Bolsonaro diz que vai questionar CEO do WhatsApp sobre acordo com TSE


Plataforma estuda possibilitar comunidades com milhares de pessoas, mas só deve adotar recurso no Brasil depois das eleições de outubro

Por Redação
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado, 16, que vai exigir explicações do WhatsApp a respeito do acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que evita a instalação de novas funcionalidades na plataforma antes das eleições de outubro. “Vou buscar o CEO do WhatsApp essa semana e quero ver que acordo é esse”, afirmou, em entrevista à CNN.

Gaviões da Fiel não menciona o presidente Bolsonaro em seu samba-enredo. Foto: Adriano Machado/Reuters

Uma das principais novidades da plataforma para os próximos meses é o recurso de “Comunidades”, que vai permitir a criação de grupos com milhares de pessoas dentro do aplicativo. No entanto, no acordo firmado com a Corte eleitoral, o WhatsApp se comprometeu a aguardar o fim do segundo turno das eleições para lançar o novo recurso, com o objetivo de conter a disseminação de notícias falsas. O aplicativo de mensagens foi considerado um dos principais vetores de desinformação na eleição de 2018 e vem tomando medidas para reduzir o impacto.

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Bolsonaro afirmou que já conversou com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que deve entrar em contato com o representante do WhatsApp no Brasil para questionar a decisão. “Se ele (WhatsApp) pode fazer um acordo com o TSE, pode fazer comigo também, por que não?”, disse.

O presidente já havia criticado na sexta-feira, 15, o acordo que, para ele, seria “inaceitável” e “inadmissível”. Procurados ontem, o TSE e o WhatsApp não se manifestaram sobre as críticas. O Estadão apurou que o compromisso da empresa com o tribunal permanece o mesmo, de evitar atualizações significativas antes das eleições de outubro.

Comunidades são parte de 'pacotão' de novidades do WhatsApp

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O recurso de Comunidades foi anunciado na quinta-feira, 14, junto a outras novidades da plataforma. Além dele, o WhatsApp também anunciou a possibilidade de fazer chamadas de voz com até 32 pessoas; o aumento para 2GB dos arquivos que podem ser enviados e a função de reagir com emojis à mensagens enviadas em grupos.

A respeito das comunidades, a plataforma informou, em nota: “As Comunidades permitirão que as pessoas reúnam grupos relacionados sob uma mesma estrutura que funcione para elas. Dessa forma, os participantes poderão receber avisos enviados para toda a Comunidade e organizar grupos menores para discutir os assuntos que são de seu interesse com facilidade".

Inicialmente, as Comunidades poderão reunir até 10 grupos com até 256 pessoas. Dessa forma, uma mensagem pode alcançar uma audiência de 2.560 pessoas, o que preocupa especialistas. O maior temor é de que elas permitam uma circulação maior de desinformação.

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TSE firmou acordo com redes socias para combater fake news nas eleições

Além do WhatsApp, o Tribunal Superior Eleitoral também firmou acordo com outras redes sociais e aplicativos de envios de mensagens, incluindo Facebook, Instagram, YouTube, Kwai, Tiktok e Twitter. O acordo baseou-se em quatro eixos: disseminação de informações confiáveis e oficiais sobre as eleições, capacitação, contenção de desinformação e transparência.

Um relatório, produzido por pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), avaliou esses pontos e indicou que houve avanços, mas que o acordo do TSE com as plataformas ainda deixa brecha para desinformação, principalmente nos campos de transparência e contenção de desinformação, que são essenciais no combate às fake news

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado, 16, que vai exigir explicações do WhatsApp a respeito do acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que evita a instalação de novas funcionalidades na plataforma antes das eleições de outubro. “Vou buscar o CEO do WhatsApp essa semana e quero ver que acordo é esse”, afirmou, em entrevista à CNN.

Gaviões da Fiel não menciona o presidente Bolsonaro em seu samba-enredo. Foto: Adriano Machado/Reuters

Uma das principais novidades da plataforma para os próximos meses é o recurso de “Comunidades”, que vai permitir a criação de grupos com milhares de pessoas dentro do aplicativo. No entanto, no acordo firmado com a Corte eleitoral, o WhatsApp se comprometeu a aguardar o fim do segundo turno das eleições para lançar o novo recurso, com o objetivo de conter a disseminação de notícias falsas. O aplicativo de mensagens foi considerado um dos principais vetores de desinformação na eleição de 2018 e vem tomando medidas para reduzir o impacto.

Bolsonaro afirmou que já conversou com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que deve entrar em contato com o representante do WhatsApp no Brasil para questionar a decisão. “Se ele (WhatsApp) pode fazer um acordo com o TSE, pode fazer comigo também, por que não?”, disse.

O presidente já havia criticado na sexta-feira, 15, o acordo que, para ele, seria “inaceitável” e “inadmissível”. Procurados ontem, o TSE e o WhatsApp não se manifestaram sobre as críticas. O Estadão apurou que o compromisso da empresa com o tribunal permanece o mesmo, de evitar atualizações significativas antes das eleições de outubro.

