Covas diz que ‘esperança vai vencer os ‘radicais’


Prefeito disputa segundo turno contra Guilherme Boulos

Por Pedro Venceslau

Depois de evitar embates com os adversários no 1° turno, o prefeito Bruno Covas (PSDB) vai adotar nos quinze dias finais de campanha uma nova palavra de ordem: “a esperança vai vencer os radicais”. A estreia desse discurso foi feita neste domingo, às 23hs, aos chegar no diretório estadual da sigla quando a apuração do Tribunal Superior Eleitoral já apontava o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, no 2° turno.

A frase é uma referência ao discurso de Boulos, que diz que “a esperança vai vencer o ódio”. Essa por sua vez é uma corruptela do discurso de Lula em campanhas presidenciais: “A esperança vai vencer o medo”.

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O tucano chegou ao lado do governador João Doria (PSDB) e foi recebido por uma claque de apoiadores. Covas chegou a subir nos ombros de um militante antes de entrar no local da entrevista coletiva, enquanto seu jingle tocava em uma caixa de som. “A esperança venceu os radicais no 1° turno e vai vencer no 2°”, disse o prefeito na abertura de sua fala. 

Questionado por um repórter se Boulos é um radical, o prefeito desconversou: “Isso quem está dizendo é você”, respondeu. “Radicalismo é o desrespeito à ordem, à democracia e à união de forças”. O tucano disse, ainda, que foi “um grande erro” do presidente Jair Bolsonaro ter tentado “se intrometer” na campanha em São Paulo. “Ele é um dos grandes perdedores nesse primeiro turno”, afirmou.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, com o governador João Doria e o filho Tomás Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Nos próximos dias o tucano vai reforçar a ideia de construir uma “frente ampla” na capital e dar protagonismo para o “Movimento Covas Prefeito”, que é coordenado pela ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido). O comando da campanha de Covas quer evitar a nacionalização do pleito e uma consequente polarização entre esquerda e direita. Por isso o prefeito vai seguir com o discurso que representa o “centro” e se apresentar como um moderado.

“São Paulo não está à reboque de ideologia ou partidos políticos. São Paulo quer eleger um prefeito, não alguém radical ou totalitarista. Vamos ampliar ainda mais a frente que criamos no 1° turno, uma frente ampla à favor da cidade”, afirmou. Ao lado de Covas durante o discurso, Doria ficou em silêncio. Em outro discurso que deve ser recorrente no 2° turno, o prefeito disse que São Paulo “não quer uma revanche de 2018 nem antecipar 2022”.

Foi pensando nessa estratégia que o prefeito Bruno Covas (PSDB) fez um périplo político ontem antes de votar em um colégio no Alto de Pinheiros. O primeiro compromisso foi um café da manhã com a ex-prefeita Marta Suplicy no apartamento dela no Jardim Paulistano. Os dois foram juntos até o Colégio Madre Alilx, onde Marta Suplicy votou. 

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A agenda foi acompanhada pelo ex-secretário de Cultura da capital, Alê Yousseff (Cidadania), um nome com trânsito nos movimentos culturais progressistas. Na saída do evento Marta exaltou a frente ampla, um movimento que ela prega como sendo o embrião de uma ação de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para 2022. 

Marta já vinha atuando na campanha de Covas no 1° turno como coordenadora do “Movimento Covas Prefeito”, que busca aglutinar apoios de personalidades de diferentes partidos ao tucano. A chegada da dupla causou uma aglomeração de correligionários e repórteres, o que irritou os eleitores, grande parte deles idosos.

“Tenho feito uma construção pela frente ampla. É possível no Brasil haver uma conversa de esquerda, direita e centro. Bruno dialoga com progressistas, liberais. Dialoga com a população”, disse a ex-prefeita. Em seguida, a ex-prefeita disse que São Paulo “sempre foi vanguarda”. 

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Depois de votar com Marta Suplicy Covas foi para Higienópolis onde encontrou o ex - presidente Fernando Henrique Cardoso. Nesse caso, o candidato fez um gesto ao PSDB, que foi escondido durante a campanha na TV e rádio.

