Eduardo Pimentel, candidato de Ratinho Junior, vence Cristina Graeml e se elege prefeito de Curitiba


População da capital paranaense escolheu o nome mais ao centro da disputa e impôs derrota ao ex-presidente Jair Bolsonaro, apoiador da candidata do PMB

Por Guilherme Caetano

BRASÍLIA - Com 92,49% das urnas apuradas, Eduardo Pimentel (PSD) foi confirmado vitorioso neste domingo, 27, sobre a rival Cristina Graeml (PMB), e se elegeu à prefeitura de Curitiba após uma campanha marcada pela disputa pela “direita raiz”.

Com uma candidatura alicerçada na imagem da experiência na gestão municipal, em que ocupa o cargo de vice-prefeito, Pimentel tinha 57,34% dos votos quando foi confirmado matematicamente como o vitorioso do pleito, às 18h10. Graeml, empenhada em arrastar o voto mais radical, tinha 42,66%.

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Eduardo Pimentel (PSD) durante voto Colégio Estadual Angelo Trevisan Foto: Eduardo Pimentel Via Facebook

Pimentel tem 40 anos e vem de família política – é neto do ex-governador Paulo Pimentel. Ele se define como de centro-direita, e vinha tentando dialogar com o eleitor “de esquerda, de centro e de direita”, o que desagradou bolsonaristas. Ao longo da campanha, o candidato do PSD bateu na tecla da “gestão” para se contrapor à rival. Em suas redes sociais, ele tenta associá-la ao improviso, à inexperiência e à segregação ideológica.

A vitória de Pimentel favorece o governador Ratinho Junior (PSD), principal fiador de sua candidatura após Jair Bolsonaro (PL) abandonar o candidato em prol de Graeml, cujo ônus da derrota agora recai sobre o ex-presidente.

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Apesar de ter articulado a vice de Pimentel com o aliado Paulo Martins (PL), Bolsonaro declarou apoio à candidata do PMB às vésperas do primeiro turno — movimento que foi considerado fundamental para que ela se garantisse no duelo deste domingo.

Com dois candidatos plugados a Bolsonaro, a cidade-berço da Operação Lava Jato e capital de um dos Estados mais alinhados à direita viu uma competição pelo voto conservador nessas últimas semanas. Se Graeml recorreu à acusação de que seu adversário era apoiado pelo PT — o que não aconteceu —, Pimentel teve de se defender e lembrar ao eleitor que o seu vice, sim, fora indicado por Bolsonaro.

Dada a repercussão negativa do jogo duplo em Curitiba, Bolsonaro se calou após o primeiro turno, mas chegou perto de causar uma reviravolta na disputa nos últimos dias. Na semana passada, a cúpula do PL foi informada de que Bolsonaro planejava viajar a Curitiba na reta final de campanha para subir ao palanque de Graeml. Os dirigentes do partido então correram para desmobilizar o plano, desarmaram a bomba e evitaram que o aliado pudesse naufragar a chapa com a qual haviam se comprometido.

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Nos últimos dias, diferentes pesquisas já vinham apontando, com pequenas variações, a vantagem de Pimentel sobre Graeml nos votos válidos. No levantamento da Atlas divulgado neste sábado, 27, ele aparecia com 57,5%, contra 42,5% da oponente. Já a pesquisa Quaest, também deste sábado, mostrou uma vantagem levemente menor: 55% para Pimentel e 45% para Graeml. A Paraná Pesquisas trazia um placar de 54,3% contra 45,7%.

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BRASÍLIA - Com 92,49% das urnas apuradas, Eduardo Pimentel (PSD) foi confirmado vitorioso neste domingo, 27, sobre a rival Cristina Graeml (PMB), e se elegeu à prefeitura de Curitiba após uma campanha marcada pela disputa pela “direita raiz”.

Com uma candidatura alicerçada na imagem da experiência na gestão municipal, em que ocupa o cargo de vice-prefeito, Pimentel tinha 57,34% dos votos quando foi confirmado matematicamente como o vitorioso do pleito, às 18h10. Graeml, empenhada em arrastar o voto mais radical, tinha 42,66%.

