Fernando Lyra: o 'autêntico' titular da Justiça após a ditadura


Ex-deputado, ex-ministro e ex-senador pernambucano morreu aos 74 anos, em São Paulo

Por Redação

MemóriaAo fim de 47 dias internado na UTI do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, e já em estado muito grave nos últimos dez dias, morreu ontem "por falência múltipla dos órgãos", por volta de 16h50, o ex-ministro da Justiça, ex-deputado e ex-senador pernambucano Fernando Lyra. Seu quadro clínico já era problemático desde dezembro, em um hospital do Recife - do qual foi transferido para o Incor no dia 5 de janeiro.Figura de destaque das oposições no período final do regime militar, e depois um crítico impaciente do PMDB durante do governo José Sarney, Lyra tinha 74 anos e sofria, há 20, de um quadro de infecção renal aguda e "descompensação de insuficiência cardíaca congestiva grave". Tendo abandonado a vida pública nos anos 1990, quando estava filiado ao PDT, ele vivia com a mulher, Márcia, e as três filhas, na praia de Piedade, na Região Metropolitana do Recife. O corpo de Lyra será velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a partir de meio-dia de hoje, e seu sepultamento será às 17 horas, na Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.Em nota, a presidente Dilma Rousseff, lembrando que ele foi o primeiro ministro da Justiça logo após o fim da ditadura, definiu Lyra como "o responsável pelo fim da censura oficial, passo fundamental na reconquista da liberdade de expressão no País". Para a presidente, a democracia perdeu "um de seus mais expressivos defensores". Antigo aliado de Lyra nas lutas contra os militares nos anos 1980, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) afirmou que "nesses tempos de mediocridade no Parlamento e na política em geral, Fernando Lyra fará uma falta muito grande a Pernambuco e ao Brasil". Também o senador Aécio Neves comentou a morte do oposicionista - que, segundo ele, "marcou a vida pública brasileira pela firmeza ética e democrática de suas posições". "Foi um companheiro leal de meu avô Tancredo Neves, sobretudo na luta pela redemocratização do País", lembrou Aécio. O recifense Fernando Lyra cresceu em Caruaru, no Agreste pernambucano, onde passou a infância e a adolescência. A profissão de advogado ele deixou de lado para se dedicar à política. Ajudou a fundar o antigo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e nas décadas seguintes passou a ser reconhecido como um representante do "PMDB autêntico". Lyra foi eleito pela primeira vez em 1966, mas o mandato de deputado estadual por Pernambuco, porém, foi interrompido dois anos depois pela repressão militar. Em 1970 iniciou a série de seis mandatos como deputado federal. Nesse período, participou da anticandidatura de Ulysses Guimarães à Presidência em 1974, engajou-se na luta pelas eleições diretas e, com a derrota da Emenda Dante de Oliveira, articulou a candidatura de Tancredo Neves - eleito no colégio eleitoral. Acabou virando ministro da Justiça de José Sarney, de março de 1985 a fevereiro de 1986. Mais tarde ele chegou a flertar com o recém-nascido PSDB, mas migrou para PDT de Leonel Brizola, de quem foi vice na primeira eleição direta para presidente, em 1989.