Os dois e o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira caminharam do apartamento de FHC até o colégio Sion, onde mais uma vez a aglomeração irritou eleitores. Na saída o ex-presidente falou com os jornalistas: “É sempre bom ser prudente. Acho que tem chance do Bruno ganhar no 1° turno, mas se for para o 2° não é grave também. Vamos ganhar de qualquer maneira.”

FHC também disse que Covas representa a renovação no PSDB. “O partido morre quando chega a uma certa idade. Olha o meu caso. Chega uma hora que não tem que aspirar mais nada e passar o bastão. Agora é a vez do Bruno”. A agenda seguinte do prefeito foi uma visita ao governador João Doria (PSDB) na casa dele no Jardim Europa.

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De lá o prefeito e o ex-governador, que foi evitado na campanha no 1° turno, seguiram juntos á pé até o colégio onde Doria vota. O governador seguiu na mesma tese e também defendeu a formação de uma “frente ampla” que visa 2022, mas disse que ela não será contra Bolsonaro, mas à favor do Brasil. “Essa é uma eleição emblemática. Não quero dizer que seja nacionalizada, mas há certas figuras que escolheram seus candidatos. Vamos ver o resultado”.

Doria disse, ainda, que “obviamente” Marta Suplicy tem lugar na Frente Ampla. "A frente ampla não é contra Bolsonaro, mas à favor de um novo Brasil democrático e que respeita as pessoas".  

No fim da manhã Covas foi votar seguido por Doria e um séquito de aliados, assessores e correligionários em um colégio no Alto de Pinheiros. O prefeito e candidato à reeleição em São Paulo evitou avaliar o cenário e chance de vencer no primeiro turno da eleição e disse neste domingo e disse que vai aguardar o resultado em casa com o filho, Tomás.

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“Quem quer ganhar eleição não escolhe adversário”, afirmou sobre a possibilidade de enfrentar Guilherme Boulos, do Psol. Covas também falou sobre os apoios que recebeu: “O apoio dessas três personalidades - Doria, Marta e FHC - mostra a amplitude da frente que nós montamos” e elogiou FHC. “Fernando Henrique Cardoso é uma das maiores lideranças do meu partido e do meu País”.

Durante a apuração, que ainda não havia sido concluída até o fechamento desta edição, militantes do PSDB foram convocados para a frente da sede estadual do partido, na Rua Estados Unidos. Mesmo antes do anúncio oficial do resultado os tucanos já contavam com Boulos no 2° turno. "Bruno vai reforçar o discurso de conciliação e evitar os extremos", disse Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano.

O filho de Covas, Thomaz, fez um discurso que surpreendeu. “Vamos ganhar essa eleição com pé no chão. Se Deus quiser vamos pegar o Boulos e mostrar que aqui em São Paulo radicalismo não tem vez.”

Depois de evitar embates com os adversários no 1° turno, o prefeito Bruno Covas (PSDB) vai adotar nos quinze dias finais de campanha uma nova palavra de ordem: “a esperança vai vencer os radicais”. A estreia desse discurso foi feita neste domingo, às 23hs, aos chegar no diretório estadual da sigla quando a apuração do Tribunal Superior Eleitoral já apontava o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, no 2° turno.

A frase é uma referência ao discurso de Boulos, que diz que “a esperança vai vencer o ódio”. Essa por sua vez é uma corruptela do discurso de Lula em campanhas presidenciais: “A esperança vai vencer o medo”.

O tucano chegou ao lado do governador João Doria (PSDB) e foi recebido por uma claque de apoiadores. Covas chegou a subir nos ombros de um militante antes de entrar no local da entrevista coletiva, enquanto seu jingle tocava em uma caixa de som. “A esperança venceu os radicais no 1° turno e vai vencer no 2°”, disse o prefeito na abertura de sua fala. 

Questionado por um repórter se Boulos é um radical, o prefeito desconversou: “Isso quem está dizendo é você”, respondeu. “Radicalismo é o desrespeito à ordem, à democracia e à união de forças”. O tucano disse, ainda, que foi “um grande erro” do presidente Jair Bolsonaro ter tentado “se intrometer” na campanha em São Paulo. “Ele é um dos grandes perdedores nesse primeiro turno”, afirmou.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, com o governador João Doria e o filho Tomás Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Nos próximos dias o tucano vai reforçar a ideia de construir uma “frente ampla” na capital e dar protagonismo para o “Movimento Covas Prefeito”, que é coordenado pela ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido). O comando da campanha de Covas quer evitar a nacionalização do pleito e uma consequente polarização entre esquerda e direita. Por isso o prefeito vai seguir com o discurso que representa o “centro” e se apresentar como um moderado.

