Candidatos montam seus times no 2º turno


Novos aliados de Haddad são integrados à campanha; Bolsonaro mantém estrutura

Por Ricardo Galhardo e  Tânia Monteiro e Constança Rezende

Enquanto o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, reformula sua equipe de campanha para agregar nomes indicados por partidos que o apoiam no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL) se mantém fiel à estrutura que montou no primeiro turno, dividida em núcleos. São estes nomes que devem compor um novo governo a depender de quem for eleito. 

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) disputam o segundo turno Foto: Adriano Machado e Rodolfo Buhrer/Reuters
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Formada inicialmente por integrantes do PT, do PCdoB e PROS escolhidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Lava Jato, a equipe de Haddad tem agregado representantes de partidos recém aliados e parlamentares que encerraram suas próprias campanhas e agora estão livres para ajudar a candidatura do ex-prefeito. 

O principal deles é Jaques Wagner, eleito senador pela Bahia. Ele chegou a São Paulo nesta segunda-feira, 8, e imediatamente ganhou papel de destaque na campanha assumindo a função de atrair apoios que possam dar à candidatura de Haddad o caráter de uma ampla frente democrática e ofuscando outras lideranças que exerciam papel semelhante no primeiro turno. 

Além dele foram integrados os três vice-presidentes do PT, Alexandre Padilha, Marcio Macedo e Paulo Teixeira, e o ex-presidente do partido Rui Falcão, todos saídos de disputas para a Câmara. A própria presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que passou as últimas semanas afastada fazendo sua campanha para deputada no Paraná, voltou para reassumir suas funções na eleição de Haddad.

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O PSB, que nesta quarta-feira, 10, declarou apoio ao petista, também terá assento na coordenação. Depois que o PDT declarou apoio crítico ao PT, o partido espera que Ciro Gomes, em caráter pessoal, também seja incluído. Governadores aliados eleitos e outro candidato derrotado, Guilherme Boulos (PSOL), terão tarefas no segundo turno. 

Um segundo grupo, mais amplo, a coordenação política, inclui representantes dos partidos aliados, movimentos sociais como CUT, MST, MTST e CMP e colaboradores como Franklin Martins, Celso Amorim, José Genoino e Aloisio Mercadante, além dos parlamentares, governadores e demais recém integrados. Existe ainda o grupo dos assessores pessoais de Haddad, formado por Leonardo Barchini, Frederico Assis, Laio Moraes e Nunzio Briguglio, todos egressos da Prefeitura de São Paulo. 

Bolsonaro. Três grupos independentes trabalham na campanha do candidato do PSL. O principal deles fica no Rio de Janeiro e é comandado diretamente por Bolsonaro. É o chamado núcleo familiar, que reúne além do candidato, seus filhos e os apoiadores políticos, com destaque para o presidente do PSL, Gustavo Bebianno.

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O segundo grupo é o econômico, comandando por Paulo Guedes, mas que reúne um grande número de economistas para tratar do planejamento macroeconômico e discutir as primeiras medidas a serem adotadas pelo futuro governo, caso o capitão reformado seja eleito.

Bolsonaro já avisou que quer reduzir dos atuais 29 ministérios para a metade, algo em torno de 15. Mas as áreas que serão reunidas não estão definidas.

Propor como essas áreas distintas passariam a funcionar de forma integrada e coordenar os projetos de desenvolvimento de maneira que eles “conversem entre si” estão entre as metas do terceiro núcleo. Com sede em Brasília, é formado, em sua maioria, pelos militares da reserva, tendo o general Augusto Heleno à frente. 

Enquanto o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, reformula sua equipe de campanha para agregar nomes indicados por partidos que o apoiam no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL) se mantém fiel à estrutura que montou no primeiro turno, dividida em núcleos. São estes nomes que devem compor um novo governo a depender de quem for eleito. 

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) disputam o segundo turno Foto: Adriano Machado e Rodolfo Buhrer/Reuters

Formada inicialmente por integrantes do PT, do PCdoB e PROS escolhidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Lava Jato, a equipe de Haddad tem agregado representantes de partidos recém aliados e parlamentares que encerraram suas próprias campanhas e agora estão livres para ajudar a candidatura do ex-prefeito. 

O principal deles é Jaques Wagner, eleito senador pela Bahia. Ele chegou a São Paulo nesta segunda-feira, 8, e imediatamente ganhou papel de destaque na campanha assumindo a função de atrair apoios que possam dar à candidatura de Haddad o caráter de uma ampla frente democrática e ofuscando outras lideranças que exerciam papel semelhante no primeiro turno. 

Além dele foram integrados os três vice-presidentes do PT, Alexandre Padilha, Marcio Macedo e Paulo Teixeira, e o ex-presidente do partido Rui Falcão, todos saídos de disputas para a Câmara. A própria presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que passou as últimas semanas afastada fazendo sua campanha para deputada no Paraná, voltou para reassumir suas funções na eleição de Haddad.

