O que esperar do 2º turno com Tarcísio e Haddad em SP: mesmo de fora, tucanos poderão ser decisivos


Derrotado nas urnas, PSDB será cortejado pelas campanhas de Fernando Haddad (PT) e Tarcisio de Freitas (Republicanos) por apoio

Por Adriana Ferraz
Atualização:

Após 28 anos de domínio tucano, a eleição em São Paulo se dará sem a participação do PSDB. Ao menos nas urnas. Com o segundo turno definido entre os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), os tucanos serão cortejados por apoio e podem ser decisivos para o resultado final. Além disso, a polarização entre lulistas e bolsonaristas, segundo analistas, tende a continuar pautando a corrida paulista.

Os candidatos Fernando Haddad (PT), à esquerda, e Tarcísio de Freitas (Republicanos) se cumprimentam em debate do Estadão e da Rádio Eldorado com pool de veículos de imprensa. Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO
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“Segundo turno entre Haddad e Tarcísio será um segundo turno nacionalizado. Devemos assistir a um adensamento dos conflitos existentes entre esquerda e direita e, neste sentido, teremos de observar o comportamento de Tarcísio para vai saber se ele seguirá mais moderado ou se vai investir em um bolsonarismo mais escancarado”, disse o cientista político Humberto Dantas.

Amplamente conhecido, Haddad, por sua vez, deverá acenar ao centro, avalia Dantas. “A exemplo de Lula, ele deverá tentar atrair o eleitor mais do centro, sobretudo o eleitorado de Rodrigo Garcia, e o que tem uma grande resistência ao PT, mas maior ainda ao bolsonarismo.”

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Professor da FGV-SP, o também cientista político Marco Antonio Teixeira acrescenta que o discurso nacionalizado deve fazer com que a agenda estadual, os programas de governo, tendam a desaparecer no segundo turno, na contramão dos apoios obtidos até aqui por ambos os candidatos.

“Não se sabe ao certo qual será a posição de Garcia e do PSDB, mas não podemos nos esquecer do trauma do ‘Bolsodoria’ para os tucanos”, afirma Teixeira, em referência à campanha feita por Garcia e seu então candidato ao governo em 2018, João Doria (PSDB), colada em Bolsonaro. O professor também ressalta que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), desafeto de Garcia, é o verdadeiro fiador da campanha de Tarcísio, o que pode afastá-lo dos tucanos.

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Diretora do Movimento Voto Consciente de São Paulo, Joyce Luz vai na contramão. Ela acredita que o perfil dos eleitores de Garcia e Tarcísio podem aproximar os dois candidatos. Depois dos ataques majoritários da campanha do PSDB ao PT, e vice-versa, uma aliança entre ambos é pouco provável, avalia “Haddad terá de ir trás dos eleitores indecisos ou que não têm motivos para votar em Tarcísio. Além disso, precisará ser bastante estratégico para incorporar bandeiras tucanas em seu plano, atraindo seus eleitores”, diz.

Otimismo

Os dois candidatos demonstraram otimismo ao votar na manhã deste domingo, 2. Tarcísio votou pela primeira vez em São José dos Campos, interior paulista. “Para um estreante de eleição, chegar numa reta final competitiva é muito gratificante”, disse. O candidato também antecipou que a linha da campanha será a mesma do primeiro turno, mas não detalhou a estratégia. Assim como no sábado, 1º, Tarcísio se vestiu de verde-amarelo e estampou na camiseta a imagem de Bolsonaro.

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Extraoficialmente, Haddad já antecipou as estratégias para o segundo turno ao criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em vez de falar de seus adversários na disputa paulista. Sem mencioná-lo diretamente, Haddad reclamou que “o adversário tentou barrar até o ônibus para pessoas de baixa renda” para aumentar o nível de abstenção.

Após 28 anos de domínio tucano, a eleição em São Paulo se dará sem a participação do PSDB. Ao menos nas urnas. Com o segundo turno definido entre os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), os tucanos serão cortejados por apoio e podem ser decisivos para o resultado final. Além disso, a polarização entre lulistas e bolsonaristas, segundo analistas, tende a continuar pautando a corrida paulista.