“São Paulo não está à reboque de ideologia ou partidos políticos. São Paulo quer eleger um prefeito, não alguém radical ou totalitarista. Vamos ampliar ainda mais a frente que criamos no 1° turno, uma frente ampla à favor da cidade”, afirmou. Ao lado de Covas durante o discurso, Doria ficou em silêncio. Em outro discurso que deve ser recorrente no 2° turno, o prefeito disse que São Paulo “não quer uma revanche de 2018 nem antecipar 2022”.

Foi pensando nessa estratégia que o prefeito Bruno Covas (PSDB) fez um périplo político ontem antes de votar em um colégio no Alto de Pinheiros. O primeiro compromisso foi um café da manhã com a ex-prefeita Marta Suplicy no apartamento dela no Jardim Paulistano. Os dois foram juntos até o Colégio Madre Alilx, onde Marta Suplicy votou. 

A agenda foi acompanhada pelo ex-secretário de Cultura da capital, Alê Yousseff (Cidadania), um nome com trânsito nos movimentos culturais progressistas. Na saída do evento Marta exaltou a frente ampla, um movimento que ela prega como sendo o embrião de uma ação de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para 2022. 

Marta já vinha atuando na campanha de Covas no 1° turno como coordenadora do “Movimento Covas Prefeito”, que busca aglutinar apoios de personalidades de diferentes partidos ao tucano. A chegada da dupla causou uma aglomeração de correligionários e repórteres, o que irritou os eleitores, grande parte deles idosos.

“Tenho feito uma construção pela frente ampla. É possível no Brasil haver uma conversa de esquerda, direita e centro. Bruno dialoga com progressistas, liberais. Dialoga com a população”, disse a ex-prefeita. Em seguida, a ex-prefeita disse que São Paulo “sempre foi vanguarda”. 

Depois de votar com Marta Suplicy Covas foi para Higienópolis onde encontrou o ex - presidente Fernando Henrique Cardoso. Nesse caso, o candidato fez um gesto ao PSDB, que foi escondido durante a campanha na TV e rádio.

Os dois e o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira caminharam do apartamento de FHC até o colégio Sion, onde mais uma vez a aglomeração irritou eleitores. Na saída o ex-presidente falou com os jornalistas: “É sempre bom ser prudente. Acho que tem chance do Bruno ganhar no 1° turno, mas se for para o 2° não é grave também. Vamos ganhar de qualquer maneira.”

FHC também disse que Covas representa a renovação no PSDB. “O partido morre quando chega a uma certa idade. Olha o meu caso. Chega uma hora que não tem que aspirar mais nada e passar o bastão. Agora é a vez do Bruno”. A agenda seguinte do prefeito foi uma visita ao governador João Doria (PSDB) na casa dele no Jardim Europa.

De lá o prefeito e o ex-governador, que foi evitado na campanha no 1° turno, seguiram juntos á pé até o colégio onde Doria vota. O governador seguiu na mesma tese e também defendeu a formação de uma “frente ampla” que visa 2022, mas disse que ela não será contra Bolsonaro, mas à favor do Brasil. “Essa é uma eleição emblemática. Não quero dizer que seja nacionalizada, mas há certas figuras que escolheram seus candidatos. Vamos ver o resultado”.

Doria disse, ainda, que “obviamente” Marta Suplicy tem lugar na Frente Ampla. "A frente ampla não é contra Bolsonaro, mas à favor de um novo Brasil democrático e que respeita as pessoas".  

No fim da manhã Covas foi votar seguido por Doria e um séquito de aliados, assessores e correligionários em um colégio no Alto de Pinheiros. O prefeito e candidato à reeleição em São Paulo evitou avaliar o cenário e chance de vencer no primeiro turno da eleição e disse neste domingo e disse que vai aguardar o resultado em casa com o filho, Tomás.