O PSB, que nesta quarta-feira, 10, declarou apoio ao petista, também terá assento na coordenação. Depois que o PDT declarou apoio crítico ao PT, o partido espera que Ciro Gomes, em caráter pessoal, também seja incluído. Governadores aliados eleitos e outro candidato derrotado, Guilherme Boulos (PSOL), terão tarefas no segundo turno. 

Um segundo grupo, mais amplo, a coordenação política, inclui representantes dos partidos aliados, movimentos sociais como CUT, MST, MTST e CMP e colaboradores como Franklin Martins, Celso Amorim, José Genoino e Aloisio Mercadante, além dos parlamentares, governadores e demais recém integrados. Existe ainda o grupo dos assessores pessoais de Haddad, formado por Leonardo Barchini, Frederico Assis, Laio Moraes e Nunzio Briguglio, todos egressos da Prefeitura de São Paulo. 

Bolsonaro. Três grupos independentes trabalham na campanha do candidato do PSL. O principal deles fica no Rio de Janeiro e é comandado diretamente por Bolsonaro. É o chamado núcleo familiar, que reúne além do candidato, seus filhos e os apoiadores políticos, com destaque para o presidente do PSL, Gustavo Bebianno.

O segundo grupo é o econômico, comandando por Paulo Guedes, mas que reúne um grande número de economistas para tratar do planejamento macroeconômico e discutir as primeiras medidas a serem adotadas pelo futuro governo, caso o capitão reformado seja eleito.

Bolsonaro já avisou que quer reduzir dos atuais 29 ministérios para a metade, algo em torno de 15. Mas as áreas que serão reunidas não estão definidas.

Propor como essas áreas distintas passariam a funcionar de forma integrada e coordenar os projetos de desenvolvimento de maneira que eles “conversem entre si” estão entre as metas do terceiro núcleo. Com sede em Brasília, é formado, em sua maioria, pelos militares da reserva, tendo o general Augusto Heleno à frente. 

Enquanto o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, reformula sua equipe de campanha para agregar nomes indicados por partidos que o apoiam no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL) se mantém fiel à estrutura que montou no primeiro turno, dividida em núcleos. São estes nomes que devem compor um novo governo a depender de quem for eleito. 

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) disputam o segundo turno Foto: Adriano Machado e Rodolfo Buhrer/Reuters

Formada inicialmente por integrantes do PT, do PCdoB e PROS escolhidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Lava Jato, a equipe de Haddad tem agregado representantes de partidos recém aliados e parlamentares que encerraram suas próprias campanhas e agora estão livres para ajudar a candidatura do ex-prefeito. 

O principal deles é Jaques Wagner, eleito senador pela Bahia. Ele chegou a São Paulo nesta segunda-feira, 8, e imediatamente ganhou papel de destaque na campanha assumindo a função de atrair apoios que possam dar à candidatura de Haddad o caráter de uma ampla frente democrática e ofuscando outras lideranças que exerciam papel semelhante no primeiro turno. 

Além dele foram integrados os três vice-presidentes do PT, Alexandre Padilha, Marcio Macedo e Paulo Teixeira, e o ex-presidente do partido Rui Falcão, todos saídos de disputas para a Câmara. A própria presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que passou as últimas semanas afastada fazendo sua campanha para deputada no Paraná, voltou para reassumir suas funções na eleição de Haddad.

O PSB, que nesta quarta-feira, 10, declarou apoio ao petista, também terá assento na coordenação. Depois que o PDT declarou apoio crítico ao PT, o partido espera que Ciro Gomes, em caráter pessoal, também seja incluído. Governadores aliados eleitos e outro candidato derrotado, Guilherme Boulos (PSOL), terão tarefas no segundo turno. 

Um segundo grupo, mais amplo, a coordenação política, inclui representantes dos partidos aliados, movimentos sociais como CUT, MST, MTST e CMP e colaboradores como Franklin Martins, Celso Amorim, José Genoino e Aloisio Mercadante, além dos parlamentares, governadores e demais recém integrados. Existe ainda o grupo dos assessores pessoais de Haddad, formado por Leonardo Barchini, Frederico Assis, Laio Moraes e Nunzio Briguglio, todos egressos da Prefeitura de São Paulo. 

Bolsonaro. Três grupos independentes trabalham na campanha do candidato do PSL. O principal deles fica no Rio de Janeiro e é comandado diretamente por Bolsonaro. É o chamado núcleo familiar, que reúne além do candidato, seus filhos e os apoiadores políticos, com destaque para o presidente do PSL, Gustavo Bebianno.

O segundo grupo é o econômico, comandando por Paulo Guedes, mas que reúne um grande número de economistas para tratar do planejamento macroeconômico e discutir as primeiras medidas a serem adotadas pelo futuro governo, caso o capitão reformado seja eleito.

Bolsonaro já avisou que quer reduzir dos atuais 29 ministérios para a metade, algo em torno de 15. Mas as áreas que serão reunidas não estão definidas.

Propor como essas áreas distintas passariam a funcionar de forma integrada e coordenar os projetos de desenvolvimento de maneira que eles “conversem entre si” estão entre as metas do terceiro núcleo. Com sede em Brasília, é formado, em sua maioria, pelos militares da reserva, tendo o general Augusto Heleno à frente. 

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