Entre extremos, Rio dá vitória a Crivella


Bispo da Universal, senador vence candidato do PSOL; em discurso em Bangu, zona oeste, eleito critica aborto e ideologia de gênero

Por Clarissa Thomé, Fabio Grellet e Wilson Tosta
O prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), em discurso após a vitória Foto: Wilton Junior/Estadão

Com o “não voto” expressivo de brancos, nulos e abstenções, o senador Marcelo Crivella (PRB), de 59 anos, foi eleito neste domingo, 30, prefeito do Rio de Janeiro. Ele recebeu 59,36% dos votos válidos, ante 40,64% de Marcelo Freixo (PSOL). Em números absolutos, 536 mil votos distanciaram um candidato do outro. A eleição se encerrou com os mais altos índices de votos em branco (4,18%), nulos (15,9%) e abstenções (26,85%) já registrados em segundos turnos desde 2000. Mais de 2 milhões não votaram em nenhum dos dois candidatos.

A campanha foi dura, com trocas de acusações que envolveram temas fora da política, como religião e sexualidade. Confirmada a vitória, Crivella ficou emocionado no discurso que fez no Bangu Atlético Clube, na zona oeste, região da cidade onde foi maciçamente votado, e reforçou o embate em torno de questões morais.

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“O povo disse bem alto nas urnas: não à legalização do aborto, não à liberação das drogas. Não, não e não. O povo também disse e eu tenho certeza, eu confio na alma carioca que existe na Câmara Municipal. Na minha eleição, o povo também disse bem alto: não à ideologia de gênero para crianças. Não, não e não”, afirmou o prefeito eleito ao lado de aliados.

A declaração de Crivella contra bandeiras do PSOL levou o público ao delírio. Crivella foi ovacionado. Entre seus apoiadores estava presente o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que, pouco antes do discurso da vitória escreveu nas redes sociais “chora, capeta”, “chora, Freixo” e “chora, PSOL”.

Política e fé. A ascensão de Crivella consolida o projeto político da Igreja Universal do Reino de Deus, em uma trajetória iniciada em 2002, quando o então bispo foi instado a se candidatar a uma vaga no Senado.

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O Rio é a primeira capital que o PRB, partido surgido na Universal, administrará. O senador é bispo licenciado e sobrinho do seu fundador, o bispo Edir Macedo. “Sempre chega a nossa vez quando a gente não desiste. Que todos possamos ter a esperança dos que sempre lutam e a fé dos que nunca desistem”, disse o senador, duas vezes candidato a governador que disputou pela terceira vez a prefeitura.

Crivella eleito também apelou à conciliação entre as diversas religiões. “Quero agradecer à toda a Igreja Católica que nos apoiou, vencendo uma onda enorme de preconceito, levantada na campanha eleitoral e por parte de uma mídia facciosa, inimiga jurada da nossa candidatura. Agradeço aos candomblecistas e também aos que não têm religião”, afirmou o prefeito eleito. Ele disse também que não se pode “jamais cair na armadilha da praga maldita da vingança”. “O processo eleitoral termina aqui.”

Apoios. Crivella agradeceu também os apoios políticos e ressaltou que “ninguém vence sozinho”. Ele lembrou de aliados como o candidato derrotados no primeiro turno Indio de Costa (PSD), Carlos Osório (PSDB), a deputada federal Clarissa Garotinho (PR), o senador Romário (PSB) e o deputado Wagner Montes (PRB). “Temos quatro anos para construir o Rio de Janeiro de nossos sonhos”, afirmou.

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Ao término de seu discurso, Crivella pediu para o público dar as mãos para fazer uma oração. Juntos rezaram o Pai Nosso – uma sugestão, segundo o novo prefeito do Rio, do padre Lázaro, da Igreja da Penha, na zona norte. / COLABORARAM CONSTANÇA REZENDE, ROBERTA PENNAFORT e VINICIUS NEDER

O prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), em discurso após a vitória Foto: Wilton Junior/Estadão

Com o “não voto” expressivo de brancos, nulos e abstenções, o senador Marcelo Crivella (PRB), de 59 anos, foi eleito neste domingo, 30, prefeito do Rio de Janeiro. Ele recebeu 59,36% dos votos válidos, ante 40,64% de Marcelo Freixo (PSOL). Em números absolutos, 536 mil votos distanciaram um candidato do outro. A eleição se encerrou com os mais altos índices de votos em branco (4,18%), nulos (15,9%) e abstenções (26,85%) já registrados em segundos turnos desde 2000. Mais de 2 milhões não votaram em nenhum dos dois candidatos.

A campanha foi dura, com trocas de acusações que envolveram temas fora da política, como religião e sexualidade. Confirmada a vitória, Crivella ficou emocionado no discurso que fez no Bangu Atlético Clube, na zona oeste, região da cidade onde foi maciçamente votado, e reforçou o embate em torno de questões morais.