MemóriaAo fim de 47 dias internado na UTI do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, e já em estado muito grave nos últimos dez dias, morreu ontem "por falência múltipla dos órgãos", por volta de 16h50, o ex-ministro da Justiça, ex-deputado e ex-senador pernambucano Fernando Lyra. Seu quadro clínico já era problemático desde dezembro, em um hospital do Recife - do qual foi transferido para o Incor no dia 5 de janeiro.Figura de destaque das oposições no período final do regime militar, e depois um crítico impaciente do PMDB durante do governo José Sarney, Lyra tinha 74 anos e sofria, há 20, de um quadro de infecção renal aguda e "descompensação de insuficiência cardíaca congestiva grave". Tendo abandonado a vida pública nos anos 1990, quando estava filiado ao PDT, ele vivia com a mulher, Márcia, e as três filhas, na praia de Piedade, na Região Metropolitana do Recife. O corpo de Lyra será velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a partir de meio-dia de hoje, e seu sepultamento será às 17 horas, na Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.Em nota, a presidente Dilma Rousseff, lembrando que ele foi o primeiro ministro da Justiça logo após o fim da ditadura, definiu Lyra como "o responsável pelo fim da censura oficial, passo fundamental na reconquista da liberdade de expressão no País". Para a presidente, a democracia perdeu "um de seus mais expressivos defensores". Antigo aliado de Lyra nas lutas contra os militares nos anos 1980, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) afirmou que "nesses tempos de mediocridade no Parlamento e na política em geral, Fernando Lyra fará uma falta muito grande a Pernambuco e ao Brasil". Também o senador Aécio Neves comentou a morte do oposicionista - que, segundo ele, "marcou a vida pública brasileira pela firmeza ética e democrática de suas posições". "Foi um companheiro leal de meu avô Tancredo Neves, sobretudo na luta pela redemocratização do País", lembrou Aécio. O recifense Fernando Lyra cresceu em Caruaru, no Agreste pernambucano, onde passou a infância e a adolescência. A profissão de advogado ele deixou de lado para se dedicar à política. Ajudou a fundar o antigo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e nas décadas seguintes passou a ser reconhecido como um representante do "PMDB autêntico". Lyra foi eleito pela primeira vez em 1966, mas o mandato de deputado estadual por Pernambuco, porém, foi interrompido dois anos depois pela repressão militar. Em 1970 iniciou a série de seis mandatos como deputado federal. Nesse período, participou da anticandidatura de Ulysses Guimarães à Presidência em 1974, engajou-se na luta pelas eleições diretas e, com a derrota da Emenda Dante de Oliveira, articulou a candidatura de Tancredo Neves - eleito no colégio eleitoral. Acabou virando ministro da Justiça de José Sarney, de março de 1985 a fevereiro de 1986. Mais tarde ele chegou a flertar com o recém-nascido PSDB, mas migrou para PDT de Leonel Brizola, de quem foi vice na primeira eleição direta para presidente, em 1989.

MemóriaAo fim de 47 dias internado na UTI do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, e já em estado muito grave nos últimos dez dias, morreu ontem "por falência múltipla dos órgãos", por volta de 16h50, o ex-ministro da Justiça, ex-deputado e ex-senador pernambucano Fernando Lyra. Seu quadro clínico já era problemático desde dezembro, em um hospital do Recife - do qual foi transferido para o Incor no dia 5 de janeiro.Figura de destaque das oposições no período final do regime militar, e depois um crítico impaciente do PMDB durante do governo José Sarney, Lyra tinha 74 anos e sofria, há 20, de um quadro de infecção renal aguda e "descompensação de insuficiência cardíaca congestiva grave". Tendo abandonado a vida pública nos anos 1990, quando estava filiado ao PDT, ele vivia com a mulher, Márcia, e as três filhas, na praia de Piedade, na Região Metropolitana do Recife. O corpo de Lyra será velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a partir de meio-dia de hoje, e seu sepultamento será às 17 horas, na Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.Em nota, a presidente Dilma Rousseff, lembrando que ele foi o primeiro ministro da Justiça logo após o fim da ditadura, definiu Lyra como "o responsável pelo fim da censura oficial, passo fundamental na reconquista da liberdade de expressão no País". Para a presidente, a democracia perdeu "um de seus mais expressivos defensores". Antigo aliado de Lyra nas lutas contra os militares nos anos 1980, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) afirmou que "nesses tempos de mediocridade no Parlamento e na política em geral, Fernando Lyra fará uma falta muito grande a Pernambuco e ao Brasil". Também o senador Aécio Neves comentou a morte do oposicionista - que, segundo ele, "marcou a vida pública brasileira pela firmeza ética e democrática de suas posições". "Foi um companheiro leal de meu avô Tancredo Neves, sobretudo na luta pela redemocratização do País", lembrou Aécio. O recifense Fernando Lyra cresceu em Caruaru, no Agreste pernambucano, onde passou a infância e a adolescência. A profissão de advogado ele deixou de lado para se dedicar à política. Ajudou a fundar o antigo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e nas décadas seguintes passou a ser reconhecido como um representante do "PMDB autêntico". Lyra foi eleito pela primeira vez em 1966, mas o mandato de deputado estadual por Pernambuco, porém, foi interrompido dois anos depois pela repressão militar. Em 1970 iniciou a série de seis mandatos como deputado federal. Nesse período, participou da anticandidatura de Ulysses Guimarães à Presidência em 1974, engajou-se na luta pelas eleições diretas e, com a derrota da Emenda Dante de Oliveira, articulou a candidatura de Tancredo Neves - eleito no colégio eleitoral. Acabou virando ministro da Justiça de José Sarney, de março de 1985 a fevereiro de 1986. Mais tarde ele chegou a flertar com o recém-nascido PSDB, mas migrou para PDT de Leonel Brizola, de quem foi vice na primeira eleição direta para presidente, em 1989.

