Cerco ao Telegram no Brasil é ‘covardia’, diz Bolsonaro a apoiadores


Aplicativo pode ser banido no País por não colaborar com a Justiça Eleitoral no combate às fake news durante as eleições

Por Eduardo Gayer

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro criticou a possibilidade de a Justiça Eleitoral suspender o funcionamento do Telegram no Brasil. O bloqueio do aplicativo de troca de mensagens, apontado por autoridades como um campo aberto para a disseminação da fake news eleitoral neste ano, deve ser discutido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses. “É covardia o que estão tentando fazer com o Brasil”, afirmou o presidente a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. 

A Justiça avalia um possível processo de suspensão do Telegram no Brasil por falta de colaboração no combate a informações falsas. A plataforma, que não tem representação no País, tem ignorado os contatos das autoridades. Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, que conduz um inquérito civil público sobre desinformação e mentiras veiculadas em redes sociais, disseram ao Estadão que a plataforma pode vir a ser alvo de medidas judiciais de curto prazo e, em último caso, suspensão temporária no País.

O presidente Jair Bolsonaro, em Brasília; mandatário desobedeceu à determinação de Alexandre de Moraes de prestar depoimento na PF. Foto: Adriano Machado/Reuters
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Enquanto o seu principal concorrente, o WhatsApp, firmou uma parceria com o TSE para desenvolver um canal para usuários denunciarem a disseminação de mensagens em massa, representantes do Telegram, criado pelo russo Pavel Durov, nem responderam aos e-mails do presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso.

No caso do Telegram, não há restrição para o encaminhamento de mensagens como no WhatsApp e o limite de membros no grupo é de 200 mil pessoas. Esse é um dos motivos pelo qual o aplicativo representa uma das principais preocupações para as disputas eleitorais deste ano.

Com regras de funcionamento menos rígidas, o aplicativo russo tem atraído extremistas banidos de redes como Facebook, Twitter e YouTube. É por meio do Telegram, por exemplo, que o blogueiro foragido Allan dos Santos continua promovendo ataques a instituições após ter contas excluídas de outras plataformas.

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Bolsonaro, que costuma convidar apoiadores a o acompanhem no Telegram, não é o único pré-candidato a usar o aplicativo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem cerca de 46 mil seguidores no aplicativo. O canal de Ciro Gomes (PDT) tem 19 mil. 

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro criticou a possibilidade de a Justiça Eleitoral suspender o funcionamento do Telegram no Brasil. O bloqueio do aplicativo de troca de mensagens, apontado por autoridades como um campo aberto para a disseminação da fake news eleitoral neste ano, deve ser discutido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses. “É covardia o que estão tentando fazer com o Brasil”, afirmou o presidente a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. 

A Justiça avalia um possível processo de suspensão do Telegram no Brasil por falta de colaboração no combate a informações falsas. A plataforma, que não tem representação no País, tem ignorado os contatos das autoridades. Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, que conduz um inquérito civil público sobre desinformação e mentiras veiculadas em redes sociais, disseram ao Estadão que a plataforma pode vir a ser alvo de medidas judiciais de curto prazo e, em último caso, suspensão temporária no País.

O presidente Jair Bolsonaro, em Brasília; mandatário desobedeceu à determinação de Alexandre de Moraes de prestar depoimento na PF. Foto: Adriano Machado/Reuters

Enquanto o seu principal concorrente, o WhatsApp, firmou uma parceria com o TSE para desenvolver um canal para usuários denunciarem a disseminação de mensagens em massa, representantes do Telegram, criado pelo russo Pavel Durov, nem responderam aos e-mails do presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso.

No caso do Telegram, não há restrição para o encaminhamento de mensagens como no WhatsApp e o limite de membros no grupo é de 200 mil pessoas. Esse é um dos motivos pelo qual o aplicativo representa uma das principais preocupações para as disputas eleitorais deste ano.

Com regras de funcionamento menos rígidas, o aplicativo russo tem atraído extremistas banidos de redes como Facebook, Twitter e YouTube. É por meio do Telegram, por exemplo, que o blogueiro foragido Allan dos Santos continua promovendo ataques a instituições após ter contas excluídas de outras plataformas.

Bolsonaro, que costuma convidar apoiadores a o acompanhem no Telegram, não é o único pré-candidato a usar o aplicativo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem cerca de 46 mil seguidores no aplicativo. O canal de Ciro Gomes (PDT) tem 19 mil. 

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro criticou a possibilidade de a Justiça Eleitoral suspender o funcionamento do Telegram no Brasil. O bloqueio do aplicativo de troca de mensagens, apontado por autoridades como um campo aberto para a disseminação da fake news eleitoral neste ano, deve ser discutido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses. “É covardia o que estão tentando fazer com o Brasil”, afirmou o presidente a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. 

A Justiça avalia um possível processo de suspensão do Telegram no Brasil por falta de colaboração no combate a informações falsas. A plataforma, que não tem representação no País, tem ignorado os contatos das autoridades. Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, que conduz um inquérito civil público sobre desinformação e mentiras veiculadas em redes sociais, disseram ao Estadão que a plataforma pode vir a ser alvo de medidas judiciais de curto prazo e, em último caso, suspensão temporária no País.

O presidente Jair Bolsonaro, em Brasília; mandatário desobedeceu à determinação de Alexandre de Moraes de prestar depoimento na PF. Foto: Adriano Machado/Reuters

Enquanto o seu principal concorrente, o WhatsApp, firmou uma parceria com o TSE para desenvolver um canal para usuários denunciarem a disseminação de mensagens em massa, representantes do Telegram, criado pelo russo Pavel Durov, nem responderam aos e-mails do presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso.

No caso do Telegram, não há restrição para o encaminhamento de mensagens como no WhatsApp e o limite de membros no grupo é de 200 mil pessoas. Esse é um dos motivos pelo qual o aplicativo representa uma das principais preocupações para as disputas eleitorais deste ano.

Com regras de funcionamento menos rígidas, o aplicativo russo tem atraído extremistas banidos de redes como Facebook, Twitter e YouTube. É por meio do Telegram, por exemplo, que o blogueiro foragido Allan dos Santos continua promovendo ataques a instituições após ter contas excluídas de outras plataformas.

Bolsonaro, que costuma convidar apoiadores a o acompanhem no Telegram, não é o único pré-candidato a usar o aplicativo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem cerca de 46 mil seguidores no aplicativo. O canal de Ciro Gomes (PDT) tem 19 mil. 

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