‘Eleição na Mesa’: Bolsonaro e Lula falham na tentativa de ampliar eleitorado em debate; assista


Eliane Cantanhêde, Felipe Moura Brasil, Beatriz Bulla e Rosana Hermann também analisaram o desempenho dos candidatos nas sabatinas do Jornal Nacional

Por Redação
Atualização:

Na avaliação de colunistas do Estadão, os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falharam, por diferentes motivos, na tarefa de furar bolha e conquistar novos eleitores - indecisos e de adversários “nanicos” - no debate de domingo, 28. Na sexta edição do podcast Eleição na Mesa, do Estadão e da Rádio Eldorado, nesta segunda-feira, 29, também foi abordado o desempenho dos políticos nas sabatinas do Jornal Nacional, que ocorreram na semana anterior.

Os colunistas destacaram que a expectativa são as próximas pesquisas eleitorais, para ver se as sabatinas e o debate foram capazes de causar flutuações no cenário relativamente estanque nas últimas semanas. O diálogo foi mediado pela jornalista do Estadão Beatriz Bulla e teve Rosana Hermann, escritora, roteirista e apresentadora, como convidada da semana.

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Assista ao Eleição na Mesa #06 na íntegra:

“Bolsonaro e Lula não apenas não ganharam debate, perderam chance de ampliar o leque de votos deles”, afirmou Eliane Cantanhêde, colunista do Estadão. A jornalista explicou que Lula tenta investir no eleitorado “moderado” e “de centro”; já Bolsonaro, em evangélicos, mulheres e pessoas que ganham até dois salários mínimos.

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Na visão dela, Simone Tebet (MDB) conseguiu segurar o centro com uma boa participação no debate e ao ser firme em apontar corrupção no governo do petista. Já o atual presidente perdeu a chance de conquistar eleitores ao atacar a jornalista Vera Magalhães e Tebet. “Bolsonaro ratificou a incompetência emocional dele para ocupar o principal cargo da República ao ‘bater’ em mulher.”

Outra falha de Bolsonaro foi tentar remediar ofensas a mulheres citando a atuação da esposa dele, Michelle Bolsonaro, acrescentou Rosana Hermann. “Foi horrível porque além de ofender as mulheres, usou a própria mulher para limpar a sujeira que fez.”

Eliane elogiou a performance de Tebet - considera que ela “venceu o debate” -, mas também destacou que Soraya Thronicke (União Brasil) conseguiu bons momentos.

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Por mais que acredite que Lula e Bolsonaro não conquistaram “novos nichos” e tenham provocado “dúvidas em eventuais indecisos”, Felipe Moura, também colunista do Estadão, lembrou que Tebet e Ciro Gomes (PDT) precisam “entrar numa tendência de alta muito rápido” para demonstrar viabilidade de chegarem ao segundo turno. “O voto útil pode voltar para o Lula e para o Bolsonaro”, avalia.

Violência

No primeiro debate, os bastidores também chamaram atenção, com uma confusão entre o deputado federal André Janones (Avante), apoiador de Lula, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, aliado de Bolsonaro. Seguranças precisaram intervir para evitar agressão física entre os dois, conforme mostrou o Estadão. Os colunistas avaliam que os candidatos precisam assumir o compromisso de impedir violência na campanha.

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“O que me preocupa é a violência do bastidor numa eleição em que um sujeito entra numa festinha de aniversário, mata um aniversariante, que ele nunca viu na vida, porque ele, o assassino, é bolsonarista e o assassinado é petista”, falou Eliane.

O Eleição na Mesa é transmitido em vídeo ao vivo às segundas-feiras, às 11h, nas redes sociais do Estadão e da Eldorado. Em áudio, o programa fica disponível logo após a transmissão nos principais agregadores de podcast.

Na avaliação de colunistas do Estadão, os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falharam, por diferentes motivos, na tarefa de furar bolha e conquistar novos eleitores - indecisos e de adversários “nanicos” - no debate de domingo, 28. Na sexta edição do podcast Eleição na Mesa, do Estadão e da Rádio Eldorado, nesta segunda-feira, 29, também foi abordado o desempenho dos políticos nas sabatinas do Jornal Nacional, que ocorreram na semana anterior.

Os colunistas destacaram que a expectativa são as próximas pesquisas eleitorais, para ver se as sabatinas e o debate foram capazes de causar flutuações no cenário relativamente estanque nas últimas semanas. O diálogo foi mediado pela jornalista do Estadão Beatriz Bulla e teve Rosana Hermann, escritora, roteirista e apresentadora, como convidada da semana.

Assista ao Eleição na Mesa #06 na íntegra:

“Bolsonaro e Lula não apenas não ganharam debate, perderam chance de ampliar o leque de votos deles”, afirmou Eliane Cantanhêde, colunista do Estadão. A jornalista explicou que Lula tenta investir no eleitorado “moderado” e “de centro”; já Bolsonaro, em evangélicos, mulheres e pessoas que ganham até dois salários mínimos.

Na visão dela, Simone Tebet (MDB) conseguiu segurar o centro com uma boa participação no debate e ao ser firme em apontar corrupção no governo do petista. Já o atual presidente perdeu a chance de conquistar eleitores ao atacar a jornalista Vera Magalhães e Tebet. “Bolsonaro ratificou a incompetência emocional dele para ocupar o principal cargo da República ao ‘bater’ em mulher.”