Os candidatos Fernando Haddad (PT), à esquerda, e Tarcísio de Freitas (Republicanos) se cumprimentam em debate do Estadão e da Rádio Eldorado com pool de veículos de imprensa. Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

“Segundo turno entre Haddad e Tarcísio será um segundo turno nacionalizado. Devemos assistir a um adensamento dos conflitos existentes entre esquerda e direita e, neste sentido, teremos de observar o comportamento de Tarcísio para vai saber se ele seguirá mais moderado ou se vai investir em um bolsonarismo mais escancarado”, disse o cientista político Humberto Dantas.

Amplamente conhecido, Haddad, por sua vez, deverá acenar ao centro, avalia Dantas. “A exemplo de Lula, ele deverá tentar atrair o eleitor mais do centro, sobretudo o eleitorado de Rodrigo Garcia, e o que tem uma grande resistência ao PT, mas maior ainda ao bolsonarismo.”

Professor da FGV-SP, o também cientista político Marco Antonio Teixeira acrescenta que o discurso nacionalizado deve fazer com que a agenda estadual, os programas de governo, tendam a desaparecer no segundo turno, na contramão dos apoios obtidos até aqui por ambos os candidatos.

“Não se sabe ao certo qual será a posição de Garcia e do PSDB, mas não podemos nos esquecer do trauma do ‘Bolsodoria’ para os tucanos”, afirma Teixeira, em referência à campanha feita por Garcia e seu então candidato ao governo em 2018, João Doria (PSDB), colada em Bolsonaro. O professor também ressalta que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), desafeto de Garcia, é o verdadeiro fiador da campanha de Tarcísio, o que pode afastá-lo dos tucanos.

Diretora do Movimento Voto Consciente de São Paulo, Joyce Luz vai na contramão. Ela acredita que o perfil dos eleitores de Garcia e Tarcísio podem aproximar os dois candidatos. Depois dos ataques majoritários da campanha do PSDB ao PT, e vice-versa, uma aliança entre ambos é pouco provável, avalia “Haddad terá de ir trás dos eleitores indecisos ou que não têm motivos para votar em Tarcísio. Além disso, precisará ser bastante estratégico para incorporar bandeiras tucanas em seu plano, atraindo seus eleitores”, diz.

Otimismo

Os dois candidatos demonstraram otimismo ao votar na manhã deste domingo, 2. Tarcísio votou pela primeira vez em São José dos Campos, interior paulista. “Para um estreante de eleição, chegar numa reta final competitiva é muito gratificante”, disse. O candidato também antecipou que a linha da campanha será a mesma do primeiro turno, mas não detalhou a estratégia. Assim como no sábado, 1º, Tarcísio se vestiu de verde-amarelo e estampou na camiseta a imagem de Bolsonaro.

Extraoficialmente, Haddad já antecipou as estratégias para o segundo turno ao criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em vez de falar de seus adversários na disputa paulista. Sem mencioná-lo diretamente, Haddad reclamou que “o adversário tentou barrar até o ônibus para pessoas de baixa renda” para aumentar o nível de abstenção.

Após 28 anos de domínio tucano, a eleição em São Paulo se dará sem a participação do PSDB. Ao menos nas urnas. Com o segundo turno definido entre os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), os tucanos serão cortejados por apoio e podem ser decisivos para o resultado final. Além disso, a polarização entre lulistas e bolsonaristas, segundo analistas, tende a continuar pautando a corrida paulista.

Os candidatos Fernando Haddad (PT), à esquerda, e Tarcísio de Freitas (Republicanos) se cumprimentam em debate do Estadão e da Rádio Eldorado com pool de veículos de imprensa. Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

“Segundo turno entre Haddad e Tarcísio será um segundo turno nacionalizado. Devemos assistir a um adensamento dos conflitos existentes entre esquerda e direita e, neste sentido, teremos de observar o comportamento de Tarcísio para vai saber se ele seguirá mais moderado ou se vai investir em um bolsonarismo mais escancarado”, disse o cientista político Humberto Dantas.

Amplamente conhecido, Haddad, por sua vez, deverá acenar ao centro, avalia Dantas. “A exemplo de Lula, ele deverá tentar atrair o eleitor mais do centro, sobretudo o eleitorado de Rodrigo Garcia, e o que tem uma grande resistência ao PT, mas maior ainda ao bolsonarismo.”

Professor da FGV-SP, o também cientista político Marco Antonio Teixeira acrescenta que o discurso nacionalizado deve fazer com que a agenda estadual, os programas de governo, tendam a desaparecer no segundo turno, na contramão dos apoios obtidos até aqui por ambos os candidatos.

