Fake news não tiveram influência na eleição, diz Alexandre de Moraes


Ministro do Supremo reconhece papel das redes no pleito, mas descarta que notícias falsas tenham favorecido candidatos

Por Amanda Pupo e Rafael Moraes Moura

BRASILIA - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira, 10, que as fake news (notícias falsas) “não tiveram qualquer influência nesta eleição”, apesar do peso exercido pelas redes sociais no pleito.  

“Eu não acho que fake news teve qualquer influência nessa eleição, nenhuma, nenhuma influência. Não estou dizendo que as redes sociais não tiveram influência, isso por óbvio que ficou constatado. Agora, falar que fake news tirou um candidato, ajudou outro, eu sinceramente acho que não teve nenhuma influência eleitoral”, afirmou Moraes, que é ministro substituto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -  a Corte eleitoral, no entanto, quer lançar um aplicativo para receber denúncias

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Ministro Alexandre de Moraes Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Também sobre a temática da disseminação das fake news, o ministro Gilmar Mendes defendeu que os partidos políticos tenham um “código de ética” e que traduzam isso para seus militantes, citando os boatos falsos que circularam no último domingo, 7, sobre suposta fraude nas urnas. “A Procuradoria-Geral deveria tomar providências criminais contra essas notícias mentirosas”, defendeu. 

“Fazer imputações que são efetivamente falsas como essas. Dizerque ‘há manipulação da urna’. Para quem houve manipulação da urna? Quem é o beneficiário?”, indagou criticamente o ministro, destacando a necessidade de “responsabilidade” das pessoas, principalmente das “pessoas públicas”. 

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“Não faz sentido (questionar a segurança das urnas). E é preciso dizer a seus seguidores que isso não faz sentido”, também comentou Gilmar sobre as declarações do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). O candidato, que disputa o segundo turno das eleições com o candidato do PT Fernando Haddad, voltou a lançar suspeitas sobre a confiabilidade das urnas no último domingo (7), após a votação. 

Gilmar entende não ser crível ou razoável falar-se de problema com as urnas. “Urna eletrônica faz parte de um departamento do Brasil, juntamente com outros setores, que dá certo”, declarou o ministro, que já foi presidente do TSE.

Moraes, por sua vez, além de condenar as suspeitas lançadas sobre as urnas por Bolsonaro, chamando-as de “absurdas”, destacou que o PT contestou uma medida da Justiça Eleitoral, em torno do cancelamento dos títulos de eleitores que não realizaram a biometria.

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“Os dois finalistas, o partido dos dois finalistas, acabaram contestando a Justiça Eleitoral: o candidato Bolsonaro com essas absurdas declarações sobre a urna eletrônica, e o PT com aquela outra absurda ação dizendo que o cancelamento de títulos poderia prejudicar alguém. Agora, faz parte do jogo eleitoral, também”, disse o ministro. 

Corte atuará como 'moderador', diz Gilmar Mendes

Diante do clima de polarização e acirramento na disputa presidencial, Gilmar afirmou que a Corte continuará com seu papel de “moderação”, como vem fazendo.“Tribunal tem cumprido esse papel de moderação. Quando houve excesso de medidas provisórias, o STF respondeu dizendo: não pode haver medidas provisórias abusivas. Ele tem cumprido a moderação em todos os governos, e continuará a cumprir”, afirmou o ministro. 

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“Papel do Supremo é o mesmo que ele vem realizando desde a redemocratização”, respondeu Moraes quando indagado sobre a questão. 

BRASILIA - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira, 10, que as fake news (notícias falsas) “não tiveram qualquer influência nesta eleição”, apesar do peso exercido pelas redes sociais no pleito.  

“Eu não acho que fake news teve qualquer influência nessa eleição, nenhuma, nenhuma influência. Não estou dizendo que as redes sociais não tiveram influência, isso por óbvio que ficou constatado. Agora, falar que fake news tirou um candidato, ajudou outro, eu sinceramente acho que não teve nenhuma influência eleitoral”, afirmou Moraes, que é ministro substituto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -  a Corte eleitoral, no entanto, quer lançar um aplicativo para receber denúncias

Ministro Alexandre de Moraes Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Também sobre a temática da disseminação das fake news, o ministro Gilmar Mendes defendeu que os partidos políticos tenham um “código de ética” e que traduzam isso para seus militantes, citando os boatos falsos que circularam no último domingo, 7, sobre suposta fraude nas urnas. “A Procuradoria-Geral deveria tomar providências criminais contra essas notícias mentirosas”, defendeu. 

“Fazer imputações que são efetivamente falsas como essas. Dizerque ‘há manipulação da urna’. Para quem houve manipulação da urna? Quem é o beneficiário?”, indagou criticamente o ministro, destacando a necessidade de “responsabilidade” das pessoas, principalmente das “pessoas públicas”. 

