Lula lidera corrida eleitoral de 2026 contra aliados de Bolsonaro, mostra pesquisa CNT/MDA


Presidente lidera com 27,4% das intenções de voto no cenário espontâneo; enquanto ex-presidente tem 20,4%, apesar de estar inelegível no momento

Por Gabriel Hirabahasi e Caio Spechoto
Atualização:

BRASÍLIA – Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 12, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto no momento contra qualquer candidato da direita.

Os entrevistadores questionaram as pessoas em quem elas votariam se a eleição fosse hoje. No cenário espontâneo – ou seja, sem nenhum nome ser apresentado às pessoas –, Lula lidera com 27,4% das intenções de voto. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 20,4%, apesar de estar inelegível no momento.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi citado por 1,8% dos entrevistados, enquanto o influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi citado por 1,4% e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), por 1,1%.

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Lula e Jair Bolsonaro em debate na eleição de 2022 Foto: Werther Santana/Estadão

A pesquisa testou, ainda, três cenários fixos. No primeiro, Lula disputa contra Bolsonaro, Marçal, Tebet e ex-ministro Ciro Gomes (MDB). O petista tem 35,2%, contra 32,2% do ex-presidente, 8,4% do influenciador digital, 8% da ministra do Planejamento e 6,2% de Ciro.

No segundo cenário, Bolsonaro, inelegível, é retirado da disputa. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) assume seu lugar. Lula continua liderando, com 34,1%. A ex-primeira-dama é a segunda colocada, com 20,5%. Marçal tem 14,1%, herdando parte do espólio de Bolsonaro. Ciro sobe para 9,3%. Tebet chega a 9,2%.

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No terceiro e último cenário, o candidato do núcleo bolsonarista é Tarcísio de Freitas. Lula continua na liderança, com 35,2%. Marçal fica em segundo, com 16,9%, abocanhando ainda mais eleitores do espólio de Bolsonaro. O governador de São Paulo tem 15%. Tebet e Ciro têm 9,5% e 9,4%, respectivamente.

O resultado mostra a dificuldade de Tarcísio garantir o voto bolsonarista e a inserção de Marçal nesse eleitorado, especialmente quando Jair Bolsonaro não é candidato. Da mesma forma, indica uma cristalização da candidatura de Lula, o que pode pesar para que o presidente busque a reeleição, apesar de sua idade e de ter prometido que não o faria durante a eleição de 2022.

A pesquisa mostra, ainda, que o governo Lula vem sofrendo uma queda de popularidade, especialmente quando comparado com o governo Bolsonaro. Em maio, data da última pesquisa, 43,3% acreditavam que a gestão do petista era melhor. Hoje, são 41,1%. A queda está dentro da margem de erro, mas indica um cenário de piora. Ao mesmo tempo, os que acham o governo Lula pior subiram de 32,4% para 36,2% – o que também está na margem de erro, mas com uma diferença maior.

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Os eleitores que se dizem de direita cresceram acima da margem de erro. Eram 30,8% em maio e subiram para 39,2%, um sinal de alerta para o presidente Lula e para setores do centro. Já o porcentual de pessoas que se consideram de esquerda teve um aumento mais tímido: de 17,%, em maio, para 19,5%, em novembro.

A pesquisa foi realizada de 7 a 10 de novembro deste ano. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95% – o que significa que há 95% de chance de o estudo estar correto, se considerada a margem de erro. A coleta dos dados foi feita de forma presencial.

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Os entrevistadores questionaram as pessoas em quem elas votariam se a eleição fosse hoje. No cenário espontâneo – ou seja, sem nenhum nome ser apresentado às pessoas –, Lula lidera com 27,4% das intenções de voto. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 20,4%, apesar de estar inelegível no momento.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi citado por 1,8% dos entrevistados, enquanto o influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi citado por 1,4% e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), por 1,1%.

Lula e Jair Bolsonaro em debate na eleição de 2022 Foto: Werther Santana/Estadão

A pesquisa testou, ainda, três cenários fixos. No primeiro, Lula disputa contra Bolsonaro, Marçal, Tebet e ex-ministro Ciro Gomes (MDB). O petista tem 35,2%, contra 32,2% do ex-presidente, 8,4% do influenciador digital, 8% da ministra do Planejamento e 6,2% de Ciro.

No segundo cenário, Bolsonaro, inelegível, é retirado da disputa. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) assume seu lugar. Lula continua liderando, com 34,1%. A ex-primeira-dama é a segunda colocada, com 20,5%. Marçal tem 14,1%, herdando parte do espólio de Bolsonaro. Ciro sobe para 9,3%. Tebet chega a 9,2%.