“Quem quer ganhar eleição não escolhe adversário”, afirmou sobre a possibilidade de enfrentar Guilherme Boulos, do Psol. Covas também falou sobre os apoios que recebeu: “O apoio dessas três personalidades - Doria, Marta e FHC - mostra a amplitude da frente que nós montamos” e elogiou FHC. “Fernando Henrique Cardoso é uma das maiores lideranças do meu partido e do meu País”.

Durante a apuração, que ainda não havia sido concluída até o fechamento desta edição, militantes do PSDB foram convocados para a frente da sede estadual do partido, na Rua Estados Unidos. Mesmo antes do anúncio oficial do resultado os tucanos já contavam com Boulos no 2° turno. "Bruno vai reforçar o discurso de conciliação e evitar os extremos", disse Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano.

O filho de Covas, Thomaz, fez um discurso que surpreendeu. “Vamos ganhar essa eleição com pé no chão. Se Deus quiser vamos pegar o Boulos e mostrar que aqui em São Paulo radicalismo não tem vez.”

Depois de evitar embates com os adversários no 1° turno, o prefeito Bruno Covas (PSDB) vai adotar nos quinze dias finais de campanha uma nova palavra de ordem: “a esperança vai vencer os radicais”. A estreia desse discurso foi feita neste domingo, às 23hs, aos chegar no diretório estadual da sigla quando a apuração do Tribunal Superior Eleitoral já apontava o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, no 2° turno.

A frase é uma referência ao discurso de Boulos, que diz que “a esperança vai vencer o ódio”. Essa por sua vez é uma corruptela do discurso de Lula em campanhas presidenciais: “A esperança vai vencer o medo”.

O tucano chegou ao lado do governador João Doria (PSDB) e foi recebido por uma claque de apoiadores. Covas chegou a subir nos ombros de um militante antes de entrar no local da entrevista coletiva, enquanto seu jingle tocava em uma caixa de som. “A esperança venceu os radicais no 1° turno e vai vencer no 2°”, disse o prefeito na abertura de sua fala. 

Questionado por um repórter se Boulos é um radical, o prefeito desconversou: “Isso quem está dizendo é você”, respondeu. “Radicalismo é o desrespeito à ordem, à democracia e à união de forças”. O tucano disse, ainda, que foi “um grande erro” do presidente Jair Bolsonaro ter tentado “se intrometer” na campanha em São Paulo. “Ele é um dos grandes perdedores nesse primeiro turno”, afirmou.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, com o governador João Doria e o filho Tomás Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Nos próximos dias o tucano vai reforçar a ideia de construir uma “frente ampla” na capital e dar protagonismo para o “Movimento Covas Prefeito”, que é coordenado pela ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido). O comando da campanha de Covas quer evitar a nacionalização do pleito e uma consequente polarização entre esquerda e direita. Por isso o prefeito vai seguir com o discurso que representa o “centro” e se apresentar como um moderado.

“São Paulo não está à reboque de ideologia ou partidos políticos. São Paulo quer eleger um prefeito, não alguém radical ou totalitarista. Vamos ampliar ainda mais a frente que criamos no 1° turno, uma frente ampla à favor da cidade”, afirmou. Ao lado de Covas durante o discurso, Doria ficou em silêncio. Em outro discurso que deve ser recorrente no 2° turno, o prefeito disse que São Paulo “não quer uma revanche de 2018 nem antecipar 2022”.

Foi pensando nessa estratégia que o prefeito Bruno Covas (PSDB) fez um périplo político ontem antes de votar em um colégio no Alto de Pinheiros. O primeiro compromisso foi um café da manhã com a ex-prefeita Marta Suplicy no apartamento dela no Jardim Paulistano. Os dois foram juntos até o Colégio Madre Alilx, onde Marta Suplicy votou. 

A agenda foi acompanhada pelo ex-secretário de Cultura da capital, Alê Yousseff (Cidadania), um nome com trânsito nos movimentos culturais progressistas. Na saída do evento Marta exaltou a frente ampla, um movimento que ela prega como sendo o embrião de uma ação de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para 2022. 

Marta já vinha atuando na campanha de Covas no 1° turno como coordenadora do “Movimento Covas Prefeito”, que busca aglutinar apoios de personalidades de diferentes partidos ao tucano. A chegada da dupla causou uma aglomeração de correligionários e repórteres, o que irritou os eleitores, grande parte deles idosos.

