Disputa do impeachment marca convenções em SP


Lançamento das candidaturas de Fernando Haddad (PT) e João Doria (PSDB) em São Paulo tem críticas a Dilma, a Lula e a Temer; padrinhos sobem nos palanques

Por Pedro Venceslau e Valmar Hupsel Filho

As convenções partidárias que definiram neste domingo, 24, dois dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo amplificaram o clima de polarização que marca a política brasileira desde as eleições de 2014 e que culminou no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Ao lançar o empresário João Doria pelo seu PSDB, o governador Geraldo Alckmin, nome sempre lembrado para a disputa presidencial de 2018, afirmou que “os 13 anos do lulopetismo levaram o País a ser saqueado”. “O PT quer vencer a eleição para se redimir e resolver seus problemas”, disse.

PT: Fernando Haddad, entre Lula e Gabriel Chalita durante convenção na Quadra do Sindicato dos Bancários, na região central de SP Foto: Werther Santana|Estadão
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Em carta em apoio à reeleição do prefeito Fernando Haddad (PT), Dilma afirmou que o “recrudescimento” de um “confronto entre forças democráticas e facções conservadoras resultou no golpe que tenta derrubar um governo legítimo”. “O impeachment que tentam me infligir é um golpe contra o voto popular e, como tal, deve ser enfrentado”, declarou a petista na mensagem a Haddad.

Doria oficializou sua candidatura em uma convenção sem a participação de tucanos históricos e que teve seu padrinho político Alckmin como protagonista. O candidato não esconde que sua campanha é a porta de entrada do governador na disputa ao Planalto em 2018.

Também participaram do ato dois ministros do presidente em exercício Michel Temer – Bruno Araújo (Cidades) e Alexandre de Moraes (Justiça). Sem citar nomes, o titular da Justiça disse que “o brasileiro da cidade de São Paulo não aguenta mais tanta corrupção, tanta incompetência e tanta falta de trabalho”.

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PSDB: João Doria, entre Geraldo Alckmin e Bruno Covas durante convenção na Fecomércio, no centro de SP Foto: Alex Silva|Estadão

Dificuldade. Se Doria teve Alckmin ao seu lado, Haddad subiu ao palanque da convenção do PT com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da Operação Lava Jato e líder das principais pesquisas sobre 2018. A avaliação no PT é a de que a reeleição de Haddad representa a sobrevivência da legenda. “Esta, possivelmente, será a eleição mais difícil que a gente vai concorrer em São Paulo”, disse o ex-presidente.

O mote da convenção petista foi o “Fora Temer”. Lula citou o presidente em exercício ao agradecer a vice-prefeita de São Paulo, Nadia Campeão (PCdoB), que não vai participar da chapa à reeleição. Se Temer tivesse se preocupado em olhar o comportamento da vice de São Paulo certamente não teria dado o golpe”, disse o petista.

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Segundo Lula, padrinho de Haddad, o candidato petista “é mais conhecido que nota de dois reais”. “O que não é conhecido são as maravilhas que ele fez pela cidade”, afirmou o ex-presidente.

Também neste domingo, 24, convenções partidárias oficializaram as candidaturas de Celso Russomanno (PRB) e Luiza Erundina (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.

As convenções partidárias que definiram neste domingo, 24, dois dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo amplificaram o clima de polarização que marca a política brasileira desde as eleições de 2014 e que culminou no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Ao lançar o empresário João Doria pelo seu PSDB, o governador Geraldo Alckmin, nome sempre lembrado para a disputa presidencial de 2018, afirmou que “os 13 anos do lulopetismo levaram o País a ser saqueado”. “O PT quer vencer a eleição para se redimir e resolver seus problemas”, disse.

PT: Fernando Haddad, entre Lula e Gabriel Chalita durante convenção na Quadra do Sindicato dos Bancários, na região central de SP Foto: Werther Santana|Estadão

Em carta em apoio à reeleição do prefeito Fernando Haddad (PT), Dilma afirmou que o “recrudescimento” de um “confronto entre forças democráticas e facções conservadoras resultou no golpe que tenta derrubar um governo legítimo”. “O impeachment que tentam me infligir é um golpe contra o voto popular e, como tal, deve ser enfrentado”, declarou a petista na mensagem a Haddad.

Doria oficializou sua candidatura em uma convenção sem a participação de tucanos históricos e que teve seu padrinho político Alckmin como protagonista. O candidato não esconde que sua campanha é a porta de entrada do governador na disputa ao Planalto em 2018.