Comunidades são parte de 'pacotão' de novidades do WhatsApp

O recurso de Comunidades foi anunciado na quinta-feira, 14, junto a outras novidades da plataforma. Além dele, o WhatsApp também anunciou a possibilidade de fazer chamadas de voz com até 32 pessoas; o aumento para 2GB dos arquivos que podem ser enviados e a função de reagir com emojis à mensagens enviadas em grupos.

A respeito das comunidades, a plataforma informou, em nota: “As Comunidades permitirão que as pessoas reúnam grupos relacionados sob uma mesma estrutura que funcione para elas. Dessa forma, os participantes poderão receber avisos enviados para toda a Comunidade e organizar grupos menores para discutir os assuntos que são de seu interesse com facilidade".

Inicialmente, as Comunidades poderão reunir até 10 grupos com até 256 pessoas. Dessa forma, uma mensagem pode alcançar uma audiência de 2.560 pessoas, o que preocupa especialistas. O maior temor é de que elas permitam uma circulação maior de desinformação.

TSE firmou acordo com redes socias para combater fake news nas eleições

Além do WhatsApp, o Tribunal Superior Eleitoral também firmou acordo com outras redes sociais e aplicativos de envios de mensagens, incluindo Facebook, Instagram, YouTube, Kwai, Tiktok e Twitter. O acordo baseou-se em quatro eixos: disseminação de informações confiáveis e oficiais sobre as eleições, capacitação, contenção de desinformação e transparência.

Um relatório, produzido por pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), avaliou esses pontos e indicou que houve avanços, mas que o acordo do TSE com as plataformas ainda deixa brecha para desinformação, principalmente nos campos de transparência e contenção de desinformação, que são essenciais no combate às fake news

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado, 16, que vai exigir explicações do WhatsApp a respeito do acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que evita a instalação de novas funcionalidades na plataforma antes das eleições de outubro. “Vou buscar o CEO do WhatsApp essa semana e quero ver que acordo é esse”, afirmou, em entrevista à CNN.

Gaviões da Fiel não menciona o presidente Bolsonaro em seu samba-enredo. Foto: Adriano Machado/Reuters

Uma das principais novidades da plataforma para os próximos meses é o recurso de “Comunidades”, que vai permitir a criação de grupos com milhares de pessoas dentro do aplicativo. No entanto, no acordo firmado com a Corte eleitoral, o WhatsApp se comprometeu a aguardar o fim do segundo turno das eleições para lançar o novo recurso, com o objetivo de conter a disseminação de notícias falsas. O aplicativo de mensagens foi considerado um dos principais vetores de desinformação na eleição de 2018 e vem tomando medidas para reduzir o impacto.

Bolsonaro afirmou que já conversou com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que deve entrar em contato com o representante do WhatsApp no Brasil para questionar a decisão. “Se ele (WhatsApp) pode fazer um acordo com o TSE, pode fazer comigo também, por que não?”, disse.

O presidente já havia criticado na sexta-feira, 15, o acordo que, para ele, seria “inaceitável” e “inadmissível”. Procurados ontem, o TSE e o WhatsApp não se manifestaram sobre as críticas. O Estadão apurou que o compromisso da empresa com o tribunal permanece o mesmo, de evitar atualizações significativas antes das eleições de outubro.

Comunidades são parte de 'pacotão' de novidades do WhatsApp

O recurso de Comunidades foi anunciado na quinta-feira, 14, junto a outras novidades da plataforma. Além dele, o WhatsApp também anunciou a possibilidade de fazer chamadas de voz com até 32 pessoas; o aumento para 2GB dos arquivos que podem ser enviados e a função de reagir com emojis à mensagens enviadas em grupos.

A respeito das comunidades, a plataforma informou, em nota: “As Comunidades permitirão que as pessoas reúnam grupos relacionados sob uma mesma estrutura que funcione para elas. Dessa forma, os participantes poderão receber avisos enviados para toda a Comunidade e organizar grupos menores para discutir os assuntos que são de seu interesse com facilidade".

Inicialmente, as Comunidades poderão reunir até 10 grupos com até 256 pessoas. Dessa forma, uma mensagem pode alcançar uma audiência de 2.560 pessoas, o que preocupa especialistas. O maior temor é de que elas permitam uma circulação maior de desinformação.

TSE firmou acordo com redes socias para combater fake news nas eleições

Além do WhatsApp, o Tribunal Superior Eleitoral também firmou acordo com outras redes sociais e aplicativos de envios de mensagens, incluindo Facebook, Instagram, YouTube, Kwai, Tiktok e Twitter. O acordo baseou-se em quatro eixos: disseminação de informações confiáveis e oficiais sobre as eleições, capacitação, contenção de desinformação e transparência.

Um relatório, produzido por pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), avaliou esses pontos e indicou que houve avanços, mas que o acordo do TSE com as plataformas ainda deixa brecha para desinformação, principalmente nos campos de transparência e contenção de desinformação, que são essenciais no combate às fake news

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