“Tenho feito uma construção pela frente ampla. É possível no Brasil haver uma conversa de esquerda, direita e centro. Bruno dialoga com progressistas, liberais. Dialoga com a população”, disse a ex-prefeita. Em seguida, a ex-prefeita disse que São Paulo “sempre foi vanguarda”. 

Depois de votar com Marta Suplicy Covas foi para Higienópolis onde encontrou o ex - presidente Fernando Henrique Cardoso. Nesse caso, o candidato fez um gesto ao PSDB, que foi escondido durante a campanha na TV e rádio.

Os dois e o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira caminharam do apartamento de FHC até o colégio Sion, onde mais uma vez a aglomeração irritou eleitores. Na saída o ex-presidente falou com os jornalistas: “É sempre bom ser prudente. Acho que tem chance do Bruno ganhar no 1° turno, mas se for para o 2° não é grave também. Vamos ganhar de qualquer maneira.”

FHC também disse que Covas representa a renovação no PSDB. “O partido morre quando chega a uma certa idade. Olha o meu caso. Chega uma hora que não tem que aspirar mais nada e passar o bastão. Agora é a vez do Bruno”. A agenda seguinte do prefeito foi uma visita ao governador João Doria (PSDB) na casa dele no Jardim Europa.

De lá o prefeito e o ex-governador, que foi evitado na campanha no 1° turno, seguiram juntos á pé até o colégio onde Doria vota. O governador seguiu na mesma tese e também defendeu a formação de uma “frente ampla” que visa 2022, mas disse que ela não será contra Bolsonaro, mas à favor do Brasil. “Essa é uma eleição emblemática. Não quero dizer que seja nacionalizada, mas há certas figuras que escolheram seus candidatos. Vamos ver o resultado”.

Doria disse, ainda, que “obviamente” Marta Suplicy tem lugar na Frente Ampla. "A frente ampla não é contra Bolsonaro, mas à favor de um novo Brasil democrático e que respeita as pessoas".  

No fim da manhã Covas foi votar seguido por Doria e um séquito de aliados, assessores e correligionários em um colégio no Alto de Pinheiros. O prefeito e candidato à reeleição em São Paulo evitou avaliar o cenário e chance de vencer no primeiro turno da eleição e disse neste domingo e disse que vai aguardar o resultado em casa com o filho, Tomás.

“Quem quer ganhar eleição não escolhe adversário”, afirmou sobre a possibilidade de enfrentar Guilherme Boulos, do Psol. Covas também falou sobre os apoios que recebeu: “O apoio dessas três personalidades - Doria, Marta e FHC - mostra a amplitude da frente que nós montamos” e elogiou FHC. “Fernando Henrique Cardoso é uma das maiores lideranças do meu partido e do meu País”.

Durante a apuração, que ainda não havia sido concluída até o fechamento desta edição, militantes do PSDB foram convocados para a frente da sede estadual do partido, na Rua Estados Unidos. Mesmo antes do anúncio oficial do resultado os tucanos já contavam com Boulos no 2° turno. "Bruno vai reforçar o discurso de conciliação e evitar os extremos", disse Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano.

O filho de Covas, Thomaz, fez um discurso que surpreendeu. “Vamos ganhar essa eleição com pé no chão. Se Deus quiser vamos pegar o Boulos e mostrar que aqui em São Paulo radicalismo não tem vez.”

Depois de evitar embates com os adversários no 1° turno, o prefeito Bruno Covas (PSDB) vai adotar nos quinze dias finais de campanha uma nova palavra de ordem: “a esperança vai vencer os radicais”. A estreia desse discurso foi feita neste domingo, às 23hs, aos chegar no diretório estadual da sigla quando a apuração do Tribunal Superior Eleitoral já apontava o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, no 2° turno.

A frase é uma referência ao discurso de Boulos, que diz que “a esperança vai vencer o ódio”. Essa por sua vez é uma corruptela do discurso de Lula em campanhas presidenciais: “A esperança vai vencer o medo”.