No terceiro e último cenário, o candidato do núcleo bolsonarista é Tarcísio de Freitas. Lula continua na liderança, com 35,2%. Marçal fica em segundo, com 16,9%, abocanhando ainda mais eleitores do espólio de Bolsonaro. O governador de São Paulo tem 15%. Tebet e Ciro têm 9,5% e 9,4%, respectivamente.

O resultado mostra a dificuldade de Tarcísio garantir o voto bolsonarista e a inserção de Marçal nesse eleitorado, especialmente quando Jair Bolsonaro não é candidato. Da mesma forma, indica uma cristalização da candidatura de Lula, o que pode pesar para que o presidente busque a reeleição, apesar de sua idade e de ter prometido que não o faria durante a eleição de 2022.

A pesquisa mostra, ainda, que o governo Lula vem sofrendo uma queda de popularidade, especialmente quando comparado com o governo Bolsonaro. Em maio, data da última pesquisa, 43,3% acreditavam que a gestão do petista era melhor. Hoje, são 41,1%. A queda está dentro da margem de erro, mas indica um cenário de piora. Ao mesmo tempo, os que acham o governo Lula pior subiram de 32,4% para 36,2% – o que também está na margem de erro, mas com uma diferença maior.

Os eleitores que se dizem de direita cresceram acima da margem de erro. Eram 30,8% em maio e subiram para 39,2%, um sinal de alerta para o presidente Lula e para setores do centro. Já o porcentual de pessoas que se consideram de esquerda teve um aumento mais tímido: de 17,%, em maio, para 19,5%, em novembro.

A pesquisa foi realizada de 7 a 10 de novembro deste ano. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95% – o que significa que há 95% de chance de o estudo estar correto, se considerada a margem de erro. A coleta dos dados foi feita de forma presencial.

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Os entrevistadores questionaram as pessoas em quem elas votariam se a eleição fosse hoje. No cenário espontâneo – ou seja, sem nenhum nome ser apresentado às pessoas –, Lula lidera com 27,4% das intenções de voto. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 20,4%, apesar de estar inelegível no momento.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi citado por 1,8% dos entrevistados, enquanto o influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi citado por 1,4% e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), por 1,1%.

Lula e Jair Bolsonaro em debate na eleição de 2022 Foto: Werther Santana/Estadão

A pesquisa testou, ainda, três cenários fixos. No primeiro, Lula disputa contra Bolsonaro, Marçal, Tebet e ex-ministro Ciro Gomes (MDB). O petista tem 35,2%, contra 32,2% do ex-presidente, 8,4% do influenciador digital, 8% da ministra do Planejamento e 6,2% de Ciro.

No segundo cenário, Bolsonaro, inelegível, é retirado da disputa. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) assume seu lugar. Lula continua liderando, com 34,1%. A ex-primeira-dama é a segunda colocada, com 20,5%. Marçal tem 14,1%, herdando parte do espólio de Bolsonaro. Ciro sobe para 9,3%. Tebet chega a 9,2%.

No terceiro e último cenário, o candidato do núcleo bolsonarista é Tarcísio de Freitas. Lula continua na liderança, com 35,2%. Marçal fica em segundo, com 16,9%, abocanhando ainda mais eleitores do espólio de Bolsonaro. O governador de São Paulo tem 15%. Tebet e Ciro têm 9,5% e 9,4%, respectivamente.

O resultado mostra a dificuldade de Tarcísio garantir o voto bolsonarista e a inserção de Marçal nesse eleitorado, especialmente quando Jair Bolsonaro não é candidato. Da mesma forma, indica uma cristalização da candidatura de Lula, o que pode pesar para que o presidente busque a reeleição, apesar de sua idade e de ter prometido que não o faria durante a eleição de 2022.

A pesquisa mostra, ainda, que o governo Lula vem sofrendo uma queda de popularidade, especialmente quando comparado com o governo Bolsonaro. Em maio, data da última pesquisa, 43,3% acreditavam que a gestão do petista era melhor. Hoje, são 41,1%. A queda está dentro da margem de erro, mas indica um cenário de piora. Ao mesmo tempo, os que acham o governo Lula pior subiram de 32,4% para 36,2% – o que também está na margem de erro, mas com uma diferença maior.

Os eleitores que se dizem de direita cresceram acima da margem de erro. Eram 30,8% em maio e subiram para 39,2%, um sinal de alerta para o presidente Lula e para setores do centro. Já o porcentual de pessoas que se consideram de esquerda teve um aumento mais tímido: de 17,%, em maio, para 19,5%, em novembro.

A pesquisa foi realizada de 7 a 10 de novembro deste ano. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95% – o que significa que há 95% de chance de o estudo estar correto, se considerada a margem de erro. A coleta dos dados foi feita de forma presencial.

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