“O povo disse bem alto nas urnas: não à legalização do aborto, não à liberação das drogas. Não, não e não. O povo também disse e eu tenho certeza, eu confio na alma carioca que existe na Câmara Municipal. Na minha eleição, o povo também disse bem alto: não à ideologia de gênero para crianças. Não, não e não”, afirmou o prefeito eleito ao lado de aliados.

A declaração de Crivella contra bandeiras do PSOL levou o público ao delírio. Crivella foi ovacionado. Entre seus apoiadores estava presente o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que, pouco antes do discurso da vitória escreveu nas redes sociais “chora, capeta”, “chora, Freixo” e “chora, PSOL”.

Política e fé. A ascensão de Crivella consolida o projeto político da Igreja Universal do Reino de Deus, em uma trajetória iniciada em 2002, quando o então bispo foi instado a se candidatar a uma vaga no Senado.

O Rio é a primeira capital que o PRB, partido surgido na Universal, administrará. O senador é bispo licenciado e sobrinho do seu fundador, o bispo Edir Macedo. “Sempre chega a nossa vez quando a gente não desiste. Que todos possamos ter a esperança dos que sempre lutam e a fé dos que nunca desistem”, disse o senador, duas vezes candidato a governador que disputou pela terceira vez a prefeitura.

Crivella eleito também apelou à conciliação entre as diversas religiões. “Quero agradecer à toda a Igreja Católica que nos apoiou, vencendo uma onda enorme de preconceito, levantada na campanha eleitoral e por parte de uma mídia facciosa, inimiga jurada da nossa candidatura. Agradeço aos candomblecistas e também aos que não têm religião”, afirmou o prefeito eleito. Ele disse também que não se pode “jamais cair na armadilha da praga maldita da vingança”. “O processo eleitoral termina aqui.”

Apoios. Crivella agradeceu também os apoios políticos e ressaltou que “ninguém vence sozinho”. Ele lembrou de aliados como o candidato derrotados no primeiro turno Indio de Costa (PSD), Carlos Osório (PSDB), a deputada federal Clarissa Garotinho (PR), o senador Romário (PSB) e o deputado Wagner Montes (PRB). “Temos quatro anos para construir o Rio de Janeiro de nossos sonhos”, afirmou.

Ao término de seu discurso, Crivella pediu para o público dar as mãos para fazer uma oração. Juntos rezaram o Pai Nosso – uma sugestão, segundo o novo prefeito do Rio, do padre Lázaro, da Igreja da Penha, na zona norte. / COLABORARAM CONSTANÇA REZENDE, ROBERTA PENNAFORT e VINICIUS NEDER

O prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), em discurso após a vitória Foto: Wilton Junior/Estadão

Com o “não voto” expressivo de brancos, nulos e abstenções, o senador Marcelo Crivella (PRB), de 59 anos, foi eleito neste domingo, 30, prefeito do Rio de Janeiro. Ele recebeu 59,36% dos votos válidos, ante 40,64% de Marcelo Freixo (PSOL). Em números absolutos, 536 mil votos distanciaram um candidato do outro. A eleição se encerrou com os mais altos índices de votos em branco (4,18%), nulos (15,9%) e abstenções (26,85%) já registrados em segundos turnos desde 2000. Mais de 2 milhões não votaram em nenhum dos dois candidatos.

A campanha foi dura, com trocas de acusações que envolveram temas fora da política, como religião e sexualidade. Confirmada a vitória, Crivella ficou emocionado no discurso que fez no Bangu Atlético Clube, na zona oeste, região da cidade onde foi maciçamente votado, e reforçou o embate em torno de questões morais.

“O povo disse bem alto nas urnas: não à legalização do aborto, não à liberação das drogas. Não, não e não. O povo também disse e eu tenho certeza, eu confio na alma carioca que existe na Câmara Municipal. Na minha eleição, o povo também disse bem alto: não à ideologia de gênero para crianças. Não, não e não”, afirmou o prefeito eleito ao lado de aliados.

A declaração de Crivella contra bandeiras do PSOL levou o público ao delírio. Crivella foi ovacionado. Entre seus apoiadores estava presente o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que, pouco antes do discurso da vitória escreveu nas redes sociais “chora, capeta”, “chora, Freixo” e “chora, PSOL”.

Política e fé. A ascensão de Crivella consolida o projeto político da Igreja Universal do Reino de Deus, em uma trajetória iniciada em 2002, quando o então bispo foi instado a se candidatar a uma vaga no Senado.

O Rio é a primeira capital que o PRB, partido surgido na Universal, administrará. O senador é bispo licenciado e sobrinho do seu fundador, o bispo Edir Macedo. “Sempre chega a nossa vez quando a gente não desiste. Que todos possamos ter a esperança dos que sempre lutam e a fé dos que nunca desistem”, disse o senador, duas vezes candidato a governador que disputou pela terceira vez a prefeitura.