O tucano chegou ao lado do governador João Doria (PSDB) e foi recebido por uma claque de apoiadores. Covas chegou a subir nos ombros de um militante antes de entrar no local da entrevista coletiva, enquanto seu jingle tocava em uma caixa de som. “A esperança venceu os radicais no 1° turno e vai vencer no 2°”, disse o prefeito na abertura de sua fala. 

Questionado por um repórter se Boulos é um radical, o prefeito desconversou: “Isso quem está dizendo é você”, respondeu. “Radicalismo é o desrespeito à ordem, à democracia e à união de forças”. O tucano disse, ainda, que foi “um grande erro” do presidente Jair Bolsonaro ter tentado “se intrometer” na campanha em São Paulo. “Ele é um dos grandes perdedores nesse primeiro turno”, afirmou.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, com o governador João Doria e o filho Tomás Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Nos próximos dias o tucano vai reforçar a ideia de construir uma “frente ampla” na capital e dar protagonismo para o “Movimento Covas Prefeito”, que é coordenado pela ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido). O comando da campanha de Covas quer evitar a nacionalização do pleito e uma consequente polarização entre esquerda e direita. Por isso o prefeito vai seguir com o discurso que representa o “centro” e se apresentar como um moderado.

“São Paulo não está à reboque de ideologia ou partidos políticos. São Paulo quer eleger um prefeito, não alguém radical ou totalitarista. Vamos ampliar ainda mais a frente que criamos no 1° turno, uma frente ampla à favor da cidade”, afirmou. Ao lado de Covas durante o discurso, Doria ficou em silêncio. Em outro discurso que deve ser recorrente no 2° turno, o prefeito disse que São Paulo “não quer uma revanche de 2018 nem antecipar 2022”.

Foi pensando nessa estratégia que o prefeito Bruno Covas (PSDB) fez um périplo político ontem antes de votar em um colégio no Alto de Pinheiros. O primeiro compromisso foi um café da manhã com a ex-prefeita Marta Suplicy no apartamento dela no Jardim Paulistano. Os dois foram juntos até o Colégio Madre Alilx, onde Marta Suplicy votou. 

A agenda foi acompanhada pelo ex-secretário de Cultura da capital, Alê Yousseff (Cidadania), um nome com trânsito nos movimentos culturais progressistas. Na saída do evento Marta exaltou a frente ampla, um movimento que ela prega como sendo o embrião de uma ação de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para 2022. 

Marta já vinha atuando na campanha de Covas no 1° turno como coordenadora do “Movimento Covas Prefeito”, que busca aglutinar apoios de personalidades de diferentes partidos ao tucano. A chegada da dupla causou uma aglomeração de correligionários e repórteres, o que irritou os eleitores, grande parte deles idosos.

“Tenho feito uma construção pela frente ampla. É possível no Brasil haver uma conversa de esquerda, direita e centro. Bruno dialoga com progressistas, liberais. Dialoga com a população”, disse a ex-prefeita. Em seguida, a ex-prefeita disse que São Paulo “sempre foi vanguarda”. 

Depois de votar com Marta Suplicy Covas foi para Higienópolis onde encontrou o ex - presidente Fernando Henrique Cardoso. Nesse caso, o candidato fez um gesto ao PSDB, que foi escondido durante a campanha na TV e rádio.

Os dois e o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira caminharam do apartamento de FHC até o colégio Sion, onde mais uma vez a aglomeração irritou eleitores. Na saída o ex-presidente falou com os jornalistas: “É sempre bom ser prudente. Acho que tem chance do Bruno ganhar no 1° turno, mas se for para o 2° não é grave também. Vamos ganhar de qualquer maneira.”

FHC também disse que Covas representa a renovação no PSDB. “O partido morre quando chega a uma certa idade. Olha o meu caso. Chega uma hora que não tem que aspirar mais nada e passar o bastão. Agora é a vez do Bruno”. A agenda seguinte do prefeito foi uma visita ao governador João Doria (PSDB) na casa dele no Jardim Europa.

De lá o prefeito e o ex-governador, que foi evitado na campanha no 1° turno, seguiram juntos á pé até o colégio onde Doria vota. O governador seguiu na mesma tese e também defendeu a formação de uma “frente ampla” que visa 2022, mas disse que ela não será contra Bolsonaro, mas à favor do Brasil. “Essa é uma eleição emblemática. Não quero dizer que seja nacionalizada, mas há certas figuras que escolheram seus candidatos. Vamos ver o resultado”.