MemóriaAo fim de 47 dias internado na UTI do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, e já em estado muito grave nos últimos dez dias, morreu ontem "por falência múltipla dos órgãos", por volta de 16h50, o ex-ministro da Justiça, ex-deputado e ex-senador pernambucano Fernando Lyra. Seu quadro clínico já era problemático desde dezembro, em um hospital do Recife - do qual foi transferido para o Incor no dia 5 de janeiro.Figura de destaque das oposições no período final do regime militar, e depois um crítico impaciente do PMDB durante do governo José Sarney, Lyra tinha 74 anos e sofria, há 20, de um quadro de infecção renal aguda e "descompensação de insuficiência cardíaca congestiva grave". Tendo abandonado a vida pública nos anos 1990, quando estava filiado ao PDT, ele vivia com a mulher, Márcia, e as três filhas, na praia de Piedade, na Região Metropolitana do Recife. O corpo de Lyra será velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a partir de meio-dia de hoje, e seu sepultamento será às 17 horas, na Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.Em nota, a presidente Dilma Rousseff, lembrando que ele foi o primeiro ministro da Justiça logo após o fim da ditadura, definiu Lyra como "o responsável pelo fim da censura oficial, passo fundamental na reconquista da liberdade de expressão no País". Para a presidente, a democracia perdeu "um de seus mais expressivos defensores". Antigo aliado de Lyra nas lutas contra os militares nos anos 1980, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) afirmou que "nesses tempos de mediocridade no Parlamento e na política em geral, Fernando Lyra fará uma falta muito grande a Pernambuco e ao Brasil". Também o senador Aécio Neves comentou a morte do oposicionista - que, segundo ele, "marcou a vida pública brasileira pela firmeza ética e democrática de suas posições". "Foi um companheiro leal de meu avô Tancredo Neves, sobretudo na luta pela redemocratização do País", lembrou Aécio. O recifense Fernando Lyra cresceu em Caruaru, no Agreste pernambucano, onde passou a infância e a adolescência. A profissão de advogado ele deixou de lado para se dedicar à política. Ajudou a fundar o antigo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e nas décadas seguintes passou a ser reconhecido como um representante do "PMDB autêntico". Lyra foi eleito pela primeira vez em 1966, mas o mandato de deputado estadual por Pernambuco, porém, foi interrompido dois anos depois pela repressão militar. Em 1970 iniciou a série de seis mandatos como deputado federal. Nesse período, participou da anticandidatura de Ulysses Guimarães à Presidência em 1974, engajou-se na luta pelas eleições diretas e, com a derrota da Emenda Dante de Oliveira, articulou a candidatura de Tancredo Neves - eleito no colégio eleitoral. Acabou virando ministro da Justiça de José Sarney, de março de 1985 a fevereiro de 1986. Mais tarde ele chegou a flertar com o recém-nascido PSDB, mas migrou para PDT de Leonel Brizola, de quem foi vice na primeira eleição direta para presidente, em 1989.

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