O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) parabenizou na madrugada desta quarta-feira, 6, Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. “Testemunhamos o ressurgimento de um verdadeiro guerreiro”, afirmou o ex-presidente brasileiro em posicionamento publicado no X (antigo Twitter).
A nota, disponível em inglês e português, celebrou a “vitória épica” do republicano, a quem o ex-presidente chamou de “meu amigo”, “contra tudo e contra todos”. Bolsonaro exaltou o “ressurgimento” de Trump após o que chamou de “um processo eleitoral brutal” no pleito presidencial anterior, de 2020, seguido por uma “injustificável perseguição judicial”.
“Que a vitória de Trump inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho”, afirmou Bolsonaro. No texto, o ex-presidente disse ainda que o triunfo do republicano “marca não apenas seu retorno à Casa Branca, mas também o triunfo da vontade popular sobre os desígnios arrogantes de alguns poucos que desprezam nossos valores, nossas crenças e nossas tradições”.
Inelegível por decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro também ligou a vitória de Trump nas urnas ao seu futuro político no País. “Talvez em breve Deus também nos conceda a chance de concluir nossa missão com dignidade e nos devolva tudo o que foi tirado de nós. Talvez tenhamos uma nova oportunidade de restaurar o Brasil como uma terra de liberdade, onde o povo é senhor de seu próprio destino”, disse.
No Instagram, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, também se manifestou sobre a vitória de Donald Trump. “Um homem temente a Deus. Um homem que ama o Estado de Israel. Obrigada, Senhor!”, disse. “Viva a América”, finalizou.
Parlamentares bolsonaristas, como o filho do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estão nos Estados Unidos como observadores do pleito. Eles acreditam que o retorno de Trump à Casa Branca novamente vai fortalecer a extrema direita no Brasil.
A projeção da vitória de Trump indicada pelos principais veículos de comunicação americanos ocorreu depois de ele ter conquistado ao menos 277 delegados no colégio eleitoral e uma ampla vitória no voto popular para derrotar a democrata Kamala Harris.