Após se reunir com Kassab, Leite admite atuar no ‘processo nacional’


Governador gaúcho diz que mantém compromisso de não concorrer à reeleição e pode trocar PSDB por PSD para disputar a presidência

Por Pedro Venceslau e Daniel Reis

Após se encontrar anteontem com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para discutir sua filiação ao partido, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que vai manter seu compromisso de não concorrer à reeleição. O desejo de Kassab é que, com a possível desistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), de concorrer ao Palácio do Planalto, Leite assuma o papel de presidenciável do PSD.

Ontem, em Porto Alegre, quando questionado sobre o encontro com Kassab, Leite admitiu “participar desse processo nacional”. “Não pretendo participar do processo para dispersar forças que possam ser alternativa a essa polarização, mas, se houver entendimento de um grupo representativo fr que posso dar essa contribuição, tenho condições de participar desse processo nacional”, afirmou Leite 

No fim de semana, em ato na capital gaúcha, ao lado do presidente do PSDB, Bruno Araújo, Leite havia indicado que poderia mudar de posição, deixando aberta a possibilidade de tentar um novo mandato. O dirigente tucano age para evitar a saída do gaúcho – derrotado pelo governador paulista, João Doria, nas prévias presidenciais do PSDB.

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Governador do Rio Grande do SulEduardo Leitediscute filiação ao PSD, que busca novo presidenciável caso Rodrigo Pacheco desista. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 04/07/2021

O encontro entre Leite e Kassab incomodou líderes do PSDB, que viram “sinais dúbios” nas atitudes do governador gaúcho. “Mantenho minha posição crítica à reeleição. Não sinalizei que vou concorrer à reeleição. No evento do PSDB, eu disse que não vamos deixar de liderar esse processo, mas como agente político”, declarou Leite ao Estadão. “Pelas demandas que tenho recebido, vou ver como melhor colaborar no cenário nacional na criação de um caminho alternativo a essa polarização. O momento é de conversas e olhar cenário”, afirmou o governador gaúcho. Há pressão da base do PSDB gaúcho para que Leite tente a reeleição, já que o partido está desorganizado no Estado.

‘Caminhos’

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Ontem ele esteve, em São Paulo, com o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, que poderá se filiar ao PSD. “Uma conversa sobre os caminhos que podem inspirar a pauta de um novo início para o Brasil”, escreveu Hartung em publicação nas redes sociais. O capixaba defende um acordo que permita uma candidatura competitiva na terceira via.

No Twitter, Araújo manifestou preocupação com a possibilidade de Leite deixar o partido. “Acreditamos que o seu projeto siga com o total apoio do único partido que teve em sua jornada política. Aliás, isso pareceu evidente em evento do partido, em que fui convidado, em Porto Alegre, no sábado”, escreveu o tucano. “Nem sempre a grama do vizinho é a mais verde”, finalizou.

Após se encontrar anteontem com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para discutir sua filiação ao partido, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que vai manter seu compromisso de não concorrer à reeleição. O desejo de Kassab é que, com a possível desistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), de concorrer ao Palácio do Planalto, Leite assuma o papel de presidenciável do PSD.

Ontem, em Porto Alegre, quando questionado sobre o encontro com Kassab, Leite admitiu “participar desse processo nacional”. “Não pretendo participar do processo para dispersar forças que possam ser alternativa a essa polarização, mas, se houver entendimento de um grupo representativo fr que posso dar essa contribuição, tenho condições de participar desse processo nacional”, afirmou Leite 

No fim de semana, em ato na capital gaúcha, ao lado do presidente do PSDB, Bruno Araújo, Leite havia indicado que poderia mudar de posição, deixando aberta a possibilidade de tentar um novo mandato. O dirigente tucano age para evitar a saída do gaúcho – derrotado pelo governador paulista, João Doria, nas prévias presidenciais do PSDB.

