eleições de 2024! Aliás, os responsáveis pela segurança pública no Rio!”, escreveu o prefeito no X (antigo Twitter).

Castro rebateu e disse que Paes “é o maior estelionatário dessas eleições”.

Castro, que até a campanha posava ao lado de Paes em agendas conjuntas do governo do Estado e da prefeitura do Rio, partiu para o ataque e chamou o candidato do PSD de “traidor” e “nervosinho” – apelido atribuído ao prefeito por empreiteiros da Odebrecht em delação premiada. O caso foi arquivado.

“Aliás, Eduardo é o maior colecionador de traições da história do Brasil: já traiu César Maia, Lula, Dilma, Pezão e o seu sócio e pai, Sérgio Cabral”, escreveu Castro.

O prefeito Eduardo Paes e o governador Cláudio Castro Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Paes é favorito com folga nas pesquisas de intenção de voto. Com um recall político de três mandatos à frente da segunda maior cidade do País, Paes chega à disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro com alta popularidade e a expectativa de vitória em primeiro turno – a pesquisa Datafolha mais recente aponta Paes com 53% dos votos válidos. Ramagem apareceu empatado na margem de erro, com 9%, com o pré-candidato do PSOL, Tarcísio Motta, que tem 7%.

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