Crivella eleito também apelou à conciliação entre as diversas religiões. “Quero agradecer à toda a Igreja Católica que nos apoiou, vencendo uma onda enorme de preconceito, levantada na campanha eleitoral e por parte de uma mídia facciosa, inimiga jurada da nossa candidatura. Agradeço aos candomblecistas e também aos que não têm religião”, afirmou o prefeito eleito. Ele disse também que não se pode “jamais cair na armadilha da praga maldita da vingança”. “O processo eleitoral termina aqui.”

Apoios. Crivella agradeceu também os apoios políticos e ressaltou que “ninguém vence sozinho”. Ele lembrou de aliados como o candidato derrotados no primeiro turno Indio de Costa (PSD), Carlos Osório (PSDB), a deputada federal Clarissa Garotinho (PR), o senador Romário (PSB) e o deputado Wagner Montes (PRB). “Temos quatro anos para construir o Rio de Janeiro de nossos sonhos”, afirmou.

Ao término de seu discurso, Crivella pediu para o público dar as mãos para fazer uma oração. Juntos rezaram o Pai Nosso – uma sugestão, segundo o novo prefeito do Rio, do padre Lázaro, da Igreja da Penha, na zona norte. / COLABORARAM CONSTANÇA REZENDE, ROBERTA PENNAFORT e VINICIUS NEDER

O prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), em discurso após a vitória Foto: Wilton Junior/Estadão

Com o “não voto” expressivo de brancos, nulos e abstenções, o senador Marcelo Crivella (PRB), de 59 anos, foi eleito neste domingo, 30, prefeito do Rio de Janeiro. Ele recebeu 59,36% dos votos válidos, ante 40,64% de Marcelo Freixo (PSOL). Em números absolutos, 536 mil votos distanciaram um candidato do outro. A eleição se encerrou com os mais altos índices de votos em branco (4,18%), nulos (15,9%) e abstenções (26,85%) já registrados em segundos turnos desde 2000. Mais de 2 milhões não votaram em nenhum dos dois candidatos.

A campanha foi dura, com trocas de acusações que envolveram temas fora da política, como religião e sexualidade. Confirmada a vitória, Crivella ficou emocionado no discurso que fez no Bangu Atlético Clube, na zona oeste, região da cidade onde foi maciçamente votado, e reforçou o embate em torno de questões morais.

“O povo disse bem alto nas urnas: não à legalização do aborto, não à liberação das drogas. Não, não e não. O povo também disse e eu tenho certeza, eu confio na alma carioca que existe na Câmara Municipal. Na minha eleição, o povo também disse bem alto: não à ideologia de gênero para crianças. Não, não e não”, afirmou o prefeito eleito ao lado de aliados.

A declaração de Crivella contra bandeiras do PSOL levou o público ao delírio. Crivella foi ovacionado. Entre seus apoiadores estava presente o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que, pouco antes do discurso da vitória escreveu nas redes sociais “chora, capeta”, “chora, Freixo” e “chora, PSOL”.

Política e fé. A ascensão de Crivella consolida o projeto político da Igreja Universal do Reino de Deus, em uma trajetória iniciada em 2002, quando o então bispo foi instado a se candidatar a uma vaga no Senado.

O Rio é a primeira capital que o PRB, partido surgido na Universal, administrará. O senador é bispo licenciado e sobrinho do seu fundador, o bispo Edir Macedo. “Sempre chega a nossa vez quando a gente não desiste. Que todos possamos ter a esperança dos que sempre lutam e a fé dos que nunca desistem”, disse o senador, duas vezes candidato a governador que disputou pela terceira vez a prefeitura.

Crivella eleito também apelou à conciliação entre as diversas religiões. “Quero agradecer à toda a Igreja Católica que nos apoiou, vencendo uma onda enorme de preconceito, levantada na campanha eleitoral e por parte de uma mídia facciosa, inimiga jurada da nossa candidatura. Agradeço aos candomblecistas e também aos que não têm religião”, afirmou o prefeito eleito. Ele disse também que não se pode “jamais cair na armadilha da praga maldita da vingança”. “O processo eleitoral termina aqui.”

Apoios. Crivella agradeceu também os apoios políticos e ressaltou que “ninguém vence sozinho”. Ele lembrou de aliados como o candidato derrotados no primeiro turno Indio de Costa (PSD), Carlos Osório (PSDB), a deputada federal Clarissa Garotinho (PR), o senador Romário (PSB) e o deputado Wagner Montes (PRB). “Temos quatro anos para construir o Rio de Janeiro de nossos sonhos”, afirmou.

Ao término de seu discurso, Crivella pediu para o público dar as mãos para fazer uma oração. Juntos rezaram o Pai Nosso – uma sugestão, segundo o novo prefeito do Rio, do padre Lázaro, da Igreja da Penha, na zona norte. / COLABORARAM CONSTANÇA REZENDE, ROBERTA PENNAFORT e VINICIUS NEDER

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