BRASÍLIA - Por mais que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tenham participado das eleições municipais, o pleito realizado neste domingo, 6, elegeu alguns candidatos que usaram seus nomes para disputar a eleição. Foram eleitos 12 “Lulas” na urna e sete “Bolsonaros”.
Entre os sete eleitos com o nome “Bolsonaro”, dois são filhos do ex-presidente e tiveram as maiores votações nos municípios que disputaram. Em Balneário Camboriú (SC), Jair Renan Bolsonaro (PL), filho “04″, conseguiu se tornar vereador ao obter 3.033 votos. Carlos Bolsonaro (PL), filho “03″, foi reeleito no Rio com 130.480 votos.
Outro parente de Bolsonaro que concorreu ao pleito foi o irmão, Renato Bolsonaro (PL), que disputou a prefeitura de Registro, no interior de São Paulo. Ele teve 9.708 votos (29,8% dos votos válidos) e ficou em segundo. O candidato eleito foi Samuel Moreira (PSD), que conquistou 18.143 votos (55,7% dos votos válidos).
Outros 17 candidatos com o nome “Bolsonaro” se tornaram suplentes. Ou seja, podem assumir se os parlamentares titulares deixarem o cargo por renúncia, falecimento, licença médica ou licença do vereador para disputar eleições gerais ou ocupar cargos no Executivo.
No caso de Lula, nenhum dos 12 eleitos é parente do presidente, mas utilizaram o apelido dele na urna. Destes, 11 são de cidades do interior do Nordeste, tradicional reduto do petista. Por outro lado, apenas dois são do PT. No caso dos eleitos com o nome “Bolsonaro”, seis dos sete eleitos são da sigla do ex-presidente.
As eleições municipais também consolidaram 37 candidatos com o nome “Lula” como suplentes.