Eduardo Pimentel (PSD) durante voto Colégio Estadual Angelo Trevisan Foto: Eduardo Pimentel Via Facebook

Pimentel tem 40 anos e vem de família política – é neto do ex-governador Paulo Pimentel. Ele se define como de centro-direita, e vinha tentando dialogar com o eleitor “de esquerda, de centro e de direita”, o que desagradou bolsonaristas. Ao longo da campanha, o candidato do PSD bateu na tecla da “gestão” para se contrapor à rival. Em suas redes sociais, ele tenta associá-la ao improviso, à inexperiência e à segregação ideológica.

A vitória de Pimentel favorece o governador Ratinho Junior (PSD), principal fiador de sua candidatura após Jair Bolsonaro (PL) abandonar o candidato em prol de Graeml, cujo ônus da derrota agora recai sobre o ex-presidente.

Apesar de ter articulado a vice de Pimentel com o aliado Paulo Martins (PL), Bolsonaro declarou apoio à candidata do PMB às vésperas do primeiro turno — movimento que foi considerado fundamental para que ela se garantisse no duelo deste domingo.

Com dois candidatos plugados a Bolsonaro, a cidade-berço da Operação Lava Jato e capital de um dos Estados mais alinhados à direita viu uma competição pelo voto conservador nessas últimas semanas. Se Graeml recorreu à acusação de que seu adversário era apoiado pelo PT — o que não aconteceu —, Pimentel teve de se defender e lembrar ao eleitor que o seu vice, sim, fora indicado por Bolsonaro.

Dada a repercussão negativa do jogo duplo em Curitiba, Bolsonaro se calou após o primeiro turno, mas chegou perto de causar uma reviravolta na disputa nos últimos dias. Na semana passada, a cúpula do PL foi informada de que Bolsonaro planejava viajar a Curitiba na reta final de campanha para subir ao palanque de Graeml. Os dirigentes do partido então correram para desmobilizar o plano, desarmaram a bomba e evitaram que o aliado pudesse naufragar a chapa com a qual haviam se comprometido.

Nos últimos dias, diferentes pesquisas já vinham apontando, com pequenas variações, a vantagem de Pimentel sobre Graeml nos votos válidos. No levantamento da Atlas divulgado neste sábado, 27, ele aparecia com 57,5%, contra 42,5% da oponente. Já a pesquisa Quaest, também deste sábado, mostrou uma vantagem levemente menor: 55% para Pimentel e 45% para Graeml. A Paraná Pesquisas trazia um placar de 54,3% contra 45,7%.

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BRASÍLIA - Com 92,49% das urnas apuradas, Eduardo Pimentel (PSD) foi confirmado vitorioso neste domingo, 27, sobre a rival Cristina Graeml (PMB), e se elegeu à prefeitura de Curitiba após uma campanha marcada pela disputa pela “direita raiz”.

Com uma candidatura alicerçada na imagem da experiência na gestão municipal, em que ocupa o cargo de vice-prefeito, Pimentel tinha 57,34% dos votos quando foi confirmado matematicamente como o vitorioso do pleito, às 18h10. Graeml, empenhada em arrastar o voto mais radical, tinha 42,66%.

Eduardo Pimentel (PSD) durante voto Colégio Estadual Angelo Trevisan Foto: Eduardo Pimentel Via Facebook

Pimentel tem 40 anos e vem de família política – é neto do ex-governador Paulo Pimentel. Ele se define como de centro-direita, e vinha tentando dialogar com o eleitor “de esquerda, de centro e de direita”, o que desagradou bolsonaristas. Ao longo da campanha, o candidato do PSD bateu na tecla da “gestão” para se contrapor à rival. Em suas redes sociais, ele tenta associá-la ao improviso, à inexperiência e à segregação ideológica.

A vitória de Pimentel favorece o governador Ratinho Junior (PSD), principal fiador de sua candidatura após Jair Bolsonaro (PL) abandonar o candidato em prol de Graeml, cujo ônus da derrota agora recai sobre o ex-presidente.

Apesar de ter articulado a vice de Pimentel com o aliado Paulo Martins (PL), Bolsonaro declarou apoio à candidata do PMB às vésperas do primeiro turno — movimento que foi considerado fundamental para que ela se garantisse no duelo deste domingo.