Também participaram do ato dois ministros do presidente em exercício Michel Temer – Bruno Araújo (Cidades) e Alexandre de Moraes (Justiça). Sem citar nomes, o titular da Justiça disse que “o brasileiro da cidade de São Paulo não aguenta mais tanta corrupção, tanta incompetência e tanta falta de trabalho”.

PSDB: João Doria, entre Geraldo Alckmin e Bruno Covas durante convenção na Fecomércio, no centro de SP Foto: Alex Silva|Estadão

Dificuldade. Se Doria teve Alckmin ao seu lado, Haddad subiu ao palanque da convenção do PT com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da Operação Lava Jato e líder das principais pesquisas sobre 2018. A avaliação no PT é a de que a reeleição de Haddad representa a sobrevivência da legenda. “Esta, possivelmente, será a eleição mais difícil que a gente vai concorrer em São Paulo”, disse o ex-presidente.

O mote da convenção petista foi o “Fora Temer”. Lula citou o presidente em exercício ao agradecer a vice-prefeita de São Paulo, Nadia Campeão (PCdoB), que não vai participar da chapa à reeleição. Se Temer tivesse se preocupado em olhar o comportamento da vice de São Paulo certamente não teria dado o golpe”, disse o petista.

Segundo Lula, padrinho de Haddad, o candidato petista “é mais conhecido que nota de dois reais”. “O que não é conhecido são as maravilhas que ele fez pela cidade”, afirmou o ex-presidente.

Também neste domingo, 24, convenções partidárias oficializaram as candidaturas de Celso Russomanno (PRB) e Luiza Erundina (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.

As convenções partidárias que definiram neste domingo, 24, dois dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo amplificaram o clima de polarização que marca a política brasileira desde as eleições de 2014 e que culminou no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Ao lançar o empresário João Doria pelo seu PSDB, o governador Geraldo Alckmin, nome sempre lembrado para a disputa presidencial de 2018, afirmou que “os 13 anos do lulopetismo levaram o País a ser saqueado”. “O PT quer vencer a eleição para se redimir e resolver seus problemas”, disse.

PT: Fernando Haddad, entre Lula e Gabriel Chalita durante convenção na Quadra do Sindicato dos Bancários, na região central de SP Foto: Werther Santana|Estadão

Em carta em apoio à reeleição do prefeito Fernando Haddad (PT), Dilma afirmou que o “recrudescimento” de um “confronto entre forças democráticas e facções conservadoras resultou no golpe que tenta derrubar um governo legítimo”. “O impeachment que tentam me infligir é um golpe contra o voto popular e, como tal, deve ser enfrentado”, declarou a petista na mensagem a Haddad.

Doria oficializou sua candidatura em uma convenção sem a participação de tucanos históricos e que teve seu padrinho político Alckmin como protagonista. O candidato não esconde que sua campanha é a porta de entrada do governador na disputa ao Planalto em 2018.

Também participaram do ato dois ministros do presidente em exercício Michel Temer – Bruno Araújo (Cidades) e Alexandre de Moraes (Justiça). Sem citar nomes, o titular da Justiça disse que “o brasileiro da cidade de São Paulo não aguenta mais tanta corrupção, tanta incompetência e tanta falta de trabalho”.

PSDB: João Doria, entre Geraldo Alckmin e Bruno Covas durante convenção na Fecomércio, no centro de SP Foto: Alex Silva|Estadão

Dificuldade. Se Doria teve Alckmin ao seu lado, Haddad subiu ao palanque da convenção do PT com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da Operação Lava Jato e líder das principais pesquisas sobre 2018. A avaliação no PT é a de que a reeleição de Haddad representa a sobrevivência da legenda. “Esta, possivelmente, será a eleição mais difícil que a gente vai concorrer em São Paulo”, disse o ex-presidente.

O mote da convenção petista foi o “Fora Temer”. Lula citou o presidente em exercício ao agradecer a vice-prefeita de São Paulo, Nadia Campeão (PCdoB), que não vai participar da chapa à reeleição. Se Temer tivesse se preocupado em olhar o comportamento da vice de São Paulo certamente não teria dado o golpe”, disse o petista.

Segundo Lula, padrinho de Haddad, o candidato petista “é mais conhecido que nota de dois reais”. “O que não é conhecido são as maravilhas que ele fez pela cidade”, afirmou o ex-presidente.

Também neste domingo, 24, convenções partidárias oficializaram as candidaturas de Celso Russomanno (PRB) e Luiza Erundina (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.

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