O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP) definiu nesta segunda-feira, 18, a composição de sua direção para o exercício de 2024. Em sessão especial, o conselheiro Eduardo Tuma foi reeleito presidente da Corte, com apoio unânime do colegiado.
Já o conselheiro Roberto Braguim foi reeleito vice-presidente, e Ricardo Torres assumiu o posto de conselheiro-corregedor. Domingos Dissei continua como dirigente do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), enquanto João Antonio permanece como dirigente da Escola de Gestão e Contas (EGC).
“Estamos promovendo mudanças na cidade, acolhido o cidadão paulistano, proporcionando a melhor política pública com a maior eficiência possível”, declarou Tuma, que seguirá no comando do TCM em 2024, ano em que o Tribunal estará sob os holofotes devido à eleição para a Prefeitura de São Paulo.
Em setembro passado, a Corte foi alvo de críticas do prefeito Ricardo Nunes (MDB) após publicar um relatório em que apontava um superfaturamento de R$ 67,1 milhões em 18 obras emergenciais contratadas pela gestão do emedebista, entre 2021 e 2022. À época, Nunes negou irregularidades e classificou o documento de irresponsável.
“Não há o que se falar em questão de superfaturamento. É uma irresponsabilidade fazer isso. Vai chegando perto da eleição e, evidentemente, todo mundo vai ficando exaltadinho”, disse o prefeito na ocasião. Antes disso, em julho, Nunes teve outro confronto com a Corte, ao dizer para seus secretários que manifestações do TCM não deveriam ser respeitadas.
Para o ano que vem, Tuma definiu como principais objetivos o aumento da interação da Corte com a cidade e a modernização de sistemas. Um dos destaques será a criação de um grupo de trabalho dedicado à Inteligência Artificial e suas potenciais aplicações no monitoramento das políticas públicas pelo TCM.
A posse da nova direção será na primeira sessão plenária ordinária do ano, prevista para 7 de fevereiro de 2024.