Governador do Rio Grande do SulEduardo Leitediscute filiação ao PSD, que busca novo presidenciável caso Rodrigo Pacheco desista. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 04/07/2021

O encontro entre Leite e Kassab incomodou líderes do PSDB, que viram “sinais dúbios” nas atitudes do governador gaúcho. “Mantenho minha posição crítica à reeleição. Não sinalizei que vou concorrer à reeleição. No evento do PSDB, eu disse que não vamos deixar de liderar esse processo, mas como agente político”, declarou Leite ao Estadão. “Pelas demandas que tenho recebido, vou ver como melhor colaborar no cenário nacional na criação de um caminho alternativo a essa polarização. O momento é de conversas e olhar cenário”, afirmou o governador gaúcho. Há pressão da base do PSDB gaúcho para que Leite tente a reeleição, já que o partido está desorganizado no Estado.

‘Caminhos’

Ontem ele esteve, em São Paulo, com o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, que poderá se filiar ao PSD. “Uma conversa sobre os caminhos que podem inspirar a pauta de um novo início para o Brasil”, escreveu Hartung em publicação nas redes sociais. O capixaba defende um acordo que permita uma candidatura competitiva na terceira via.

No Twitter, Araújo manifestou preocupação com a possibilidade de Leite deixar o partido. “Acreditamos que o seu projeto siga com o total apoio do único partido que teve em sua jornada política. Aliás, isso pareceu evidente em evento do partido, em que fui convidado, em Porto Alegre, no sábado”, escreveu o tucano. “Nem sempre a grama do vizinho é a mais verde”, finalizou.

Após se encontrar anteontem com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para discutir sua filiação ao partido, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que vai manter seu compromisso de não concorrer à reeleição. O desejo de Kassab é que, com a possível desistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), de concorrer ao Palácio do Planalto, Leite assuma o papel de presidenciável do PSD.

Ontem, em Porto Alegre, quando questionado sobre o encontro com Kassab, Leite admitiu “participar desse processo nacional”. “Não pretendo participar do processo para dispersar forças que possam ser alternativa a essa polarização, mas, se houver entendimento de um grupo representativo fr que posso dar essa contribuição, tenho condições de participar desse processo nacional”, afirmou Leite 

No fim de semana, em ato na capital gaúcha, ao lado do presidente do PSDB, Bruno Araújo, Leite havia indicado que poderia mudar de posição, deixando aberta a possibilidade de tentar um novo mandato. O dirigente tucano age para evitar a saída do gaúcho – derrotado pelo governador paulista, João Doria, nas prévias presidenciais do PSDB.

Governador do Rio Grande do SulEduardo Leitediscute filiação ao PSD, que busca novo presidenciável caso Rodrigo Pacheco desista. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 04/07/2021

O encontro entre Leite e Kassab incomodou líderes do PSDB, que viram “sinais dúbios” nas atitudes do governador gaúcho. “Mantenho minha posição crítica à reeleição. Não sinalizei que vou concorrer à reeleição. No evento do PSDB, eu disse que não vamos deixar de liderar esse processo, mas como agente político”, declarou Leite ao Estadão. “Pelas demandas que tenho recebido, vou ver como melhor colaborar no cenário nacional na criação de um caminho alternativo a essa polarização. O momento é de conversas e olhar cenário”, afirmou o governador gaúcho. Há pressão da base do PSDB gaúcho para que Leite tente a reeleição, já que o partido está desorganizado no Estado.

‘Caminhos’

Ontem ele esteve, em São Paulo, com o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, que poderá se filiar ao PSD. “Uma conversa sobre os caminhos que podem inspirar a pauta de um novo início para o Brasil”, escreveu Hartung em publicação nas redes sociais. O capixaba defende um acordo que permita uma candidatura competitiva na terceira via.

No Twitter, Araújo manifestou preocupação com a possibilidade de Leite deixar o partido. “Acreditamos que o seu projeto siga com o total apoio do único partido que teve em sua jornada política. Aliás, isso pareceu evidente em evento do partido, em que fui convidado, em Porto Alegre, no sábado”, escreveu o tucano. “Nem sempre a grama do vizinho é a mais verde”, finalizou.

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