Doria disse, ainda, que “obviamente” Marta Suplicy tem lugar na Frente Ampla. "A frente ampla não é contra Bolsonaro, mas à favor de um novo Brasil democrático e que respeita as pessoas".  

No fim da manhã Covas foi votar seguido por Doria e um séquito de aliados, assessores e correligionários em um colégio no Alto de Pinheiros. O prefeito e candidato à reeleição em São Paulo evitou avaliar o cenário e chance de vencer no primeiro turno da eleição e disse neste domingo e disse que vai aguardar o resultado em casa com o filho, Tomás.

“Quem quer ganhar eleição não escolhe adversário”, afirmou sobre a possibilidade de enfrentar Guilherme Boulos, do Psol. Covas também falou sobre os apoios que recebeu: “O apoio dessas três personalidades - Doria, Marta e FHC - mostra a amplitude da frente que nós montamos” e elogiou FHC. “Fernando Henrique Cardoso é uma das maiores lideranças do meu partido e do meu País”.

Durante a apuração, que ainda não havia sido concluída até o fechamento desta edição, militantes do PSDB foram convocados para a frente da sede estadual do partido, na Rua Estados Unidos. Mesmo antes do anúncio oficial do resultado os tucanos já contavam com Boulos no 2° turno. "Bruno vai reforçar o discurso de conciliação e evitar os extremos", disse Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano.

O filho de Covas, Thomaz, fez um discurso que surpreendeu. “Vamos ganhar essa eleição com pé no chão. Se Deus quiser vamos pegar o Boulos e mostrar que aqui em São Paulo radicalismo não tem vez.”

Depois de evitar embates com os adversários no 1° turno, o prefeito Bruno Covas (PSDB) vai adotar nos quinze dias finais de campanha uma nova palavra de ordem: “a esperança vai vencer os radicais”. A estreia desse discurso foi feita neste domingo, às 23hs, aos chegar no diretório estadual da sigla quando a apuração do Tribunal Superior Eleitoral já apontava o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, no 2° turno.

A frase é uma referência ao discurso de Boulos, que diz que “a esperança vai vencer o ódio”. Essa por sua vez é uma corruptela do discurso de Lula em campanhas presidenciais: “A esperança vai vencer o medo”.

O tucano chegou ao lado do governador João Doria (PSDB) e foi recebido por uma claque de apoiadores. Covas chegou a subir nos ombros de um militante antes de entrar no local da entrevista coletiva, enquanto seu jingle tocava em uma caixa de som. “A esperança venceu os radicais no 1° turno e vai vencer no 2°”, disse o prefeito na abertura de sua fala. 

Questionado por um repórter se Boulos é um radical, o prefeito desconversou: “Isso quem está dizendo é você”, respondeu. “Radicalismo é o desrespeito à ordem, à democracia e à união de forças”. O tucano disse, ainda, que foi “um grande erro” do presidente Jair Bolsonaro ter tentado “se intrometer” na campanha em São Paulo. “Ele é um dos grandes perdedores nesse primeiro turno”, afirmou.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, com o governador João Doria e o filho Tomás Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Nos próximos dias o tucano vai reforçar a ideia de construir uma “frente ampla” na capital e dar protagonismo para o “Movimento Covas Prefeito”, que é coordenado pela ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido). O comando da campanha de Covas quer evitar a nacionalização do pleito e uma consequente polarização entre esquerda e direita. Por isso o prefeito vai seguir com o discurso que representa o “centro” e se apresentar como um moderado.

“São Paulo não está à reboque de ideologia ou partidos políticos. São Paulo quer eleger um prefeito, não alguém radical ou totalitarista. Vamos ampliar ainda mais a frente que criamos no 1° turno, uma frente ampla à favor da cidade”, afirmou. Ao lado de Covas durante o discurso, Doria ficou em silêncio. Em outro discurso que deve ser recorrente no 2° turno, o prefeito disse que São Paulo “não quer uma revanche de 2018 nem antecipar 2022”.