“Não se sabe ao certo qual será a posição de Garcia e do PSDB, mas não podemos nos esquecer do trauma do ‘Bolsodoria’ para os tucanos”, afirma Teixeira, em referência à campanha feita por Garcia e seu então candidato ao governo em 2018, João Doria (PSDB), colada em Bolsonaro. O professor também ressalta que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), desafeto de Garcia, é o verdadeiro fiador da campanha de Tarcísio, o que pode afastá-lo dos tucanos.

Diretora do Movimento Voto Consciente de São Paulo, Joyce Luz vai na contramão. Ela acredita que o perfil dos eleitores de Garcia e Tarcísio podem aproximar os dois candidatos. Depois dos ataques majoritários da campanha do PSDB ao PT, e vice-versa, uma aliança entre ambos é pouco provável, avalia “Haddad terá de ir trás dos eleitores indecisos ou que não têm motivos para votar em Tarcísio. Além disso, precisará ser bastante estratégico para incorporar bandeiras tucanas em seu plano, atraindo seus eleitores”, diz.

Otimismo

Os dois candidatos demonstraram otimismo ao votar na manhã deste domingo, 2. Tarcísio votou pela primeira vez em São José dos Campos, interior paulista. “Para um estreante de eleição, chegar numa reta final competitiva é muito gratificante”, disse. O candidato também antecipou que a linha da campanha será a mesma do primeiro turno, mas não detalhou a estratégia. Assim como no sábado, 1º, Tarcísio se vestiu de verde-amarelo e estampou na camiseta a imagem de Bolsonaro.

Extraoficialmente, Haddad já antecipou as estratégias para o segundo turno ao criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em vez de falar de seus adversários na disputa paulista. Sem mencioná-lo diretamente, Haddad reclamou que “o adversário tentou barrar até o ônibus para pessoas de baixa renda” para aumentar o nível de abstenção.

Após 28 anos de domínio tucano, a eleição em São Paulo se dará sem a participação do PSDB. Ao menos nas urnas. Com o segundo turno definido entre os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), os tucanos serão cortejados por apoio e podem ser decisivos para o resultado final. Além disso, a polarização entre lulistas e bolsonaristas, segundo analistas, tende a continuar pautando a corrida paulista.

Os candidatos Fernando Haddad (PT), à esquerda, e Tarcísio de Freitas (Republicanos) se cumprimentam em debate do Estadão e da Rádio Eldorado com pool de veículos de imprensa. Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

“Segundo turno entre Haddad e Tarcísio será um segundo turno nacionalizado. Devemos assistir a um adensamento dos conflitos existentes entre esquerda e direita e, neste sentido, teremos de observar o comportamento de Tarcísio para vai saber se ele seguirá mais moderado ou se vai investir em um bolsonarismo mais escancarado”, disse o cientista político Humberto Dantas.

Amplamente conhecido, Haddad, por sua vez, deverá acenar ao centro, avalia Dantas. “A exemplo de Lula, ele deverá tentar atrair o eleitor mais do centro, sobretudo o eleitorado de Rodrigo Garcia, e o que tem uma grande resistência ao PT, mas maior ainda ao bolsonarismo.”

Professor da FGV-SP, o também cientista político Marco Antonio Teixeira acrescenta que o discurso nacionalizado deve fazer com que a agenda estadual, os programas de governo, tendam a desaparecer no segundo turno, na contramão dos apoios obtidos até aqui por ambos os candidatos.

“Não se sabe ao certo qual será a posição de Garcia e do PSDB, mas não podemos nos esquecer do trauma do ‘Bolsodoria’ para os tucanos”, afirma Teixeira, em referência à campanha feita por Garcia e seu então candidato ao governo em 2018, João Doria (PSDB), colada em Bolsonaro. O professor também ressalta que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), desafeto de Garcia, é o verdadeiro fiador da campanha de Tarcísio, o que pode afastá-lo dos tucanos.

Diretora do Movimento Voto Consciente de São Paulo, Joyce Luz vai na contramão. Ela acredita que o perfil dos eleitores de Garcia e Tarcísio podem aproximar os dois candidatos. Depois dos ataques majoritários da campanha do PSDB ao PT, e vice-versa, uma aliança entre ambos é pouco provável, avalia “Haddad terá de ir trás dos eleitores indecisos ou que não têm motivos para votar em Tarcísio. Além disso, precisará ser bastante estratégico para incorporar bandeiras tucanas em seu plano, atraindo seus eleitores”, diz.

