Bolsa Família: veja quais as propostas de Bolsonaro e Haddad


O que dizem os planos de governo dos presidenciáveis que disputam o segundo turno das eleições 2018 para presidente da República

Por Igor Moraes

Com mais de 13 milhões de famílias de baixa renda beneficiárias, o Bolsa Família foi um dos assuntos políticos que mais registraram crescimento no interesse de buscas por usuários do Google, de acordo com informações da plataforma Google Trends.

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) disputam o segundo turno Foto: Adriano Machado e Rodolfo Buhrer/Reuters

Confira abaixo quais são as propostas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) para o programa:

continua após a publicidade

Jair Bolsonaro

Em seu plano de governo, o presidenciável do PSL promete instituir um programa de renda mínima para todas as famílias brasileiras, com valores superiores ao do Bolsa Família.

Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência Foto: Mauro Pimentel/AFP
continua após a publicidade

"Vamos deixar claro: nossa meta é garantir, a cada brasileiro, uma renda igual ou superior ao que é atualmente pago pelo Bolsa Família”, diz o texto protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com declarações do candidato, ele não pretende acabar com o programa e o aumento dos gastos será viabilizado por meio do combate contra supostos benefícios irregulares que seriam pagos atualmente.

Recentemente, Bolsonaro recorreu ainda a uma estratégia usada por outros candidatos em eleições anteriores e sugeriu a criação de um 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família. Segundo o presidenciável, a ideia foi apresentada pelo seu candidato a vice, general Hamilton Mourão (PRTB), para o economista Paulo Guedes.

Fernando Haddad

continua após a publicidade
Haddad em ato de campanha durante o segundo turno Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O Bolsa Família é tratado pela campanha de Haddad como estratégia para aumentar o poder de consumo dos mais pobres e um dos principais legados das gestões petistas no governo federal. O programa foi sancionado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2004, em uma lei que unificou o Programa Nacional de Acesso à Alimentação (criado em junho de 2003) com outros auxílios criados no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - entre abril de 2001 e janeiro de 2002.

No plano de governo das eleições 2018, Haddad coloca o Bolsa Família ao lado de políticas como Farmácia Popular, Mais Médicos e Minha Casa Minha Vida para prometer que os programas “serão retomados num novo pacto federativo”. O acordo, segundo o petista, seria liderado pelo governo federal para dividir responsabilidades e recursos com Estados e municípios.

continua após a publicidade

O Bolsa Família ainda é citado em outro ponto do plano de governo petista, na descrição do programa “Meu Emprego Novo”, que reúne um conjunto de estratégias emergenciais para o combate ao desemprego. Entre as ações, o texto destaca a intenção de “reforçar os investimentos no programa Bolsa Família, incluindo aqueles que voltaram à pobreza com o golpe”.

Com mais de 13 milhões de famílias de baixa renda beneficiárias, o Bolsa Família foi um dos assuntos políticos que mais registraram crescimento no interesse de buscas por usuários do Google, de acordo com informações da plataforma Google Trends.

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) disputam o segundo turno Foto: Adriano Machado e Rodolfo Buhrer/Reuters

Confira abaixo quais são as propostas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) para o programa:

Jair Bolsonaro

Em seu plano de governo, o presidenciável do PSL promete instituir um programa de renda mínima para todas as famílias brasileiras, com valores superiores ao do Bolsa Família.

Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência Foto: Mauro Pimentel/AFP

"Vamos deixar claro: nossa meta é garantir, a cada brasileiro, uma renda igual ou superior ao que é atualmente pago pelo Bolsa Família”, diz o texto protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com declarações do candidato, ele não pretende acabar com o programa e o aumento dos gastos será viabilizado por meio do combate contra supostos benefícios irregulares que seriam pagos atualmente.

Recentemente, Bolsonaro recorreu ainda a uma estratégia usada por outros candidatos em eleições anteriores e sugeriu a criação de um 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família. Segundo o presidenciável, a ideia foi apresentada pelo seu candidato a vice, general Hamilton Mourão (PRTB), para o economista Paulo Guedes.

Fernando Haddad

Haddad em ato de campanha durante o segundo turno Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O Bolsa Família é tratado pela campanha de Haddad como estratégia para aumentar o poder de consumo dos mais pobres e um dos principais legados das gestões petistas no governo federal. O programa foi sancionado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2004, em uma lei que unificou o Programa Nacional de Acesso à Alimentação (criado em junho de 2003) com outros auxílios criados no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - entre abril de 2001 e janeiro de 2002.

No plano de governo das eleições 2018, Haddad coloca o Bolsa Família ao lado de políticas como Farmácia Popular, Mais Médicos e Minha Casa Minha Vida para prometer que os programas “serão retomados num novo pacto federativo”. O acordo, segundo o petista, seria liderado pelo governo federal para dividir responsabilidades e recursos com Estados e municípios.

O Bolsa Família ainda é citado em outro ponto do plano de governo petista, na descrição do programa “Meu Emprego Novo”, que reúne um conjunto de estratégias emergenciais para o combate ao desemprego. Entre as ações, o texto destaca a intenção de “reforçar os investimentos no programa Bolsa Família, incluindo aqueles que voltaram à pobreza com o golpe”.

Com mais de 13 milhões de famílias de baixa renda beneficiárias, o Bolsa Família foi um dos assuntos políticos que mais registraram crescimento no interesse de buscas por usuários do Google, de acordo com informações da plataforma Google Trends.

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) disputam o segundo turno Foto: Adriano Machado e Rodolfo Buhrer/Reuters

Confira abaixo quais são as propostas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) para o programa:

Jair Bolsonaro

Em seu plano de governo, o presidenciável do PSL promete instituir um programa de renda mínima para todas as famílias brasileiras, com valores superiores ao do Bolsa Família.

Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência Foto: Mauro Pimentel/AFP

"Vamos deixar claro: nossa meta é garantir, a cada brasileiro, uma renda igual ou superior ao que é atualmente pago pelo Bolsa Família”, diz o texto protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com declarações do candidato, ele não pretende acabar com o programa e o aumento dos gastos será viabilizado por meio do combate contra supostos benefícios irregulares que seriam pagos atualmente.

Recentemente, Bolsonaro recorreu ainda a uma estratégia usada por outros candidatos em eleições anteriores e sugeriu a criação de um 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família. Segundo o presidenciável, a ideia foi apresentada pelo seu candidato a vice, general Hamilton Mourão (PRTB), para o economista Paulo Guedes.

Fernando Haddad

Haddad em ato de campanha durante o segundo turno Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O Bolsa Família é tratado pela campanha de Haddad como estratégia para aumentar o poder de consumo dos mais pobres e um dos principais legados das gestões petistas no governo federal. O programa foi sancionado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2004, em uma lei que unificou o Programa Nacional de Acesso à Alimentação (criado em junho de 2003) com outros auxílios criados no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - entre abril de 2001 e janeiro de 2002.

No plano de governo das eleições 2018, Haddad coloca o Bolsa Família ao lado de políticas como Farmácia Popular, Mais Médicos e Minha Casa Minha Vida para prometer que os programas “serão retomados num novo pacto federativo”. O acordo, segundo o petista, seria liderado pelo governo federal para dividir responsabilidades e recursos com Estados e municípios.

O Bolsa Família ainda é citado em outro ponto do plano de governo petista, na descrição do programa “Meu Emprego Novo”, que reúne um conjunto de estratégias emergenciais para o combate ao desemprego. Entre as ações, o texto destaca a intenção de “reforçar os investimentos no programa Bolsa Família, incluindo aqueles que voltaram à pobreza com o golpe”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.