Outra falha de Bolsonaro foi tentar remediar ofensas a mulheres citando a atuação da esposa dele, Michelle Bolsonaro, acrescentou Rosana Hermann. “Foi horrível porque além de ofender as mulheres, usou a própria mulher para limpar a sujeira que fez.”

Eliane elogiou a performance de Tebet - considera que ela “venceu o debate” -, mas também destacou que Soraya Thronicke (União Brasil) conseguiu bons momentos.

Por mais que acredite que Lula e Bolsonaro não conquistaram “novos nichos” e tenham provocado “dúvidas em eventuais indecisos”, Felipe Moura, também colunista do Estadão, lembrou que Tebet e Ciro Gomes (PDT) precisam “entrar numa tendência de alta muito rápido” para demonstrar viabilidade de chegarem ao segundo turno. “O voto útil pode voltar para o Lula e para o Bolsonaro”, avalia.

Violência

No primeiro debate, os bastidores também chamaram atenção, com uma confusão entre o deputado federal André Janones (Avante), apoiador de Lula, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, aliado de Bolsonaro. Seguranças precisaram intervir para evitar agressão física entre os dois, conforme mostrou o Estadão. Os colunistas avaliam que os candidatos precisam assumir o compromisso de impedir violência na campanha.

“O que me preocupa é a violência do bastidor numa eleição em que um sujeito entra numa festinha de aniversário, mata um aniversariante, que ele nunca viu na vida, porque ele, o assassino, é bolsonarista e o assassinado é petista”, falou Eliane.

O Eleição na Mesa é transmitido em vídeo ao vivo às segundas-feiras, às 11h, nas redes sociais do Estadão e da Eldorado. Em áudio, o programa fica disponível logo após a transmissão nos principais agregadores de podcast.

Na avaliação de colunistas do Estadão, os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falharam, por diferentes motivos, na tarefa de furar bolha e conquistar novos eleitores - indecisos e de adversários “nanicos” - no debate de domingo, 28. Na sexta edição do podcast Eleição na Mesa, do Estadão e da Rádio Eldorado, nesta segunda-feira, 29, também foi abordado o desempenho dos políticos nas sabatinas do Jornal Nacional, que ocorreram na semana anterior.

Os colunistas destacaram que a expectativa são as próximas pesquisas eleitorais, para ver se as sabatinas e o debate foram capazes de causar flutuações no cenário relativamente estanque nas últimas semanas. O diálogo foi mediado pela jornalista do Estadão Beatriz Bulla e teve Rosana Hermann, escritora, roteirista e apresentadora, como convidada da semana.

Assista ao Eleição na Mesa #06 na íntegra:

“Bolsonaro e Lula não apenas não ganharam debate, perderam chance de ampliar o leque de votos deles”, afirmou Eliane Cantanhêde, colunista do Estadão. A jornalista explicou que Lula tenta investir no eleitorado “moderado” e “de centro”; já Bolsonaro, em evangélicos, mulheres e pessoas que ganham até dois salários mínimos.

Na visão dela, Simone Tebet (MDB) conseguiu segurar o centro com uma boa participação no debate e ao ser firme em apontar corrupção no governo do petista. Já o atual presidente perdeu a chance de conquistar eleitores ao atacar a jornalista Vera Magalhães e Tebet. “Bolsonaro ratificou a incompetência emocional dele para ocupar o principal cargo da República ao ‘bater’ em mulher.”

Outra falha de Bolsonaro foi tentar remediar ofensas a mulheres citando a atuação da esposa dele, Michelle Bolsonaro, acrescentou Rosana Hermann. “Foi horrível porque além de ofender as mulheres, usou a própria mulher para limpar a sujeira que fez.”

Eliane elogiou a performance de Tebet - considera que ela “venceu o debate” -, mas também destacou que Soraya Thronicke (União Brasil) conseguiu bons momentos.

Por mais que acredite que Lula e Bolsonaro não conquistaram “novos nichos” e tenham provocado “dúvidas em eventuais indecisos”, Felipe Moura, também colunista do Estadão, lembrou que Tebet e Ciro Gomes (PDT) precisam “entrar numa tendência de alta muito rápido” para demonstrar viabilidade de chegarem ao segundo turno. “O voto útil pode voltar para o Lula e para o Bolsonaro”, avalia.

Violência

No primeiro debate, os bastidores também chamaram atenção, com uma confusão entre o deputado federal André Janones (Avante), apoiador de Lula, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, aliado de Bolsonaro. Seguranças precisaram intervir para evitar agressão física entre os dois, conforme mostrou o Estadão. Os colunistas avaliam que os candidatos precisam assumir o compromisso de impedir violência na campanha.

“O que me preocupa é a violência do bastidor numa eleição em que um sujeito entra numa festinha de aniversário, mata um aniversariante, que ele nunca viu na vida, porque ele, o assassino, é bolsonarista e o assassinado é petista”, falou Eliane.

O Eleição na Mesa é transmitido em vídeo ao vivo às segundas-feiras, às 11h, nas redes sociais do Estadão e da Eldorado. Em áudio, o programa fica disponível logo após a transmissão nos principais agregadores de podcast.

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