Otimismo

Os dois candidatos demonstraram otimismo ao votar na manhã deste domingo, 2. Tarcísio votou pela primeira vez em São José dos Campos, interior paulista. “Para um estreante de eleição, chegar numa reta final competitiva é muito gratificante”, disse. O candidato também antecipou que a linha da campanha será a mesma do primeiro turno, mas não detalhou a estratégia. Assim como no sábado, 1º, Tarcísio se vestiu de verde-amarelo e estampou na camiseta a imagem de Bolsonaro.

Extraoficialmente, Haddad já antecipou as estratégias para o segundo turno ao criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em vez de falar de seus adversários na disputa paulista. Sem mencioná-lo diretamente, Haddad reclamou que “o adversário tentou barrar até o ônibus para pessoas de baixa renda” para aumentar o nível de abstenção.

Após 28 anos de domínio tucano, a eleição em São Paulo se dará sem a participação do PSDB. Ao menos nas urnas. Com o segundo turno definido entre os candidatos Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), os tucanos serão cortejados por apoio e podem ser decisivos para o resultado final. Além disso, a polarização entre lulistas e bolsonaristas, segundo analistas, tende a continuar pautando a corrida paulista.

Os candidatos Fernando Haddad (PT), à esquerda, e Tarcísio de Freitas (Republicanos) se cumprimentam em debate do Estadão e da Rádio Eldorado com pool de veículos de imprensa. Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

“Segundo turno entre Haddad e Tarcísio será um segundo turno nacionalizado. Devemos assistir a um adensamento dos conflitos existentes entre esquerda e direita e, neste sentido, teremos de observar o comportamento de Tarcísio para vai saber se ele seguirá mais moderado ou se vai investir em um bolsonarismo mais escancarado”, disse o cientista político Humberto Dantas.

Amplamente conhecido, Haddad, por sua vez, deverá acenar ao centro, avalia Dantas. “A exemplo de Lula, ele deverá tentar atrair o eleitor mais do centro, sobretudo o eleitorado de Rodrigo Garcia, e o que tem uma grande resistência ao PT, mas maior ainda ao bolsonarismo.”

Professor da FGV-SP, o também cientista político Marco Antonio Teixeira acrescenta que o discurso nacionalizado deve fazer com que a agenda estadual, os programas de governo, tendam a desaparecer no segundo turno, na contramão dos apoios obtidos até aqui por ambos os candidatos.

“Não se sabe ao certo qual será a posição de Garcia e do PSDB, mas não podemos nos esquecer do trauma do ‘Bolsodoria’ para os tucanos”, afirma Teixeira, em referência à campanha feita por Garcia e seu então candidato ao governo em 2018, João Doria (PSDB), colada em Bolsonaro. O professor também ressalta que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), desafeto de Garcia, é o verdadeiro fiador da campanha de Tarcísio, o que pode afastá-lo dos tucanos.

Diretora do Movimento Voto Consciente de São Paulo, Joyce Luz vai na contramão. Ela acredita que o perfil dos eleitores de Garcia e Tarcísio podem aproximar os dois candidatos. Depois dos ataques majoritários da campanha do PSDB ao PT, e vice-versa, uma aliança entre ambos é pouco provável, avalia “Haddad terá de ir trás dos eleitores indecisos ou que não têm motivos para votar em Tarcísio. Além disso, precisará ser bastante estratégico para incorporar bandeiras tucanas em seu plano, atraindo seus eleitores”, diz.

Otimismo

Os dois candidatos demonstraram otimismo ao votar na manhã deste domingo, 2. Tarcísio votou pela primeira vez em São José dos Campos, interior paulista. “Para um estreante de eleição, chegar numa reta final competitiva é muito gratificante”, disse. O candidato também antecipou que a linha da campanha será a mesma do primeiro turno, mas não detalhou a estratégia. Assim como no sábado, 1º, Tarcísio se vestiu de verde-amarelo e estampou na camiseta a imagem de Bolsonaro.

Extraoficialmente, Haddad já antecipou as estratégias para o segundo turno ao criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em vez de falar de seus adversários na disputa paulista. Sem mencioná-lo diretamente, Haddad reclamou que “o adversário tentou barrar até o ônibus para pessoas de baixa renda” para aumentar o nível de abstenção.

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