Com dois candidatos plugados a Bolsonaro, a cidade-berço da Operação Lava Jato e capital de um dos Estados mais alinhados à direita viu uma competição pelo voto conservador nessas últimas semanas. Se Graeml recorreu à acusação de que seu adversário era apoiado pelo PT — o que não aconteceu —, Pimentel teve de se defender e lembrar ao eleitor que o seu vice, sim, fora indicado por Bolsonaro.

Dada a repercussão negativa do jogo duplo em Curitiba, Bolsonaro se calou após o primeiro turno, mas chegou perto de causar uma reviravolta na disputa nos últimos dias. Na semana passada, a cúpula do PL foi informada de que Bolsonaro planejava viajar a Curitiba na reta final de campanha para subir ao palanque de Graeml. Os dirigentes do partido então correram para desmobilizar o plano, desarmaram a bomba e evitaram que o aliado pudesse naufragar a chapa com a qual haviam se comprometido.

Nos últimos dias, diferentes pesquisas já vinham apontando, com pequenas variações, a vantagem de Pimentel sobre Graeml nos votos válidos. No levantamento da Atlas divulgado neste sábado, 27, ele aparecia com 57,5%, contra 42,5% da oponente. Já a pesquisa Quaest, também deste sábado, mostrou uma vantagem levemente menor: 55% para Pimentel e 45% para Graeml. A Paraná Pesquisas trazia um placar de 54,3% contra 45,7%.

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Com uma candidatura alicerçada na imagem da experiência na gestão municipal, em que ocupa o cargo de vice-prefeito, Pimentel tinha 57,34% dos votos quando foi confirmado matematicamente como o vitorioso do pleito, às 18h10. Graeml, empenhada em arrastar o voto mais radical, tinha 42,66%.

Eduardo Pimentel (PSD) durante voto Colégio Estadual Angelo Trevisan Foto: Eduardo Pimentel Via Facebook

Pimentel tem 40 anos e vem de família política – é neto do ex-governador Paulo Pimentel. Ele se define como de centro-direita, e vinha tentando dialogar com o eleitor “de esquerda, de centro e de direita”, o que desagradou bolsonaristas. Ao longo da campanha, o candidato do PSD bateu na tecla da “gestão” para se contrapor à rival. Em suas redes sociais, ele tenta associá-la ao improviso, à inexperiência e à segregação ideológica.

A vitória de Pimentel favorece o governador Ratinho Junior (PSD), principal fiador de sua candidatura após Jair Bolsonaro (PL) abandonar o candidato em prol de Graeml, cujo ônus da derrota agora recai sobre o ex-presidente.

Apesar de ter articulado a vice de Pimentel com o aliado Paulo Martins (PL), Bolsonaro declarou apoio à candidata do PMB às vésperas do primeiro turno — movimento que foi considerado fundamental para que ela se garantisse no duelo deste domingo.

Com dois candidatos plugados a Bolsonaro, a cidade-berço da Operação Lava Jato e capital de um dos Estados mais alinhados à direita viu uma competição pelo voto conservador nessas últimas semanas. Se Graeml recorreu à acusação de que seu adversário era apoiado pelo PT — o que não aconteceu —, Pimentel teve de se defender e lembrar ao eleitor que o seu vice, sim, fora indicado por Bolsonaro.

Dada a repercussão negativa do jogo duplo em Curitiba, Bolsonaro se calou após o primeiro turno, mas chegou perto de causar uma reviravolta na disputa nos últimos dias. Na semana passada, a cúpula do PL foi informada de que Bolsonaro planejava viajar a Curitiba na reta final de campanha para subir ao palanque de Graeml. Os dirigentes do partido então correram para desmobilizar o plano, desarmaram a bomba e evitaram que o aliado pudesse naufragar a chapa com a qual haviam se comprometido.

Nos últimos dias, diferentes pesquisas já vinham apontando, com pequenas variações, a vantagem de Pimentel sobre Graeml nos votos válidos. No levantamento da Atlas divulgado neste sábado, 27, ele aparecia com 57,5%, contra 42,5% da oponente. Já a pesquisa Quaest, também deste sábado, mostrou uma vantagem levemente menor: 55% para Pimentel e 45% para Graeml. A Paraná Pesquisas trazia um placar de 54,3% contra 45,7%.

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