Foi pensando nessa estratégia que o prefeito Bruno Covas (PSDB) fez um périplo político ontem antes de votar em um colégio no Alto de Pinheiros. O primeiro compromisso foi um café da manhã com a ex-prefeita Marta Suplicy no apartamento dela no Jardim Paulistano. Os dois foram juntos até o Colégio Madre Alilx, onde Marta Suplicy votou. 

A agenda foi acompanhada pelo ex-secretário de Cultura da capital, Alê Yousseff (Cidadania), um nome com trânsito nos movimentos culturais progressistas. Na saída do evento Marta exaltou a frente ampla, um movimento que ela prega como sendo o embrião de uma ação de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para 2022. 

Marta já vinha atuando na campanha de Covas no 1° turno como coordenadora do “Movimento Covas Prefeito”, que busca aglutinar apoios de personalidades de diferentes partidos ao tucano. A chegada da dupla causou uma aglomeração de correligionários e repórteres, o que irritou os eleitores, grande parte deles idosos.

“Tenho feito uma construção pela frente ampla. É possível no Brasil haver uma conversa de esquerda, direita e centro. Bruno dialoga com progressistas, liberais. Dialoga com a população”, disse a ex-prefeita. Em seguida, a ex-prefeita disse que São Paulo “sempre foi vanguarda”. 

Depois de votar com Marta Suplicy Covas foi para Higienópolis onde encontrou o ex - presidente Fernando Henrique Cardoso. Nesse caso, o candidato fez um gesto ao PSDB, que foi escondido durante a campanha na TV e rádio.

Os dois e o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira caminharam do apartamento de FHC até o colégio Sion, onde mais uma vez a aglomeração irritou eleitores. Na saída o ex-presidente falou com os jornalistas: “É sempre bom ser prudente. Acho que tem chance do Bruno ganhar no 1° turno, mas se for para o 2° não é grave também. Vamos ganhar de qualquer maneira.”

FHC também disse que Covas representa a renovação no PSDB. “O partido morre quando chega a uma certa idade. Olha o meu caso. Chega uma hora que não tem que aspirar mais nada e passar o bastão. Agora é a vez do Bruno”. A agenda seguinte do prefeito foi uma visita ao governador João Doria (PSDB) na casa dele no Jardim Europa.

De lá o prefeito e o ex-governador, que foi evitado na campanha no 1° turno, seguiram juntos á pé até o colégio onde Doria vota. O governador seguiu na mesma tese e também defendeu a formação de uma “frente ampla” que visa 2022, mas disse que ela não será contra Bolsonaro, mas à favor do Brasil. “Essa é uma eleição emblemática. Não quero dizer que seja nacionalizada, mas há certas figuras que escolheram seus candidatos. Vamos ver o resultado”.

Doria disse, ainda, que “obviamente” Marta Suplicy tem lugar na Frente Ampla. "A frente ampla não é contra Bolsonaro, mas à favor de um novo Brasil democrático e que respeita as pessoas".  

No fim da manhã Covas foi votar seguido por Doria e um séquito de aliados, assessores e correligionários em um colégio no Alto de Pinheiros. O prefeito e candidato à reeleição em São Paulo evitou avaliar o cenário e chance de vencer no primeiro turno da eleição e disse neste domingo e disse que vai aguardar o resultado em casa com o filho, Tomás.

“Quem quer ganhar eleição não escolhe adversário”, afirmou sobre a possibilidade de enfrentar Guilherme Boulos, do Psol. Covas também falou sobre os apoios que recebeu: “O apoio dessas três personalidades - Doria, Marta e FHC - mostra a amplitude da frente que nós montamos” e elogiou FHC. “Fernando Henrique Cardoso é uma das maiores lideranças do meu partido e do meu País”.

Durante a apuração, que ainda não havia sido concluída até o fechamento desta edição, militantes do PSDB foram convocados para a frente da sede estadual do partido, na Rua Estados Unidos. Mesmo antes do anúncio oficial do resultado os tucanos já contavam com Boulos no 2° turno. "Bruno vai reforçar o discurso de conciliação e evitar os extremos", disse Fernando Alfredo, presidente do PSDB paulistano.

O filho de Covas, Thomaz, fez um discurso que surpreendeu. “Vamos ganhar essa eleição com pé no chão. Se Deus quiser vamos pegar o Boulos e mostrar que aqui em São Paulo radicalismo não tem vez.”

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