“Não faz sentido (questionar a segurança das urnas). E é preciso dizer a seus seguidores que isso não faz sentido”, também comentou Gilmar sobre as declarações do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). O candidato, que disputa o segundo turno das eleições com o candidato do PT Fernando Haddad, voltou a lançar suspeitas sobre a confiabilidade das urnas no último domingo (7), após a votação. 

Gilmar entende não ser crível ou razoável falar-se de problema com as urnas. “Urna eletrônica faz parte de um departamento do Brasil, juntamente com outros setores, que dá certo”, declarou o ministro, que já foi presidente do TSE.

Moraes, por sua vez, além de condenar as suspeitas lançadas sobre as urnas por Bolsonaro, chamando-as de “absurdas”, destacou que o PT contestou uma medida da Justiça Eleitoral, em torno do cancelamento dos títulos de eleitores que não realizaram a biometria.

“Os dois finalistas, o partido dos dois finalistas, acabaram contestando a Justiça Eleitoral: o candidato Bolsonaro com essas absurdas declarações sobre a urna eletrônica, e o PT com aquela outra absurda ação dizendo que o cancelamento de títulos poderia prejudicar alguém. Agora, faz parte do jogo eleitoral, também”, disse o ministro. 

Corte atuará como 'moderador', diz Gilmar Mendes

Diante do clima de polarização e acirramento na disputa presidencial, Gilmar afirmou que a Corte continuará com seu papel de “moderação”, como vem fazendo.“Tribunal tem cumprido esse papel de moderação. Quando houve excesso de medidas provisórias, o STF respondeu dizendo: não pode haver medidas provisórias abusivas. Ele tem cumprido a moderação em todos os governos, e continuará a cumprir”, afirmou o ministro. 

“Papel do Supremo é o mesmo que ele vem realizando desde a redemocratização”, respondeu Moraes quando indagado sobre a questão. 

BRASILIA - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira, 10, que as fake news (notícias falsas) “não tiveram qualquer influência nesta eleição”, apesar do peso exercido pelas redes sociais no pleito.  

“Eu não acho que fake news teve qualquer influência nessa eleição, nenhuma, nenhuma influência. Não estou dizendo que as redes sociais não tiveram influência, isso por óbvio que ficou constatado. Agora, falar que fake news tirou um candidato, ajudou outro, eu sinceramente acho que não teve nenhuma influência eleitoral”, afirmou Moraes, que é ministro substituto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -  a Corte eleitoral, no entanto, quer lançar um aplicativo para receber denúncias

Ministro Alexandre de Moraes Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Também sobre a temática da disseminação das fake news, o ministro Gilmar Mendes defendeu que os partidos políticos tenham um “código de ética” e que traduzam isso para seus militantes, citando os boatos falsos que circularam no último domingo, 7, sobre suposta fraude nas urnas. “A Procuradoria-Geral deveria tomar providências criminais contra essas notícias mentirosas”, defendeu. 

“Fazer imputações que são efetivamente falsas como essas. Dizerque ‘há manipulação da urna’. Para quem houve manipulação da urna? Quem é o beneficiário?”, indagou criticamente o ministro, destacando a necessidade de “responsabilidade” das pessoas, principalmente das “pessoas públicas”. 

“Não faz sentido (questionar a segurança das urnas). E é preciso dizer a seus seguidores que isso não faz sentido”, também comentou Gilmar sobre as declarações do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). O candidato, que disputa o segundo turno das eleições com o candidato do PT Fernando Haddad, voltou a lançar suspeitas sobre a confiabilidade das urnas no último domingo (7), após a votação. 

Gilmar entende não ser crível ou razoável falar-se de problema com as urnas. “Urna eletrônica faz parte de um departamento do Brasil, juntamente com outros setores, que dá certo”, declarou o ministro, que já foi presidente do TSE.

Moraes, por sua vez, além de condenar as suspeitas lançadas sobre as urnas por Bolsonaro, chamando-as de “absurdas”, destacou que o PT contestou uma medida da Justiça Eleitoral, em torno do cancelamento dos títulos de eleitores que não realizaram a biometria.

“Os dois finalistas, o partido dos dois finalistas, acabaram contestando a Justiça Eleitoral: o candidato Bolsonaro com essas absurdas declarações sobre a urna eletrônica, e o PT com aquela outra absurda ação dizendo que o cancelamento de títulos poderia prejudicar alguém. Agora, faz parte do jogo eleitoral, também”, disse o ministro. 

Corte atuará como 'moderador', diz Gilmar Mendes

Diante do clima de polarização e acirramento na disputa presidencial, Gilmar afirmou que a Corte continuará com seu papel de “moderação”, como vem fazendo.“Tribunal tem cumprido esse papel de moderação. Quando houve excesso de medidas provisórias, o STF respondeu dizendo: não pode haver medidas provisórias abusivas. Ele tem cumprido a moderação em todos os governos, e continuará a cumprir”, afirmou o ministro. 

“Papel do Supremo é o mesmo que ele vem realizando desde a redemocratização”, respondeu Moraes quando indagado sobre a questão. 

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